domingo, 30 de dezembro de 2012

PORQUE PASSAMOS PELO DESERTO?

 PORQUE PASSAMOS PELO DESERTO?


TEXTO BASE OS 2: 14

O deserto tem muitas faces: solidão, aridez, desconforto, esterilidade.

Todas as vezes que nos vemos em volta de tais realidades é porque inexoravelmente estamos atravessando um deserto. Necessariamente, não precisa ser um Saara, ou um Arizona.

Pode ser uma doença inflexível, um problema familiar insolúvel ou uma angustia implacável da perda de um ente querido.

Não importa! Seja literal ou não, geográfico ou conjuntural, físico ou psicológico, o fato é que desertos têm sempre a mesma fisionomia:

São secos, solitários e terrivelmente deprimentes. São capazes de gerar em nós a pior das sensações: a solidão.


Mas por que passamos por Desertos?

Qual o motivo que nos leva vez por outra a passarmos pela experiência dura dos desertos da vida?

Por mais que tais realidades sejam subproduzidas por conjunturas criadas pelo próprio homem e suas próprias decisões, a Palavra de Deus nos diz que o deserto (seu e meu), com todas as suas proposituras de dor, sempre é uma escola de Deus.

Quando o curso de nossa vida toma esse aspecto calcinatório e desolado dos ermos é porque Deus está querendo nos ensinar algumas lições importantes, as quais não germinam na topografia da alegria, da bonança e da prosperidade.

Só os desertos oferecem “fertilidade” para tais verdades abrolharem em nossas vidas.

O texto que lemos nos dá três grandes lições que aprendemos nessa dura, terrível, mas necessária escola de Deus.

I° No deserto nós aprendemos a ouvir a voz de Deus:

É interessante o fato da palavra deserto, no hebraico ‘miudar’, vir da mesma raiz da palavra ‘babar’ – falar.

Isto se deve intrinsecamente ao fato de que o deserto é um lugar onde Deus fala e nós nos dispomos a ouvir.

Onde Ele nos comunica as Suas mais importantes mensagens, e nós damos ouvidos à sua voz.

Passamos a vida inteira em nosso gáudio sem ouvir (ou dar ouvidos) à Sua voz, mas o deserto corrige isso:

é o megafone de Deus, a dizer tudo aquilo que sempre relutamos ouvir, e a nos comunicar tudo aquilo que sempre prescindimos saber.

Neste lugar solitário, só a voz de Deus é maior do que a voz da solidão, da dor.
Se não fosse essa experiência do deserto pela qual passamos poderíamos viver a vida inteira sem ouvir ou conhecer o que Deus tanto deseja nos ensinar – e que só é possível trazendo-nos a essa angustiante escola de sofrimento.

II. No deserto nós aprendemos ser humildes:

O verso 2 diz que Deus levou Seu povo ao deserto para fazê-los humildes (melhor tradução).

Isto para ensinar-lhes a dura lição da humildade.

Porque o deserto não é só um lugar de condições precárias para a sobrevivência, é também um lugar de obscuridade. Nos desertos nós temos que aprender a conviver com a dura realidade da solidão.

Fomos sacados da fama e abandonados no meio do solitário anonimato.
Como Moisés (tirado do palácio e levado ao deserto), deixamos de ser importantes, e temos que conviver com a dura realidade da obscuridade.

Deixamos de ser “a bola da vez”, o “cara in”, a referência.

Essas coisas deixam de ser importantes no deserto: lá é uma lixa de Deus que remove essa espessa e dura camada de orgulho com a qual nos vestimos nos momentos de prosperidade.

Que dura lição essa que os desertos nos ensinam, mas necessária.

Eles nos ensinam que não precisamos dos “tapinhas nas costas”, dos aplausos, dos holofotes da glória humana. Precisamos apenas de Deus.


III. No deserto nós aprendemos a lição do autoconhecimento:
O deserto revela quem nós somos.

O verso nos revela esse terceiro propósito: “... para saber o que estava no teu coração...”.

Na verdade, não há nada como um deserto para nos ajudar a conhecer o nosso próprio eu.

Foi o deserto que revelou o coração maldizente e incrédulo do povo que saiu do Egito.

Quando as crises chegaram, eles revelaram quem realmente eram.

Todos os bonitos e falsos trajes da aparência foram removidos, dando lugar à verdadeira face do seu coração e do seu caráter.

Quando estamos atravessando um deserto, é porque há uma face oculta do nosso ser que precisa ser conhecida e tratada na presença do Senhor.

Não obstante todas as múltiplas faces aterrorizantes que os desertos tenham,
todos eles cumprem esse propósito pedagógico em nossas almas.

Deus jamais nos põe na fornalha ardente do deserto para nos destruir.

Ele apenas nos refina. Nos torna melhores. Pensemos nisso.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

PRINCÍPIOS DE SEMEADURA E COLHEITA

 PRINCÍPIOS DE SEMEADURA E COLHEITA


TEXTO BASE EF 4: 26 - 32


A Palavra de Deus nos oferece o ensino de que se seguirmos alguns princípios poderemos alcançar uma vida plena de sucesso.

A Bíblia não enumera uma lista de todos seus princípios, pois Deus deseja que esquadrinhemos suas verdades eternas, pois como diz Pv 25: 2 ” A glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinhá-las.”.


O que são princípios? São ensinamentos básicos, verdades práticas que estão na Palavra de Deus e que devem ser aplicados em todas as áreas da nossa vida: familiar, escolar, espiritual, etc.

E que treinam a nossa mente para que possamos discernir o bem do mal.

Um princípio bíblico básico é uma semente de verdade eterna da Palavra de Deus, que expressa Sua natureza e nos ajuda a discernir e aplicar o conhecimento corretamente.

Podemos raciocinar através deles e conduzir os pensamentos para tomarmos decisões seguras com base nos padrões de pensamento do próprio Criador que podem ser encontrados em toda a sua criação.

Moisés, homem com quem Deus falava face a face, exortou o povo dizendo-lhes:
" Eis que vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o Senhor, meu Deus, para que assim façais no meio da terra que passais a possuir.

Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo estes estatutos certamente dirão:

“Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente." (Deuteronômio 4: 5, 6).
Você quer ser conhecido como sábio? Guarde os princípios que hoje começaremos a estudar.

Aplique-os diariamente na sua vida e você será bem sucedido em toda a sua vida, amém?


A - PRINCÍPIO DA SEMEADURA E DA COLHEITA

Leitura: Gl. 6: 7 =8 / Gn. 1:11 / Gn. 8: 22


I. Esta lei opera positiva e negativamente:

1 – Se plantarmos coisas boas,, colheremos coisas boas;

2 – Se plantarmos coisas ruins, colheremos coisas ruins;

3 – Nós estamos plantando em todo tempo;

4 – Tudo o que nós fazemos são sementes;

a – Palavras

b – Pensamentos

c – Dinheiro

d – Atitudes

5 – Iremos colher de acordo com que plantarmos;

6 – Tudo começa com uma semente.


II. Semente para o mal: “...o que semeia da carne, da carne colherá a corrupção...” Gl. 6: 8.

Plantando para o pecado;

1 – Atitudes de derrota, sementes de medo;

2 – Semeando palavras negativas na mente de seus filhos, ou cônjuge.

Muitas pessoas sonham em ter um lar feliz, mas em todo tempo estão semeando amargura, grosserias, ofensas, etc. Estão semeando o fracasso em seu casamento – Jó 4: 8; Os. 8: 7; Pv. 22: 8.


III. Semeando no Espírito: “... O que semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna...” Gl. 6: 8.

A – Semeando para o seu lar

1 – Quando plantamos atitudes de compreensão, amor, perdão e bondade, Deus é quem se responsabiliza em dar a colheita.

2 – Para você plantar algo em seu cônjuge pode parecer difícil, mas olhe para recompensa.

Você certamente colherá.

B – Semeando para o seu ministério

1 – Consagração, jejum, oração, tempo com a Palavra, e obediência irrestrita a Deus, são sementes que podemos plantar em nossos ministérios.

 Não se recebe unção, dons espirituais e revelação da Palavra sem isso!

2 - Envolver-se com a obra e com o povo de Deus é também uma semente para colher aceitação ao seu ministério.

Há aqueles que querem crescer no ministério, mas não querem se envolver com a obra de Deus.

Os tais colhem o isolamento.

C – Semeando para a vida financeira

1 - Deus quer que sejamos prósperos;

2 – A prosperidade não se opera automaticamente;

3 – É preciso seguir as leis da prosperidade;

4 – Muitos, quando tem um pouco de dinheiro na mão, gastam tudo;

5 – Aprenda esta lição; NÃO COMA SUAS SEMENTES!!! Você semeia antes de colher e não depois.

"Tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gl 6: 7b)

Semear e Colher. Quando Deus colocou o homem na Terra, deu-lhe uma ordem, lembram-se?

Isso mesmo:

"De toda árvore do jardim comereis, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não comereis..." (Gn 2:16 =17). Mas o versículo continua: "... pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás."

O Senhor estava dizendo ao homem que caso resolvesse desobedecer à ordem dada, receberia uma consequência do seu ato: a morte. Se comesse, morreria.

Essa é a lei da causa e do efeito, ou seja, para toda ação há uma reação.

É a lei da semeadura e da colheita. Tudo o que plantamos, certamente colheremos, na mesma proporção.

De acordo com a semente será a nossa colheita.

Se nós olharmos ao nosso redor, no nosso dia-a-dia, veremos claramente este princípio.

Por exemplo:

1° Se desobedecermos, receberemos correção;

2° Se estudarmos, aprenderemos e tiramos boas notas;

3° Se tratarmos os outros com respeito, seremos respeitados;

4° Se formos gentis e educados com os outros, eles também serão gentis e educados conosco.

Em compensação, se tratarmos as pessoas com grosseria, receberemos o troco na mesma moeda.

Em Oséias 8: 7 lemos que aqueles que semeiam vento colhem tempestades.

Parece brincadeira, não é mesmo?

Como vamos semear ventos?

Semeamos ventos através de palavras grosseiras, de desobediência, de atos agressivos.

Por isso, precisamos ter muito cuidado e prestar bastante atenção em tudo o que fazemos ou falamos, porque vamos colher os frutos de todos os nossos atos e palavras.

O que você quer colher? Tempestades?

Ou amor, paz, respeito, carinho, êxito, prosperidade? Então plante isso com palavras, gestos e pensamentos.

Um fariseu, doutor da lei, perguntou certa vez a Jesus qual era o grande mandamento da Lei.

Jesus lhe respondeu que o primeiro grande mandamento é amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo entendimento.

E o segundo, que vem ligado ao primeiro, é amar o próximo como a si mesmo (Mt 22: 37 =39).

Qual a relação dessa palavra com o semear e colher?

Simples: tudo o que eu quero que façam a mim, vou fazer para os outros, pois vou amá-los como a mim mesmo, e ninguém gosta de fazer mal a si mesmo, não é verdade.

Assim, jamais farei algo a outra pessoa que não fizesse a mim mesmo:

1° Você quer ser amado? Ame.

2° Quer ser respeitado? Respeite.

3ª Quer ser abençoado? Abençoe.

4° Quer ter paz? Viva em paz com todos.

5° Quer tirar boas notas? Estude.

Não esqueça.

Tudo o que você quiser que os outros lhe façam, faça você primeiro, pois tudo aquilo que o homem semear, isso mesmo é o que ele colherá.

Afinal, laranjeira não dá mamão, mangueira não dá abacaxi.

O fruto é resultado da semente.

Cuidado com o que você está semeando!


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

NAMORAR OU FICAR?

NAMORAR OU FICAR


TEXTO BASE RM. 12: 1

Pensando em meus queridos jovens e adolescentes, quero colocar a minha visão pastoral sobre o “ficar”.

Tenho aprendido com os próprios jovens e adolescentes que o “ficar” é uma condição temporária de relacionamento e caricias.

Dentro da minha visão pastoral, (fiz questão de colocar a minha, pois não posso responder por outros colegas de ministério).

Quero expor motivos pelos quais entendo que o ficar não é saudável para jovens e adolescentes e em especial para o jovem e o adolescente Evangélico.


1. A vida é uma construção de relacionamentos, o “ficar” é contrario a construção, pois é algo de momento, tornando as pessoas descartáveis.

No “ficar” não há o respeito à pessoa quanto ao sentimento, mais o estimulo ao instinto.

2. O “Ficar” cria a idéia de liberdade plena, estimula a idéia de não ter relacionamentos duradouros.

Não há referência de estabilidade e sem estabilidade não há construção.

3. O “ficar” acaba-se tornando uma brincadeira como de vídeo game; porém nele é real e as consequências podem ser irreparáveis:

A - Corre-se o risco de perder a referencia de fidelidade no relacionamento, e amanhã levar esse conceito para o casamento, ou viver infeliz no casamento, pois não haverá satisfação no relacionar-se apenas com uma pessoa.

E quem sabe até por fim a um casamento, transformando em transitório algo duradouro.

B- Os Picantes de carteirinhas correm o risco de serem rotulados de volúveis e ninguém se arriscar algo mais sério com eles , como o namoro, por exemplo.

C - O ficar não respeita limites no contato físico e muitos adolescentes adiantam etapas de suas vidas onde ainda não estão preparados para experimentarem nem física nem psicologicamente. I PE. 2: 9

I° PRIMEIRO DEUS:

No dia seguinte, cheguei mais cedo à faculdade e coloquei em cada carteira um Evangelho de João e um folheto “Onde você passará a eternidade?”.

Quando os meus colegas chegaram, quiseram saber qual o louco que fizera aquilo.

Perguntaram:  Quem espalhou esses folhetos?

Eu, Jorge, amigo de vocês. Eu quero me desculpar por não ter revelado antes que sou cristão.

Eu me envergonhei de Jesus, mas agora eu declaro publicamente: eu sou de Cristo!

Daquela posição vacilante que eu ocupara desde o inicio das aulas, passei a líder.

Eu assumi todas as lideranças possíveis dentro da faculdade.

Isso só aconteceu porque eu glorifiquei a Deus. Eu o coloquei em primeiro lugar.

Cada homem, mulher, jovem ou criança deve colocar seu compromisso com o Senhor em primeiro lugar.

Certamente isso será um testemunho de vida para todos os que estão à sua volta.

Entretanto deve vir do coração, deve haver sinceridade, pois Deus conhece o íntimo de cada um.

Um comprometimento sincero com o Senhor produz um relacionamento muito estreito de amizade com Ele.

O compromisso que assumimos com Deus deve nortear nossa vida. Ele deve estar acima de tudo.

No dia seguinte, cheguei mais cedo à faculdade e coloquei em cada carteira um Evangelho de João e um folheto “Onde você passará a eternidade?”.

Quando os meus colegas chegaram, quiseram saber qual o louco que fizera aquilo.

Perguntaram:  Quem espalhou esses folhetos?

Eu, Jorge, amigo de vocês. Eu quero me desculpar por não ter revelado antes que sou cristão.

Eu me envergonhei de Jesus, mas agora eu declaro publicamente: eu sou de Cristo!

Daquela posição vacilante que eu ocupara desde o inicio das aulas, passei a líder.

Eu assumi todas as lideranças possíveis dentro da faculdade.

Isso só aconteceu porque eu glorifiquei a Deus. Eu o coloquei em primeiro lugar.

Cada homem, mulher, jovem ou criança deve colocar seu compromisso com o Senhor em primeiro lugar.

Certamente isso será um testemunho de vida para todos os que estão à sua volta.
Entretanto deve vir do coração, deve haver sinceridade, pois Deus conhece o íntimo de cada um.

Um comprometimento sincero com o Senhor produz um relacionamento muito estreito de amizade com Ele.

O compromisso que assumimos com Deus deve nortear nossa vida. Ele deve estar acima de tudo.


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado





sábado, 22 de dezembro de 2012

O NATAL TEM UM SENTIDO MAIS PROFUNDO

 O SENTIDO DO NATAL


TEXTO BASE LC 2: 6 -7

Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu primogênito.

Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para else na hospedaria. Lucas 2. 6 e 7.

Qual é o sentido do Natal?

Uma festa para troca de presentes, para ceia em família, para enfeitar a Casa com luzes e bolas coloridas, para montar o presépio, para comer panetonne, Peru? Não, o Natal tem um sentido mais profundo.

O nascimento de Cristo tem consequências que vão além da festa de uma dia de dezembro, ele tem a dimensão e o peso de um propósito eterno.

É o dia em que o divino se torna humano.

O propósito do nascimento de Cristo, é resgatar a humanidade caída.

Se o pecado entrou por um homem a salvação veio por outro homem. Nós não somos o que deveríamos ser.

1° Jesus vem reescrever toda a história do ser humano.

2° Ele vem transformar o fracasso em vitória, a tristeza em alegria.

3° Ele vem fazer com que a vida vazia se torne plena de sentido, vida abundante.

4° Ele vem trazer luz para as trevas; alegria para os entristecidos, alento para o cansado, esperança para o desesperado.

5° Ele vem destronar os poderosos e exaltar os humildes.

6ª Ele vem dizer que Deus nos AMA, que Deus se importa com a nossa vida e com as coisas que nos acontecem.

Até mesmo com as coisas mínimas, como um fio de cabelo de nossa cabeça que cai.

É o dia em que o eterno se torna histórico.

No passado, podíamos ver intervenções de Deus na história caracterizadas pelo que chamamos de teofanias.

Eram aparições momentâneas de Deus.

Essas intervenções de Deus, ficavam na memória daqueles que a presenciavam e davam ao lugar, como Jacó fez com Betel.

7ª Agora, já não é Deus entre nós, mas, Deus conosco, Emanuel.

Que Nome bonito, Deus conosco, Deus irrompendo na história, fazendo parte da história.

Deus armou a sua tenda no meio dos homens.

Aquele que não sabia o que era passado, presente, ou futuro, porque habitava na eternidade, passa a conhecer a realidade humana das horas, dos dias, dos anos.
Passou nove meses no ventre de uma mulher.


8ª Ao oitavo dia foi circuncidado.

Passou pela infância, adolescência, juventude e a idade adulta.

Passou pela agonia das horas que antecedem a morte.

Experimentou a noite longa que parecia nunca terminar, em que as inquietações faziam com que as horas se arrastassem como anos.

A mesma que nós já passamos, quando estamos diante do corpo de alguém que amamos e já não está entre nós. Quando velamos o sono do filho doente.

Experimentou as horas de agonia na Cruz em sede e dor.

É o dia em que o misterioso se torna conhecido.

Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho.

Como Deus é? Ele se revela a Moisés no meio de uma sarça ardente, de uma montanha fumegante.

A Elias ele se revela por meio de uma brisa suave.

Ele se revelou por meio de sonhos, visões.

Agora Ele se revela em Jesus Cristo. Em Cristo Deus nos mostra o seu rosto de amor.

Mas o mistério de Cristo não é apenas a revelação da face de Deus.

O mistério de Cristo é também a revelação do propósito Redentor de Deus.

O mistério é o propósito de Deus de resgatar o perdido, de amar aqueles que eram indignos do seu amor.

I Coríntios 2: 7 Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória.

Colossenses. 2: 2 Esforço-me para que else sejam fortalecidos em seu coração, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo.

Aplicações:

1. O Natal significa que Deus se identifica com a condição humana.

O autor da Carta aos Hebreus expressa essa identificação ao dizer:

17 Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e file com relação a Deus, e fazer propiciação pelos pecados do povo.

15 pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.

O nascimento de Cristo aponta para essa realidade: Deus se importa com você.

O Natal de Jesus Cristo é a voz de Deus lhe dizendo: veja como eu lhe amo, aquela criança foi a prova do meu amor por você.

Jesus Cristo lhe entende: ele foi criança, e se tivesse nascido hoje, como as outras crianças gostaria de sorvete, de pipoca, de refrigerante.

2. O Natal significa que há um propósito para a história.

Ela está sendo conduzida por um Deus que governa e história que ao final será coroada com o triunfo de Deus sobre todo o mal.

Os deístas, eram aqueles que criam num Deus que criou o mundo e que depois o deixou à própria sorte.

Como um relojoeiro que dá corda em um relógio e depois deixa-o por si mesmo.

Como uma criança que em um dia chuva coloca o seu barco de papel na correnteza formada pela chuva e o deixa ir embora sem rumo definido.
No natal, a eternidade se faz história.

O princípio e o fim tem realidade, tem concretude histórica, tem nascimento, vida e morte.

O Natal no diz que Deus é o Deus transcendente, isto é, acima de sua criação, mas é, também o Deus imanente, isto é, envolvido com a história da sua criação.

3. O Natal significa que Deus nos revelou os propósitos mais profundos do seu coração.

Os seus mistérios.

É esse o sentido do texto de Paulo aos Coríntios:

Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória.

Nenhum dos poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam crucificado o

Senhor da glória. 9 Todavia, como está escrito:

"Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam"; mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito.

O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus.

No Natal, o mistério se desfaz, o evangelho é o mistério oculto, e Cristo é o centro do Evangelho.

Deus tem um plano maravilhoso para redimir o homem.

O pecado, a morte e o diabo não têm a última palavra.

No Natal Deus começou a desvelar o seu plano de amor e graça que Ele havia estabelecido antes da fundação do mundo.


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado