TEXTO BASÍCO AP 3:1-6
INTRODUÇÃO
1. E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.
2. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.
3. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
4. Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.
5. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
A mesma palavra era usada para sárdio, um lindo diamante.
Nos tempos antigos foi a capital da Lídia e do reino de Creso entre a Mísia e a Frígia.
Ficava localizada na margem oriental do rio Pactolo, ao sopé do monte Tmolo, tendo Esmirna ao oeste e Tiatira ao norte, no limite oeste da estrada real de Susa.
Estava no meio da rota de comunicações entre a costa do mar Egeu e o interior do continente.
Foi célebre na antiguidade pelo seu comércio e pela indústria de tinturaria de lãs.
Segundo Plínio, a arte de tingir a lã foi inventada ali.
Era uma cidade bastante rica e grande parte daquela riqueza era o ouro extraído do aluvião
do Pactolo.
A fama de Sardes atingiu o apogeu por que ali foram cunhadas pela primeira vez as moedas de ouro e de prata.
A cidade era quase toda cercada por penhascos e cinco estradas serviam a cidade.
Sardes foi incendiada pelos atenienses no ano 499 a.C.
Foi muitíssima arruinada por um terremoto em 17 d.C., e, foi reconstituída várias vezes, até a sua destruição final pelos persas sassânidas em 645 d.C.
Cibele foi a deusa principal de Sardes e adorada como a filha do céu; deusa da terra e a mãe de Júpiter.
O povo acreditava que Cibele era capaz com o poder que tinha de ressuscitar os mortos.
Quando o Apocalipse foi escrito, Sardes já era uma das cidades menos importantes. Seu nome atual é Sarte.
1. “E ao anjo da igreja que está em Sardes.”
Este período representa indiscutivelmente a igreja morta, mas que ainda possui um pequeno grupo de fiéis, como foi no tempo da reforma.
A igreja reformada tornou-se uma imensa organização, mas com pouca evidência de vida espiritual.
Segundo uma antiga tradição, Sardes foi à primeira cidade a receber o evangelho através do ministério de João e a primeira a desviar-se da fé.
Na auto identificação de Jesus às outras igrejas, Ele se dirige ao grupo todo, e aqui, Ele faz menção a um restante que escapou. “Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas.”
Para uma igreja que estava no estado de putrefação espiritual, era necessária atuação do Espírito de vida para
ressuscitá-la.
Somente a plenitude do Espírito poderia despertar da letargia espiritual essa igreja que vivia apenas de
aparência.
Várias denominações modernas tem uma liturgia que pode deixar qualquer mestre de cerimônia estupefato; mas, não há batismo com o Espírito Santo, cura, revelação, profecia, avivamento e lágrima. Sabemos categoricamente que a reverência no culto é de suma importância, mas, em muitas denominações, o silêncio profundo é um sinal de cada verismo espiritual.
2. “Eu sei as tuas obras.”
Os sistemas gnosticista, nicolaísta, balaamita e o jezabelita não importunaram essa igreja, como as de Tiatira e de Pérgamo.
Era uma comunidade que tinha fama notável pelas atividades religiosas e por boas obras, só que tudo era apenas formalismo externo.
Aquele que viu Natanael debaixo da figueira sem nunca tê-lo visto pessoalmente Jo 1.47,48; aquele que sabia o que os críticos de Cafarnaum estavam pensando a Seu respeito Mc 2.8; aquele que conhecia a vida íntima da samaritana que havia tido um relacionamento com seis homens Jo 4.16-18, tem a capacidade de ver, saber e conhecer tudo à distância. “tens nome de que vives e estás morto.”
Nas cartas antecessoras após a identificação de Cristo, Ele tece elogios plausíveis; agora, em se tratando da igreja em Sardes, logo de início aparecem duríssimas repreensões.
O teólogo Ramsay chama Sardes: “a cidade da morte.” O ponto negativo de Tiatira era a heresia predominante, enquanto que o quadro clínico de Sardes era mais agravante, a morte espiritual.
A igreja era um cemitério de cadáveres ambulantes, ou seja, vivos mortos.
O historiador Heródoto disse: “O poder e as riquezas provocam a arrogância, e que a arrogância termina em ruína.” Este pensamento coaduna com o provérbio salomônico Pv 11.28.
Como Identificar Uma Igreja Morta
> Pregação esmerada, mas, sem inspiração;
> Catedrais suntuosas, mas, os cultos são vazios;
> Corais afinadérrimos, mas, sem unção;
> Membros que falam de amor, mas, são contenciosos;
> Propaga a santificação, mas, vive na promiscuidade;
> Os lideres convivem juntos, mas são desunidos;
> Organizadíssima, mas, não é organismo vivo;
> Membros apáticos à oração pública e secreta.
Na qualidade de clínico geral, o Dr. Jesus Cristo não apenas faz a consulta, mas, aplica o remédio restaurador aos mortos de Sardes. Ele é a Fonte da vida.
2. “Sê vigilante.”
A história nos faz saber que a cidade de Sardes foi capturada duas vezes.
Uma por Ciro, e, a outra por Antíoco o Grande, quando os seguranças confiavam nos penhascos que a circundavam, e, por isso, foram surpreendidos. Foi derrotada por causa da autoconfiança. "e confirma o restante que estava para morrer.”
Para uma classe, Cristo já tinha lavrado um atestado de óbito, enquanto a outra estava no UTI respirando o ar da morte.
No desastre da morte espiritual ocorrida em Sardes houve um pequeno grupo que escapou.
Em todos os tempos, e, em qualquer ponto geográfico do mundo, o Senhor sempre terá um remanescente fiel.
Cristo pretendia transformar os cadáveres sardenses em límpidas pedras vivas de sárdio na presença do Pai. O mundanismo oferece o gás carbônico da corrupção moral e Jesus oferece o oxigênio da graça.
2. “não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.”
O que eles praticavam, não coincidiam com o modelo doutrinário das Escrituras.
Apesar da realização das obras, os cristãos sardenses desejavam adptarem-se a luxúria e aos prazeres do seu ambiente literalmente paganizado.
A igreja de Sardes é o padrão das eclesiais hodiernas que funcionam como empresas multiorganizadas, mas, que não tem vida e nem a alegria do céu.
A lâmpada de Sardes bruxuleava por falta de obras da fé.
Ela tinha celebridade de boas obras perante o mundo religioso, mas, não diante de Deus.
3. “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido.”
À princípio essa igreja tinha sido bem instruída nas doutrinas da fé cristã; na operação dos dons espirituais e envolvida no manto afogueado do batismo com o Espírito Santo.
Adoravam, louvavam e serviam a Deus com inteireza de coração. Jesus fê-la lembrar de tudo que mantém o cristão alegre e avivado para o arrebatamento; só que ali o trem da comunhão havia descarrilado.
Os dois degraus que fizeram a igreja desabar foram a apostasia e o mundanismo. "irei sobre ti como um ladrão.”
Esse simbolismo demonstra uma ação súbita do julgamento de Cristo contra a igreja sardense Mt 24.43,44; 1 Ts 5.4.
O julgamento para a inércia de Sardes se não se arrependesse seria fulminante.
Para os que vivem claudicando e na nostalgia espiritual, substituindo a graça vivificadora do Espírito por simulações de vida cristã, serão surpreendidos no arrebatamento.
4. “algumas pessoas que não contaminaram suas vestes.”
Aquele que anda de vestes brancas entre os castiçais, convida os fiéis de Sardes para essa caminhada de santidade.
Esse grupo fiel não se aparentava com o paganismo beligerante.
O rei Jeosafá quando se apresentou e fez aliança com o profano rei Acabe, correu o risco de perder a própria vida 2 Cr 18.
Certa inscrição encontrada perto de Sardes dizia que os adoradores dos deuses não podiam cultuá-los com as vestes sujas ou manchadas, o que constituía uma desonra.
Os membros dessa igreja podiam ser classificados em três categorias: os mortos, os que estavam para morrer e os não foram contaminados. Preclaro leitor!
Qual dessas três você pertence? No sacerdócio arônico os sacerdotes eram reconhecidos pelas vestes.
O cristão é identificado pela autenticidade de seu caráter e pela vida santificada que leva Hb 12.14; 2 Co 6.14-7.1.
5. “O que vencer será vestido de vestes brancas.”
Aqueles que estivessem envolvidos no manto da pureza, da santificação e com o pudor moral intocável seriam vestidos com a perfeita pureza da glória.
As vestes serão de um branco resplandecente Lc 24.4; e como a luz Mt 17.2.
De acordo com o salmo 45 o crente possui duas vestes: uma de salvação e outra para estar com Jesus em Seu Reino. As vestes pelas quais seremos vestidos são vestes de justiça.
A cor branca diz respeito à essência de nossos corpos glorificados. “e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida.”
É quase impossível o nosso nome ser gravado na calçada da fama ou incluso no Guinness World Records, mas, Cristo, gravou-o, com o cinzel dourado da graça em Seu livro eterno.
Assim como um livro de registro civil contém os nomes dos cidadãos vivos o livro da vida contém os nomes dos servos honrados e fiéis.
Encontramos em três das sete cartas às igrejas da Ásia três promessas de vida:
> O vencedor em Éfeso: comeria da árvore da vida 2.7;
> O vencedor em Esmirna: receberia a coroa da vida 2.10;
> O vencedor em Sardes: teria seu nome inserido no livro da vida 2.5.
“e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.”
O mísero Mefibosete, cujo nome significa: “vergonha destruidora.” Habitava em Lo-debar, nas terras Transjordânia de Gileade; foi exaltado, e, teve seu nome celebrizado pelo rei Davi perante os seus filhos, oficiais e servos do palácio real em Jerusalém 2 Sm 9.
Os vencedores terão seus nomes propagandeados pelo Rei Jesus diante do Pai e da corte celeste.
CONCLUSÃO:
AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA
1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!
2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!
3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!
4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado!
Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!
Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)
Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!
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