segunda-feira, 25 de abril de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

716 Bonifácio parte para ser missionário


De maneira semelhante a Elias no monte Carmelo, Bonifácio, o missionário saxão da Inglaterra, posicionou-se contra o paganismo profundamente arraigado no coração da Alemanha. 


Ele tinha um machado em sua mão, e, diante dele estava a enorme Arvore do Trovão [um carvalho], um marco local que os pagãos diziam ser consagrado ao deus do trovão, chamado Donar. 

Até mesmo alguns dos que haviam se convertido ao cristianismo, por meio da pregação de Bonifácio, adoravam secretamente diante daquela árvore.

Bonifácio denunciou aquela adoração falsa de maneira audaciosa.

Como representante do verdadeiro Deus dos cristãos, destruiu o santuário maligno. 

Ele atingiu aquela árvore “sagrada” com seu machado e, surpreendentemente, a Arvore do Trovão caiu, causando grande barulho.

Assim diz a lenda. Se os detalhes são verdadeiros ou não, eles retratam de maneira justa a audácia de Bonifácio, sua fé e seu incansável desafio às falsas religiões.

Nascido de pais cristãos no ano de 680, em Wessex, seu verdadeiro nome era Winfrid. 

Foi instruído em um mosteiro beneditino e ordenado aos trinta anos de idade. 

Possuía grande capacidade de aprendizado e liderança. 

Poderia ter ficado na Inglaterra, estudando, ensinando e talvez até mesmo dirigindo um mosteiro. 

Porém, seu coração queimava por outros que ainda não faziam parte do aprisco cristão. Milhares de compatriotas saxões nos Países Baixos e na Alemanha precisavam ouvir o Evangelho.

Em 716, Winfrid parte para a Frísia, onde missionários ingleses já haviam trabalhado por várias décadas. 

O rei da Frísia, Radbod, se opunha ao cristianismo. A pressão foi grande demais, e Winfrid voltou à Inglaterra após fracassar em sua primeira missão.

Seus colegas beneditinos pediram que servisse como abade de seu mosteiro. 

Depois daquela angustiante experiência na Frísia, ele se sentiu inclinado a aceitar o convite. 

Contudo, a visão de Winfrid ainda estava voltada para fora. 

Viajou para Roma em 718 e ali recebeu um comissionamento missionário por parte do papa. 

Ele deveria ir mais longe no continente, passar além do Reno, estabelecendo a igreja romana entre os povos germânicos.

A maior parte da Alemanha já havia sido exposta ao cristianismo de uma maneira ou de outra, mas não existia nenhuma igreja forte ali. 

No século iv, as tribos germânicas se apegaram ao arianismo e o misturaram às suas superstições. 

Algum tempo depois disso, os missionários celtas fizeram alguns convertidos, que não deram continuidade à missão, no sentido de organizar uma igreja naquele lugar. 

O papa estava ansioso para que a igreja estabelecesse sua presença ali.

Winfrid foi primeiro à Turíngia para reavivar uma igreja ali enfraquecida. 

A seguir, ouvindo que seu velho inimigo Radbod morrera, retornou à Frísia. 

A autorização papal pode ter dado a Winfrid maior autoridade sobre os governadores locais. 

Ele trabalhou ali por três anos e depois se mudou para o sudeste, seguindo para Hesse.

Voltou a Roma em 723 e foi consagrado bispo, quando recebeu um novo nome: Bonifácio. 

A ele também foi dada uma carta de apresentação para ser levada a Carlos Martelo, rei dos francos. 

A bravura de Carlos, como militar, era muito conhecida (mais tarde, ele expulsaria os muçulmanos da cidade de Tours). 

Sua assistência foi um grande apoio para Bonifácio.

Voltando para Hesse, Bonifácio continuou seus esforços para eliminar o paganismo e construir a igreja. 

Foi nessa ocasião que ele, como se supõe, derrubou a árvore sagrada. 

Talvez, o fato responsável por impedir que os cidadãos atacassem Bonifácio tenha sido o temor a Carlos Martelo. 

Seja como for, o final da lenda é que o cristianismo se tornou a nova força a ser enfrentada na Alemanha. 

Se os deuses germânicos não podiam sequer manter uma árvore em pé, então havia pouco a oferecer se fossem comparados ao Deus de Bonifácio.

Bonifácio atraiu vários missionários da Inglaterra — monges e freiras que estavam ansiosos para trabalhar ao lado dele. 

Com a ajuda deles, Bonifácio estabeleceu uma vigorosa organização eclesiástica por toda a região.

Ironicamente, seu protetor, Carlos Martelo, frustrava as tentativas de reforma da igreja entre os francos. Carlos manteve a igreja naquele local sob seu controle, apoderando-se de suas terras e vendendo propriedades da igreja. 

Somente depois de sua morte, em 741, é que Bonifácio pôde assumir a igreja franca.

Em 747, Bonifácio viajou mais uma vez para Roma, onde foi nomeado arcebispo de Mainz e líder espiritual de toda a Alemanha. 

Contudo, como ele já passava dos setenta anos, estava ansioso para concluir os negócios ainda em aberto. 

Depois de renunciar a seu arcebispado em 753, voltou para a Frísia, onde começara seu trabalho missionário. 

Ali, chamou de volta alguns de seus primeiros convertidos — que haviam voltado ao paganismo — e mudou-se mais uma vez, indo agora para regiões não alcançadas.

No domingo de Pentecoste de 755, em Dackum, perto do rio Borne, ele planejou um culto ao ar livre que serviria para uma pregação e para a confirmação de novos crentes. 

Enquanto estava ao lado do rio, preparando-se para o culto, um grupo de arruaceiros caminhou na direção de Bonifácio. 

Várias pessoas se prepararam para lutar contra os baderneiros e expulsá-los de lá, mas Bonifácio gritou: “Meus filhos, parem com esse conflito […] não tenham medo dos que matam o corpo, mas que não podem matar a alma […] Recebam com firmeza este momentâneo sopro de morte para que vocês vivam e reinem com Cristo para sempre”. 

Diz-se que ele morreu com os evangelhos nas mãos.

Os críticos dizem que Bonifácio foi simplesmente um homem de organização, que a maioria de seu “trabalho missionário” foi basicamente político, fomentando a fidelidade à igreja romana nas áreas onde ela era fraca. 

É verdade que ele ajudou a lançar os fundamentos do Sacro Império Romano e as políticas do papado medieval. Devido a Bonifácio, a Alemanha foi uma fortaleza da igreja romana até a época da Reforma.

Não se pode, porém, questionar a devoção pessoal de Bonifácio, sua coragem e seu serviço fiel. 

O historiador Kenneth Scott Latourette disse: “Poucos missionários cristãos, se é que existiram, apresentaram por meio de sua conduta, de maneira tão precisa quanto Bonifácio, os ideais da fé que tentavam propagar. 

Ele era humilde, a despeito das tentações que vieram com as altas posições eclesiásticas; sempre se colocou muito acima dos rumores do escândalo; foi um homem de oração e que tinha autoconfiança; assim como era corajoso, abnegado e apaixonado pela justiça. 

Bonifácio foi um dos maiores exemplos de vida cristã”.

sábado, 23 de abril de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

664 O Sínodo de Whitby

Havia dois cristianismos na Inglaterra. Um deles era celta, fortemente monástico, contemplativo e voltado às missões. 

O outro era romano, bem organizado e firmemente ligado ao restante da cristandade.


A missão de Columba a lona resultou no surgimento de uma expansiva comunidade de cristãos de estilo celta, que evangelizaram de maneira agressiva os anglos e os saxões. 
Pouco antes da morte de Columba, o papa Gregório enviou Agostinho e cerca de trinta outros monges para a Inglaterra a fim de evangelizar e fazer com que a igreja celta se conformasse com a igreja de Roma. 

O moderado sucesso de Agostinho concentrou-se especialmente em Kent e Essex. 


Em 627, Paulino de York estabeleceu a igreja romana na Nortúmbria, mas seus esforços logo fracassaram, quando um rei pagão chegou ao poder. 

Assim que foi restabelecida ali, a igreja já era celta.

Contudo, no começo do século vn houve um grande movimento de dupla polinização. 

As duas tradições não eram por demais diferentes entre si. 

A maior distinção entre elas era a data na qual celebravam a Páscoa. 

Embora seus monges também raspassem a cabeça de maneira diferente e houvesse algumas poucas divergências cerimoniais, não fundamentais, tudo era, na verdade, uma questão de poder. 

Será que o papa governaria a Igreja da Inglaterra, indicando quais bispos liderariam o povo? 

A tradição celta dava grande poder aos abades que, por sua vez, agiam de maneira bastante independente.

Em função de sua independência, os mosteiros celtas estavam muito vulneráveis aos abusos. 

No sistema feudal da Idade Média, era vantajoso estabelecer mosteiros falsos para evitar a subserviência aos senhores seculares. 

Esses mosteiros desfrutavam de independência econômica, mas careciam de motivação espiritual. 

Embora a igreja celta fosse grandemente conhecida por sua devoção espiritual, abusos como esses podem ter empurrado alguns crentes rumo à política romana, mais severa.

Em 664, o assunto foi levantado por Oswy, o novo rei da Nortúmbria, em uma reunião de cúpula. 

Ele seguia a tradição celta, mas sua esposa era da tradição romana. 

Desse modo, ele estaria celebrando a Páscoa enquanto a rainha jejuaria na Quaresma, e isso simplesmente não daria certo. 
Convocou uma assembléia na região de Whitby, em que a aba-dessa Hilda dirigia um mosteiro. 

Ali, o rei ouviu os argumentos de Cedd e Colman, pelo lado celta, e de Wilfrid e Tiago, o Diácono, pelo lado romano. Todos esses homens eram cristãos devotos. 

Cedd, que era abade, já fundara vários mosteiros. 

Colman e Wilfrid foram bispos. 

Wilfrid já servira até mesmo como missionário em Frísia. 

Tiago levara adiante a obra de Paulino na Nortúmbria durante os momentos difíceis.

Eles discordavam com relação à Páscoa. 

Os líderes celtas citavam Columba. 

Os líderes romanos citavam o apóstolo Pedro. 

Com um sorriso no rosto, o rei anunciou que seguiria a Pedro, uma vez que ele era o guardador das chaves do céu. 

O ponto de vista romano prevaleceu.

Alguns historiadores argumentam que a decisão provou ser a mais sábia. 

A igreja inglesa alcançou o melhor dos dois mundos. 

O espírito celta ainda estava bastante vivo, mas precisava da organização romana para se firmar. 

Outros lamentaram a perda da oportunidade de se ter uma importante tradição cristã separada e saudável.

Logo após o Sínodo de Whitby, alguns acontecimentos fizeram com que a situação ficasse amarga. 

Uma praga se abateu sobre a Inglaterra, mais ou menos na época em que o arcebispo de Cantuária morreu. 

Por cinco anos, a igreja passou por dificuldades em razão de não ter liderança. 

Então, Teodoro de Tarso chegou para assumir a posição. 

Agindo de maneira sábia, ele fortaleceu a liderança da igreja, indicando bispos e sacerdotes tanto da tradição celta quanto da romana. 

O século seguinte foi uma era de ouro na arte e na erudição na Bretanha, à medida que os estilos romano e celta se complementavam mutuamente. 

Muito disso foi destruído pelas invasões viquingues, mas diversas cruzes de pedra permanecem em pé, esculpidas tanto no estilo celta quanto no romano, simbolizando a interdependência dessas duas tradições

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

590 Gregório I se torna papa

Embora não fosse mais a capital do império, Roma ainda possuía prestígio. 

Além do mais, a antiga cidade tinha ligações com os apóstolos Pedro e Paulo.

Por muitos anos, os bispos de Roma tentaram expandir o poder que conquistaram. Paulatinamente, a cidade alcançou posição de proeminência sobre as outras dioceses, e o bispo de Roma se tornou o papa.

Contudo, o homem que mais contribuiu para o incremento da autoridade e do poder do papado não fez isso buscando o ganho político. 

O humilde monge, que não procurava altos postos, chegou ao papado contra a própria vontade.

Gregorio nasceu em 540 de uma nobre família romana, que possuía uma história relacionada a serviços prestados na esfera política. 

Ele se tornou chefe da prefeitura de Roma, o mais alto cargo civil. Porém, não se sentia talhado para a vida pública e acabou renunciando, dividindo suas propriedades para a fundação de mosteiros, vindo a se unir a um deles posteriormente. 

Alguns anos mais tarde, ele mesmo se tornaria abade.

Sua piedade e, sem dúvida, seu passado de administrador habilidoso atraíram a atenção das pessoas. 

Em 590, quando o papa morreu, os romanos, de maneira unânime, pediram a Gregório que se tornasse seu sucessor. 

Embora Gregório se recusasse a fazê-lo, a vontade pública prevaleceu.

Como já fora um homem de Estado, o novo papa transpôs sua habilidade de governar para seu novo ofício. 

Quando os lombardos ameaçaram Roma, Gregório pediu ajuda ao imperador em Constantinopla. 

Como esse apoio não chegou, o bispo de Roma reuniu as tropas, negociou tratados e fez tudo o que era necessário para promover a paz. 

As ações independentes de Gregório provaram ao exarca do imperador (seu representante que estava em Rave-na), que o papa era bastante capaz para manter a ordem em Roma. 

Esses movimentos políticos se tornariam uma espécie de primeiros passos para a divisão dos cristãos nos impérios do Oriente e do Ocidente.

Gregorio, porém, não tinha ambições políticas. 

Seus interesses eram espirituais. 

Extremamente preocupado com o cuidado pastoral, insistia em que o clero visse a si mesmo como um grupo de pastores e servos do rebanho. 

Dizia que era “servo dos servos de Deus”, e sua obra intitulada Livro do cuidado pastoral — um estudo maravilhosamente criterioso sobre as provações espirituais das pessoas e a maneira pela qual o clero deveria lidar com elas — tornou-se uma espécie de livro-texto ministerial da Idade Média.

Outra obra sua, Diálogos, foi a primeira tentativa de hagiografía — biografia dos santos — que enfatizava o fantástico e o miraculoso, o que acabou por transformar os santos em uma espécie de super-heróis da época. 

Durante seu papado, a veneração de partes do corpo, de roupas e de outros pertences dos santos foi encorajada, e isso viria a se transformar em uma das principais características da piedade medieval. 

Por vários séculos, nenhuma igreja poderia se estabelecer se não tivesse alguma relíquia de um santo para ser colocada nela.

Embora Gregorio não afirmasse ser teólogo, algumas de suas crenças se tornaram essenciais para a teologia católica. 

Ele acreditava no purgatório e ensinava que as missas celebradas a favor dos mortos poderiam aliviar as dores dos que estavam naquele local. 

Além disso, ajudou a popularizar o ensino de Dionisio Areopagita, que escreveu sobre diversas categorias de anjos. 

Depois de Gregorio, essas idéias se tornariam grandemente aceitas.

Embora não tenha sido ele o criador do canto gregoriano, Gregorio era bastante interessado na música da igreja (o cantochão deve muito à sua influência).

Além disso, Gregorio autorizou uma missão evangelística à região de Kent, liderada por Agostinho, o missionário que, mais tarde, se tornaria o primeiro arcebispo da Cantuária. 

Embora o cristianismo já tivesse alcançado a Bretanha, ao enviar essa missão sob a liderança de Agostinho, o papa estava estendendo o poder de Roma àquelas ilhas. 

O cristianismo, que tinha em Roma sua liderança, começava a tomar forma.

O bispo de Constantinopla afirmava ser o Patriarca Ecumênico (no sentido de “universal” ou “global”).

Gregorio tanto se recusou a aceitar o uso desse título quanto o rejeitou para si mesmo. 

Tudo o que fez, porém, mostrou que Gregório via a si mesmo como o pastor-chefe de uma igreja mundial.

Em um espaço de 14 anos, Gregório realizou tantos feitos que as gerações posteriores o denominavam de Gregório, o Grande. 

Talvez ele tenha se tornado grande por ter sido um homem humilde.

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

563 Columba vai à Escócia como missionário

Um irlandês evangelizou a Escócia. Seu nome era Columba — que quer dizer “pomba” — e ele nasceu em uma família de cristãos, em 521, no norte da Irlanda — hoje, o condado de Donegal. 

Depois de ter frequentado escolas monásticas, ajudou a estabelecer diversos mosteiros na

Irlanda e tornou-se conhecido por sua erudição e piedade.

Diz-se que, em mais de uma ocasião, Columba teve discussões com o chefe de seu clã, chamado Diamait. 

Embora fosse cristão, Columba era de temperamento impaciente, o que o levou a enfrentar muitos problemas. 

Nessa ocasião, parece que ele próprio foi a causa de uma batalha na qual morreram três mil homens. 

É claro que ele não tinha intenção de causar tamanho dano, mas, para sua segurança e para se penitenciar por seu erro, saiu da Irlanda, planejando converter o mesmo número de almas que supostamente levara à morte. Algumas fontes afirmam que ele também concordou em nunca mais voltar à sua terra natal.

Em 563, com doze amigos, Columba corajosamente lançou ao mar em uma currach, embarcação bastante popular na Irlanda. 

Eles se dirigiram a lona, uma ilha na costa ocidental da Escócia. 

Quando chegaram ali, os treze homens levantaram habitações simples e uma igreja de tábuas que foi usada como base para seus esforços missionários junto aos pictos, a tribo escocesa das vizinhanças.

Columba recorreu a Brude, o chefe de Inverness, mas Brude não queria nada com missionários. 

De acordo com as histórias que se contam, o chefe fechou os portões diante dos homens de Columba. 

Quando Columba fez o sinal da cruz, o portão se abriu e o chefe, apavorado, deu ouvidos à mensagem que eles traziam.

Os sacerdotes pagaos, os druidas, se opuseram aos missionários, mas não demorou muito para que os cristãos tivessem sucesso em evangelizar a Escócia e o norte da Inglaterra.

Columba continuou a viajar, mas, mesmo assim, também se tornou abade de um grande mosteiro em lona. 

Depois de sua morte, os abades dali mantiveram seu poder, tornando-se os mais elevados oficiais da Igreja da Escócia.

A partir de lona, os evangelistas se espalharam também para o continente, e os novos mosteiros criados na Europa se voltavam para o mosteiro daquela ilha em busca de orientação. 

Como resultado, lona ficou conhecida por sua erudição, piedade e evangelismo. 

Os víquingues atacaram repetidamente aquela comunidade, mas ela não sucumbiu. 

Nesse lugar estão enterrados 46 reis escoceses com o primeiro abade, embora os restos mortais de Columba tenham sido profanados diversas vezes pelas invasões viquingues.

Assim como aconteceu com os outros mosteiros durante a Reforma, o de lona também foi destruído. 

Em 1900, um duque escocês doou as terras à Igreja da Escócia. E, após 38 anos, uma comunidade de clérigos e leigos foi formada na ilha, a qual recebe hoje o apoio de milhares de membros associados ao redor de todo o mundo.

Na condição de erudito dedicado, Columba copiou livros e escreveu algumas obras. 

Ao defender a importância dos estudos, ele influenciou os monges da Idade das Trevas, os quais continuaram copiando manuscritos enquanto a capacidade de ler e escrever declinava em toda a Europa.

Muitos historiadores notaram a grande influência que o cristianismo teve sobre a Escócia. 

Columba, como o primeiro grande evangelista da Escócia, pode ser contado entre as testemunhas que levaram os vários pregadores, missionários e escritores saídos daquela pequena porção de terra em direção a tantos outros povos.