quinta-feira, 16 de maio de 2013

A SUBMISSÃO DA MULHER

TEXTO BASE EF 5: 22 -24

INTRODUÇÃO

22° Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor,

23°  pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador.

24° Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.

I° PRESSUPOSTOS GERAIS

1° Entendemos que a Bíblia ainda é o livro que rege as nossas vidas.

Por ser a Palavra de Deus, a ela nos submetemos, a ela, não à interpretação, que varia e muda.

Somos cativos da Palavra de Deus, não da interpretação, seja ela de cristãos ou de não cristãos, e nem da ideologia de nosso tempo, que muda como muda o tempo.

Mesmo assim, a Bíblia nos fala de princípios, que são imutáveis, porque inspirados por Deus, que conhece o tempo e não muda com ele.

O que nós pensamos deve estar em conformidade com a Bíblia, não com a nossa interpretação, mas com o texto, que precisamos nos expor a ele para que ele nos exponha o conselho de Deus, o verdadeiro conselho de Deus, não o nosso, que tentamos tornar divino.

2. Mesmo que o contexto histórico em que surgiu o conselho de Deus, este conselho continua sendo de Deus, mesmo que o contexto seja outro, e será sempre outro.

O contexto, no entanto, é fundamental para entendermos o sentido do texto e para o aplicarmos ao nosso contexto.

3. Por mais elevados que sejam os padrões bíblicos para as nossas vidas, são padrões para nós.

Se nós nos comprometermos em os viver, seremos felizes.

Precisamos saber que os padrões bíblicos se inscrevem numa ordem espiritual, não numa ordem natural; para ficarmos com os padrões naturais, não precisaríamos da Palavra de Deus.

É a realidade que deve se conformar à Palavra de Deus, e não o contrário.

II° PRESSUPOSTOS ESPECÍFICOS

1° O ensino paulino sobre a mulher está adiante do seu tempo.

A sociedade romana, em relação a família, era muito diferente da nossa.

O casamento romano não tinha nada a ver com amor. Era arranjado pelas famílias.

Quando casada, uma mulher romana estava sob a jurisdição do seu marido ou do pai dela, dependendo do tipo de contrato celebrado.

Liberdade para mulher só quando era infértil e tinha que voltar à casa do pai.

O propósito do casamento era garantir a sucessão familiar, para que os espíritos dos mortos fossem honrados.
A razão para o casamento não era o amor, mas a procriação.

Por esta razão, o divórcio era natural quando a mulher não pudesse cumprir esta sua função.

O homem geralmente era promiscuo, naturalmente.

Algumas esposas também o eram, mas discretamente, porque seu gesto poderia ser considerado infidelidade. O do homem, não.

Um homem geralmente se casava aos 30 anos, e uma mulher aos 18, ou antes.

Cabia ao homem ensinar essa adolescente a viver na nova casa, uma casa onde havia escravos e era semi-pública; não era um refúgio como o nosso lar hoje.

A expectativa média de vida da mulher na Roma antiga era, no máximo, de 30 anos.

Eis o epitáfio de uma destas mulheres (Vetúria): casada aos 11, mãe de seis filhos e falecida aos 27.

As mães precisavam ter muitos filhos, porque não se sabia quantos sobreviveriam.

Os maridos da aristocracia esperavam que suas esposas estivessem permanentemente grávidas.

Os pobres, não, por falta de recursos para sustentar os filhos.

As mulheres não podiam escolher ter ou não ter filhos. Além da maternidade, as mães podiam participar da educação dos filhos.

As mulheres não tinham qualquer possibilidade de escolha pessoal.

Elas estavam sempre sob a supervisão dos seus pais, parentes masculinos e maridos, que geralmente as beijavam na boca... para sentir se tinham bebido vinho, algo proibido para mulheres, por estimular ao adultério.

O mundo romano antigo era a cultura patriarcal, com os homens controlando todas as posições de poder. Mulheres e crianças não tinham qualquer poder. (MASON, Moya K. Roman Women:

A Look at their Lives).

Uma mulher raramente acompanhava seu marido e filhos às refeições.

E só podia comer quando acabasse a conversa à mesa, onde não podia se assentar, mas num banco ao fundo.
Na família romana, portanto, a idéia de igualdade no lar simplesmente não existia.

Se as mulheres de nosso tempo tivessem consciência desta informação, seriam menos resistentes aos ensinos do apóstolo Paulo, que promove uma revolução, ao pedir algo absurdo para o seu tempo: que os homens amem e respeitem suas esposas.

2. Para entendermos a recomendação paulina acerca da submissão, precisamos ler tudo o que o apóstolo fala sobre elas em suas epístolas.

Ele não se contradiz e com ele aprendemos, entre outras afirmações:

"No Senhor, todavia, a mulher não é independente do homem, nem o homem independente da mulher.

Pois, assim como a mulher proveio do homem, também o homem nasce da mulher.

“Mas tudo provém de Deus" (1° Coríntios 11ª 11= 12).

"Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram.

“Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus" (Gálatas 3: 26= 28).

3. Embora possamos ter algumas dúvidas sobre como entender a recomendação paulina acerca da submissão da mulher, podemos ter certeza do que o texto não diz:

Paulo não diz que a mulher não pode ocupar funções de liderança, inclusive de ser pastora.

Quem lê o livro de Atos dos Apóstolos e as cartas paulinas nota, com abundância, a consideração que tinha para com elas em seu ministério.

Paulo não aplica a submissão da esposa a todas as áreas da experiência humana.

A instrução é específica ao contexto da vida de uma família cristã e não se aplica à política, aos negócios e nem mesmo à igreja.

Paulo não recomenda que a esposa deve obedecer ao seu marido, como se não tivesse gosto ou vontade próprios.

Filhos e servos devem obedecer. Esposas devem se submeter.

Portanto, quando fala dos deveres dos filhos e dos servos, Paulo pede que obedeçam a seus pais e a seus senhores (hupakouete). Quando orienta as esposa, ele pede que se submetam (andrasin).

Esta diferença não pode ser ignorada para entendermos o sentido da instrução paulina.

A diferença não pode ser desconsiderada.

A mulher não deve se esconder atrás desta submissão para se livrar de suas responsabilidades, como Eva tentou fazer.

Safira foi tão culpada quanto Ananias, e morreu junto com o marido porque também pecou.

A mulher tem o direito e o dever de discordar do seu marido, se for o caso.
Paulo não autoriza o marido a tratar sua esposa como pessoa inferior, como se fosse ele um déspota que reinasse sobre sua mulher.

Paulo não autoriza o marido a tratar sua esposa como uma criança a ser cuidada, porque incapaz.

Paulo não admite que o marido possa desrespeitar sua esposa, humilhando-a (porque ela não trabalha fora, por exemplo), vigiando-a (por causa do ciúme doentio), proibindo-a disto ou daquilo (estudar, trabalhar fora, participar de uma igreja), tratando-a como empregada ou prostituta particular, sufocando-a em suas necessidades.

Paulo não sinaliza que o marido pode cometer violência, física ou psicológica, contra sua esposa, porque Deus não é cúmplice da covardia.

III° O SIGNIFICADO DA SUBMISSÃO DA MULHER AO MARIDO

1° Marido e mulher são seres diferentes.

A submissão feminina, biblicamente entendida, é o reconhecimento das diferença de gênero.

Homem e mulher são diferentes, logo têm papéis diferentes, que devem ser valorizados.

Ambos podem se destacar no mundo dos negócios, da política, da educação e da ciência, mas há papéis, biologicamente ou culturalmente dados, que cabe a cada um.

No desenvolvimento destes papéis, homem e mulher, marido e esposa, são complementares.

Tornou-se politicamente correto afirmar a igualdade absoluta entre masculino e feminino, mas esta assertiva é equivocada se não incluir a dimensão da diferença, sem superioridade, sem inferioridade.

Casados, seu casamento terá futuro quando, vocês entenderem, valorizarem e cultivarem suas diferenças.

Seu casamento enfrentará turbulencias quando um desejar mudar o outro naquilo que tem de diferente.

2. A submissão feminina, biblicamente entendida, é a afirmação que o relacionamento entre marido e mulher deve ser exclusivo, no sentido de ser um para o outro.

O amor e o cuidado devem ser mútuos, com um servindo ao outro.

Nem homem nem mulher é mais importante do que o outro aos olhos de Deus (Gálatas 3: 28),

Pois Deus os criou à sua imagem (Gênesis 1: 27) e os tornou co-herdeiros do dom da graça da vida manifestado em Cristo Jesus (1° Pedro 3: 7).

Casados, gastem tempo juntos; façam planos juntos; criem juntos seus filhos; ensinem-nos juntos sobre a bênção da fé cristã.

Quanto mais tempo gastarem juntos e quanto mais servirem um ao outro,  quanto mais se deixaram preencher por Deus e quanto mais crescerem na semelhança de Cristo, mais terão do amor, da alegria e do poder do Espírito Santo em suas vidas.

Autor anônimo. What's a marriage for? a word from Ephesians 5: 18= 33.

O casamento é o espaço da cooperação.

3. A submissão feminina, biblicamente entendida, quer dizer que uma família precisa de uma liderança.

Nenhum organismo social vive sem uma liderança.

Nem mesmo uma família, que precisa de uma liderança para o planejamento do futuro e para a tomada de decisões.

Marido e mulher podem inclusive se especializar na liderança.

O casal pode combinar, por exemplo, que a gestão financeira poderá ficar sob a responsabilidade daquele que for mais capaz (isto é, daquele que sabe gastar menos...)

Uma eventual especialização não altera o papel do homem na vida familiar.

Muito do que há de pior nas famílias advém da omissão masculina.

Portanto, numa situação ideal, em que o casal busca a plenitude do Espírito Santo, a liderança é masculina.

No entanto, vivemos num mundo decaído, presentes o abandono, a infidelidade, a insanidade, a violência doméstica e a dependência química.

Nessas condições de exceção, a esposa deverá tomar a liderança do casal e da família, para que a tragédia não seja maior.

Uma esposa abandonada não pode esperar que o marido ausente lidere a família; esta tarefa tem que ser assumida por ela, se não quiser que a fome campeie e a desagregação se estabeleça de modo definitivo.
Uma esposa sabidamente traída precisa assumir sua dignidade, não esperando que um marido adúltero diga a ela e a seus filhos como devem agir.

Um marido infiel está moralmente incapacitado para liderar a família.

Uma esposa física ou emocionalmente agredida por seu marido está desobrigada em aceitar a violência como decorrência da liderança masculina.

A violência de um homem contra sua esposa é uma demonstração de insanidade, que o desqualifica como líder.

A mulher tem o dever de preservar sua saúde física e emocional, buscando uma delegacia, se for o caso, para denunciar seu cônjuge.

Uma família em que o marido/pai ficou enfermo mentalmente não deve esperar que ele assuma seu papel de líder enquanto precisa de recuperação.

Ele deve ser respeitado, amado, querido, mas não pode ter sobre si mais este peso, que o debilite ainda mais.

A esposa precisa assumir a liderança da casa e até do tratamento do esposo.

Uma família em que o marido/pai se tornou dependente de drogas, seja o álcool ou os tóxicos, não pode permitir que um homem com esta dependência lidere a casa, sob pena de um naufrágio coletivo, uma vez que a dependência devasta a saúde física, emocional e financeira de uma família.

A esposa deve assumir a liderança e investir na recuperação do esposo.

4. A submissão feminina, biblicamente entendida, tem o mesmo peso que o amor masculino.

Devem as esposas se submeter a seus maridos?

Sim. Mas os maridos devem amar as suas esposas. Amar é a forma masculina da submissão feminina.

A submissão feminina e o amor masculino deve ser no Senhor, o que quer dizer que a submissão e o amor são dedicados primeiramente ao Senhor. Ambos são para honrar ao Senhor.

Não são os maridos os primeiros destinatários da submissão e as mulheres os primeiros destinatários do amor, mas o Senhor; maridos e mulheres são destinatários em segundo plano.

É por isto que o casamento é mais que um contrato entre duas pessoas; na verdade, é um espelho entre Cristo e a igreja.

Ele reflete Cristo e ela reflete a Igreja. (BRAND, Chad.

Christ-Centered Marriages: Husbands and Wives Complementing One Another).

5. O ideal da submissão feminina e do amor masculino, no casamento, se aplica à questão da liderança masculina.

Paulo afirma que "o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador" (verso 23).
Mais uma vez, estamos falando num plano espiritual, não natural.

No plano natural, a legislação brasileira não estabelece mais o marido como chefe da família.

Ao fazê-lo, a lei apenas reconheceu o que acontece em muitas comunidades:

há famílias sem maridos e pais, com as mulheres acumulando as duas funções; há famílias com maridos presentes mas ausentes nos seus compromissos e deveres.

Num documentário recente, na televisão, ouvi uma mulher dizer: "eu chegava, punha a conta na mesa; se eu não pegasse, o papel ficaria velho; ele só queria beber".

Numa família que procura viver sob o Espírito de Deus, o padrão é outro.

Nela o marido assume o seu papel, amando a sua esposa, amando os seus filhos, sem se impor com frases do tipo "aqui quem manda sou eu", próprias dos fracos.

Maridos, lamento dizer que a liderança tem um peso e não é sobre a mulher; é sobre o marido, que deve se comportar com sua esposa como Cristo se comportou em relação à igreja.

Jesus Cristo, "embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.

E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!" (Filipenses 2: 6= 8) Preciso ler mais algum texto?

Submissão é uma atitude do coração, não um ato. Um casamento triunfará se for entre iguais.

Um casamento entre iguais vai além de papéis e fórmulas.

Só o casamento entre iguais permite a verdadeira intimidade. O casamento é o espaço da comunhão entre iguais.

Se for baseado na autoridade, o casamento fracassará, mesmo que os dois continuem coabitando.

O relacionamento no casamento não é de hierarquia, com o marido no trono e a mulher no chão, mas de parceria.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

a parábola do bom servo e do mal


TEXTO BASE  MT 24: 45 = 51

INTRODUÇÃO

TEMA: A PARÁBOLA DO BOM SERVO E DO MAL

Na parábola do servo fiel e prudente encontramos a ênfase de servir ao Senhor servindo os nossos irmãos.
Isto produz um ciclo de crescimento.
Na medida em que crescemos espontaneamente desejamos servir aos irmãos e quanto mais os servimos mais vemos que precisamos crescer e buscamos mais maturidade.
Podemos dividir esta parábola em duas partes:
O trabalho e a recompensa dos servos e o tratamento do servo infiel.

I. O trabalho e a recompensa dos servos -24: 45 a 47 

TUDO O QUE JESUS CONQUISTOU NA CRUZ É DIREITO NOSSO, É NOSSA HERANÇA


TUDO O QUE JESUS CONQUISTOU NA CRUZ É DIREITO NOSSO, É NOSSA HERANÇA


TEXTO BASE  LC 7: 36 -50


A pecadora que ungiu os pés de Jesus  

Muito se tem dito a respeito de como deve ser o comportamento da mulher.

Em todas as nações padrões são pré-estabelecidos.

Regras e punições na não observância destes padrões são impostas às mulheres.

Causando-lhes sentimentos de frustração, rejeição, desvalorização e medo.

Na igreja de Cristo, quando se fala na mulher que Deus quer usar, logo nos vem a mente uma supermulher.

Formada em alguma renomada universidade estrangeira, mulher elegante, de posses, ótima mãe, esposa, enfim, uma mulher perfeita.

Mas, em contrapartida, Deus tem para a mulher, os SEUS padrões de comportamento, vida familiar e preparo.

O Senhor quer que ela viva de acordo com o que ELE planejou e não de acordo com o que o sistema do mundo ensina ou espera da mulher.

Isto porque nós, mulheres Cristãs, não somos do mundo.

Vivemos sim no mundo, mas não pertencemos a ele. As regras que devem reger nossas vidas vêem do Céu.
De Deus.

“Vós não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi...” João 15: 19.

Deus sabe exatamente qual é o nosso lugar na família, na sociedade e no SEU Reino.

Se toda mulher soubesse disto, trataria de correr para este lugar que é só seu.

E, que através de Cristo, nos foi conquistado. Lugar de honra, de amor, paz e satisfação.


“TUDO O QUE JESUS CONQUISTOU NA CRUZ É DIREITO NOSSO, É NOSSA HERANÇA”.

Esta conquista vem por meio de Jesus e é vivida por Maria Madalena.

Mulher de Deus cuja vida iremos analisar no presente estudo.


I.A mulher que Deus quer usar tem que ter um encontro com Jesus.

Lucas 7: 37 narra que uma mulher pecadora (Maria Madalena), entra na casa de um fariseu e tem um encontro Jesus.

Será que ela não sabia onde estava entrando? De forma alguma! Ela sabia que entrar naquela casa seria uma atitude extremamente ousada, que poderia causar-lhe muitos constrangimentos, acusações e quem sabe até alguma punição.

Mas mesmo assim ela entrou. Com certeza ela já havia ouvido falar de Jesus, e percebeu o quanto necessitava DELE; do Seu amor, do Seu perdão e da Salvação.

O Fariseu quando a viu, indignou-se, pois sabia que se tratava de uma “pecadora”.

Ele tinha uma imagem daquela mulher antes daquele encontro.

A de “Pecadora”. Será que esta imagem mudou depois do encontro?

Para muitas pessoas que conheciam aquela mulher com certeza, não.

O mundo age desta forma. Ele olha para nós, nos julga e nos condena.

Não importa o quanto procuremos ser bons ou quantas mudanças possam ocorrer em nossas vidas.

Uma vez “pecador” sempre “pecador”.

Não importa o que tenha acontecido na vida de Maria que a levou àquela vida.

Ela era vista como a “pecadora”, indigna, imunda!

O Ser humano tem uma grande preocupação com sua reputação. “O que vão dizer de mim?

O que vão pensar de mim?” Exclamam apavorados!

Prezado Leitor, não importa o que as pessoas dizem a teu respeito. Importa sim, o que Cristo tem a lhe dizer.

E Ele diz: “Vinde a mim todo o que estão cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei”.

Depois que Maria encontrou Jesus, tudo se tornou diferente.


II.A mulher que Deus quer usar tem que se arrepender do pecado

A Necessidade de perdão, A tristeza de uma vida de pecado, foi o que impulsionou Maria até Jesus.

E quando ela ficou frente a frente com o Mestre, sua reação foi de quebrantamento e rendição ao Senhor.

Jesus é como um espelho que mostra a nossa real condição de pecadores e o quanto necessitam ser limpos através do sangue de Jesus.

A Santidade de Jesus, nos impacta.

Os grilhões do pecado são quebrados ante Jesus Cristo.

E não há como ficar estático ou indiferente à Sua presença.

Nosso espírito anseia por Cristo, nossa alma doente grita por misericórdia e perdão, e nosso corpo rende-se literalmente, de joelhos diante de tão gloriosa salvação.

III. A mulher que Deus usa é uma adoradora

O texto de Lucas mostra-nos também que ela ungiu-o com ungüento.

Naquela época, muitas pessoas guardavam ungüento para vendê-lo em horas de necessidade.

Já que era algo de valor significativo.

Uma vez que não existiam esgotos, chuveiros, usar perfume era um luxo, e o comércio de especiarias era comparado ao de petróleo de nossos dias.

Provavelmente, Maria adquiriu este ungüento na prostituição, e no decorrer de um ano.

Ela depositou o que possuía de mais valioso ante Jesus. Era uma pequena fortuna lançada a Cristo em adoração.
“Ela beijou os pés de Jesus, Lavou-os com suas lágrimas e enxugou-os com seus cabelos”.

Normalmente as mulheres da época andavam com seus cabelos presos e cobertos.

Mostravam-nos somente para seus maridos.

Com certeza esta atitude chocou e escandalizou os presentes. Mas esta atitude mostra que a mulher despojou-se de si mesma.

Ela literalmente rendeu-se a Jesus.

Com certeza Maria chorou muitíssimo.

Quanto tempo ela permaneceu naquela casa a bíblia não menciona, mas imagino que durante o tempo em que permaneceu lá, comentários e cochichos dos presentes podiam ser ouvidos inclusive por ela.

Mas ela não se importou. Ela olhou somente pra Jesus.

Ela queria adorá-lo e receber perdão para sua alma cansada.

E Jesus? Jesus viu o pecado daquela mulher, a perdoou e a salvou.

Ele não fixa os olhos em nossos pecados, mas fixa nas possibilidades que há em nós.

Já o mundo olha o nosso pecado e nos marca para sempre!


IV°A mulher que Deus usa é uma discípula

Depois deste acontecimento Maria resolveu verdadeiramente servir e seguir Jesus.

Ela amou-o, serviu-o e aprendeu d’Ele.

Deus espera que sejamos suas discípulas.

O Discípulo era aquele que deixava toda a sua vida para trás e seguia Jesus.

Nada era tão importante quanto conhecer e seguir Jesus.

Nada era tão urgente quanto Proclamar o evangelho de Cristo e anunciar que o Reino de Deus está Próximo.

E Maria era uma discípula. Não uma entre os 12, mas ela fez tudo o que pode para seguir Jesus.

Ela esteve o mais próximo que pode do Mestre.

Ela até ultrapassou os limites ditados na época para as mulheres, tanta era a sede e o amor que tinha pelo Senhor.


V.A mulher que Deus usa é aquela que vai até o Fim

Muitas vezes nos deparamos com situações que tenta nos desviar do plano de Deus para nossas vidas. Dificuldades que tentam desviar o nosso olhar de Cristo.

Achamos que a nossa caminhada vai ser somente de flores, mas percebemos que não é assim. Muros se levantam à nossa frente.

Bem no meio do caminho! Será que estamos dispostas a caminhar por este caminho Chamado “Plano de Deus”, seja ele como for, esteja ele como estiver? Temos visão de fé para tanto?

A Bíblia relata que dada à crucificação de Jesus, os discípulos fugiram.

Pedro negou-o três vezes e os outros sumiram. Mas Maria Madalena, com seu coração em pedaços, na incerteza do que aconteceria logo após, manteve sua visão de fé no Mestre.

Certamente ela lembrou-se de todos os Seus ensinamentos e foi isto, a palavra de Deus, que firmou a sua fé.
O Conhecimento da palavra de Deus.

A amizade e confiança que depositava nele justamente por conhece-lo de perto.

Maria esteve ao lado de Jesus até o último momento. A CRUCIFICAÇÃO (aparente morte).

VI. A Mulher que Deus usa é aquela que vai até o fim ao lado do Mestre.

Maria Madalena provou que realmente era uma mulher de Deus.

Não apenas por que foi alcançada por Jesus, na ocasião do 1o- encontro, mas porque ela viveu para servir, adorar e aprender do Mestre.

Todos os dias da sua vida foram dedicados a Cristo.

E Deus a honrou.

Ele deu-lhe um privilégio tremendo que não foi dado a homem nenhum, nem aos discípulos! Mt 28: 1 – Maria Madalena foi a primeira na tumba de Cristo, e saiu anunciando que Ele havia ressuscitado.

Ela a incumbiu de ser a 1o- pessoa a anunciar: Jesus está vivo! Ele ressuscitou!

Conclusão

Deus quer usar você Mulher, de forma plena, com poder e autoridade.

Basta você querer e se dispor. Saiba que Deus não chama os capacitados, mas Ele capacita os chamados. Àquele que diz sim ao chamado de Deus, Ele Capacita, Ele Supre, Ele respalda e Ele envia.

Não tenha medo do amanhã, mas, confie em Deus.

O Senhor te chama Hoje para fazer parte da grande comissão daqueles que levam o evangelho de Cristo. Chega de estar na igreja apenas ouvindo da palavra, recebendo das bênçãos de Deus e não fazendo nada para o Senhor.

Muitas mulheres bebem abundantemente da água da vida que é Cristo e não oferecem nem um gole sequer àqueles que estão morrendo de sede à sua volta.

Você não foi chamada apenas para ser diferente, mas para fazer diferença!

Deus quer te usar. Deixe -o te usar. Queira ser usada por Ele!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

a benção que o justo produz


TEXTO BASE  SL 1: 1 = 6

INTRODUÇÃO

TEMA: A BÊNÇÃO QUE O JUSTO PRODUZ

1° Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;
2° antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.
3° Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.
4° Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha.
5° Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos;
6° porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína.
A idéia de alguém se dizer justo parece soar um tanto arrogante, por causa do conceito popular de justiça: