TEXTO BASÍCO AP 2: 1-7
INTRODUÇÃO
1. Escreve ao anjo da igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
2. Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
3. E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.
4. Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
5. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
6. Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
7. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.
A cidade de Éfeso estava situada na costa ocidental da Ásia apocalíptica que era dividida em províncias menores tais como: Frígia, Mísia, Cária e Lídia.
Ao norte de Éfeso estava Esmirna e ao sul a cidade de Mileto defronte a ilha de Samos.
Foi fundada por colonos de Atenas no principio do século XI a.C., nas margens do rio Caister cerca de 10 km de sua foz.
Tornou-se famosa por ter sido construído nela o templo de Diana que é considerado uma das sete maravilhas do mundo; cuja construção foi iniciada em 320 a.C., e a sua conclusão demorou 120 anos.
Foi edificado em mármore coríntio; tinha 122 metros de comprimento e 100 colunas de 18 metros de altura.
Foi destruído pelo godos em 262 d.C. Além de capital da Ásia, era o centro de administração romana.
Havia em Éfeso um grande e monumental teatro que comportava 25 mil pessoas assentadas.
A cidade passou das mãos dos reis de Pérgamo para o controle romano em 133 a.C.
A quantidade de lama depositada pelo rio Caister e o afastamento da praia provocaram um deslocamento da cidade para o oeste cerca de 11 km do local de origem.
Éfeso, Antioquia da Síria e Alexandria no Egito, formavam o grupo das três maiores cidades do litoral leste do Mediterrâneo.
Foi a terceira cidade da fé cristã; sendo Jerusalém a primeira e Antioquia a segunda.
Em Éfeso tanto a idolatria quanto a magia eram proliferastes e contagiantes. No ano 29 d.C.,
foi destruída por um terremoto avassalador e reconstruída por Tibério.
A igreja em Éfeso foi fundada por Paulo em uma livre visita no regresso da segunda viagem missionária, e o prosseguimento da mesma ficou a cargo de Áquila e Priscila ambos naturais do Ponto At 18.18-21.
Paulo regressou à Éfeso permanecendo ali três anos consecutivos, fazendo desta cidade o quartel general de suas atividades missionárias a ponto de todos ouvirem a pregação da Palavra At 19.10; 20.31.
Tornou-se a principal comunidade cristã da Ásia.
Quando Paulo declarou: “combati em Éfeso contra as bestas” 1 Co 15.32; ele estava se referindo ao ocultismo, a lúgubre magia negra, ao politeísmo dominante, e a perseguição acirrada de Demétrio e ao motim promovido no teatro At 19.
O terceiro concílio geral da igreja foi realizado em Éfeso no ano 431 d.C., onde foi tratado sobre as duas naturezas de Cristo.
Atualmente as suas ruínas encontram-se perto da cidade turca de Aiasluque.
A tradição cristã afirma que o apóstolo João foi sepultado em Éfeso aos 103 anos de idade e Maria mãe de Jesus.
As Distâncias Entre as Sete Cidades da Ásia
> Éfeso – Esmirna 80 km;
> Esmirna – Esmirna – Pérgamo 80 km;
> Pérgamo – Pérgamo – Tiatira 64 km;
> Tiatira – Tiatira Sardes 56 km;
> Sardes – Sardes – Filadélfia 48 km;
> Filadélfia – Filadélfia – Laodicéia 48 km;
> Laodicéia – Laodicéia – Éfeso 160 km.
1. “Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso.”
Esta, como as outras cartas, possuem o mesmo padrão uniforme de estilo.
A mensagem foi endereçada ao líder espiritual e também extensivamente aos membros da igreja.
A palavra Éfeso significa “desejável” ou “primeiro amor.” É a igreja como objeto do amor de Cristo.
A princípio, o Senhor a desejava muito, e tinha muito prazer em suas obras e no amor que ainda não tinha apagado a chama. “Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas.”
As estrelas brilham refulgentemente à noite; assim os receptores das sete igrejas que são comparados as estrelas, refulgem nas trevas do pecado cheios do Espírito Santo e inflamados com o fogo do céu incendeiam as searas de Satanás.
O verbo grego que traduz por “tem” significa segurar firme na mão Jo 10.28. “que anda no meio dos sete castiçais de ouro.”
O andar de Cristo aqui é judicial no que se refere àqueles que não querem se arrepender.
O deísmo é desmascarado com a expressão “anda.” Jesus nunca abandonou a Sua igreja, Ele sempre está presente Mt 28.20.
O Seu andar entre os castiçais é para verificar a capacidade de iluminação espiritual.
Se a igreja não transmite a luz da graça divina, ela para mais nada presta; será apenas uma mera sociedade organizada, um clube social com o rótulo de cristã.
A presença de Cristo no seio da igreja trás segurança e comunhão plena.
Cristo anda patrulhando as atividades de seus membros, podando os galhos secos e arrancando os males existentes em seu meio.
Jesus Sempre no Meio
> Em Sua infância esteve no meio dos intelectuais de Sua época Lc 2.46.
> Ao curar um homem cuja mão estava atrofiada o chamou para o meio Lc 6.8.
> Em Sua jornada ao norte de Israel passou pelo meio de Samaria, a cidade das confusões Lc 17.11.
> Ele se postava no meio quando ia servir o colegiado apostólico Lc 22.27.
> No alto do Gólgota foi crucificado no meio de dois facínoras Jo 19.18.
> Ao ressuscitar apareceu no meio dos discípulos de forma refulgente Lc 24.36.
> Sua promessa gloriosa é de sempre estar em nosso meio Mt 18.20.
2. “Eu sei as tuas obras.”
Eram os bens praticados por essa igreja e que se tornaram notórios a todos os moradores da Ásia que conheciam o Senhor Jesus. Ele conhece tudo o que fazemos em prol do crescimento do Reino.
Apesar de a inveja campear em muitas comunidades cristãs, muitas ações não são reconhecidas entre os seus membros.
O que autentica o que fazemos não é o que os homens dizem ou deixam de dizer; o importante é o que o caminhante entre os castiçais diz: “Eu sei.” Essa expressão solene, aparece em cada igreja.
A Eclésia efésia tinha mais obras e menos amor, enquanto a igreja moderna precisa de mais amor e menos obras. “e o teu trabalho.”
A palavra grega usada aqui para trabalho é “kópos,” que expressa um esforço ardoroso, um labor até a exaustão.
É mais fácil contar as estrelas do que enumerar os esplendores dessa comunidade cristã.
O cristão fiel trabalha para Cristo como tivesse de viver para sempre; e vive como se tivesse de morrer amanhã.
A salvação é de graça, mas o galardão é pelo nosso trabalho que prestamos.
O crente preguiçoso só anda criticando e entristecido.
Os mais felizes são aqueles que andam ocupados na causa do Mestre.
Só faremos um trabalho aprovado para Jesus quando colocarmos o Seu trabalho em
nossa vida e a nossa vida em Seu trabalho.“e a tua paciência.”
O termo grego para este vocábulo é “upumonen.” É a capacidade de suportar as intempéries diante de qualquer
situação dificultosa na certeza de que haverá triunfo e vitória.
É o não dobrar, face às agruras da jornada.
Certo poeta disse: “Há ocasião em que Deus não pede nada de seus filhos, exceto silêncio, paciência e lágrimas.”
O Senhor elogiou entusiasticamente essa igreja, porque Ele valoriza os cristãos autênticos.
O elogio apropriado e honesto sobrepuja os sentimentos de inferioridade e de inveja. Ninguém terá inveja de nós, se costumarmos elogiar com sinceridade a outros.“e que não podes sofrer os maus.”
Restaurar algum membro que porventura caíra é o papel da eclésia cristã; agora, tolerar pessoas que não querem se arrepender e que só promovem escândalos para o Reino é inadmissível.
Viver assim é associar-se com o erro.
As virtudes cristãs não são apenas aquelas que não se arrefecem na prática do bem, mas também o ódio ao mal. “e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são.”
No discurso feito aos anciãos de Éfeso na cidade de Mileto; Paulo, já havia advertido aqueles líderes acerca dos lobos cruéis que surgiriam para torcer a verdadeira teologia cristã At 20.28,29.
Os efésios tinham saído do mundo e agora não podiam permitir que o mundo entrasse neles.
O apóstolo João já havia ensinado a igreja até mesmo a não cumprimentar os heréticos 2 Jó 10.
Os falsos apóstolos afirmavam que tinham recebido autoridade de Cristo para exercer o apostolado e ao mesmo tempo praticavam um sincretismo religioso misturando o paganismo Artemísio com a profissão de fé cristiânica.
Os mentirosos eram aqueles que negavam as duas naturezas divina e humana de Cristo.
Na
tribuna sacra da igreja de Éfeso só fazia uso da palavra quem era portador da sã doutrina.
É necessário que a igreja hodierna tenha esse zelo especial pelo púlpito.
3. “e sofreste.”
Os cristãos do primeiro século passaram pelo caldeirão fervente da perseguição para disseminar com galhardia a Palavra de Deus. Os efésios pagaram um grande preço por causa da idolatria radicada na cidade.
Os olhos dos fiéis brilharam com uma luz mais pura e translúcida porque foram regados com as lágrimas do sofrimento; elas rolavam tanto pela a face quanto pelo coração. "e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste.”
Suportavam as agruras pontiagudas da perseguição embasados nas palavras de Jesus registradas em Mt 5.11.
Trabalhavam como nenhuma igreja a ponto de fazer conhecido o nome do Senhor em toda a província romana da
Ásia.
As outras seis igrejas foram inauguradas através do centro missionário implantado em Éfeso.
O que precisamos ter em mente, que a lealdade à igreja nem sempre quer dizer lealdade a Cristo.
Quem faz um grande trabalho para Deus não é aquele que faz muito, e sim, aquele que não para de fazer. “Os efésios estavam cansados na lealdade, mas não cansados dela” Moffatt.
4. “Tenho, porém, contra ti.”
Jesus após tecer alguns elogios efusivos e cristalinos a essa igreja, deu uma tremenda guinada e aplicou uma sentença judicial à criminosa ação da perda do primeiro amor.
É melhor perdermos algo da nossa obra do que perdermos o amor por Jesus Cristo.
Como afirmou peremptoriamente George Ladd: “Pureza de doutrina e lealdade não podem nunca ser substitutos para o amor.” “que deixaste a tua primeira caridade.”
O amor originalíssimo dos primeiros dias da conversão.
Aquela lua-de-mel que tivemos com Jesus no início da nossa fé cristã envolvida no manto da pureza, do fervor e da alegria imensurável.
João ensinou essa igreja como desabrochar a rosa do amor 1 Jo 4.
A igreja em certo tempo pode exalar o aroma do amor a Deus e aos irmãos Ef 1.15.
Sado Sundar Sing declarou: “Onde nasce o amor morre o eu, o déspota cruel.
Deixa-o morrer na noite escura, pois com o amanhecer respirarás em liberdade.”
Quando o amor a Cristo que é a mola propulsora do serviço cristão enfraquece, o nosso trabalho torna-se uma mera atividade.
Com a perda do amor todas as outras características perdem o valor.
O primeiro amor é, pois o abandono de todas as coisas por um amor que também abandonou tudo.
5. “Lembra-te, pois, de onde caíste.”
É importante que saibamos que existe tempo para o perdão e tempo para a execução do juízo divino.
A perda do amor fez com que a igreja de Éfeso virasse as costas para Jesus.
O que ela precisava era arrepender-se para virar as costas para o pecado.
O filho pródigo quando se lembrou do amor e da fartura de bens que havia em sua casa, diz o texto lucano: “E caindo em si” Lc 15.17.
É mister que de vez em quando façamos uma análise geral do quadro clínico espiritual da nossa vida para que possamos ajustá-la diante do Senhor.
Os três verbos que podem mudar o nosso estilo de vida são:
lembrar, reflexão introspectiva; arrepender, reflexão decisiva e voltar, reflexão expressiva.
Nos degraus da escada que dá acesso à comunhão plena com o Senhor, a igreja efésia desabou do degrau principal que é o amor.
É necessário que os que caíram, lembrem-se do começo e voltem ao ponto de partida.
Pode ser um exímio pregador, um ilustre mestre de renome, um líder respeitado ou um grande contribuinte na obra, mesmo assim, poderão ser declarados como quem caiu. “brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal.”
Quando uma igreja realiza suas atividades a semelhança de uma empresa da fé, ou seja, sem o amor
verdadeiro a Cristo, ela passa a não ter mais o direito de existir.
A igreja legítima não se extingue, mas, um grupo sem a pérola do amor, desaparece radicalmente.
Quantas denominações fecharam as portas, e deram baixas em seus registros porque lhes faltou o amor!
O que vimos segundo o relato da história, e da Geografia Asiática, que tanto a cidade, como a igreja de Éfeso, foram removidas.
Não houve arrependimento!
6. “aborreces as obras dos Nicolaítas.”
A palavra Nicolaítas no grego é “nikolaitõn” que é originada de nikolaos termo este que é composto de” niko +
laos”.
Niko quer dizer “dominador,” e laos significa povo.
“O líder cristão deve lembrar-se da advertência ministerial feita por Pedro: “Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus” 1 Pe 5.3.” Para muitos o ministério tornou-se em causa de ganho.
A seita Nicolas tica procurava aliciar os crentes a fim de que eles praticassem a frouxidão sexual e moral.
Este ensino gnóstico preclara vá uma doutrina que dizia que era incapaz a alma ser contaminada pelo pecado.
O termo grego “gnósis” significa “conhecimento.” É desse termo que originou a palavra gnóstico.
O cristão conquistado pelos nicolaítas, facilmente se prostraria diante da estátua do imperador romano.
Era uma seita que misturava os ensinos do cristianismo com os princípios filosóficos do gnosticismo grego.
Os que fazem parte do Nicola ismo moderno são aqueles que vivem nos templos com a máscara de santidade e que, no entanto vivem na promiscuidade.
É importante salientar que o mundanismo não combina com a vida cristã autêntica Sl 97.10.
7. “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
Das sete cartas as três primeiras, encerram-se, como a de Éfeso; com um convite e com uma promessa.
O Espírito Santo não deixa de falar às igrejas, mas são os membros surdos e apáticos que deixam de ouvir a Sua voz consoladora e orientadora.
No início de cada carta é o Senhor Jesus quem fala 2.1,8, 12,18; 3.1,7, 14; mas no final de todas elas é o Espírito Santo 2.7,11,17,29; 3.6,13,22.
A idéia de igreja única ou de denominação exclusiva como muitos afirmam é eliminada aqui.
Quando o Espírito fala às igrejas logo o exclusivismo é aniquilado.
“O ouvido precisa ser treinado para a música celestial, da mesma maneira que o paladar deve ser treinado para o alimento natural” - Haugh. “Ao que vencer.”
No jardim do Éden o casal precisava apenas obedecer, mas no Apocalipse a promessa é destinada somente ao
vencedor.
São duas classes existentes: a dos vencidos, e a dos vencedores.
Qual dessas duas você pertence? É bem verdade que o vencedor só pode fazer notória a sua vitória sendo fiel até a morte.
A vitória do cristão não é prevalecer contra os irmãos, e sim, sobre o mal.
A condição sine que non que nos permitirá comer da árvore da vida é a nossa vitória pessoal sobre o mal existente. “dar-lhe-ei a comer da árvore da vida.”
No Éden ela foi resguardada Gn 2.8; 3.22.
Na Nova Jerusalém ela será restaurada para os que vencerem as tentações, as heresias e as paixões carnais.
No Apocalipse encontramos mais três alusões a essa árvore 22.2,14, 19.
Cristo foi crucificado em duas peças extraídas de uma árvore para nos dar o direito legal de alimentarmos da árvore da vida.
Aqui na terra, Jesus alimentou a humanidade como o Pão vivo Jo 6.51; na eternidade, Ele dará a si mesmo como o sustento dos vitoriosos.
Israel provou do maná no deserto, a igreja presente alimenta de Cristo o Pão da vida, e na eternidade desfrutará da árvore da vida.
Comer da árvore da vida é, pois, participar da plenitude da vida eterna com Cristo, e em Cristo.
É preciso alimentarmos mais do Senhor, do que
enchermos as nossas mentes de dogmas e regras arcaicas e bolorentas. “que está no meio do paraíso de Deus”.
O paraíso aqui citado não é o local intermediário entre a morte e a ressurreição dos justos, e sim, a Nova Jerusalém.
Adão foi expulso do Éden por causa do pecado; como entraremos na Nova Jerusalém vivendo no pecado?
No cardápio celestial podemos nutrir da seguinte forma:
> Pelo pão da vida Jo 6.51;
> Pela Palavra de Deus Mt 4.4;
> Pelos elementos da santa ceia Jo 6.53;
> Comendo do maná escondido Ap 2.17;
> Alimentando da árvore da vida Ap 2.17.
Esta árvore simboliza a transmissão da vida eterna aos homens salvos.
CONCLUSÃO:
AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA
1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!
2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!
3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!
4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado!
Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!
Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)
Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Bem vindo! Obrigado por visitar nosso blog, com mensagens inspirativas, baseado na Bíblia, e vídeos ao seu alcance.