domingo, 31 de março de 2013

O IMPACTO DA RESSUREISÃO DE JESUS


TEXTO BASE JOÃO 20: 1-10

INTRODUÇÃO

Hoje é dia de Páscoa. Para nós cristãos Páscoa não tem nada a ver com coelhos e ovos de chocolate, embora os ovos de chocolate sejam realmente deliciosos e não haja problema algum se você comprar para a sua família.

Contudo, para nós, a Páscoa tem a ver realmente é com a ressurreição de Cristo e a obra da salvação realizada na cruz e concretizada na sua ressurreição.

Em Romanos 4: 25  “Paulo afirma claramente que Cristo morreu por causa de nossas transgressões e RESSUSCITOU por causa da nossa justificação”!

Assim, propomo-nos a expor o capítulo 20 do Evangelho de João a fim de demonstrar o impacto da ressurreição de Cristo sobre os seus discípulos daquela época e depois aplicar os ensinos de Cristo deste período à vida de nossa Igreja.

Como podemos participar do evento da ressurreição como crentes que não estavam lá?

O objetivo dessa exposição é demonstrar que Jesus Cristo está vivo e continua agindo sobre a vida da Igreja e através dela.

1° Cristo age na Igreja. Ele encontra seus discípulos espalhados pelo caminho e vai ajuntando-os novamente em torno de Si.

2ª Ele age através da Igreja. Ele abençoa e comissiona a sua Igreja a anunciar o Evangelho, a boa nova da sua salvação.

A implicação mais clara de tudo isso é que seguimos ao Cristo vivo no presente e não no passado.

Cristo não foi um experiência do passado, mas Ele é o nosso Senhor vivo e que nos chama a continuar seguindo-o pelo caminho até o fim.

Contexto:

Em Jo 19: 30, Jesus declarou na cruz: “Está consumado”.

O preço da nossa salvação estava pago e o Filho, sepultado, aguardava somente o cumprimento das profecias.

Os discípulos passaram um final de semana sem Jesus.

A cena do texto que lemos acontece ao raiar do dia, do Domingo e do Domingo da Páscoa.

Proposição:

Nessa exposição desejamos demonstrar três reações iniciais:

1° de Maria Madalena 2° Pedro e 3°

João à ressurreição do Senhor e por fim apresentar a explicação da própria

 Escritura para o significado da ressurreição e seu impacto.

I. A RESSURREIÇÃO SURPREENDEU A MORTE JO 20: 2

Maria Madalena foi ao túmulo para completar o sepultamento de Cristo, que havia sido feito às pressas na sexta-feira a fim de que os judeus pudessem viver seu sábado pascal sem  maiores problemas cerimoniais.

Ela trazia aromatas e bálsamos. Ela trazia a expectativa tristonha do luto, da noite mal dormida e da perda.

O tempo ainda estava escuro, ainda era madrugada.

Ela e suas companheiras (Lc 24:) levam um choque inesperado.
A pedra está revolvida; nenhum guarda vigiando a entrada. Lá dentro, o túmulo vazio.

O relato do Lc 24: 11= 18, deixa-nos claro que a sua interpretação do túmulo vazio nada tinha a ver com o milagre da ressurreição, mas que se tratava de um arrombamento e de um roubo de cadáver.

Para ela o que tinha acontecido é que “levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram”! ( Lc 24: 13).

O que foi surpreende é que a vida venceu a morte e o convite de Jesus é para que olhemos a partir de sua ressurreição para a vida e não para a morte!

Ele não foi levado, mas “da sepultura saiu”; com triunfo e glória. Cristo ressurgiu!
Quantas vezes não é essa a nossa atitude ao vir para a Igreja.

Esperamos encontrar as coisas como sempre foram e nada de novo vai acontecer, porque sabemos que quem morreu está morto.

A ressurreição de Cristo questiona abertamente o nosso conceito existencialista da vida e da morte.

Ele ressurgiu para nos salvar e sua obra de salvação vai muito além do simples retorno à vida, Ele vai restaurar a fé de seus discípulos e ensinar-lhes que o sobrenatural governa todas as coisas.

A morte não pôde reter a Cristo no túmulo.

II. A RESSURREIÇÃO DEIXOU UM ENIGMA INEXPLICÁVEL JO 20: 6,7:

Pedro correu mais do que João e chegou primeiro. Ele viu a cena, observou o quadro e testemunhou um jeito estranho na disposição dos lençóis.

Não é que o corpo de Jesus atravessou o tecido, como pensam alguns.

Mas é que o lenço que estava enrolando o rosto, foi dobrado e colocado de lado, como alguém que se levanta de uma cama após o sono da noite e dobra as cobertas, colocando-as num cantinho da cama, pois não precisará deles até à hora de dormir outra vez.

É possível que a referência no plural do Lc 24: 9

ainda não tinham compreendido “seja aplicada tanto a João como a Pedro; ou talvez seja uma referência a todos os discípulos que foram crendo à medida que entendiam o significado das Escrituras”.

O fato é que o testemunho das Escrituras sobre a disposição dos lençóis se tornou um dos mistérios da ressurreição, que por volta do século XII ou XIV vai alimentar a teoria do Santo Sudário de Turim.

O túmulo vazio e a disposição dos lençóis são-nos um convite à reverência diante do mistério maravilhoso que foi e continua sendo a ressurreição de Cristo.

Diante do mistério e do milagre, A Escritura chama a Igreja à reverência e ao silêncio, à meditação, só isso, nada mais.

III. A RESSURREIÇÃO DESPERTOU A FÉ JO 20: 8

João entrou depois, embora tenha chegado primeiro e visto os lençóis.

Ele fala, então, por ele mesmo ao dizer que entrou e viu e creu imediatamente.
Mais uma vez, o Jô 20: 9 nos leva a pensar que uma conversa entre ele e Pedro aconteceu.

Talvez uma conversa verbal. Talvez uma conversa de troca de olhares.

Mas o fato é que ao verem o túmulo e os lençóis, voltaram para sua casa crendo!
A ressurreição despertou a fé. Mas não uma fé sem direção.

A fé que foi despertada foi a fé nas profecias do Antigo Testamento que preanunciaram aqueles acontecimentos e falaram da ressurreição do Servo (Is 53).

A Escritura nos ensina que o modo correto de olhar para o túmulo vazio não é com a tristeza da morte no olhar, nem com a desconfiança no coração, mas com o olhar da fé que crê nas Escrituras.

Ele creu.

Essa é a palavra chave do Evangelho de João, que aparece 90 vezes.

Esse é o propósito do Evangelho, levar-nos a crer que Jesus Cristo é o Filho de Deus, e crendo, ter vida no seu nome  JO 20: 30,31.

O crer não será uma mera atitude de acreditar, mas corresponde a um novo estilo de vida.

“Para que crendo, tenhais vida em seu nome”.

O objetivo de João é despertar a fé nova, no coração de quem ainda não creu; e fortalecer a fé já presente no coração de quem já crê. “Reavivar a fé já existente”.
A ressurreição de Cristo desperta a fé.

IV. A RESSURREIÇÃO CUMPRIU AS ESCRITURAS JO 20: 9

Então, João chega ao clímax de seu testemunho. Jo 20: 9

Diz que eles não tinham compreendido as Escrituras “ainda”.

O evento da ressurreição fez com que os pontos fossem ligados e o quebra-cabeça começasse a fazer sentido.

Tudo o que Cristo fez e ensinou cumpria de fato as promessas do Antigo Testamento!

A frase chave do texto vem logo a seguir: “era necessário ressuscitar ele dentre os mortos”.

A ressurreição era necessária por pelo menos duas razões:

1. Sem ela a redenção não estaria completa.

Se Jesus não ressuscitasse, a morte teria derrotado a vida.

Jesus havia dito antes que Ele “dá a sua vida e pode reavê-la” (Jo 10: 18).

À luz dos eventos, somente o testemunho das Escrituras poderia fornecer-lhes a interpretação correta de tudo.

Em João 5: 39, Jesus afirmou que “são elas mesmas que testificam de mim”. 

Portanto era necessário.

2. Cumprir a obrigatoriedade do decreto divino.

A vontade de Deus sempre é cumprida.

3° Atos 4 27,28 = Sem saber e sem querer, aqueles homens que crucificaram a Cristo realizaram a vontade de Deus.

4° I Coríntios 15: 14 = Se Cristo não ressuscitou a pregação do Evangelho é vã (vazia de significado), acabou a esperança.

Para Paulo, negar a ressurreição de Jesus é negar a fé.

5° I Co 15: 19 = E somos os mais infelizes de todos os homens. Mas Cristo ressuscitou! (I Co 15: 23).

Aquele túmulo continua vazio.

Nenhum arqueólogo jamais encontrará o corpo de Jesus Cristo, porque ele já ressuscitou!

O enredo do filme “O Corpo” é intrigante e instigante, mas que não passa de ficção especulativa e ilusória, só isso!

Conclusão JO 20: 10

Voltaram Pedro e João para casa levando no coração uma sensação de expectativa.

Se a ressurreição aconteceu de fato, como será daqui para diante.

Nos versos seguintes vemos vários encontros de Cristo com as suas ovelhas. 

Ele arrebanha o seu povo.

Trata de suas feridas e traumas.

Enche-lhes o coração de fé e esperança. 

Renova-lhes o compromisso.

Corrige perspectivas falsas e os abençoa com sua presença reconfortante e com a promessa de sua presença todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28: 20).

Não há nada nas Escrituras que nos leve a pensar que não fará desse modo conosco, pois mais bem aventurados são aqueles que não viram e creram (Jo 20: 29). Somos nós!

Aplicação

1° A maneira correta de entender a ressurreição não é a mera pesquisa histórica, mas a interpretação das Escrituras. Se você quer entender e encontrar a vida, estude as Escrituras.

Elas serão a lâmpada para os seus pés (Sl 119: 105).

2. As promessas de Deus sempre se cumprirão. Quem anda pela fé pode andar com segurança, pois nada escapa ao controle soberano e gracioso de Deus.

3. Leve para casa a sua expectativa da ação de Deus na sua vida e vida de sua casa, seu lar.

Pois Deus te acompanha. Ele te encontrará e falará ao seu coração, arrepanhando-o na sua Igreja.

Amém.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

sábado, 30 de março de 2013

deus deseja usar você= parte =ii


TEXTO BASE FP 2: 3

INTRODUÇÃO 

TEMA: DEUS DESEJA USAR VOCE=PARTE=II
Jesus nos ensina uma segunda coisa:
Será que não há tempos em que quando amara a alguém - uma filha, um filho, marido, esposa, amido, colega de trabalho, o máximo que podemos e mesmo assim não é suficiente?
Jesus disse: Procure uma nova maneira de fortalecer o seu amor por outras pessoas.
William Morris escreveu um poema certa vez entitulado: "Amor é Suficiente".
Um crítico, escreveu um comentário bem breve quando escreveu estas duas palavras:
"Não é"  E nunca é suficiente o nosso amor humano.

deus deseja usar voce = parte= 1


TEXTO BASE JOÃO 17: 4 / 1° CO 13: 1

INTRODUÇÃO 

TEMA: DEUS DESEJA USAR VOCÊ= PARTE = I

Esta semana o Domingo de Ramos nos dá a oportunidade de olhar para a vida de Jesus Cristo, para a maneira como Ele viveu a Sua vida.
Termos estado falando por algumas semanas juntos acerca do que significa viver uma vida útil, uma vida significativa. Você não pode encontrar um exemplo melhor de uma vida útil do que em Jesus cristo.
De fato, no final de sua vida Ele disse em João 17: 4, e na noite anterior à  Sua morte ele foi capaz de fazer esta oração a Deus:
"Eu revelei no mundo a tua natureza gloriosa, terminando assim o trabalho que me deste para fazer." João 17: 4 (NTLH)
Isto me impressiona! Ele terminou o trabalho que veio realizar! Eu não posso nem dizer isso no final de um dia, que dirá no final de minha vida! De qualquer maneira, ele foi capaz de dizer:
"Eu terminei o trabalho. Eu olhei para tudo o que querias que Eu fizesse, Deus, e Eu terminei."
Quando olho para isto penso:
O que é que posso aprender com Jesus acerca de como viver uma vida útil, uma vida significativa? Muitas coisas!
Posso aprender como Jesus usou o Seu tempo, como Jesus lidava com as coisas em sua vida.
Mas mais do que qualquer outra coisa,  o que desejamos focalizar hoje é como podemos aprender a viver uma vida útil olhando para a maneira como Jesus lidava com os seus relacionamentos.
Ele era um especialista em tudo!  Mas quando se trata de relacionamentos, Ele nos mostra como lidar com relacionamentos. Isto é importante porque se Deus irá nos usar, se vamos causar um impacto no mundo.
O lugar principal será em nossos relacionamentos.
Nós olhamos para Jesus: É aqui que Ele gastou a maior parte de sua vida, foi aqui onde Ele causou o maior impacto -- em Seus relacionamentos com as pessoas.

sexta-feira, 29 de março de 2013

porque é que não mudamos?


Por que é que não mudamos?

A Força Aérea dos Estados Unidos fez um estudo e descobriu que esquecemos de 90 a 95% de tudo o que ouvimos em 72 horas.
Se você quer uma estatística que vai deixar um pastor deprimido, esta é uma delas.
Nós trabalhamos duro para produzir um sermão que é uma verdadeira obra de arte, entendendo que na terça feira, vocês já terão esquecido tudo o que dissemos no Domingo exceto talvez uns 5%.
Eu mesmo nem me lembro o que preguei na semana passada! Esta é a razão porque usamos esboço do sermão impresso.