domingo, 26 de junho de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1608-1609 John Smyth batiza os primeiros batistas


Na primeira década do século XVII, dois grupos fugiram para a Holanda, com a finalidade de escapar da perseguição anglicana. 

Um desses grupos se transformou nos peregrinos. 


O grupo formou o movimento dos batistas.

Era uma época incerta para os cristãos na Inglaterra. 

A rainha Elisabete estabilizara a Reforma anglicana, assumindo uma posição moderada. 

Ela determinou que a Igreja Anglicana seria quase católica. 

A rainha já evitara as sangrentas guerras civis que assolaram o restante da Europa, mas sua decisão perturbou muitos dos protestantes mais radicais. 

Algumas dessas pessoas tentaram “purificar” a igreja, permanecendo dentro dela (os puritanos), mas outros decidiram se separar da igreja oficial (os separatistas). 

Mais ainda, era muito perigoso promover reuniões religiosas que não estivessem vinculadas à igreja oficial.

Quando Tiago I assumiu o trono, em 1603, ninguém sabia exatamente o que esperar. 

Os puritanos e os separatistas gostaram do fato de esse monarca ter crescido na Escócia presbiteriana. 

Isso poderia fazer com que ele pendesse para o lado desses grupos. 

Os católicos gostaram do fato de sua mãe, Maria da Escócia, ter sido uma católica fervorosa. 

Como os fatos provaram, Tiago era anglicano convicto e tornou as coisas ainda mais difíceis para os que estavam se separando da igreja oficial.

John Smyth, ex-aluno de Cambridge, era pregador e orador da Igreja Anglicana na virada do século XVII. 

Parece que ele se tornou interessado na busca pela verdade religiosa somente por volta dos trinta anos de idade. 

Perto do ano de 1606, ele deu o audacioso passo de iniciar uma igreja separatista em Gainsborough, Lincolnshire. 

A audácia de Smyth pode ter inspirado outros. 

Vários outros grupos separatistas surgiram naquela área, incluindo um em Scrooby na casa de William Brewster.

Quando a oposição das autoridades se intensificou em demasia, a congregação de Smyth fugiu para Amsterdã. 

Isso provavelmente aconteceu em 1608. (O grupo de Scrooby fugiu para Leyden e, mais tarde, enviou parte de sua filiação para a América.) 

Em Amsterdã, a igreja de Smyth alugou um salão de reuniões que pertencia a um menonita. 

Por meio de seu contato com os Menon itas de Amsterdã, Smyth começou a alterar sua maneira de pensar.

Os menonitas receberam essa designação por causa de Menno Simons,

ex-padre que desenvolveu uma grande comunidade anabatista na Holanda. 

Os anabatistas eram os radicais da Reforma, opositores das igrejas oficiais de qualquer tipo e que insistiam no batismo apenas de crentes.

Smyth ficou convencido de que o batismo infantil não era ensinado pelas Escrituras, assim como também não era algo muito lógico. 

Desse modo, acabou por convencer cerca de quarenta membros de sua congregação, que foram rebatizados por Smyth, que também se rebatizou com eles.

Você pode considerar esse acontecimento o marco inicial da Igreja Batista. 

Porém, faltou pouco para que as coisas não acontecessem dessa maneira. 

O nascimento da Igreja Batista exigiu o início de outra tradição batista: a divisão da igreja. 

Em 1610, duvidando da legitimidade do batismo independente que conduzira, Smyth procurou mesclar sua congregação com a Igreja Menonita. 

Cerca de dez membros da igreja se opuseram a essa fusão. 

Eles reclamaram a respeito disso com Smyth e pediram aos menonitas que não aceitassem esse grupo. 

(Os menonitas conseguiram postergar sua decisão e esperaram até 1615 para admitir os novos membros, três anos depois de Smyth morrer de tuberculose.)

Enquanto isso, liderado por Thomas Helwys, o grupo dissidente voltou para sua terra natal. 

Ali, perto de Londres, estabeleceram a primeira Igreja Batista da Inglaterra. 

Helwys, aristocrata rural que estudava Direito, tornou-se grande defensor da liberdade religiosa, publicando um livro intitulado Uma breve declaração do mistério da iniqüidade. 

Ele ousou enviar uma cópia autografada ao rei Tiago com a seguinte inscrição: “O rei é um homem mortal e não é Deus; portanto, não tem poder sobre a alma imortal de seus súditos, de modo a fazer leis e ordenanças para eles e estabelecer senhores espirituais sobre eles”.

Helwys foi preso e jogado na prisão de Newgate. Nunca mais se soube coisa alguma sobre ele.

O movimento batista, no entanto, cresceu. 

Essas igrejas se tornaram conhecidas por batistas gerais, devido à sua visão da expiação. 

Smyth trouxera a teologia arminiana dos menonitas, sustentando que Cristo morreu por toda a humanidade, e não apenas pelos eleitos. 

O grupo conhecido como batistas particulares surgiu de maneira independente entre 1638 e 1640. Eram puritanos que adotaram o batismo de crentes, mas retinham sua teologia calvinista. 

Eles também praticavam o batismo por imersão, que os batistas gerais logo passaram a realizar. 

Até aquele momento, os seguidores de Smyth praticavam o batismo por as-persão. 

Em 1644, havia na Inglaterra 47 congregações de batistas gerais e sete de batistas particulares.

Desde o início, as duas principais ênfases batistas eram evidentes: o batismo de crentes e a independência do Estado (convicção que compartilhavam com os anabatistas). 

Isso continuou ao longo dos séculos. 

Essa independência trouxe perseguição, divisão, mas também grandes feitos individuais.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1572 O massacre do Dia de São Bartolomeu

Havia esperança de que a paz fosse alcançada em Paris, em 18 de agosto de 1572. 

O casamento real iria unir duas facções rivais na França. Henrique de Navarra vinha de uma família protestante íntegra. 


Ele estava se casando com Margarida de Valões, irmã do jovem rei Carlos IX e filha de Catarina de Mediei, católica. 

Os nobres protestantes e católicos que estavam lu tando uns contra os outros havia dez anos apresentaram-se para esse acontecimento glorioso.

O calvinismo chegou à França em 1555. 

A igreja protestante francesa foi oficialmente estabelecida em 1559, contando com 72 congregações no sínodo de Paris. 

Missionários de Estrasburgo e outras cidades calvinistas anuíam para lá. 

Em um curto espaço de tempo, havia 2 mil igrejas e cerca de 400 mil frequentadores. Os protestantes franceses ficaram conhecidos como huguenotes.

A luta se iniciou em 1562, com um massacre dos huguenotes em Vassy. 
Os protestantes desenvolveram sua liderança militar e se defenderam em três “guerras de religião” distintas. 

A movimentação entre essas duas facções tinha toda a complexidade de um jogo de xadrez. 

A rainha, Catarina de Mediei, buscara consolidar seu poder sobre o trono de seu filho, levando, por meio de artimanhas, seus rivais a se posicionarem uns contra os outros.

Uma mistura de rivalidades nos aspectos nacional, dinástico, religioso e político alimentou ainda mais as diferenças. 

De que maneira a França poderia se relacionar com nações como a Espanha, os Países Baixos e a Inglaterra? 

No aspecto dinástico, a rainha se aliara aos de Guisa, para opor-se aos de Bourbon. 

Política e religião pareciam se fundir, pois os nobres huguenotes apresentavam tendência de ser mais republicanos, antimonarquistas e antipapistas.

Ao mesmo tempo em que Catarina elaborava esse intricado casamento, também planejava o assassinato de Gaspar de Coligny, o líder hu-guenote. 

Coligny era um herói de guerra francês, muito popular, que se tornara protestante. 

Recentemente, alcançara a atenção do rei adolescente. Particularmente, ele propusera que a França apoiasse os Países Baixos na luta contra a Espanha, estratégia à qual Catarina se opunha grandemente. 

Em 22 de agosto, a tentativa de assassinato fracassou totalmente. Um plano desonesto como aquele, às vésperas de um casamento, ameaçava causar um terrível embaraço à família real. 

Diz-se que o rei fez o seguinte comentário: “Já que você vai assassinar Coligny, por que não mata todos os huguenotes da França, de modo que não fique um sequer para me odiar?”.

Foi quase isso o que aconteceu. Em pânico, Catarina ordenou o massacre dos líderes protestantes em Paris. 

O alerta soou às quatro da manhã do dia 24 de agosto de 1572, o dia de São Bartolomeu. 

Coligny foi assassinado em seu quarto. 

Claude Marcel, um oficial da cidade, reuniu grupos de pessoas (incluindo alguns assassinos de aluguel extrangeiros) para percorrer as ruas da cidade caçando outros líderes huguenotes. 

Não foi difícil encontrá-los. 

De modo geral, os huguenotes eram prósperos comerciantes da cidade e donos de lojas. 

De uma hora para outra, o ressentimento das classes mais humildes foi atiçado contra esses cidadãos de classe média. 

Um horrendo massacre teve início em nome da pureza religiosa.

Corpos foram empilhados às centenas. Muitos foram jogados no rio Sena. 

A barbaridade era aterrorizante: um livreiro foi queimado, com seus sete filhos, em uma fogueira feita com seus livros. Nem mesmo os bebês foram poupados desse banho de sangue.

A loucura se espalhou pelas províncias nos dias e nas semanas que se seguiram. 

Catarina tentou diminuir a violência em Paris fazendo com que Carlos assinasse uma declaração dizendo que o assassinato de Coligny e dos outros huguenotes não era um golpe contra a fé protestante, mas simplesmente o abafamento de uma conspiração. 

Isso pode ter acalmado os parisienses já fartos de sangue, mas, nos outros lugares da França, o terror apenas começava. 

A despeito das ordens reais aos governadores das províncias, aprovando a “proteção” para os huguenotes, as multidões continuavam ensandecidas.

Em Lião, por exemplo, os huguenotes foram reunidos em um mosteiro, para sua “proteção”. 

Quando o lugar ficou lotado, eles foram transferidos para uma prisão. 

A multidão católica, porém, conseguiu invadir a prisão e terminou por matar todos eles. 

Em todos os lugares, os huguenotes estavam sendo estorquidos e eram forçados a pagar enormes resgates por sua vida, mas, com freqüência, eram assassinados de qualquer maneira.

Estima-se que a quantidade de mortes chegou a 100 mil, embora o número mais provável esteja entre 30 e 40 mil. 

Mesmo assim, o massacre não extinguiu a chama huguenote na França. Outras cinco guerras civis foram travadas entre os protestantes franceses e os católicos nos anos que se seguiram.

Pouco depois da última dessas guerras, em 1589, Henrique de Navarra — o noivo protestante do casamento — tornou-se rei. 

Anteriormente, ele já abdicara de suas convicções protestantes por conveniência política, e fez isso novamente quando se tornou rei. 
Em 1598, tentou aplacar os huguenotes com o Edito de Nantes, concedendo razoável liberdade religiosa, pelo menos nos redutos huguenotes. 

Fsso, no entanto, também limitou as incursões protestantes nos territórios católicos.

Os huguenotes tiveram um breve período de prosperidade, mas o cardeal Richelieu rescindiu alguns de seus privilégios políticos em 1629, e Luís xiv oficialmente revogou o Edito de Nantes em 1685. 
Somente um século mais tarde, o controle dos católicos sobre a França foi novamente desafiado.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1559 John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma

O século

xvi foi um período de grande agitação para a pequena, pobre e devastada terra da Escócia. 

Nobres poderosos apoiavam a Inglaterra ou a França. 



As lutas internas e as ameaças externas criaram uma confusão política que implorava por mudanças.

No front religioso, a Reforma foi sistematicamente reprimida. 

Patrick Hamilton, pregador pró-luterano, morreu queimado na fogueira, em 1528. 

George Wishart sofreu o mesmo castigo, em 1548. 

Um dos partidários de Wishart, um sacerdote até então desconhecido, John Knox, assumiria a Reforma, mas não por muitos anos.

Knox foi capturado pelas forças francesas, que foram enviadas para subjugar os rebeldes que reagiram à morte de Wishart, revidando com o assassinato do cardeal Beaton, pois fora ele quem ordenara a morte de Wishart. 

Knox passou dezenove anos como escravo em uma galera. 

Quando foi libertado, dirigiu-se à Inglaterra protestante, onde permaneceu até que Maria ascendesse ao trono. 

A seguii; fugiu para a Europa, com outros protestantes. 

Em Genebra, ele se tornou um dos mais afeiçoados admiradores de Calvino e absorveu a teologia reformada.

Enquanto Knox estava distante, a Escócia estreitou sua aliança com a França por meio do casamento de Maria Stuart, rainha da Escócia, com o herdeiro do trono da França. 

Muitos escoceses temiam o governo da França católica. 

Uma combinação de nacionalismo e insatisfação religiosa cresceu muito, a ponto de criar um clima propício à Reforma.

Knox, em 1559, voltou para seu país com o apoio popular. 

As batalhas entre as forças da rainha e os protestantes terminaram diante do triunfo da ala protestante. 

Em 1560, o Parlamento adotou uma profissão de fé calvinista, que fora esboçada por Knox e outras pessoas. 

O Parlamento afirmava que o papa não tinha jurisdição sobre a Escócia e proibiu as missas.

Com o objetivo de substituir a ordem católica, Knox e seus seguidores compuseram o Livro da disciplina, em que estabeleciam uma forma de governo da igreja nos moldes presbiterianos. 

Isso também fez com que houvesse grande mudança na educação, pois foram criadas escolas públicas, incluindo-se universidades. 

Esse trabalho se tornaria um marco para o país, em virtude da disseminação de um forte espírito de independência e de democracia.

Com o objetivo de orientar o culto presbiteriano, Knox redigiu o Livro de ordem comum, que mostra seu compromisso com Calvino e com os reformadores suíços.

John Knox e a rainha, muitas vezes, estiveram em franca discordância. 

A corte da rainha católica possuía moral fraca, o que era uma ofensa para o justo Knox. 

De seu púlpito na Igreja de St. Giles, em Edimburgo, ele lançava insultos contra a rainha. 

Embora não fizesse qualquer tentativa para reconverter os escoceses, a rainha praticava sua fé em uma capela particular, algo que Knox não podia aprovar.

Embora fosse muito atraente, Maria não era muito sábia nas questões políticas e no trato pessoal. 

Depois da morte do marido francês, ela se casou com seu primo, o lorde Darnley. Logo após a morte desse último marido, fato que causou bastante suspeitas, a rainha rapidamente se casou com o conde de Bothwell. 

Nesse momento, até mesmo os católicos se voltaram contra ela. 

Os nobres da Escócia forçaram Maria a abdicar e, desse modo, o caminho para a Escócia protestante ficou aberto. 
Seu filho, Tiago — que mais tarde herdaria o trono da Inglaterra —, não era católico, e Knox demonstrou sua aprovação ao pregar na coroação desse jovem, em 1567.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1549 Cranmer produz o Livro de oração comum

Uma igreja surgida com a Reforma foi a que passou por menos reformas. 

Sob a liderança de Henrique viu, a Inglaterra se afastou da Igreja Católica, mas as poucas mudanças que o rei fez para construir a Igreja Anglicana de modo algum produziram uma igreja verdadeiramente protestante. 



O homem que levaria a Inglaterra na direção da Reforma foi Tomás Cranmer, arcebispo de Cantuá-ria, que declarou que o primeiro casamento de Henrique estava invalidado. 

O calmo homem, que fora grandemente influenciado pelo lute-ranismo, era genuinamente devoto e leitor dedicado das obras dos pais da igreja. 

Ele chamou a atenção de Henrique quando expressou sua posição diante do futuro divórcio do rei.

Cranmer não poderia instituir muitas mudanças na Igreja da Inglaterra enquanto Henrique vm estivesse no trono. 
Contudo, após a morte do monarca, Eduardo VI, seu filho de nove anos de idade, tornou-se rei. 

Cranmer foi um de seus regentes.

Apoiado pelo estudioso Nicholas Ridley e pelo pregador Hugh Latimer, Cranmer deu continuidade à Reforma inglesa. 

As imagens foram removidas das igrejas, e as confissões particulares aos sacerdotes foram interrompidas. 

O clero teve permissão para se casar e usar tanto o vinho quanto o pão na comunhão. 

Estudiosos calvinistas da Europa — Martin Bucer, João à Lasco e Pedro Mártir, entre outros — tornaram-se professores em Oxford e em Cambridge.

Porém, a forma de culto ainda não fora alterada. 

A missa ainda era celebrada em latim e o povo já começava a protestar quanto a isso.

Cranmer tinha um excelente conhecimento da língua inglesa, além de profunda erudição e bom senso com relação ao que era adequado para o momento de adoração. 

A luz da volátil situação política e religiosa da Inglaterra, o arcebispo teve de liderar um comitê, que criaria uma liturgia que fosse agradável tanto a protestantes quanto a católicos. 

A adaptação apresentada no Livro de oração comum usava os rituais já estabelecidos, mas removia os elementos católicos que ofendiam a muitos protestantes. 

O Ato de Uniformidade — que se tornou lei em 1549, ano em que o livro foi publicado — exigia que as igrejas usassem essa liturgia.

O Livro de oração comum dava à igreja uma forma de adoração clássica que era um meio-termo entre o catolicismo e protestantismo, mas muitos reclamaram que ela não era suficientemente protestante. 

Em 1552, foi publicada uma versão revisada e mais protestante.

Além disso, Cranmer produziu os Quarenta e dois artigos, um credo assinado pelo jovem rei. 

Como o Livro de oração comum, os artigos serviram para reunir todo o clero.

Quando o rei morreu, a primeira filha de Henrique, Maria, tornou-se rainha. 

Ela, em um reinado curto e severo, que lhe rendeu a alcunha de “Maria, a Sanguinária”, tentou levar a Inglaterra de volta ao catolicismo. 

Cranmer, devido à pressão excessiva, cedeu às exigências de Maria para que retornasse à fé católica e assinou declarações que revogavam as crenças protestantes. 

Em seu último julgamento, em 1556, porém, afirmou publicamente suas crenças e negou as afirmações que assinara. 

Como muitos outros líderes protestantes — incluindo Ridley e Latimer, que foram queimados no ano anterior — ele foi condenado. 

Diante da fogueira, colocou em primeiro lugar a mão com a qual havia assinado as declarações, de modo que ela pudesse ser a primeira parte do seu corpo a ser reduzida a cinzas.

O livro pelo qual o mártir Cranmer foi grandemente responsável voltaria à vida sob o governo da irmã de Maria. 
Elisabete, a segunda filha de Henrique, levou a Inglaterra de volta à Reforma.