terça-feira, 4 de junho de 2013

São bíblicas as crenças e práticas católicas?

São bíblicas as crenças e práticas católicas?

Pergunta: "São bíblicas as crenças e práticas católicas?"

Resposta: A questão que diz respeito a qualquer igreja e suas práticas deve ser: “São bíblicas?” Se um ensinamento for bíblico (tomado em seu contexto), deverá ser abraçado. Se não for, deverá ser rejeitado. Deus está mais interessado em se uma igreja está fazendo Sua vontade e obedecendo Sua Palavra do que se ela pode traçar uma linha de sucessão que retroceda aos apóstolos de Jesus.

Jesus estava muito preocupado com o abandono da Palavra de Deus para seguir as tradições humanas (Marcos 7:7). As tradições não são por natureza inválidas... há algumas tradições boas e de valor.

QUAL A ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA?

QUAL A ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA?

TEXTO BASE 2° PEDRO 2: 1 -3


Pergunta: "Qual a origem da Igreja Católica? 

Os falsos mestres, seu caráter, obras, e justo castigo

1° “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”.

2° “E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade;”

3° “também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita”.

Resposta: A Igreja Católica Romana declara que sua origem é a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em aproximadamente 30 d.C. 

A Igreja Católica proclama a si própria como a Igreja pela qual Jesus Cristo morreu, a Igreja que foi estabelecida e construída pelos Apóstolos.

É esta a verdadeira origem da Igreja Católica?

Pelo contrário. Mesmo uma leitura superficial no Novo Testamento irá revelar que a Igreja Católica não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus, ou de Seus apóstolos.

No Novo Testamento, não há menção a respeito do papado, adoração a Maria (ou a imaculada concepção de Maria, a virgindade perpétua de Maria, a ascensão de Maria ou Maria como corredentora e mediadora)

petição por parte dos santos no Céu pelas orações, sucessão apostólica, as ordenanças da igreja funcionando como sacramentos, o batismo de bebês, a confissão de pecados a um sacerdote, o purgatório, as indulgências ou a autoridade igual da tradição da igreja e da Escritura.

Portanto, se a origem da Igreja Católica não está nos ensinamentos de Jesus e Seus apóstolos, como registrado no Novo Testamento, qual a verdadeira origem da Igreja Católica?

Pelos primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos.

Isto mudou depois da “conversão” do Imperador Romano Constantino. Constantino “legalizou” o Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C., Constantino conclamou o Concílio de Nicéia, em uma tentativa de unificar o Cristianismo.

Constantino imaginou o Cristianismo como uma religião que poderia unir o Império Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a se dividir.

Mesmo que isto aparente ser um desenvolvimento positivo para a igreja cristã, os resultados foram tudo, menos positivos.

Logo Constantino se recusou a abraçar de forma completa a fé cristã, mas continuou com muitos de seus credos pagãos e práticas.

Então, a igreja cristã que Constantino promoveu foi uma mistura de verdadeiro Cristianismo e paganismo romano.

Constantino achou que, com o Império Romano sendo tão grande, vasto e diverso, nem todos concordariam em abandonar seus credos religiosos e abraçar o Cristianismo.

Então, Constantino permitiu, e mesmo promoveu a “cristianização” de crenças pagãs.

“Crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade “cristã”.

Seguem-se alguns claros exemplos disso:

I° O Culto a Isis, deusa-mãe do Egito e esta religião, foram absorvidas no Cristianismo, substituindo-se Isis por Maria. 

Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como “Rainha dos céus”, “Mãe de Deus” e “theotokos” (a que carregou a Deus) foram ligados a Maria.

A Maria foi dado um papel exaltado na fé cristã, muito além do que a Bíblia a ela atribui, com o fim de atrair os adoradores de Ísis para uma fé que, de outra forma, não abraçariam.

Na verdade, muitos templos a Ísis foram convertidos em templos dedicados a Maria.
A primeira indicação clara da Mar iologia Católica ocorre nos escritos de Origem, que viveu em Alexandria, Egito, que por acaso era o lugar principal da adoração a Ísis.

II° O Mitra ismo foi uma religião no Império Romano do 1º ao 5º século d.C. 

Foi muito popular entre os romanos, em particular entre os soldados romanos, e foi possivelmente a religião de vários imperadores romanos.

Mesmo que jamais tenha sido dado ao Mitraísmo um status “oficial” no Império Romano, foi de fato religião oficial até que Constantino e imperadores romanos que o sucederam substituíram o Mitraísmo pelo Cristianismo.

Uma das principais características do Mitraísmo era a refeição sacrificial, que envolvia comer a carne e beber o sangue de um touro.

Mitras, o deus do Mitraismo, estava “presente” na carne e no sangue do touro, e quando consumido, concedia salvação àqueles que tomavam parte da refeição sacrificial (teofagia, comer o próprio deus).

O Mitraísmo também possuía sete “sacramentos”, o que faz com que as semelhanças entre o Mitraísmo e o Catolicismo Romano sejam tão numerosas que não as podemos ignorar.

Constantino e seus sucessores encontraram um substituto fácil para a refeição sacrificial do Mitraísmo no conceito da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã.

Infelizmente, alguns cristãos primitivos já haviam ligado o misticismo à Ceia do Senhor, rejeitando o conceito bíblico de uma simples e adorativa rememoração da morte e sangue derramado de Cristo.

A romanização da Ceia do Senhor completou a transição para a consumação sacrificial de Jesus Cristo, agora conhecida como a Missa Católica/Eucaristia.

III° A maioria dos imperadores romanos (e cidadãos) era henoteísta. 

Um henoteísta é alguém que crê na existência de muitos deuses, mas dá atenção especial a um deus em particular, ou considera um deus em particular como supremo e acima dos outros deuses.

Por exemplo, o deus romano Júpiter era supremo acima do panteão romano de deuses.

Os marinheiros romanos eram frequentemente adoradores de Netuno, o deus dos oceanos.

Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo romano, ela simplesmente substituiu o panteão de deuses pelos santos.

Assim como no panteão romano de deuses havia um deus do amor, um deus da paz, um deus da guerra, um deus da força, um deus da sabedoria, etc, da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo “responsável” por cada uma destas coisas, e muitas outras categorias.

Assim como muitas cidades romanas tinham um deus específico para ela, também a Igreja Católica providenciou “santos padroeiros” para as cidades.

IV° A supremacia do bispo romano (o papado) foi criada com o apoio de imperadores romanos. 

Com a cidade de Roma sendo o centro do governo para o Império Romano, e com os imperadores romanos vivendo em Roma, a cidade de Roma alcançou proeminência em todos os aspectos da vida.

Constantino e seus sucessores deram apoio ao bispo de Roma como governante supremo da Igreja.

Logicamente é o melhor para a unidade do Império Romano que o governo e estado religioso sejam centralizados no mesmo lugar.

Mesmo a maioria de outros bispos (e cristãos) resistindo à idéia da supremacia do bispo romano, o bispo romano ascendeu à supremacia, por causa do poder e influência dos imperadores romanos.

Quando houve a queda do Império Romano, os papas tomaram para si o título que anteriormente pertencia aos imperadores romanos - Máximo Pontífice.

Muitos outros exemplos poderiam ser dados.

Estes quatro devem ser suficientes para demonstrar a verdadeira origem da Igreja Católica.

Logicamente a Igreja Católica Romana nega a origem pagã de seus credos e práticas.

A Igreja Católica disfarça suas crenças pagãs sob camadas de teologia complicada.

A Igreja Católica desculpa e nega sua origem pagã sob a máscara de “tradição da igreja”.

Reconhecendo que muitas de suas crenças e práticas são em essência estranhas à Escritura, a Igreja Católica é forçada a negar a autoridade e suficiência da Escritura.

A origem da Igreja Católica é a trágica mistura de Cristianismo com religiões pagãs que o cercavam.
Ao invés de proclamar o Evangelho e converter os pagãos, a Igreja Católica “cristianizou” as religiões pagãs e “paganizou” o Cristianismo. 

Embaçando as diferenças e apagando as distinções, sim, a Igreja Católica se fez atraente às pessoas do Império Romano.

O resultado foi que a Igreja Católica se tornou a religião suprema no “mundo romano” por séculos.

Contudo, um outro resultado foi a mais dominante forma de apostasia cristã do verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo e da verdadeira proclamação da Palavra de Deus.

2°  Timóteo 4: 3= 4 declara: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.”
A própria Bíblia Sagrada nos alerta sobre o aparecimento de religiões, seitas falsas e heresias.

O próprio Jesus é quem nos admoesta:

Mt 24: 11,24 - “... levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos: porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos”.

O apóstolo Paulo é quem nos adverte:

1°  Tm 4: 1 - “... Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”.

O apóstolo Pedro também nos adverte:

2° Pe 2: 1=3 - “Assim, como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim, também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo, sobre si mesmos, repentina destruição.


“E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles, o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme”.

II° O que é uma heresia? Uma religião falsa? Ou uma seita falsa?

Heresia> Derivada da palavra grega “haíresis”, significa escolha, doutrina oposta aos ensinos divinos e que promove divisões.

Seita> Na prática, uma religião ou doutrina fundamentada em heresias. 

As seitas possuem características que permitem a sua identificação.

III° Que fatores favorecem o seu surgimento e evolução?

O homem é um ser, por natureza, religioso; Deus o fez assim. Onde quer que se encontrem seres humanos, há vestígios de religião.

A Palavra religião vem do latim “religare”, o que dá idéia de que o homem está separado de Deus.

Na sua busca, se o homem não for conduzido à religião verdadeira, certamente inventará uma para si próprio, ou se apegará a uma outra que lhe for proposta com entusiasmo e veemência, por qualquer pessoa.

1° A ação diabólica no mundo

O mundo está sendo preparado para o reinado do Anticristo.

2° Ts 2: 7 - “Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém”.

2° A ação diabólica na igreja

Nem todos os que estão na igreja fazem parte do Corpo de Cristo.

Mt 13: 25 - “... mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se”.

At 20: 29=30 -  “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho.

“E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”.

III. A ação diabólica contra a Palavra de Deus

Satanás cega o entendimento do homem, além de roubar-lhe o que foi semeado.

2° Co 4: 3=4 -  “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.

2° Tm 4: 3=4 - “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças. 

Como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”.

Mt 13: 19a - “A todos os que ouvem a palavra do reino, e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração”.

1° A falta de ensino da Palavra

A Palavra de Deus tem sido pregada, mas não tem sido tão ensinada como devia.

Jesus pregava e ensinava, e as multidões se maravilhavam com a sua doutrina.

Pregar a Palavra, sem ensiná-la, é preparar o terreno para o surgimento de doutrinas falsas.

Mt 22: 29 - ”Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus”.

2° A interpretação distorcida das Escrituras

Isso tem levado muitos fiéis a práticas que são contrárias à Palavra de Deus. 

Há pregadores que difundem suas próprias ideias, afirmando ser a Palavra do Senhor.

Jr 23: 16 - “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam, e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor”.

2° Pe 2: 3 - “... também movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo, não tarda, e a sua destruição não dorme”.

3. A falta de conhecimento da verdade bíblica

O desconhecimento da Palavra de Deus fará com que você nunca conheça, verdadeiramente, a pessoa de Jesus.

Jo 8: 31= 32 - “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

4° A falta de maturidade espiritual

Muitos têm se aventurado pelo desconhecido; às vezes, por mera curiosidade.

Ef 4: 14 - “... para que não mais sejamos meninos, agitados de um lado para o outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”.

Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/origem-Igreja-Catolica.html#ixzz2VGnL07RE

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!



segunda-feira, 3 de junho de 2013

UMA MÃE AOS PÉS DO SALVADO

TEXTO BASE MATEUS 15: 21 - 28;  Mc 7: 24 - 30  

INTRODUÇÃO 
 
21° Ora, partindo Jesus dali, retirou-se para as regiões de Tiro e Sidom.

22° E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercania, clamava, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada.

23° Contudo ele não lhe respondeu palavra. Chegando-se, pois, a ele os seus discípulos, rogavam-lhe, dizendo: Despede-a, porque vem clamando atrás de nós.

24° Respondeu-lhes ele: Não fui enviado
 senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.

25° Então veio ela e, adorando-o, disse: Senhor, socorre-me.

26° Ele, porém, respondeu: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.

27° Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.

28° Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! seja-te feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou sã.

Este texto nos mostra uma mãe aflita aos pés do Salvador.

Elas estão por todos os lados, elas estão aqui. Por que sofrem as mães?

Pelos seus filhos. Essa mãe, embora gentia tinha uma grande fé. Embora chegasse abatida, saiu vitoriosa.
Isso, porque a fé vem da graça divina e não da família que se tem ou da igreja que se frequenta.

Spurgeon dizia que uma pequena fé levará a sua alma ao céu, mas uma grande fé trará o céu à sua alma.

I. UMA MÃE AOS PÉS DO SALVADOR TEM DISCERNIMENTO SOBRE O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM OS FILHOS MT 15: 22 

1° Ela discerne o problema que atinge sua filha –MT 15: 22

Essa mãe sabia quem era o inimigo da sua filha. Ela sabia que o problema de sua filha era espiritual.

Ela tem consciência que existe um inimigo real que estava conspirando contra a sua família para destruí-la.

Peter Marshal, pregou um célebre sermão no dia das mães e afirmou que elas são guardas das fontes.

As mães são os instrumentos que Deus usa para purificar as fontes que contaminam os filhos.

Ilustração: Os dois homens que pescavam e viram crianças descendo afogadas.

Depois da terceira criança, um saiu e disse: eu vou ver quem está jogando as crianças no rio.

2. Ela discerne a solução do problema que atinge sua filha –MT 15: 22

Essa mãe percebeu que o problema da sua filha não era apenas uma questão conjuntural.

Não era simplesmente a questão de estudar numa escolha melhor, morar num bairro mais seguro e ter mais conforto. Ela já tinha buscado ajuda em todas as outras fontes e sabia que só Jesus podia libertar a sua filha.

Ela vai a Jesus. Ela o busca. Ela o chama de Filho de Davi, seu título popular, aquele que fazia milagres.

Depois o chama de Senhor. Finalmente, ela se ajoelha (MT 15: 23). Ela começa clamando e termina adorando.

Ela começa atrás de Jesus e termina aos seus pés.

II. UMA MÃE AOS PÉS DO SALVADOR TRANSFORMA A NECESSIDADE EM
ADORAÇÃO 

1. Seu clamor foi por misericórdia –MT 15: 22

Ela está aflita e precisa de ajuda. Ela pede ajuda a quem pode ajudar. Ela não se conforma de ver sua filha sendo destruída.

A sua dor a levou a Jesus. Ela viu os problemas como oportunidades de se derramar aos pés do Salvador.

O sofrimento pavimentou o caminho do seu encontro com Deus.

Aquela mãe transformou sua necessidade em estrada para encontrar-se com Cristo.

Transformou a necessidade em oportunidade de prostrar-se aos pés do Senhor. 
Transformou o problema no altar da adoração.

Deus às vezes, adia a solução dos nossos problemas, para que nós nos prostremos aos seus pés (Ana).

2. Seu clamor foi com senso de urgência –MT 15: 22

Aquela mãe não perdeu a oportunidade. Aquele foi a única vez que Jesus foi às terras de Tiro e Sidom.

Ela não perdeu a oportunidade. As oportunidades passam. É tempo das mães clamarem a Deus pelos filhos.

É tempo das mães se unirem em oração pelos filhos. Precisamos ter um senso de urgência no nosso clamor.

Como você se comportaria se visse seu filho numa casa em chamas?

Certamente teria urgência em intervir para a sua salvação. Tem você a mesma urgência para ver seus filhos salvos?

3. Seu clamor é cheio de empatia – MT 15: 22

O problema da filha é o seu problema. Seu clamor era: “Tem compaixão de mim”. “Senhor, socorre-me”.

Era sua filha que estava possessa. Ela sofria como se fosse a própria filha. A dor da sua filha era a sua dor.

O sofrimento da filha era o seu sofrimento. A libertação da filha era a sua causa mais urgente.

Ilustração: A filha que tinha vergonha da mãe por causa da mão defeituosa.

III. UMA MÃE AOS PÉS DO SALVADOR ESTÁ DISPOSTA A ENFRENTAR QUALQUER OBSTÁCULO PARA VER A FILHA LIBERTA –MT 15: 23-27

Essa mãe é determinada. Como Jacó, ela agarra-se ao Senhor sem abrir mão da bênção.

Ela não descansa nem dá descanso a Jesus.

Ela enfrentou três obstáculos antes de ver o milagre de Jesus acontecendo na vida da sua filha.

1. O obstáculo do desprezo dos discípulos de Jesus – MT 15: 23

Os discípulos não pedem a Jesus para atender essa mãe, mas para despedi-la.
Não se importaram com a sua dor, mas quiseram se ver livre dela.

Eles não intercedem em favor dela, mas contra ela. Eles a desprezaram em vez de ajudá-la.

Eles tentaram afastá-la de Jesus em vez de ajudá-la a se lançar aos pés do Salvador.

2. A barreira do silêncio de Jesus – MT 15: 23

O silêncio de Jesus é pedagógico. Há momentos que os céus ficam em total silêncio diante do nosso clamor.

É mais fácil crer quando estamos cercados de milagres.

O difícil é continuar crendo e orando pelos filhos quando os céus estão em silêncio, quando as coisas parecem estar indo de mal a pior.

3. A barreira da resposta de Jesus –MT 15: 24= 26

a) Não fui enviado senão à Casa de Israel (MT 15: 24) – Foram palavras desanimadoras.

Ela, porém, em vez de sair desiludida e revoltada, veio e o adorou, dizendo:

 Senhor, socorre-me!

Em vez de desistir de sua causa, adora e ora!

b) Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-los aos cachorrinhos- (MT 15: 26) – Essa mãe longe de ficar magoada com a comparação, converte a palavra desalentadora em otimismo. Transforma a derrota em vitória.

Busca o milagre da libertação da filha, ainda que isso represente apenas migalhas da graça.

c) Por que Jesus agiu assim com essa mãe? – Para despertar em seu coração uma fé robusta.

Deus agiu assim noutras épocas:

1° Com Abraão – 25 anos para dar-lhe Isaque.

Agora depois que o menino estava grande, pede-o em sacrifício;

2° Com as irmãs de Lázaro – Está enfermo. Chega depois de quatro dias.

IV. UMA MÃE AOS PÉS DO SALVADOR, TRIUNFA PELA FÉ E TOMA POSSE DA VITÓRIA DOS FILHOS – MT 15: 28 

1. Jesus elogia a fé daquela mãe – MT 15: 28

Mãe não desista de seus filhos. Eles são filhos da promessa. Eles não foram criados para o cativeiro.

A fé é morta para a dúvida, surda para o desencorajamento, cega para as impossibilidades e não vê nada, a não ser o seu sucesso em Deus.

A fé honra a Deus e Deus honra a fé. “Ó mulher, grande é a tua fé!”

George Muller disse que a fé não é saber que Deus pode; é saber que Deus quer.

A fé é o elo que liga a nossa insignificância à onipotência divina.

2. Aquela mãe recebeu pela vitória de sua fé a libertação da sua filha – MT 15: 28
Jesus disse: “Faça-se contigo como queres. E desde aquele momento, sua filha ficou sã”.

A fé reverteu a situação.

O pedido foi atendido. A bênção chegou. A fé venceu.

Carlos Studd disse que a fé em Jesus ri das impossibilidades.

Agostinho disse que fé é crer no que não vemos e a recompensa dessa fé é ver o que cremos.

Aquela mãe voltou para a sua casa aliviada e encontrou a sua filha liberta:

1° Ela perseverou. 2° Ela se humilhou. 3° Ela adorou. 4° Ela orou. 5° Ela prevaleceu pela fé.

CONCLUSÃO :

1° Mãe, não desista de orar pelos seus filhos.

2° Não desista de crer que um milagre de Deus pode fazer de seus filhos uma bênção.

3° Não aceite passivamente a decretação da derrota em sua casa.

4° Lute pelos seus filhos, ore por eles. Resista qualquer obra do inimigo na vida dos seus filhos.

5° Não descanse até ver os seus filhos salvos.

Talvez alguns ainda estão perdidos fora e dentro da igreja.

6° Derrame-se aos pés do Senhor.

7° E não saia até que você triunfe pela fé.

Nós podemos trazer nossos filhos ao Senhor pela oração.

Faça isso e você também verá o milagre na vida de seus filhos.

Autor: Hernandes Dias Lopes; Abnegado servo de Deus, tenho muito carinho por-ti!

A CORRIDA DA Fé*

TEXTO BASÍCO HB 12: 1

INTRODUÇÃO

"Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta".

A corrida da fé é uma corrida com obstáculos, que só vencerá aqueles que são perseverantes. Jesus é o nosso principal exemplo a ser imitado. Ele foi perseverante em meio as provações.

Abaixo veremos princípios para esta corrida com obstáculos:

1-Sua inspiração - os heróis da fé:

Em Hebreus 11 vemos a galeria dos heróis da fé. São valentes que ousaram vencer os obstáculos na corrida da fé e os seus nomes, hoje, milênios depois, estão na Palavra de Deus, como exemplo para cada um de nós, como vencedores de uma corrida com muitos obstáculos. 

Atentemos para o versículo sete do capítulo treze de Hebreus que diz: "Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram". 

Ao nosso redor temos exemplos, nos dias atuais, dignos de imitação.

2-Seu incentivo - Cristo, o iniciador e destino:

"Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimento, o Autor da salvação deles" (Hb 2.10)

Jesus é o nosso incentivador na corrida e nos dá força e sabedoria para vencermos os obstáculos. 

Vejamos:"Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos" (Hb 2.1).


3-Suas instruções:

a-Largar os pesos, que são embaraços:

É necessário deixar os embaraços (alianças do passado, com o mundo e com o adversário),

Deixar atitudes e características, de falta de mudanças no comportamento - "Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. 

Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera" (Mc 4.17-19).

Paulo decidiu pela renúncia em prol de sua corrida pela fé: "Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo" (Fl 3.8).

Ele foi perseverante, mesmo em meio às aflições: "Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" ( Fl 3.12).

b-Largar os pecados, que trazem os pesos ou embaraços:

Uma decisão pessoal: "Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.6-9).


4-Sua exigência - perseverança:

Olhemos para Jesus - "Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma" (Hb 12.3).

Vejamos o exemplo que Paulo nos deixou: “... e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fl 3.13b-14).

Uma advertência: "Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena" (Pv 24.10).

Conclusão: 

Em toda corrida demanda esforço, determinação, isto é, uma atitude de vencedor. 

Jesus disse em Mateus 24.13 que se perseverarmos até o fim receberemos a salvação, que é o nosso maior prêmio. 
Todo o suprimento para nossa vitória está no Senhor Jesus. 

Vejamos Hebreus 2.18: "Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados".

Há uma recompensa para os vitoriosos.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!