TEXTO BASÍCO AP 15:1-8
INTRODUÇÃO
1. E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus.
2. E vi um como mar de vidro misturado com fogo; e também os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus.
3. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos.
No Apocalipse encontramos três citações acerca de sinais fenomenais na arcada celeste: 12.1,3: 15.1.
Grande, porque é o maior de todos; e admirável, porque abarca os maiores atos judiciais do céu.
Antes de o Senhor derramar as dez pragas sobre o reino faraônico, Ele enviou três sinais Ex 4.3,4, 6; e também à Gideão o ofraíta antes da batalha contra os midianitas e os seus confederados Jz 6.21,36-40.
No grego descreve um sinal que causa admiração.
O vidente de Patmos pretendia indicar um diferencial na cronologia literária abordada.
Estas serão as derradeiras pragas que assinalarão o clímax da ira de Deus que sob recairá sobre a humanidade
antes do juízo final.
O Apocalipse é o livro neotestamentária que mais faz referências aos anjos e as suas atividades, chegando a registrar 77 vezes esse vocábulo.
Eles aparecem constantemente em grupo de sete, isto diz da atuação perfeita porque o número é completo.
No tempo dotabernáculomosaico, os sacerdotes eram ministros do perdão, e, esses anjos agora, aparecem como ministros do juízo. O horrífico das sete taças é que não haverá arrependimento e nem salvação.
2. “E vi um como mar de vidro misturado com fogo.”
Na visão do capítulo 4, esse mar fazia separação entre o trono de Deus e os 24 anciãos; agora, podemos contemplar os vencedores numa aproximação mais abrangente.
Os dois elementos usados por Deus para castigo estarão misturados, água e fogo.
É uma lembrança da contemplação das rochas que circundam o mar Vermelho que são de natureza calcária dos períodos eoceno e cretáceo que assumem pela ação do tempo, uma cor avermelhada escura bastante viva, daí a origem deste nome.
O mar Vermelho era chamado no antigo Egito de mar de Fogo.
Os judeus acreditavam que os egípcios foram fulminados no mar pelo fogo do juízo de Jeová.
O mar de vidro misturado com fogo é uma representação da punição divina contra os ímpios da terra. “e também os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro e tinham as harpas de Deus.”
Cristo venceu os terrores da vida morrendo no patibulum da cruz, e estes mártires venceram o império anticristão pela perseverança, e pela execução da besta.
As harpas de Deus simbolizam o louvor fidedigno, a alegria e a vitória inenarrável.
Na arte medieval a harpa triangular tornou-se a representação do louvor à trindade.
3. “E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro.”
O cântico de Moisés é um poema de exaltação ao Senhor pelo Seu imenso poder, e pela vitória que dera ao Seu
povo destruindo os seus inimigos Ex 15.1-19.
O cântico do Cordeiro é um hino de enaltecimento à Cristo pela salvação e pela vitória sobre o anticristo.
Os louvores apresentados mostram que o povo de Deus foi triunfante sobre o anticristo o Faraó tribulacional e os exércitos mordazes e que alcançaram o outro lado da vida postado sobre o mar de vidro.
Podemos perceber nesta cena celeste um novo êxodo espiritual.
Esse cântico será entoado pelos mártires em sua maioria composta de judeus vindos da grande tribulação.
Detectamos aqui uma curiosidade literária; o cântico de Moisés encontra-se registrado no livro de Êxodo e no Apocalipse, ambos no capítulo 15.
Este hino é a maior expressão de fé arrolada na doxologia bíblica. Jesus para os santos, Ele é Mestre e Senhor, e para todos os moradores da terra, Ele é o Rei das nações.
Este cântico antecipa o reinado universal de Cristo e a Sua supremacia mundial.
4. “Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome?”
Na terra haverá um desafio por parte do grupo do anticristo: “Quem é semelhante a besta?”
No céu haverá um mega desafio: “Quem te não temerá, ó Senhor?”
As nações durante o milênio virão e se prostrarão perante á Cristo em Seu trono de glória reconhecendo o Seu senhorio como Rei das nações Sl 72.11; Is 2.2,3; Dn 7.14.
Isto não se refere à salvação universal, mas a união de pessoas de cada país do globo que prostrar-se-ão diante do Rei para adorá-lo.
5. “E, depois disto, olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu.”
A linguagem usada aqui está relacionada com o tabernáculo de Moisés que é uma réplica do tabernáculo
celestial Ex 25.40; Nm 9.15.
No capítulo 11.19, João viu a arca do concerto, e neste, ele teve uma visão mais abrangente do tabernáculo eterno aberto para todo o universo ver.
Templo na língua grega “nãos” corresponde ao local mais sagrado que é chamado santo dos santos.
Foi do lugar santíssimo no céu que procedeu a cerimônia da entrega das sete taças ferventes com a ira de Deus que serão entornadas sobre os devassos da terra.
6. “E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e
cingidos com cintos de ouro pelo peito.”
As vestes de linho puro e resplandecente indicam a pureza, a inocência e a natureza sagrada do ofício angelical.
O destaque de suas vestes pode referir-se a categoriahierárquica dessa classe angelical e da aproximação do trono de Deus.
Cingidos com cinto de ouro trata de suas atividades reais e sacerdotais, porque saem do santuário.
H. E. Alexander declara: “Os sete anjos que trazem as sete taças da ira de Deus, agem como sacerdotes e estão vestidos de linho puro e resplandecente.
O ofício de sacerdote exercido nas dispensações da lei e da graça, que era de intercessão, agora se torna de juízo.”
O cinto do sumo sacerdote era composto de azul indicando celestialidade; púrpura, a realeza; o carmesim, a redenção e o linho torcido, a justiça Ex 39.5.
O cinto desses anjos não possui nenhuma dessas cores tipológicas; inclusive o carmesim que é um tipo do sangue
reconciliador.
Os cintos são inteiramente de ouro que é o símbolo da justiça divina.
O cinto envolto no peito e não na cintura, aponta para um coração fechado e interditado para a misericórdia. Porque doravante só haverá juízos!
7. “E um dos quatro animais deu aos sete anjos sete salvas de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para
todo o sempre.”
Um dos seres viventes surgiu na cena como oficial de justiça do “STUJ” – Supremo Tribunal Universal de Justiça, entregando as sete taças da ira de Deus aos sete anjos executores dos sete flagelos.
Um dia o mundo haverá de saber que o Deus de grande misericórdia, é um grande Deus de ira no juízo.
Os ímpios hão de pagar o mal que fizeram e o bem que deixaram de fazer.
A taça era antigamente um prato raso usado para beber e derramar as libações.
A intensidade do castigo será de acordo com a extensão da crueldade.
A expressão “ira de Deus” aparece seis vezes no Apocalipse 14.10,19:15.1,7; 16.1,19.
8. “E o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder.”
A fumaça era proveniente não do incenso, mas do fogo que é o símbolo do juízo.
Na consagração do tabernáculo, na dedicação do templo de Salomão, e, em outras ocasiões o santuário ficou interditado Ex 40.34,35; 2 Cr 7.1-3; Is 6.4; Ez
10.4. O templo celeste estava bloqueado pela fumaça; nada se via, e ninguém podia adentrá-lo. Nesse período judicial não haverá intercessão.
Será a fase do derramar da ira do Todopoderoso.
O Juiz entrará em recesso temporário no céu e ficará por conta de ver os golpes e as penas aplicadas nos transviados da terra de forma enfática.
CONCLUSÃO:
AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA
1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!
2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!
3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!
4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado!
Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!
Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)
Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado
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