TEXTO BASÍCO JO 3:5
INTRODUÇÃO
“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus”
LEMBREM SE: Se todas as religiões fossem, de fato, boas e salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária. Só Jesus salva.
A palavra religião vem do latim religiones. Segundo o pastor Claudionor de Andrade, esse termo é oriundo de religare, ligar outra vez.
A religião liga o homem ao Criador, todavia ela não tem poder para salvá-lo.
A salvação é obtida somente pela graça. Ela é um dom gratuito de Deus que o pecador recebe pela fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo.
Ninguém será salvo por pertencer a uma igreja ou grupo religioso.
Nicodemos era um homem religioso, um fariseu, e ao se encontrar com Jesus, o Salvador lhe falou a respeito da necessidade de ser transformado e de nascer de novo (Jo 3. 3).
Existe o mito de que toda religião é boa e leva o homem até Deus, mas o único caminho que pode nos conduzir até o Pai chama-se Jesus Cristo.
Ele mesmo afirmou: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim” (Jo 14. 6).
Evangelizar os religiosos é um dos maiores desafios da Igreja de Cristo no século XXI.
Ao contrário do que supunham os racionalistas, o sentimento religioso do ser humano não foi destruído pelo avanço da ciência.
Hoje, pessoas de todas as classes sociais continuam a procurar refúgio na religião.
Nessa busca, milhões de almas famintas deixam-se enredar por guias inescrupulosos, demônios e falsos deuses.
Falar de Cristo aos religiosos também é nossa missão.
No Brasil, deparamo-nos com estes grupos altamente desafiadores e prioritários: católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados.
As 10 MAIORES RELIGIÕES DO MUNDO
1º. Cristianismo – 2.106. 962.000 de adeptos
2º. Islamismo – 1.283. 424.000
3º. Hinduísmo – 851. 291.000
4º. Religiões chinesas – 402. 065.000
5º. Budismo – 375. 440.000
6º. Skihismo – 24. 989.000
7º. Judaísmo – 14. 990.000
8º. Espiritismo – 12. 882.000
9º. Fé Bahá’í – 7. 496.000
10º. Confucionismo – 6. 447.000
Fonte: Wikipédia
Com base na ação evangelística de Cristo, veremos como falar da verdadeira religião aos religiosos.
I. OS MITOS DA RELIGIÃO
Genericamente, a religião é definida como um sistema doutrinário e litúrgico, que facilita o acesso do ser humano a Deus.
A partir desse conceito, foram criados três mitos que barram o acesso do pecador ao céu.
1. Mito um: todas as religiões são boas. Não podemos afirmar que todas as religiões são boas.
Vejamos, por exemplo, o caso de Moloque.
Em sua adoração, os amonitas queimavam suas criancinhas (Lv 18. 21; Jr 32. 35).
E, no culto a Baal-Peor, divindade venerada pelos midianitas e moabitas, os desregramentos sexuais não tinham limites (Os 9.10).
A prática de tais abominações levaram o Senhor a castigar severamente a Israel (Nm 25).
Vê-se, pois, que nem todas as religiões são boas.
2. Mito dois: todas as religiões levam a Deus.
Com base nos casos mencionados no tópico anterior, como podemos alegar que todas as religiões levam a Deus?
No tempo de Paulo, a civilização greco-latina dava-se ao culto aos demônios (1 Co 10. 20,21).
Hoje, não é diferente. Muitos são os que sacrificam animais e víveres aos ídolos. E, nos últimos dias, a humanidade adorará a Besta, o Falso Profeta e o Dragão (Ap 13. 4).
Tais religiões não conduzem o homem a Deus. Muitos, declaradamente, prestam culto a Satanás.
3. Mito três: nenhuma religião é verdadeira. Tiago afirma que a religião pura e imaculada é visitar os órfãos e viúvas em suas necessidade (Tg 1. 27).
Por conseguinte, não podemos nivelar, por baixo, a religião que nos foi concedida pelo Senhor, por meio de seus santos profetas e apóstolos.
Receber a Jesus como Único e Suficiente Salvador não faz da pessoa um religioso, mas sim alguém que foi transformado pela misericórdia divina.
Há uma crença comum de que todas as religiões basicamente contêm a mesma verdade, embora se apresentem de maneiras distintas.
Esse é o conceito de que ‘Deus, mesmo quando chamado por outro nome, é ainda Deus’.
Deus habita no topo de uma enorme montanha, e todas as religiões e sistemas de crenças do mundo são como caminhos distintos que nos levam ao topo.
Como todos os caminhos, por fim, levam ao cume, assim todas as religiões também levam a Deus.
Há apenas um problema com esse pensamento: todas as religiões não podem ser verdadeiras.
Como podemos ter tanta certeza? Porque todas as religiões são diferentes e, em vários pontos,mutuamente exclusivas.
Em vez de dizer que todas as religiões são verdadeiras, seria mais razoável acreditar todas são falsas, ou que apenas uma delas é verdadeira, e as outras, falsas.
Neste ponto, você pode estar imaginando: ‘Mas será que todas as religiões não contêm uma verdade?’.
Correto. Mas, isso não significa que toda religião é verdadeira.
Como gostamos de dizer: Há verdade em tudo, mas nem tudo é verdade.
II. COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS
Tendo como exemplo a ação evangelística de Jesus, vejamos como expor o Evangelho aos religiosos.
1. Não discuta religião. Ao receber Nicodemos, na calada da noite, o Senhor Jesus não perdeu tempo discutindo os erros e desacertos do judaísmo daquele tempo.
De forma direta e incisiva, falou àquele príncipe judaico sobre o novo nascimento (Jo 3. 3).
Sua estratégia foi certeira. Mais tarde, Nicodemos apresenta-se voluntariamente como discípulo do Salvador (Jo 7.50; 19. 39).
Em vez de contender com os religiosos, fale que Cristo é a única solução para a humanidade caída e carente da glória de Deus.
2. Não deprecie religião alguma. Em seu encontro com a mulher samaritana, Jesus não depreciou a religião de Samaria, nem sublimou a de Israel, mas ofereceu-lhe prontamente a água da vida (Jo 4.10).
A partir da conversão daquela religiosa, houve um grande avivamento na cidade, repercutindo pentecostalmente em Atos (At 8. 5-14).
Se depreciarmos a religião alheia, não teremos tempo para falar de Cristo, pois a evangelização exige ações rápidas e efetivas.
3. Mostre a verdadeira religião. Sem ofender a religiosidade de seus ouvintes, mostre, em Jesus Cristo, a verdadeira religião. Foi o que Paulo fez em Atenas.
Tendo como ponto de partida o altar ao Deus Desconhecido, anunciou-lhes Cristo como o único caminho que salva o pobre e miserável pecador (At 17.26-34).
Se agirmos assim, teremos êxito na evangelização dos católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados.
III. RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS
Na evangelização dos grupos acima mencionados,temos de adotar a estratégia certa, para que o nosso trabalho não redunde em fracasso.
Daremos algumas informações, neste tópico, que poderão ser bastante úteis.
1. Católicos romanos. Embora nominalmente cristãos, os católicos acham-se presos à idolatria, ao misticismo e, boa parte deles, a um perigoso sincretismo.
Por isso, em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles.
Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica.
Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14. 6).
Entregue-lhes folhetos com o endereço de sua igreja, para que os convertidos sejam bem discipulados.
2. Espíritas. Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão.
Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai (Hb 9. 27; 1 Pe 3.18).
3. Judeus e muçulmanos.
Embora os judeus sejam o povo da promessa, eles são tão necessitados de Cristo quanto os muçulmanos (Rm 3. 23).
Por isso, prepare estratégias distintas e adequadas para ganhar tanto os primeiros quanto aos segundos.
Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé.
Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).
4. Ateus. Apesar de os ateus se apresentarem como não religiosos e descrentes da existência de Deus, são tão religiosos quanto os demais homens.
Não tente provar-lhes que Deus existe. Mas, com poder e graça, deixe-lhes bem claro que Jesus salva e liberta o mais vil dos pecadores. Contra o ateísmo, somente o Evangelho eficaz da graça divina.
5.Os desviados do Evangelho. Não nos esqueçamos dos que estão afastados do Evangelho. Se Cristo se deu por eles, empenhemo-nos, nós também, em sua recuperação plena (Mt 18.11; Lc 15. 4).
CONCLUSÃO:
Os católicos romanos, os espíritas, judeus, mulçumanos e os desviados são alguns dos grupos religiosos que precisamos alcançar.
Professor, o islamismo representa um desafio para a Igreja do Senhor.
Esta é uma das religiões que mais crescem no mundo.
No Brasil temos um grupo grande de mulçumanos.
Estes, fora de seus países de origem, ficam mais susceptíveis a ouvir as Boas-Novas.
Falar de Cristo aos religiosos não é tarefa simples, mas necessária e urgente.
Por essa razão, prepare-se adequadamente, visando alcançar os grupos mencionados e, também, outros, dentro e fora do país.
Ninguém pode ser esquecido em nossas ações missionárias e evangelísticas.
1. Como falar de Deus aos católicos?
Em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles.
Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica.
Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).
2. Como falar de Cristo aos espíritas e adeptos dos cultos afros?
Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai.
3. Como evangelizar os muçulmanos?
Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé.
Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).
4. Por que é urgente falar de Cristo aos desviados?
Porque Jesus os ama e Ele pode voltar a qualquer momento.
Portanto, precisamos de alguns cuidados:
1. Tratar a religião do outro com o devido respeito.
Nosso senhor não tratou a mulher samaritana de maneira grosseira, nem deixou de atender o clamor da mulher sírio-finícia. Ambas as mulheres, por certos, adoravam outros deuses e praticavam uma religião que, do ponto de vista das Escrituras, não dignificavam o ser humano.
Mas com todo carinho e amor, Cristo Jesus se pôs a falar com essas mulheres de maneira respeitosa e amorosa.
2. Não detratar a religião alheia. Não é fazendo “guerra santa” que pessoas crerão no Senhor.
É constrangedor quando sabemos de casos de completa falta de sabedoria e bom senso, em que o anunciante da Palavra põe-se a agredir a religião alheia.
É importante ressaltar que, da mesma forma que nos sentiríamos ultrajados se alguém entrasse em nosso prédio e quebrasse o púlpito à machadadas, igualmente o mesmo sentimento se passa na mente e no coração do adepto de determinada religião em que vê o seu símbolo sendo maltratado.
A atitude de “guerra” e agressividade nada tem haver com o nosso Senhor e o seu método de propagar o Evangelho e o Reino de Deus.
Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado
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