sábado, 1 de abril de 2023

O LIVRINHO DOCE - AMARGO - APOCALIPSE 10*

TEXTO BASÍCO AP 10:1-11

INTRODUÇÃO 

1. E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo;

2. E tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra;

3. E clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes.

4. E, quando os sete trovões acabaram de emitir as suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovões emitiram, e nào o escrevas.

João esteve em êxtase do capítulo 4 até o 9. Mas, nessa visão, ele se encontra na terra porque afirmou: “que descia do céu.” O profeta antes de descrever o toque da sétima trombeta apresenta-nos o segundo interlúdio do livro que é composto de 25 versetos, 10.1-11.14. 

Esse Anjo forte é o próprio Senhor Jesus Cristo visto antecedentemente como Anjo- Sacerdote no 8.3. 

Foi chamado no Velho Testamento de Anjo de Jeová ou do Senhor Gn 22.15; Ex 23.23. 

As Características Perfulgentes do Anjo Forte “Vestido de uma nuvem” 

Segundo as Escrituras as nuvens são os veículos de alta precisão usados pelos seres celestiais em suas trajetórias no universotódromo Sl 104.3; Dn 7.13. 

Nesse símbolo encontramos Cristo vestido de glória. 

O Mestre envolto de uma nuvem fala de sua aparição como num reconhecimento da Terra de forma secreta para apossá-la posteriormente; e vir sobre as nuvens, fala de sua manifestação visível na vinda em glória Mt 24.30.“O arco celeste” 

Fala da fidelidade no pacto e da misericórdia inesquecível. Esse arco é um tipo de diadema de glória.“O rosto era como o sol” 

Aponta para a santidade refulgente e a sua majestade, porque Ele é o Sol da justiça.“Os pés como colunas de fogo” 

Fala de sua conquista irresistível, estabilidade e de sua atividade judicial. 

2. “e tinha na mão um livrinho aberto e pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra.” 

No capítulo 5 deparamos com um livro lacrado com sete selos que o Leão da tribo de Judá tomara da mão do Pai; agora, diante de um grande bramido leônico João toma da mão esquerda do Anjo forte. 

Esse livrinho é chamado no grego de “biblarídion” por se tratar de uma parte do projeto judicial de Deus com as nações. É o livro de profecia final. 

Muitos asseveram que nesse livreto estão às profecias veterotestamentária que estarão em evidência com a nação 
profética de Israel no período tribulacional. 

O particípio perfeito passado na língua grega indica que foi aberto e permanece aberto. 

Foi apresentado dessa forma para ficar patente que o cumprimento seria sem delongas. 

Outros estudiosos dizem que o primeiro livro trata dos capítulos 1-11; e, que este livrinho abarca os capítulos 12-22. 

Não é verossímil, porque eles não são do mesmo tamanho. 

Esse livrinho não tem nada a ver com a liberdade religiosa, e nem com a época da Bíblia traduzida, como hoje se encontra em 1000 línguas e dialetos, ou seja, 50% das línguas faladas no mundo atual. 

A cada minuto 50 Bíblias são vendidas, atingindo 72.000 exemplares diários (2006). 

A escola de interpretação histórica ensina que é essa a época do livrinho aberto, o que nós futuristas refutamos! 

No tempo desse cumprimento profético estaremos nas bodas do Cordeiro e o anticristo extinguirá todos os exemplares das Escrituras do mundo. 

Se o Anjo deixou o livrinho aberto, às denominações atuais não poderão manter fechado o livro do Apocalipse. 

A posição dos pés do Anjo forte no mar e na terra firme fala de seu domínio mundial e da importância de sua mensagem. 

3. “e clamou com grande voz, como quando brama o leão.” 

O bramido foi de um poder acústico para desfalecer o anticristo e aqueles que fazem do globo terrestre um objeto de espoliação física, moral e de política maquiavélica.
 
Nesse texto passamos rever o leão da tribo de Judá com voz grave e altissonante manifestando Sua majestade, domínio e irresistibilidade Jr 25.30; Os 11.10. 

Cristo libera seus bramidos para tomar posse da terra e restaurá-la sem demora. 

“E havendo clamado, os sete trovões fizeram soar as suas vozes.” 
 
A palavra trovão aparece 10 vezes nesse livro profético. 

Esses trovões são a voz de Deus em sua plenitude trazendo terror como Supremo Magistrado da Corte do Univer(SMCU), advertindo os homens acerca de seus juízos inflamados Jó 26.14; Sl 29.3-9. 

Esses trovões sétuplos estavam advertindo as nações no que tange aos cataclismos futuros mais severos como os da sete taças da ira de Deus. 

4. “Sela o que os sete trovões falaram e não o escrevas.” 

Tanto Daniel como João receberam ordens para deixarparte das visões seladas porque o tempo do cumprimento ainda não havia chegado Dn 12.9. 

A João foi determinado para não redigir a mensagem dos sete trovões. 

É melhor vivermos preparados em comunhão com Deus do que especularmos o que Ele tem reservado para o fim, e que não foi revelado às criaturas humanas 2 Co 12.4. 

Esta é uma porção do livro da Revelação que fica sem explicação por qualquer, exegeta, hermeneuta e escatologista. Qualquer conjectura será mera especulação. 

Quando o Anjo declarou a João que não haveria mais demora, Jonh Stott diz: “A revelação feita a Daniel foi escrita referindo-se história como futura e o fim dos tempos ainda remoto, mas a revelação feita a João põe-nos frente a frente com o fim dos tempos, como parte da perspectiva imediata das nossas vidas.” 

Hoje, não somos informados acerca do que os sete trovões disseram, mas em breve saberemos em minúcias. 

9. “E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. 

E ele disse-me: Toma-o e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como o mel.” 
 
Os profetas Ezequiel e Jeremias tiveram experiências gastronômicas espirituais semelhantes ás de João ao degustar o livrinho Ez 2.9; 3.2-3: Jr 15.16 - 17. 

Na boca era doce, o que demonstra ser salutar receber uma revelação de Deus que clareia a mente e adocica o paladar espiritual Sl 119.103. 

Comer o livro refere-se à assimilação geral da palavra profética. 

Amargo no ventre refere-se à responsabilidade em anunciar os castigos. 

Jonas quando foi enviado pelo Senhor a pregar em Nínive capital do império assírio que hoje é a parte norte do Iraque, sentiu o amargor de pregar a destruição daquela cidade. 

O dom de profecia também é doce porque exorta, edifica e consola; mas, o ministério de profeta quase sempre é amargo. 
 
CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

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