quinta-feira, 30 de junho de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1620 Os peregrinos assinam o Pacto de Mayflower

“Nenhum bispo, nenhum rei”, proclamou o rei Tiago I, para dizer aos puritanos que tinham um rei e que certamente teriam os bispos da igreja. 



Entretanto, ele não contava com a fé persistente daqueles purificadores da igreja. 

Alguns queriam permanecer na igreja, mas nem todos sentiam que a reforma aconteceria sob o reinado desse rei hostil. 

Esse grupo — o dos separatistas — se afastou das congregações anglicanas e, por fim, do próprio rei também.

O governo aprisionou e ameaçou muitos separatistas, em resposta à sua

rejeição à Igreja Anglicana. Mesmo quando o governo não os pressionava, grupos se reuniam para atrapalhar as reuniões separatistas.

Robert Browne levou alguns separatistas para a Holanda, país que tolerava dissidentes. 

Contudo, eram estrangeiros naquela terra. 

O pluralismo holandês não ajudou na construção de sua comunidade, e muitos temiam que seus filhos se tornassem por demais seculares.

Uma inquietação crescente fez com que se voltassem para o Novo Mundo. 

Talvez ali pudessem construir uma igreja pura, não contaminada pelas falhas da Igreja da Inglaterra. 

Em uma terra sem governo estabelecido, poderiam criar um que refletisse as ideias calvinistas. 

Mesmo as dificuldades da nova terra não seriam capazes de detê-los em sua busca pela liberdade.

O líder separatista John Robinson disse o seguinte: “Eles sabiam que eram peregrinos”. 

Já que a Holanda não fora sua terra prometida, talvez a América pudesse ser. 

Embarcando em um navio chamado Mayflower, 102 separatistas ingleses que haviam voltado por um breve período para a Inglaterra rumaram para o porto de Plymouth.

Embora seu plano inicial fosse ir para a Virgínia, uma tempestade os tirou do curso, fazendo com que aportassem em Massachusetts. 

Um peregrino descreveu a nova terra como “uma vastidão horrenda e desolada”.

Muito mais do que a desolação da terra na qual chegaram, os peregrinos temiam a anarquia e a impetuosidade da natureza humana. A carta que lhes concedia autoridade para aportar na Virgínia não tinha poder naquele lugar. 

Eles precisavam criar um governo sobre o qual pudessem estabelecer o Reino de Deus.

Reunidos ainda no navio, 41 homens assinaram o Pacto de Mayflower. 
Nesse pacto, concordavam em que assumiriam a nova colônia para a glória de Deus e para a propagação do cristianismo. 

Eles se dispuseram a criar leis que fossem boas para o público em geral, insistindo na solidariedade do grupo e na renúncia dos interesses pessoais.

O Pacto dizia, com efeito, que as pessoas precisavam governar a si mesmas. 

Naturalmente, William Bradford e os outros pais peregrinos que assinaram o pacto acreditavam que não exerceriam o governo separados de Deus — o governador de todas as coisas —, mas também não estabeleceram o governo de um rei humano.

Tiago ι ficara chocado com sua recusa quanto ao governo dos bispos e passaria a ter ainda menos simpatia pelos que negassem esse governo. 

Porém, ele já tinha problemas suficientes para resolver e não precisava se importar com um pequeno grupo de pessoas que não tinham nem governo nem licença e que viviam do outro lado do oceano.

terça-feira, 28 de junho de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1611 Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia


“Ao supremo e poderoso Príncipe Tiago pela graça de Deus…”: o príncipe era o filho de Maria da Escócia, e a fonte dessa citação é a dedicatória presente na Bíblia que foi traduzida sob sua direção.


Depois de a rainha Elisabete, a governante da Inglaterra, morrer sem deixar descendentes, Tiago VI da Escócia também se tornou Tiago I, rei da Inglaterra. 

Diante de sua ascensão, os calvinistas esperavam que sua formação presbiteriana fizesse com que ele se voltasse a favor daquele grupo, pois a Igreja da Inglaterra ainda passava por um período de ajustamento. 

Embora essa igreja já tivesse se livrado de muitas coisas do catolicismo, que as igrejas reformadas tanto rejeitavam, ela não era tão protestante quanto as igrejas européias de confissão luterana e calvinista. 

Alguns anglicanos com fortes inclinações reformistas não abandonaram a igreja oficial, mas queriam “purificar” a igreja — e essa é a origem de seu nome: puritanos.

Tiago tinha opiniões bastante fortes quanto à realeza: acreditava que tinha o “direito divino” de governar, como também considerava a hierarquia anglicana, com o título de “Defensor da Fé” que o monarca recebia, muito atraentes para ele. Desdenhava do presbiterianismo, pois encorajava uma independência que não se encaixava com o direito divino de governar que o rei possuía.

Mesmo antes de Tiago chegar a Londres, os puritanos lhe entregaram a Petição dos mil, supostamente endossada por mil homens. 

Nela, pediam mudanças moderadas na Igreja da Inglaterra. 

Tiago não tinha intenção de ceder às pressões puritanas, mas, pelo fato de eles serem muito numerosos, não podia simplesmente ignorá-los. 

Assim, em janeiro de 1604, uma conferência de bispos e de puritanos se reuniu em Hampton Court. 

De modo geral, a reunião na qual Tiago ameaçou “expulsá-los para fora da terra” foi um fracasso para os puritanos. 

Sua única vitória foi o fato de receberem de Tiago a aprovação para uma nova tradução da Bíblia.

O rei se considerava uma espécie de erudito e pode ter achado que o trabalho valesse a pena, mas ele também queria se afastar da Bíblia de Genebra — uma versão popular, publicada em 1560, de inclinação claramente calvinista. 

A Bíblia dos Bispos, uma versão de 1568, cujo objetivo era substituir a Bíblia de Genebra, recebera aceitação para uso na igreja, mas as pessoas comuns nunca a consideraram como sua Bíblia. 
É óbvio que uma tradução que apoiasse o direito dos reis e que recebesse a aceitação como uma Bíblia de leitura pública beneficiaria Tiago.

Ele indicou 54 estudiosos, dividindo-os em grupos de sete ou oito, que poderiam trabalhar individualmente ou em grupo. 

A criação da nova versão bíblica poderia se basear tanto nos textos originais quanto nas traduções mais antigas, por exemplo, a Bíblia de Tyndale, que teve grande impacto sobre esse trabalho.

A tradução prosseguiu de 1607 até 1611. 

Embora não seja possível provar que a Autorize Version [Versão Autorizada], ou, como é mais conhecida, a Versão do Rei Tiago, recebeu o reconhecimento oficial do próprio rei, ela, com o tempo, realmente substituiu a Bíblia de Genebra. 

Foi uma produção bastante erudita, uma tradução precisa, que foi utilizada por muitos séculos.

Para muitas pessoas de língua inglesa, ela ainda é a Bíblia.

DIGA NÃO AO ABORTO!!

TEXTO BASE Êxodo 23: 26

TEMA: ABORTO: DOIS PONTOS DECISIVOS!!

INTRODUÇÃO 

"Não haverá mulher que aborte, nem estéril na tua terra; o número dos teus dias cumprirei".

"A expulsão dum embrião ou dum feto antes de poder viver sozinho". 



Decisiva é o feminino de decisivo. O mesmo que: categórica, corajosa, definitiva, peremptória, resolutiva. 

Significado de decisivo. Crucial; capaz de decidir, ...


A LEGISLAÇÃO SOBRE O ASSUNTO!

O artigo 128 do Código Penal brasileiro (que é de 1940) permite o aborto quando há risco de vida para a mãe, e quando a gravidez resulta de estupro. Porém, apenas sete hospitais nos pais faziam o aborto legal. 

Esse ano, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados, aprovou a obrigatoriedade do SUS (Sistema Único de Saúde) realizar o aborto nos termos da lei. 

O projeto, porém, permite ao médico (não ao hospital) recusar-se a fazer o aborto, por razões de consciência – um reconhecimento de que o assunto é polêmico e que envolve mais que procedimentos médicos e mecânicos. 

Por exemplo, o ministro da Saúde, Carlos Albuquerque, disse ser contrário à lei e comparou aborto a um assassinato. 

Além disto, médicos podem ter uma resistência natural, pela própria formação deles (obrigação de lutar pela vida). "O juiz que autoriza o aborto é co-autor do crime. 

Isso fere o direito à vida", disse o desembargador José Geraldo Fonseca, do Tribunal de Justiça de São Paulo, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo (22/09/97). 

Segundo ele, o artigo 128 do Código Penal não autoriza o aborto nesses casos, mas apenas não prevê pena para quem o pratica. 

No momento, existem projetos de ampliar a lei, garantindo o aborto também no caso de malformação do feto, com pouca possibilidade de vida após o parto.


O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE O ABORTO!

O assunto é particularmente agudo para os cristãos comprometidos com a Palavra de Deus. 

É verdade que não há um preceito legal na Bíblia proibindo diretamente o aborto, como "Não abortarás". Mas a razão é clara. 

Era tão inconcebível que uma mulher israelita desejasse um aborto que não havia necessidade de proibi-lo explicitamente na lei de Moisés. Crianças eram consideradas como um presente ou herança de Deus (Gn 33.5; Sl 113.9; 127.3). 

Era Deus quem abria a madre e permitia a gravidez (Gn 29.33; 30.22; 1 Sm. 1.19-20). 

Não ter filhos era considerado uma maldição, já que o nome de família do marido não poderia ser perpetuado (Dt 25.6; Rt 4.5). 

O aborto era algo tão contrário à mentalidade israelita que bastava um mandamento genérico, "Não matarás" (Êx 20.13). Mas os tempos mudaram. 

A sociedade ocidental moderna vê filhos como empecilho à concretização do sonho de realização pessoal do casal, da mulher em especial, de ter uma boa posição financeira, de aproveitar a vida, de ter lazer, e de trabalhar. 

A Igreja, entretanto, deve guiar-se pela Palavra de Deus, e não pela ética da sociedade onde está inserida.

A humanidade do feto

Há dois pontos cruciais em torno dos quais gira as questões éticas e morais relacionadas com o aborto provocado. O primeiro é quanto à humanidade do feto. 

Esse ponto tem a ver com a resposta à pergunta: quando é que, no processo de concepção, gestação e nascimento, o embrião se torna um ser humano, uma pessoa, adquirindo assim o direito à vida? Muitos que são a favor do aborto argumentam que o embrião (e depois o feto), só se torna um ser humano depois de determinado período de gestação, antes do qual abortar não seria assassinato. 

Por exemplo, o aborto é permitido na Inglaterra até 7 meses de gestação. 

Outros são mais radicais. 

Em 1973 a Suprema Corte dos Estados Unidos passou uma lei permitindo o aborto, argumentando que uma criança não nascida não é uma pessoa no sentido pleno do termo, e, portanto, não tem direito constitucional à vida, liberdade e propriedades. 

Entretanto, muitos biólogos, geneticistas e médicos concordam que a vida biológica inicia-se desde a concepção. 
As Escrituras confirmam este conceito ensinando que Deus considera sagrada vida de crianças não nascidas. 

Veja, por exemplo, Êx 4.11; 21.21-25; Jó 10.8-12; Sl 139.13-16; Jr. 1.5; Mt 1.18; e Lc 1.39-44. 

Apesar de algumas dessas passagens terem pontos de difícil interpretação, não é difícil de ver que a Bíblia ensina que o corpo, a vida e as faculdades morais do homem se originam simultaneamente na concepção.

Os Pais da Igreja, que vieram logo após os apóstolos, reconheceram esta verdade, como aparece claramente nos escritos de Tertuliano, Jerônimo, Agostinho, Clemente de Alexandria e outros. 

No Império Romano pagão, o aborto era praticado livremente, mas os cristãos se posicionaram contra a prática. 
Em 314 o concílio de Ancira (moderna Ankara) decretou que deveriam ser excluídos da ceia do Senhor durante 10 anos todos os que procurassem provocar o aborto ou fizesse drogas para provocá-lo. 

Anteriormente, o sínodo de Elvira (305-306) havia excluído até a morte os que praticassem tais coisas. 

Assim, a evidência biológica e bíblica é que crianças não nascidas são seres humanos, são pessoas, e que matá-las é assassinato.


A SANTIDADE DA VIDA!

O segundo ponto tem a ver com a santidade da vida. 

Ainda que as crianças fossem reconhecidas como seres humanos, como pessoas, antes de nascer, ainda assim, suas vidas estariam ameaçadas pelo aborto. 

Vivemos em uma sociedade que perdeu o conceito da santidade da vida. 

O conceito bíblico de que o homem é uma criatura especial, feita à imagem de Deus, diferente de todas as demais formas de vida, e que possui uma alma imortal, tem sido substituído pelo conceito humanista do evolucionismo, que vê o homem simplesmente como uma espécie a mais, o Homo sapiens, sem nada que realmente o faça distinto das demais espécies. A vida humana perdeu seu valor. 

O direito para continuar existindo não é mais determinado pelo alto valor que se dava ao homem por ser feito à imagem de Deus, mas por fatores financeiros, sociológicos e de conveniência pessoal, geralmente, utilitarista e egoísta. 

Em São Paulo, por exemplo, um médico declarou "Faço aborto com o mesmo respeito com que faço uma cesárea. 

É um procedimento tão ético como uma cauterização". E perguntado se faria aborto em sua filha, respondeu: "Faria, se ela considerasse a gravidez inoportuna por algum motivo. 

Eu mesmo já fiz sete abortos de namoradas minhas que não podiam sustentar a gravidez" (A Folha de São Paulo, 29 de agosto de 1997).


Conclusão

Esses pontos devem ser encarados por todos os cristãos. 

Evidentemente, existem situações complexas e difíceis, como no caso da gravidez de risco e do estupro. 

Meu ponto é que as soluções sempre devem ser a favor da vida. C. 

Everett Koop, ex-cirurgião geral dos Estados Unidos, escreveu: "Nos meus 36 anos de cirurgia pediátrica, nunca vi um caso em que o aborto fosse a única saída para que a mãe sobrevivesse". 

Sua prática nestes casos raros era provocar o nascimento prematuro da criança e dar todas as condições para sua sobrevivência. 

Ao mesmo tempo, é preciso que a Igreja se compadeça e auxilie os cristãos que se veem diante deste terrível dilema. 

Condenação não irá substituir orientação, apoio e acompanhamento. 

A dor, a revolta e o sofrimento de quem foi estuprada não se resolverá matando o ser humano concebido em seu ventre. 

Por outro lado, a Igreja não pode simplesmente abandonar à sua sorte as estupradas grávidas que resolvem ter a criança. É preciso apoio, acompanhamento e orientação.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

domingo, 26 de junho de 2022

PERDÃO, A ASSEPSIA DA ALMA!!!


TEXTO BASE MT 18: 22

INTRODUÇÃO

“Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” Mateus 18: 22.

Mateus 6:14-Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

Efésios 4:32-Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.


O perdão é a faxina da mente.

O perdão cura e liberta, transforma e restaura. Estende a mão para quem o feriu e abraça quem o repudiou.

O perdão vence o mal com o bem, pois é maior do que o ódio.

O perdão não é fácil, mas é necessário. Não podemos ter uma vida saudável sem o exercício do perdão.

Não podemos ter uma vida espiritual vitoriosa sem a prática do perdão.

Quem não perdoa não pode orar, adorar, ofertar nem mesmo ser perdoado.

Quem não perdoa é escravo da mágoa.

Quem não perdoa vive num cárcere privado.

A Bíblia nos ensina a perdoar incondicionalmente. Devemos perdoar como Deus em Cristo nos perdoou.

O perdão zera a conta e não cobra mais a dívida.

Perdoar é lembrar sem sentir dor.

O perdão corre na direção do outro, não para lançar em seu rosto a falha, mas para lhe oferecer a reconciliação.

O perdão constrói pontes onde a mágoa cavou abismos.

O perdão estreita relacionamentos onde o ressentimento provocou afastamento.

O perdão é a expressão da graça e o triunfo do amor.

Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. Colossenses 3:13

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.2 Crônicas 7:14

Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. Lucas 6:37Oremos

Deus, estou cansado de sofrer com minhas emoções machucadas. Sinto-me sozinho, não consigo sair desta caverna fria. Acho que vou sucumbir. Socorre-me e ensina-me a perdoar. Em Cristo Jesus, amém.

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Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado