sexta-feira, 4 de março de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

385 O bispo Ambrósio desafia a imperatriz


Os soldados cercaram a catedral de Milão. 

O bispo Ambrósio recebeu ordens da imperatriz Justina para abdicar do controle do prédio, mas ele não se moveu. 

A guarda germânica do imperador preparou-se para executar as ordens da imperatriz. 

A guarda não apenas tinha grande lealdade à imperatriz, mas os germanos, provavelmente, eram também arianos, ao passo que o bispo seguia os ensinamentos ortodoxos do Concilio de Nicéia.

Muitos esperavam o massacre dos infiéis reunidos na catedral, mas os observadores ouviram o som de salmos ecoando pelo ar. A força imperial deparou com uma fé inabalável.

O homem em quem esse conflito estava centralizado — o bispo Ambrósio — era um dos líderes mais fortes que a igreja já conhecera. 

O jovem Ambrósio, filho de um dos mais altos oficiais do governo de Constantino, fora criado para seguir os passos de seu pai. 

Quando terminou seus estudos em Direito, foi nomeado governador do território em volta da cidade de Milão. 

Muitos o consideravam um líder justo e altamente capaz.

Na época em que Ambrósio ocupava a posição de governador, um ariano chamado Auxêncio ocupou a posição de bispo de Milão. 

O bispo morreu em 374, e um grande tumulto se levantou enquanto a igreja tentava escolher o sucessor. 

Devido ao seu papel governamental, Ambrósio foi até lá para abrandar a contenda.

De repente, alguém começou a gritar: ‘Ambrósio para bispo!”. 

O restante das pessoas se juntou ao coro.

O único problema era que Ambrósio nem sequer fora batizado. 

Embora já acreditasse em Cristo havia bastante tempo, continuava um iniciante na fé. 

Mas isso não tinha a menor importância. 

A aclamação popular fez com que, em somente oito dias, ele fosse consagrado o novo bispo de Milão, queimando as diversas etapas — o batismo e muitos cargos intermediários — que eram requeridas para alcançar esse cargo.

O arianismo perdera seu poder. 

O último imperador do Oriente a defender essa causa foi Valente, morto em 378. 

Graciano, imperador do Ocidente, indicou o general Teodósio para governar a metade oriental do império, a partir de Constantinopla. 

Em 380, os dois imperadores promulgaram um édito declarando o cristianismo niceno a religião de todo o reino. 

Isso terminou por destruir a seita ariana, exceto em algumas terras distantes, entre os godos e entre alguns membros da família imperial.

Ambrósio levou bastante a sério sua nova posição como bispo. 

Estudou as Escrituras, assim como os pais da igreja, com intensidade, e começou a pregar todos os domingos. 

Ele sempre fora um grande orador e agora seu discurso tinha ainda mais profundidade. 

Basilio de Cesaréia, um de seus contemporâneos, descreveu Ambrósio como “um homem notável por seu intelecto, por sua linhagem ilustre e por sua notoriedade na vida e no dom da palavra, um objeto de admiração de todos neste mundo”.

Um de seus admiradores era um escritor de discursos chamado Agostinho. 

Este jovem cartaginês já pesquisara o maniqueísmo e fora atraído pelos pagãos de Roma. 

Fora mandado para Milão como professor e retórico do imperador adolescente Valentin ano. 

Naqueles dias, o poder imperial estava baseado em Milão, mas o Senado, em Roma, ainda era influente. 

De maneira geral, os senadores ainda abraçavam os antigos modos pagãos romanos, mas os imperadores eram cristãos. 

É bem possível que Agostinho tenha sido mandado pelos pagãos do Senado para ajudar a influenciar o jovem imperador.

Por razões políticas, Agostinho tornou-se catecúmeno na igreja cristã. 

Durante esse processo, entrou em contato com Ambrósio e ficou impressionado com a humildade e o poder do bispo. 

Mais tarde, por meio do testemunho de um dos ajudantes de Ambrósio, Agostinho se converteu (v. mais detalhes sobre Agostinho no próximo capítulo).

Ambrósio também ficou conhecido como compositor de hinos. 

Até mesmo no século iv a música na adoração levantava controvérsias. 

Os críticos temiam que as experiências musicais de Ambrósio criassem mania pelos hinos. 

Por isso, não é de surpreender que um cântico fosse ouvido durante o cerco da catedral de Milão, naquele dia do ano de 385. 

É bem possível que uma das cantoras fosse Mônica, a dedicada mãe de Agostinho.

Porém, foi outra mulher que criou o conflito naquele dia. 

Justina era a mãe do imperador Valentiniano, o sucessor de Graciano como o governador do Império Romano do Ocidente. 

Ela era o poder por trás do trono. Como ariana, queria reclamar para si a catedral de Ambrósio, assim como outra igreja em Milão, para que pudessem ser usadas pelas congregações arianas. 

Ambrósio se recusou a ceder a catedral. 

Ela enviou os soldados. 

O palco estava preparado para o derramamento de sangue.

No entanto, as tropas se dispersaram. Ninguém sabe o porquê. 

Alguns acham que Ambrósio pode ter feito com que uma mensagem chegasse até Teodósio, homem fervoroso, não-ariano, que governava o Oriente. 

Talvez a mensagem para Valentiniano, ameaçando a fúria de Teodósio, tenha feito com que o jovem suprimisse os planos de sua mãe. 

Ou talvez Justina estivesse simplesmente blefando desde o início. Seja qual for o caso, Ambrósio se posicionou diante da corte imperial e venceu.

Mais tarde, Ambrósio enfrentou um imperador — dessa vez, o próprio Teodósio. 

O imperador reagiu de forma exagerada a um distúrbio em Tessalônica, enviando o exército para massacrar os cidadãos daquela cidade. 

Ambrósio considerou isso um ato hediondo e excomungou Teodósio até que o imperador cumprisse penitência. 

O fato de o imperador voltar à catedral vestido de saco e coberto de cinza e ajoelhar-se diante do bispo buscando perdão é um testemunho tanto da coragem de Ambrósio quanto da humildade de Teodósio.

Houve um tempo em que a igreja enfrentou a perseguição de imperadores. 

Com Ambrósio, o novo padrão de relacionamento entre a igreja e o Estado começava a se desenvolver. 

quarta-feira, 2 de março de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

387 Conversão de Agostinho

"Senhor, torna-me casto, mas não agora", disse um intelectual, voltado à sensualidade, que flertava com o cristianismo — e com muitas outras coisas também. 

Depois de se entregar a Deus, esse homem não mais teria problemas para ser casto e se tornaria um dos mais influentes escritores que a igreja já conheceu.

Esse homem complexo era Aurélio Augustino, mais conhecido por Agostinho. 

Nasceu em 354, na cidade de Tangaste, filho de mãe cristã, Mônica, e de pai pagão, Patrício, que era oficial
romano.

Ao perceber o brilhantismo de seu filho, Mônica e Patrício procuraram as melhores escolas para
ele. 

Estudou retórica em Cartago e foi estimulado a ler autores latinos como Cícero. 

Convencido por seus estudos de que a verdade era o objetivo da vida, em um primeiro momento rejeitou o cristianismo, porque via nele uma religião para as pessoas de mente simples.

Quando era adolescente, Agostinho tomou para si uma concubina que lhe deu um filho. 

Pelo resto de sua vida, Agostinho olharia para seus dias passados em Cartago com aversão. 

Na obra chamada Confissões, comenta: "Cheguei a Cartago, onde um caldeirão de amores profanos estava chiando e borbulhando ao meu redor".

O jovem incansável experimentou o maniqueísmo, que ensinava ser o mundo um campo de batalha entre a luz e as trevas, a carne e o espírito. 

O maniqueísmo, no entanto, não conseguiu satisfazer o desejo de Agostinho de encontrar a verdade definitiva.

Tampouco conseguiu encontrá-la no neoplatonismo.

Assolado pela própria insatisfação espiritual, Agostinho se mudou de Cartago para Roma e depois para Milão, ensinando retórica nessas cidades. 

Em Milão, ele se encontrou com o bispo Ambrósio e aprendeu que nem todos os cristãos eram pessoas de mente simples, pois aquele homem era brilhante.


Em 387, enquanto estava sentado em um jardim em Milão, Agostinho ouviu uma criança cantar uma música que dizia: "Pegue-a e leia-a, pegue-a e leia-a". 

Agostinho leu a primeira coisa que encontrou na sua frente: a epístola de Paulo aos Romanos. 

Quando leu Romanos 13.13,14, as palavras de Paulo que versam sobre o revestir-se do Senhor Jesus em vez de deleitar-se com os prazeres pecaminosos tocaram profundamente seu coração, e Agostinho creu. 

"Foi como se a luz da fé inundasse meu coração e todas as trevas da dúvida tivessem sido dissipadas."

Apesar de Agostinho estar feliz com sua vida monástica tranquila, sua reputação de cristão brilhante se espalhou.

Em 391, ele foi pressionado a ser ordenado sacerdote. 

Em 395, tornou-se bispo da cidade de Hispana, no norte da África.

Todas as controvérsias de seus dias envolviam o bispo Agostinho. 

O grupo donatista tinha grande preocupação no sentido de que o clero tivesse a moral adequada. 

Sob a O mais antigo retrato conhecido de Agostinho, um afresco no Palácio de Latrão perseguição do imperador Diocleciano, alguns clérigos entregaram cópias das Escrituras a seus perseguidores para que fossem queimadas. 
Mais tarde, alguns desses "traidores", como eram chamados, foram readmitidos no clero. 

Os donatistas se recusaram a aceitar os “Traidores” e estabeleceram uma igreja rival. Milhares de donatistas viviam na diocese de Agostinho.

Agostinho negava a necessidade de uma igreja rival. 

Embora, como disse, pudessem existir
algumas pessoas que não fossem exatamente santas na igreja, só havia uma igreja. 

Os sacramentos, que Agostinho definia como sinais visíveis da graça invisível, não eram eficientes em razão da justiça do sacerdote, mas devido à graça de Deus operando por intermédio deles. 

A visão de Agostinho prevaleceu, e o movimento donatista perdeu força.

Pelágio, um monge inglês, espalhou a heresia em que afirmava que a ação do homem era essencial em sua opção por Deus. 

Embora a graça de Deus tivesse seu papel, ela não era tudo.

Pelágio não ensinava que o homem poderia salvar-se a si mesmo, mas negava que o pecado tivessesido herdado de Adão.

Agostinho se opôs a essa idéia, dizendo que ninguém poderia escolher o bem a não ser que Deus o levasse a fazer isso. 

Na verdade, Deus havia predestinado os eleitos, seus redimidos, e nada do que o homem pudesse fazer mudaria o decreto eterno. 

Em 431, um ano depois da morte de Agostinho, o Concilio de Éfeso condenou oficialmente o pelagianismo.

Agostinho não apenas desafiou a heresia, mas, em sua obra Confissões, descreveu sua busca espiritual, talvez, a primeira autobiografia verdadeiramente espiritual. 

A famosa frase "inquieto está nosso coração enquanto não repousa em ti" vem do primeiro parágrafo dessa obra.

Pelo fato de os ensinamentos de Agostinho tem se tornado tão fundamental ao cristianismo, não percebemos como ele foi original em seus dias. 

Seus pensamentos se espalharam tanto entre os teólogos católicos quanto entre os protestantes. 

Lutero e Calvino o citavam constantemente; gostavam de sua ênfase na graça de Deus e na incapacidade do homem de salvar-se a si mesmo.

Agostinho escreveu centenas de tratados, cartas e comentários. 

Sua obra clássica, intitulada A Trindade é provavelmente o trabalho mais conhecido sobre o assunto. 

Entretanto, sua obra mais importante foi A cidade de Deus, trabalho monumental escrito em resposta à queda de Roma diante dos visigodos. 

Algumas pessoas culparam os cristãos pelo acontecido, e alegavam que Roma cairá porque seu povo rejeitara os deuses nativos. 

Em razão dessas afirmações, Agostinho respondeu defendendo e explicando o plano e a obra de Deus na história. 

Ele diz que, desde Caim e Abel, sempre houve duas cidades no mundo: a cidade de Deus (os fiéis) e a cidade dos homens (a sociedade paga). 

Embora elas se inter-relacionem, Deus cuidará para que a cidade de Deus — a igreja — permaneça por toda a eternidade.

Embora Agostinho tenha escrito no final da era antiga, seus pensamentos influenciaram os estudiosos da Idade Média e perduraram até a Reforma.


terça-feira, 1 de março de 2022

GUERRA E PAZ.

TEXTO BASE JO 14: 27


INTRODUCÃO

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (Jo.14.27).



A guerra nada mais é do que a prepotência humana em querer dominar e levar vantagem sobre o seu semelhante.

Guerra é oposição, discórdia, ódio e falta de amor ao próximo. 

A guerra promove desgraça, destruição, desordem, desolação e morte. 

Na guerra não há sentimento de misericórdia, de empatia, nem de amor, a guerra é insana. 

Na guerra o ser humano é indecente, imoral e implacável, ele desce o nível mais baixo do seu sentimento para praticar a maldade. 

Se os lideres de governo e os chefes das nações fossem sensatos e menos egoístas e prepotentes, muitas guerras poderiam ter sido evitadas. 

Eles se reúnem e sentam as mesas redondas para promoverem a paz para humanidade, porém esta paz nunca acontece, porque eles mesmos não têm a paz. 

A ONU, A OTAN e outras organizações governamentais tentam mediarem as intrigas entre as nações e promoverem a paz, mas isto nunca será possível, sem a presença e a regência de Jesus Cristo, o Príncipe da paz. 

Eles confiam no poder das suas armas, eles querem promover uma paz armada, eles pensam em promover a paz com a guerra. 

Eles nunca convidaram o Príncipe da paz, para conduzir as suas reuniões secretas acerca dos negócios das nações, em como promover a paz. 

Este mundo não conhecerá a paz verdadeira, sem a regência e o reinado de nosso Senhor Jesus Cristo, o Príncipe da paz. Amém!

GUERRA - Sinônimo de destruição e morte.

PAZ - Sinônimo de harmonia e vida perene.

Promova a Paz e não a Guerra.

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus (Mt.5.9).   

Abnegado Pr Geraldo Barbosa! 

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo!

325  O Concilio de Nicéia

Embora Tertuliano tivesse outorgado à igreja a idéia de que Deus é uma única substância e três pessoas, de maneira alguma isso serviu para que o mundo tivesse compreensão adequada da Trindade. 

O fato é que essa doutrina confundia até os maiores teólogos.

Logo no início do século IV, Ario, pastor de Alexandria, no Egito, afirmava ser cristão, porém, também aceitava a teologia grega, que ensinava que Deus é um só e não pode ser conhecido. 

De acordo com esse pensamento, Deus é tão radicalmente singular que não pode partilhar sua substância com qualquer outra coisa: somente Deus pode ser Deus. 

Na obra intitulada Thalita, Ario proclamou que Jesus era divino, mas não era Deus. 

De acordo com Ario, somente Deus, o Pai, poderia ser imortal, de modo que o Filho era, necessariamente, um ser criado. 

Ele era como o Pai, mas não era verdadeiramente Deus.

Muitos ex-pagãos se sentiam confortáveis com a opinião de Ario, pois, assim, podiam preservar a idéia familiar do Deus que não podia ser conhecido e podiam ver Jesus como um tipo de super-herói divino, não muito diferente dos heróis humanos-divinos da mitologia grega.

Por ser um eloquente pregador, Ario sabia extrair o máximo de sua capacidade de persuasão e até mesmo chegou a colocar algumas de suas ideias em canções populares, que o povo costumava cantar.

“Por que alguém faria tanto estardalhaço com relação às ideias de Ario?”, muitas pessoas ponderavam. 

Porém, Alexandre, bispo de Ario, entendia que para que Jesus pudesse salvar a humanidade pecaminosa, ele precisava ser verdadeiramente Deus. 

Alexandre conseguiu que Ario fosse condenado por um sínodo, mas esse pastor, muito popular, tinha muitos adeptos. 

Logo surgiram vários distúrbios em Alexandria devido a essa melindrosa disputa teológica, e outros clérigos começaram a se posicionar em favor de Ario.

Em função desses distúrbios, o imperador Constantino não podia se dar ao luxo de ver o episódio simplesmente como uma “questão religiosa”. Essa “questão religiosa” ameaçava a segurança de seu império. 

Assim, para lidar com o problema, Constantino convocou um concilio que abrangia todo o império, a ser realizado na cidade de Nicéia, na Ásia Menor.

Vestido com roupas cheias de pedras incrustadas e multicoloridas, Constantino abriu o concilio. 

Ele disse aos mais de trezentos bispos que compareceram àquela reunião que deveriam resolver o impasse. 

A divisão da igreja, disse, era pior do que uma guerra, porque esse assunto envolvia a alma eterna.

O imperador deixou que os bispos debatessem. 

Convocado diante dos bispos, Ario proclamou abertamente que o Filho de Deus era um ser criado e, por ser diferente do Pai, passível de mudança.

A assembleia denunciou e condenou a afirmação de Ario, mas eles precisavam ir além disso. 

Era necessário elaborar um credo que proclamasse sua própria visão.

Assim, formularam algumas afirmações sobre Deus Pai e Deus Filho. 

Nessas declarações, descreviam o Filho como “Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstanciai com o Pai”.

A palavra “consubstancial” era muito importante. 

A palavra grega usada pelos conciliares foi homo ousios. Homo quer dizer “igual”; ousios significa “substância”. 

O partido de Ario queria acrescentar uma letra a mais àquela palavra: homo ousios, cujo significado passaria a ser “de substância similar”.

Com exceção de dois bispos, todos os outros assinaram a declaração de fé. 

Esses dois, com Ario, foram expulsos. Constantino parecia satisfeito com o resultado de sua obra, mas isso não durou muito tempo.

Embora Ario tivesse ficado temporariamente fora do cenário, sua teologia permaneceria por décadas. 

Um diácono de Alexandria chamado Atanásio tornou-se um dos maiores opositores do arianismo. Em 328, Atanásio tornou-se bispo de Alexandria e continuou a lutar contra aquela facção.

No entanto, a guerra continuou na igreja do Oriente até que outro concilio, realizado em Constantinopla, no ano 381, reafirmou o Concilio de Nicéia. 

Ainda assim, traços dos pensamentos de Ario permaneceram na igreja.

O Concilio de Nicéia foi convocado tanto para estabelecer uma questão teológica quanto para servir de precedente para questões da igreja e do Estado. 

A sabedoria coletiva dos bispos foi consultada nos anos que se seguiram, quando questões espinhosas surgiram na igreja. 

Constantino deu início à prática de unir o império e a igreja no processo decisório. 

Muitas consequências perniciosas seriam colhidas nos séculos futuros dessa união.