quinta-feira, 9 de maio de 2013

QUAIS AS QUALIFICAÇÕES DE UM AUTENTICO MARIDO?

TEXTO BASÍCO AT 13: 22

INTRODUÇÃO

"Quando uma mulher Cristã está procurando por um marido, a qualidade principal que ele deve ter é a de ser um homem “segundo o coração de Deus” (Atos 13: 22).

O relacionamento mais importante que qualquer um de nós pode ter é um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus Cristo. 

Esse relacionamento deve ser uma prioridade antes de qualquer outro relacionamento.

Se o nosso relacionamento vertical com o Senhor se baseia em Sua graça diária, então nossos relacionamentos horizontais vão refletir essa realidade.

Portanto, um possível “candidato” deve ser um homem que tem seu foco em andar em obediência à Palavra de Deus e quer viver uma vida que glorifica a Deus (1° Coríntios 10: 31).

Quais são algumas qualidades que ele deve ter?

O apóstolo Paulo nos dá em 1° Timóteo 3 uma ótima lista de qualidades que devemos procurar em um marido.

Nessa passagem podemos achar as qualificações de um presbítero / pastor / bispo / diácono na igreja local.

No entanto, essas qualidades devem fazer parte de qualquer homem que vive segundo o coração de Deus.

Em resumo, as qualidades são as seguintes: esse homem deve ter um comportamento paciente e controlado, não deve ser soberbo e sim cheio de atitude mental sóbria, capaz de controlar suas emoções, demonstrar bondade a outras pessoas, apto para ensinar pacientemente, não dado a muito vinho ou uso descontrolado dos dons de Deus, não inclinado à violência, não focalizado demais nos detalhes dessa vida mas sim em Deus, não ser ofendido facilmente, um homem que mostra gratidão pelo que Deus tem providenciado, ao invés de invejoso dos dons que outras pessoas têm recebido.

Em outras palavras, o que temos aqui é uma descrição de um homem que está completamente engajado em se tornar um Cristão maduro.

Esse é o tipo de homem que uma mulher deve considerar como um provável marido.

Sim, atração física, interesses semelhantes, pontos fortes e fracos que se complementam, desejo de ter filhos, etc., são coisas que devem ser consideradas.

Essas coisas, no entanto, não são tão importantes quando as qualidades espirituais que uma mulher deve procurar em um homem.

Um homem que você pode confiar, respeitar e seguir na sua caminhada com Deus é de muito mais valor do que um homem com boa aparência, fama, poder e dinheiro.

Finalmente, quando “procurando” por um marido, devemos ter uma mentalidade submissa à vontade de Deus para as nossas vidas.

Devemos confiar no que Deus providencia para nós, pois Ele vai trazer a nossas vidas oportunidades e testes.

Nem todas as coisas que aparentam ser oportunidades são boas, e nem todos os testes são ruins.

O importante é escolherdescansar na graça de Deus em qualquer situação que estejamos enfrentando.

Toda mulher quer encontrar seu "príncipe encantado”, mas a realidade é que ela provavelmente vai se casar com um homem com o mesmo número de falhas que ela mesma possui.

Então, pela graça de Deus, eles vão passar o resto de suas vidas juntos aprendendo a como ser um bom companheiro e servo um ao outro.

Devemos entrar no segundo relacionamento mais importante de nossas vidas – casamento – não sob uma nuvem emocional, mas com os olhos bem abertos.

Nosso relacionamento mais importante,  o que temos com o nosso Senhor e Salvador, tem que ser o foco de nossas vidas.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

12 ATITUDES CRISTÃS PARA COM O OUTRO

 12 ATITUDES CRISTÃS PARA COM O OUTRO


I. AMOR:


TEXTO BASE 1° JOÃO 4: 7-19

(1) Amor Como Deus nos ama- (1 João 4: 11-11) Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. 1ª Jo 4: 11 =14

(2) Amor é evidência da presença de Deus em nossa vida - (1ª João 4: 12 =12)

Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. 1ª Jo 4: 12 =12

(3) Amor prova do novo nascimento - (1 João 4: 7 =7)
Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 1ª Jo 4: 7 =7

(4) Amor é o cumprimento da lei- (Romanos 13: 8 =8)

A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Rm 13: 8 =8

(5) Amor cordial, fraternal e preferencial – Preferência (Romanos 12:10 =10)
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Rm 12: 10 =10

(6) Amor é a mensagem central - (1ª João 3: 11)

Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns ao- s outros. 1°Jo 3: 11

(7) Amor é mandamento - (1ª João 3: 23) E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. 1ª Jo 3: 23

(1 Tessalonicenses 4:9-9) Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros; 1ª Ts 4: 9 =9

(2 João 1: 5 =5) E agora, senhora, rogo-te, não como se escrevesse um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros. 2° Jo 1: 5 =5

(8) Amor ardente e puro - (1° Pedro 1: 22 =22)

Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro; 1° Pe 1: 22 =22

(9) Amor que perdoa - (1° Pedro 4: 8 =8)

Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados. 1° Pe 4: 8

(10) Amor crescente - (1° Tessalonicenses 3: 12 =12)

E o Senhor vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros, e para com todos, como também o fazemos para convosco; 1° Ts 3:12 =12

(2 Tessalonicenses 1: 3) Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é justo, porque a vossa fé cresce muitíssimo e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros, 2° Ts 1: 3
(11) Amor altruísta - (Filipenses 2: 4 =4)

Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. Fp 2: 4

1° Amor que serve - (Gálatas 5:13-13) Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade.

Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Gl 5:13 =13


II. ACEITAÇÃO

1° Cristo é o padrão de aceitação - (Romanos 15: 7)
Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus.

(2) Um só corpo - (Romanos 12: 5)

Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. Rm 12: 5

(3) Dando preferência ao outro - (Romanos 12: 10)

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. Rm 12:10 =10

(4) Compreendendo (Efésios 4: 2 =2) Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, Ef 4: 2 =2

IIIª ALTRUÍSMO

1° Ausência de Cobiça – Irritação – inveja - (Gálatas 5: 26 =26)

Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. Gl 5: 26 =26

(2) Consideração (Hebreus 10:24-24) E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, Hb 10: 24

Considerar o outro superior - (Filipenses 2: 3) Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Fp 2: 3

(3) Cuidado - (1 Coríntios 12: 25- ) Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. 1° Co 12: 25

(4) Pensar no outro - (Romanos 15:1-5) MAS nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.

Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.

Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.

Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.

Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus. Rm 15: 1 =5

IV° COMUNHÃO

Comunhão - (1 João 1: 7= 7) Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 1ª Jo 1: 7 =7

(Romanos 12: 16) Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos; Rm 12: 16

REVISÃO:

1. Amor

2. Aceitação

3. Altruísmo

4. Comunhão

DECLARAÇÃO

1. AMOR: Tendo nascido de novo e me tornando participante da natureza divina, cuja essência é o amor, deixarei que o amor de Cristo derramado em meu coração pelo Espírito Santo, flua incondicional e livremente de mim para meu irmão.

2. ACEITAÇÃO: Escancaro o meu coração para nele abrigar cada membro do Corpo de Cristo, sem preconceitos ou qualquer forma de discriminação, sem jamais fazer acepção de pessoas.

3. ALTRUÍSMO: Procurarei acima de qualquer interesse o bem-estar do meu irmão, dando-lhe em tudo prioridade e atentando para os seus interesses e necessidades, buscando em tudo agradá-lo no que é bom para a edificação.

4. COMUNHÃO: Reconhecendo que sou parte do corpo e que cada irmão é parte de mim, buscarei manter com ele uma comunhão de amor

Vª EDIFICAÇÃO

(1) Um mandamento - Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros. Rm 14: 19

(2) A edificação é o objetivo dos ofícios ministeriais – E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Ef 4:11= 12.

(3) A edificação é o objetivo dos dons ministeriais– (1ª Coríntios 14: 3 =5) Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.

O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.

E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação. 1ª Co 14: 3 =5 (1ª Coríntios 14: 12 = 12)

Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja. 1ª Co 14:12 =12

(4) A edificação é o objetivo da autoridade ministerial – Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o SENHOR nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei. 2ª Co 10: 8 =8.
 Portanto, escrevo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição. 2ª Co 13:10 =10

(5) A edificação é o objetivo da união da igreja em Cristo – em>Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor. Ef 4:16

(6) O amor conduz à edificação - ORA, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. 1ª Co 8:1

(7) A edificação mútua é ordenada - Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis. 1ª Ts 5: 11

(8) Tudo deve ser feito tendo-a em vista - Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. Ef 4: 29

(9) Usemos a autonegação a fim de promovê-la nos outros - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. 1ª Co 10: 23.

Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar. 1ª Co 10: 33

VI° PERDÃO

(1) Um mandamento -Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. Ef 4: 32

(2) O perdão de Cristo é o padrão do nosso perdão - Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. Cl 3:13

(3) O perdão aos outros é a base para nosso perdão do Pai - E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mc 11: 25.

Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, por, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas. Mt 6:14 =15

(4) O perdão é indispensável para a aceitação da nossa oferta – Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. Mt 5: 23 =24

(5) Perdão ilimitado - Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Mt 18: 22

(6) Característica dos santos - Se paguei com o mal àquele que tinha paz comigo (antes, livrei ao que me oprimia sem causa), Sl 7:4-4

(7) Perdão prático – (1 Coríntios 6:1 =8) OUSA algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?

Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?

Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?

Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julgá-los os que são de menos estima na igreja?

Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?

Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis.

Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?

Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos irmãos. 1ª Co 6: 1 =8
(8) A misericórdia de Deus é nossa motivação - Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Lc 6:36

(9) O perdão é uma glória para os santos - A prudência do homem faz reter a sua ira, e é glória sua o passar por cima da transgressão. Pv 19:11

VII° PROTEGER A REPUTAÇÃO

1° Não falando mal - (Tiago 4:11) Irmãos, não faleis mal uns dos outros.

Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Tg 4: 11

(2) Não julgando - Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem? Tg 4: 12

(Romanos 14: 13) Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. Rm 14: 13

(Romanos 14: 4) Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio SENHOR ele está em pé ou cai.

Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar. Rm 14: 4

(Romanos 2: 1) Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. Rm 2:1

VIII° ADMOESTAÇÃO/EXORTAÇÃO

Ensino – Admoestação (Colossenses 3:16) A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao SENHOR com graça em vosso coração. Cl 3:16

(Hebreus 10: 25 ) Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. Hb 10: 25

Admoestar - (Romanos 15:14-14) Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros. Rm 15: 14

IX° PRESTAÇÃO DE CONTAS

Através da mútua Sujeição - (1 Pedro 5: 5) Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. 1Pe 5: 5

Sujeição - (Efésios 5: 21) Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. Ef 5: 21
Da Confissão de culpas - (Tiago 5:16) Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Tg 5:16

X° SAUDAÇÃO

Saudai - (Romanos 16:16 ) Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo.

As igrejas de Cristo vos saúdam. Rm 16:16

Saudar - (1ª Coríntios 16: 20) Todos os irmãos vos saúdam.

Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. 1ªCo 16: 20

Saudar - (1ª Pedro 5:14) Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor.

Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém. 1ª Pe 5:14
Saudar - (2 Coríntios 13:12-12) Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todos os santos vos saúdam. 2ª Co 13:12

XIª SOLIDARIEDADE

Suprir a falta - (2 Coríntios 8:14-14) Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; 2ª Co 8: 14

Levar as cargas - (Gálatas 6: 2) Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Gl 6: 2

Um corpo - (Romanos 12: 5 ) Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. Rm 12: 5

XII° TRANSPARÊNCIA

Não mentir - (Colossenses 3: 9 ) Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, Cl 3: 9

Falar a verdade – corpo - (Efésios 4: 25) Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Ef 4: 25

1. AMOR: Tendo nascido de novo e me tornando participante da natureza divina, cuja essência é o amor, deixarei que o amor de Cristo derramado em meu coração pelo Espírito Santo, flua incondicional e livremente de mim para meu irmão.

2. ACEITAÇÃO: Escancaro o meu coração para nele abrigar cada membro do Corpo de Cristo, sem preconceitos ou qualquer forma de discriminação, sem jamais fazer acepção de pessoas.

3. ALTRUÍSMO: Procurarei acima de qualquer interesse o bem-estar do meu irmão, dando-lhe em tudo prioridade e atentando para os seus interesses e necessidades, buscando em tudo agradá-lo no que é bom para a edificação.

4. COMUNHÃO: Reconhecendo que sou parte do corpo e que cada irmão é parte de mim, buscarei manter com ele uma comunhão de amor

5. EDIFICAÇÃO: Envidarei todos os esforços para manter a paz com todos os meus irmão, conservando somente as atitudes que contribuem para sua edificando, evitando, a todo custo alimentar sentimentos e pensamentos negativos a seu respeito.

6. PERDÃO: Como nova criação, alvo da graça de Deus e provando a cada dia seu perdão, estenderei meu perdão incondicional a todos quantos me ofenderem, num espírito manso e humilde, conservando a tolerância e a benevolência diante de suas faltas, sabendo que eu mesmo necessito de perdão.

7. PROTEGER A REPUTAÇÃO: Reconhecendo que meu irmão é parte de mim mesmo e um só espírito com Cristo, envidarei todos os esforços para proteger seu bom nome, não falando mal dele; não o julgarei pelo que ouvir dizer a respeito e diante de suas faltas o exortarei e orarei por ele, mas não o difamarei junto a outros.

8. EXORTAÇÃO/AMOESTAÇÃO: Reconhecendo que sou responsável pela vida do meu irmão, ao vê-lo em perigo ou desviando-se da sã doutrina, exortá-lo-ei no que é bom para sua edificação, com amor e brandura, cuidando para que eu mesma não venha a incorrer na mesma falta.

9. PRESTAÇÃO DE CONTAS: Compreendendo que ser cristão implica em tornar-se membro do Corpo no qual somos membros uns dos outros e devemos manter um relacionamento de prestação de contas, submeter-me-ei aos meus irmãos em amor, sabendo que sou responsável por eles e lhes devo satisfação quanto ao meu modo de viver os valores do Cristianismo como membro da família de Deus.

10. SAUDAÇÃO: Buscarei manter um elevado nível de comunicação com os demais membros do corpo, sendo cordial e amável no trato, tratando-os com respeito e consideração, manifestando meu genuíno interesse em seu bem-estar quando os cumprimento.

11. SOLIDARIEDADE: Reconhecendo que somos uma família e um só corpo, serei solidário com meu irmão em suas necessidades de toda sorte, estendendo-lhe a mão em suas necessidades físicas, emocionais e espirituais, no espírito da solidariedade cristã.

12. TRANSPARÊNCIA: Como uma nova criação, conservando a integridade de caráter, não faltarei com a verdade ao meu irmão, mas serei verdadeiro em todos os meus relacionamentos, usando para com ele de transparência, em amor.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

sexo alivia dor de cabeça & faz bém a saúde!



TEXTO BASE PV 5: 18 =19

INTRODUÇÃO 

TEMA: SEXO ALIVIA DOR DE CABEÇA = SEXO FAZ BÉM A SAÚDE

Você sabia que sexo e saúde andam de mãos dadas? Provérbios 5?: 18-19 diz:
"Seja bendito o teu manancial" -> manancial são todos os órgãos reprodutores.
"e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. 
“Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias." (Pv 5: 18 =19)
Depois de uma pesquisa envolvendo mais de 8 mil pessoas e muitos pesquisadores, cientistas e médicos, a revista Veja fez uma matéria, cuja manchete da capa era: 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

RESUMO DA HISTÓRIA DE ISRAEL-DE ABRAÃO ATÉ OS DIAS DE HOJE


RESUMO DA HISTÓRIA DE ISRAEL-DE ABRAÃO ATÉ OS DIAS DE HOJE



TEXTO BASE JUÍZES 19: 10


Tipo: Estudos bíblicos / Autor: Escritores não cadastrados
Jerusalém - vista do Monte das Oliveiras
O povo judeu nasceu na Terra de Israel (Eretz Israel). 

Nela transcorreu uma etapa significativa de sua longa história, cujo primeiro milênio está registrado na Bíblia; nela se formou sua identidade cultural, religiosa e nacional; e nela se manteve ininterrupta, através dos séculos, sua presença física, mesmo depois do exílio forçado da maioria do povo.

Durante os longos anos de dispersão, o povo judeu jamais rompeu ou esqueceu sua ligação com sua terra. Com o estabelecimento do Estado de Israel, em 1948, foi recuperada a independência judaica, perdida 2000 anos antes.


A área de Israel, dentro das fronteiras e linhas de cessar-fogo, inclusive os territórios sob o autogoverno palestino, é de 27.800 km2. 

Com sua forma longa e estreita, o país tem cerca de 470 Km de comprimento e mede 135 Km em seu ponto mais largo. Limita-se com o Líbano ao Norte, com a Síria a Nordeste, a Jordânia a Leste, o Egito a Sudoeste e o Mar Mediterrâneo a Oeste.

A distância entre montanhas e planícies, campos férteis e desertos pode ser coberta em poucos minutos.

A largura do país, entre o Mediterrâneo a Oeste e o Mar Morto, a Leste, pode ser cruzada de carro em cerca de 90 minutos; e a viagem desde Metullah, no extremo Norte, a Eilat, o ponto mais meridional leva umas 9 horas.

Israel pode ser dividida em quatro regiões geográficas: três faixas paralelas que correm de Norte a Sul, e uma vasta zona, quase toda árida, na metade Sul do país.

Jerusalém

Terra de Deus, promessa para os homens

Jerusalém

Jerusalém está edificada nas colinas da Judéia, a cerca de 70 Km do Mar Mediterrâneo, no centro de Israel. Equidistante de Eilat, ao Sul, e de Metullah, ao Norte - os pontos extremos do país. Nesta geografia, acontecimentos inigualáveis que não se repetem, mudaram o rumo da história do mundo.

O nome da cidade é mencionado centenas de vezes nas Escrituras Sagradas e em fontes egípcias. Jerusalém, do rei Melquisedeque e do Monte Moriá, onde o patriarca Abraão esteve pronto para sacrificar o seu filho; Jerusalém, da capital do reino de Davi, do primeiro templo de Salomão e do segundo templo, reconstruído por Herodes; Jerusalém, palco dos profetas Isaías e Jeremias, cujas pregações influenciaram atitudes morais e religiosas da humanidade; Jerusalém, onde Jesus peregrinou, foi crucificado, ressuscitou e subiu ao Céu; Jerusalém, da figueira que brotou, sinal dos tempos, relógio de Deus.

Nomes e Significados

Segundo o pesquisador, Pr. Enéas Tognini, o nome de Jerusalém aparece em registros antiquíssimos. 

Nos textos egípcios do Império Medo, foram grafados Rusalimun e Urusali-Mum. No texto Massorético, Yerusalaim. No aramaico bíblico Yeruselem. E para nosso vernáculo chegou através do grego Hierousalem.

A cidade, antes de ser tomada pelos filhos de Israel, pertencia aos jebuseus. 

E nos escritos jebuseus lê-se Yebusi. Em Juízes 19:10 afirma-se que Jebus é Jerusalém, donde se conclui que o nome Jerusalém não é de origem hebraica.

Nos Salmos 87:2 e 51:18 e mais 179 vezes, Jerusalém é chamada Sião. 

Outros nomes na Bíblia e extra-bíblicos são dados a Jerusalém: Cidade de Davi ( I Rs. 8.1); Cidade de Judá (II Cr. 25.28); Cidade Santa (Ne. 11.1 E Is. 52.1); Cidade de Deus (Is. 60.14) (Sl. 87.2); Ariel (Is. 29.1); Ladeira de Deus (Is. 1.26); Cidade de Justiça (Is. 1.26); Cidade do Grande Rei (Mt. 5.35) ; Aelia Capitolina (o primeiro nome do Imperador Adriano era Aelio e, em 135 d.C. esse foi o nome que se deu à cidade que paganizou); El-Kuds (“a santa”, nome que o árabe deu a Jerusalém).

 Alguns estudiosos afirmam que a primeira parte da palavra Jerusalém (a raiz IRW) encerra a idéia de fundamento, e “Salém” significa paz, portanto Jerusalém = cidade da paz. Morada da paz! Eis o que significa Jerusalém na língua hebraica.

Tempos Bíblicos

A história judaica começou há mais ou menos 4000 anos (c. séc. XVII A.C.) - com o patriarca Abraão, seu filho Isaque e seu neto - Jacó. Documentos encontrados na Mesopotâmia, que datam de 2000 - 1500 E.C., confirmam aspectos de sua vida nômade, tal como a Bíblia descreve.


O Êxodo e o assentamento

Após 400 anos de servidão, os israelitas foram conduzidos à liberdade por Moisés que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar Seu povo do Egito e retornar à Terra de Israel, prometida a seus antepassados (sec. XIII-XII A.C). Durante 40 anos eles vagaram no deserto do Sinai, tornando-se uma nação; lá receberam o Pentateuco, que inclui os Dez Mandamentos.

O êxodo do Egito (1300 A.C.) deixou uma marca indelével na memória nacional do povo judeu, e tornou-se um símbolo universal de liberdade e independência. Todo ano os judeus celebram as festas de Pessach (a Páscoa judaica), Shavuot (Pentecostes) e Sucot (Festa dos Tabernáculos) relembrando os eventos ocorridos naquela época.

A Monarquia

O reinado do primeiro rei, Saul (1020 A.C.), permitiu a transição entre a organização tribal já frouxa e o pleno estabelecimento da monarquia, sob David, seu sucessor.

O Rei David (1004-965 A.C.) fez de Israel uma das potências da região através de bem sucedidas expedições militares, entre as quais a derrota final dos filisteus, assim como as alianças políticas com os reinos vizinhos. Ele unificou as doze tribos israelitas num só reino e estabeleceu sua capital, Jerusalém. 

David foi sucedido por seu filho Salomão (965-930 A.C.) que consolidou ainda mais o reino. Salomão garantiu a paz para seu reino, tornando-o uma das grandes potências da época. O auge do seu governo foi a construção do Templo de Jerusalém.

A Monarquia dividida

Após a morte de Salomão (930 A.C.), uma insurreição aberta provocou a cisão das tribos do norte e a divisão do país em dois reinos: o reino setentrional de Israel, formado pelas dez tribos do Norte, e o reino meridional de Judá, no território das tribos de Judá e Benjamim.

O Reino de Israel, com sua capital Samaria, durou mais de 200 anos, e teve 19 reis; o Reino de Judá sobreviveu 350 anos, com sua capital, Jerusalém, e teve o mesmo número de reis, todos da linhagem de David. Com a expansão dos impérios assírios e babilônicos, tanto Israel quanto Judá, mais tarde, acabaram caindo sob domínio estrangeiro. 

O Reino de Israel foi destruído pelos assírios (722 A.C.) e seu povo foi exilado e esquecido. Uns cem anos depois, a Babilônia conquistou o Reino de Judá, exilando a maioria de seus habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo (586 A.C.).

Primeiro Exílio (586 - 538 a.c.)

A conquista babilônica foi o primeiro estado judaico (período do Primeiro Templo), mas não rompeu a ligação do povo judeu com sua terra. Às margens dos rios da Babilônia, os judeus assumiram o compromisso de lembrar para sempre da sua pátria: “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. Apegue-se a língua ao paladar, se não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.” (Sl. 137.5,6)

O exílio na Babilônia, que se seguiu à destruição do Primeiro Templo, marcou o início da Diáspora Judaica. Lá, o judaísmo começou a desenvolver um sistema e um modo de vida religioso fora de sua terra, para assegurar a sobrevivência nacional e a identidade espiritual do povo, concedendo-lhe a vitalidade necessária para preservar seu futuro como uma nação.

Dominação Estrangeira

Os Períodos Persa e Helenístico (538-142 A.C.) 

Em conseqüência de um decreto do Rei Ciro, da Pérsia, que conquistou o império babilônico, cerca de 50.000 judeus empreenderam o primeiro retorno à Terra de Israel, sob a liderança de Zerobabel, da dinastia de David. Menos de um século mais tarde, o segundo retorno foi liderado por Esdras, o Escriba. Durante os quatro séculos seguintes, os judeus viveram sob diferentes graus de autonomia sob o domínio persa (538-333 A.C.) e helenístico - ptolemaico e selêucida (332-142 A.C.)

A repatriação dos judeus, sob a inspirada liderança de Esdras, a construção do segundo templo no sítio onde se erguera o primeiro, a fortificação das muralhas de Jerusalém e o estabelecimento da Knesset Haguedolá (a Grande Assembléia), o supremo órgão religioso e judicial do povo judeu, marcaram o início do segundo estado judeu (período do segundo templo).

Como parte do mundo antigo conquistado por Alexandre Magno, da Grécia (332 A.C.), a Terra de Israel continuava a ser uma teocracia judaica, sob o domínio dos selêucidas, estabelecidos na Síria. Quando os judeus foram proibidos de praticar o judaísmo e seu Templo foi profanado, como parte das tentativas gregas de impor a cultura e os costumes helenísticos a toda a população, desencadeou-se uma revolta (166 a.C.) liderada por Matatias, da dinastia sacerdotal dos Hasmoneus, e mais tarde por seu filho, Judá, o Macabeu.

Os judeus entraram em Jerusalém e purificaram o Templo (164 A.C), eventos comemorados até hoje anualmente, na festa do Chanuká.

A Dinastia dos Hasmoneus ( 142-63 A.C.)

Após novas vitórias dos Hasmoneus (142 a.C.), os selêucidas restauraram a autonomia da Judéia (como era então chamada a Terra de Israel) e, com o colapso do reino selêucida (129 a.C.), a independência judaica foi reconquistada. Sob a dinastia dos Hasmoneus, que durou cerca de 80 anos, as fronteiras do reino eram muito semelhantes às do tempo do Rei Salomão; o regime atingiu consolidação política e a vida judaica floresceu.

O Domínio Romano (63 - 313 A.C.)

Quando os romanos substituíram os selêucidas no papel de grande potência regional, eles concederam ao rei Hasmoneus Hircano II autoridade limitada, sob o controle do governador romano sediado em Damasco.

Os judeus eram hostis ao novo regime, e os anos seguintes testemunharam muitas insurreições. Uma última tentativa de reconquistar a antiga glória da dinastia dos Hasmoneus foi feita por Matatias Antígono, cuja derrota e morte trouxe fim ao governo dos Hasmoneus (40 a.C.); o país tornou-se, então, uma província do Império Romano.

Em 37 a.C., Herodes, genro de Hircano II, foi nomeado Rei da Judéia pelos romanos. Foi-lhe concedida autonomia quase ilimitada nos assuntos internos do país, e ele se tornou um dos mais poderosos monarcas da região oriental do Império Romano, porém não conseguiu a confiança e o apoio de seus súditos judeus.

Dez anos após a morte de Herodes (4 a.C.), a Judéia caiu sob a administração romana direta. À proporção que aumentava a opressão romana à vida judaica, crescia a insatisfação, que se manifestava por violência esporádica, até que rompeu uma revolta total em 66 a.C.. As forças romanas, lideradas por Tito, superiores em número e armamento, arrasaram finalmente Jerusalém (70 a.C.) e posteriormente derrotaram o último baluarte judeu em Massada (73 a.C.).

A destruição total de Jerusalém e do Templo foi uma catástrofe para o povo judeu. De acordo com o historiador da época, Flavio Josefo, centenas de milhares de judeus pereceram durante o cerco a Jerusalém e em outros pontos do país, e outros milhares foram vendidos como escravos.

Um último breve período de soberania judaica na era antiga foi o que se seguiu à revolta de Shimon Bar Kochbá (132 a.C.), quando Jerusalém e a Judéia foram reconquistadas.

No entanto, dado o poder massivo dos romanos, o resultado era inevitável. Três anos depois, segundo o costume romano, Jerusalém foi “sulcada por uma junta de bois”; a judéia foi rebatizada de Palestina e a Jerusalém foi dado o novo nome de Aelia Capitolina.

O Domínio Bizantino (313-646 d.C.) 


No final do sec. IV, após a conversão do imperador Constantino ao cristianismo e a fundação do Império Bizantino, a Terra de Israel se tornara um país predominantemente cristão.

Os judeus estavam privados de sua relativa autonomia anterior, assim como do direito de ocupar cargos públicos; também lhes era proibida a entrada em Jerusalém, com exceção de um dia por ano (Tishá be Av - dia 9 de Av), quando podiam prantear a destruição do Templo.

A invasão persa de 614 d.C., contou com o auxílio dos judeus, animados pela esperança messiânica da Libertação.

Em gratidão por sua ajuda eles receberam o governo de Jerusalém; este interlúdio, porém, durou apenas três anos. Subsequentemente, o exército bizantino recuperou o domínio da cidade (629 d.C.), e os habitantes judeus foram novamente expulsos.

Domínio Árabe (639-1099 d.C.)

A conquista do país pelos árabes ocorreu quatro anos após a morte de Maomé (632 d.C.) e durou mais de quatro séculos, sob o governo de Califas estabelecidos primeiramente em Damasco, depois em Bagdá e no Egito.

No início do domínio muçulmano, os judeus novamente se instalaram em Jerusalém, e a comunidade judaica recebeu o costumeiro status de proteção concedido aos não-muçulmanos sob domínio islâmico, que lhes garantia a vida, as propriedades e a liberdade de culto, em troca do pagamento de taxas especiais e impostos territoriais.

Contudo, a introdução subseqüente de restrições contra os não-muçulmanos (717 d.C.) afetou a vida pública dos judeus, assim como sua observância religiosa e seu status legal. Pelo fim do sec. XI, a comunidade judaica da Terra de Israel havia diminuído consideravelmente.

Os Cruzados (1099-1291 d.C.)

Nos 200 anos seguintes, o país foi dominado pelos Cruzados que, atendendo a um apelo do Papa Urbano II, partiram da Europa para recuperar a Terra Santa das mãos dos “infiéis”.

Em julho de 1099, após um cerco de cinco semanas, os cavaleiros da Primeira Cruzada e seu exército de plebeus capturaram Jerusalém, massacrando a maioria de seus habitantes não-cristãos.

Entrincheirados em suas sinagogas, os judeus defenderam seu quarteirão, mas foram queimados vivos ou vendidos como escravos.

Nas poucas décadas que se sucederam, os cruzados estenderam seu poder sobre o restante do país.

Após a derrota dos cruzados pelo exército de Saladino (1187 d.C.), os judeus passaram a gozar de liberdade, inclusive o direito de viver em Jerusalém. 

O domínio cruzado sobre o país chegou ao fim com a derrota final frente aos mamelucos (1291 d.C.) uma casta militar muçulmana que conquistara o poder no Egito.

O Domínio Mameluco (1291-1516 d.C.)

Sob o domínio mameluco, o país tornou-se uma província atrasada, cuja sede de governo era em Damasco.

O período de decadência sob os mamelucos foi obscurecido ainda por revoltas políticas e econômicas, epidemias, devastação por gafanhotos e terríveis terremotos.

O Domínio Otomano (1517-1917 d.C)

Após a conquista otomana, em 1517, o país foi dividido em quatro distritos, ligados administrativamente à província de Damasco; a sede do governo era em Istambul. No começo da era otomana, cerca de 1000 famílias judias viviam na Terra de Israel, em Jerusalém, Nablus (Sichem), Hebron, Gaza, Safed (Tzfat) e algumas aldeias da Galiléia.

A comunidade se compunha de descendentes de judeus que nunca haviam deixado o país, e de imigrantes da África do Norte e da Europa.

Um governo eficiente, até a morte do sultão Suleiman, o Magnífico (1566 d.C.), trouxe melhorias e estimulou a imigração judaica. À proporção que o governo otomano declinava e perdia sua eficiência, o país foi caindo de novo em estado de abandono geral.

No final do séc. XVIII, a maior parte das terras pertencia a proprietários ausentes, que as arredavam a agricultores empobrecidos pelos impostos elevados e arbitrários. As grandes florestas da Galiléia e do monte Carmelo estavam desnudas; pântanos e desertos invadiam as terras produtivas.

O sec. XIX testemunhou os primeiros sinais de que o atraso medieval cedia lugar ao progresso. 

Eruditos ingleses, franceses e americanos iniciavam estudos de arqueologia bíblica. Foram inauguradas rotas marítimas regulares entre a Terra de Israel e a Europa, instaladas conexões postais e telegráficas e construída a primeira estrada, entre Jerusalém e Iafo.

A situação dos judeus do país foi melhorando, e a população judaica aumentou consideravelmente. Inspirados pela ideologia sionista, dois grandes fluxos de judeus da Europa Oriental chegaram ao país, no final do sec. XIX e início do sec. X. Resolvidos a restaurar sua pátria através do trabalho agrícola, estes pioneiros começaram pela recuperação da terra árida, construíram novas colônias e lançaram os fundamentos do que mais tarde se tornaria uma próspera economia agrícola.

Ao romper a I Guerra Mundial (1914), a população judaica do país totalizava 85.000 habitantes, em contraste com os 5.000 do início do séc. XVI.

Em dezembro de 1917, as forças britânicas, sob o comando do General Allemby, entraram em Jerusalém, pondo fim a 400 anos de domínio otomano.

O Domínio Britânico (1918-1948)

Em julho de 1922, a Liga das Nações confiou à Grã-Bretanha o mandato sobre a Palestina (nome pelo qual o país era designado na época).

 Reconhecendo a "ligação histórica do povo judeu com a Palestina", recomendava que a Grã-Bretanha facilitasse o estabelecimento de um lar nacional judaico na Palestina - Eretz Israel (Terra de Israel).

Dois meses depois, em setembro de 1922, o Conselho da Liga das Nações e a Grã-Bretanha decidiram que as estimulações destinadas ao estabelecimento deste lar nacional judaico não seriam aplicadas à região situada a leste do Rio Jordão, cuja área constituía os 3/4 do território do Mandato - e que mais tarde tornou-se o Reino Hashemita da Jordânia.


O Estado de Israel - 1948


Com a resolução da ONU de 19 de novembro de 1947, em 14 de maio de 1948, data em que terminou o Mandato Britânico, a população judaica na Terra de Israel era de 650.000 pessoas, formando uma comunidade
organizada, com instituições políticas, sociais e econômicas bem desenvolvidas - de fato, uma nação em todos os sentidos, e um estado ao qual só faltava o nome, porém opondo-se ao estabelecimento do novo Estado os países árabes lançaram-se num ataque de várias frentes, dando origem à Guerra da Independência em 1948 - 1949, que defendeu a soberania que havia acabado de reconquistar.

Com o fim da guerra, Israel concentrou seus esforços na construção do estado pelo qual o povo tinha lutado tão longa e arduamente.

A Guerra dos Seis Dias - 1967

As esperanças por mais uma década de relativa tranqüilidade se esvaneceram com a escalada dos ataques terroristas árabes através das fronteiras como Egito e a Jordânia.

Ao fim de seis dias de combates, os núcleos populacionais do norte do país ficavam livres do bombardeamento sírio, que durara 19 anos; a passagem de navios israelenses e com destino a Israel, através do Estreito de Tiran estava assegurada; e Jerusalém, que estivera dividida entre Israel e Jordânia desde 1949, foi reunificada sob a autoridade de Israel.

A Guerra de Iom Kipur - 1973

A relativa calma ao longo das fronteiras terminaram no Dia da Expiação, o dia mais sagrado do calendário judaico, quando o Egito e a Síria lançaram um ataque de surpresa coordenado contra Israel (6 de outubro de 1973). Durante as três semanas seguintes, as Forças de Defesa de Israel mudaram o rumo da batalha e repeliram os ataques. Dois anos de difíceis negociações entre Israel e o Egito e entre Israel e a Síria resultaram em acordos de separação de tropas, pelos quais Israel se retirou de parte dos territórios conquistados na guerra.

Da Guerra à Paz 

Embora a guerra de 1973 tenha custado a Israel um ano de seu PNB, a economia já tinha se recobrado na segunda metade de 1974. 

Os investimentos estrangeiros cresceram, e quando Israel se tornou um membro associado do MCE (1975), abriram-se novos mercados aos produtos israelenses.

O turismo incrementou e o número anual de visitantes ultrapassou o marco de um milhão.

O círculo vicioso da rejeição por parte dos árabes a todos os apelos de paz de Israel foi rompido com visita do Presidente Anuar Sadat a Jerusalém (novembro 1977), à qual se seguiram negociações entre o Egito e Israel, sob os auspícios E.U., e que culminaram com os acordos de Camp David (setembro).

Século XXI

Após o assassinato do Primeiro-Ministro Ytzhak Rabin (Nov/95), o governo - de acordo com seu direito de nomear um dos ministros (neste caso, obrigatoriamente um membro do Knesset - Parlamento Israelense) para exercer o cargo de primeiro-ministro até as próximas eleições - nomeou o Ministro das Relações Exteriores Shimon Peres a esta função.

As eleições de maio de 1996 trouxeram ao poder uma coalizão governamental constituída de elementos nacionalistas, religiosos e centristas, chefiada por Benyamin Netanyahu do Likud.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado