segunda-feira, 11 de julho de 2022

REFLEXÃO SOBRE O DESERTO.

REFLEXÃO SOBRE O DESERTO.

E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos ou não (Dt.8.2).


O povo precisava aprender algumas lições no deserto. O povo precisava conhecer o Deus ao qual eles estavam servindo. 

Deus estava no meio do povo através da coluna de nuvem que os guiava a caminho da terra prometida. 

O povo precisava passar pelo deserto para esquecer o Egito. Porque o povo saiu do Egito, mas o Egito não saiu do povo.

Entre o Egito e Canaã estava o Deserto. Para chegar na terra prometida era necessário passar pelo Deserto. 

Só depois de atravessar o Deserto podemos desfrutar as bênçãos de Deus. Deserto não é lugar de morada, deserto é apenas um lugar de passagem. Só depois que passarmos pelo deserto, seremos aprovados e receberemos a vitória.

Deserto, um lugar inóspito onde muitos não querem estar, mas que se faz necessário passar por ele. Um dia você passará pelo deserto.

Deserto, lugar de provação onde tudo é difícil. Estando no deserto vem a angustia, o medo, a necessidade, a solidão, a expectativa, as frustrações, os sonhos não realizados e a vontade de desistir. 

Quando estamos no monte de Deus, em lugar de destaque, temos muitos amigos. Mas, quando estamos no deserto, lugar de provação, somos abandonados e ficamos só. Porém, Deus não nos deixa, Ele está com você e vai fazer do seu deserto uma fonte de bênçãos.

O cristão que nunca passou no deserto não tem experiência de vida com Deus, nem tem história. 

Os grandes homens e mulheres de Deus que deixaram suas marcas na história, passaram pelo deserto. 

Homens que passaram no deserto: Jó, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Josué, Calebe, Gideão, Samuel, Davi, Elias, Eliseu, os profetas, João Batista, Jesus Cristo, Paulo.

Jesus Cristo, antes de iniciar o seu ministério, esteve no deserto e lá Ele venceu Satanás. 


Assim como Espírito conduziu Jesus ao deserto para ser vitorioso, do mesmo modo nós venceremos no deserto, pelo poder do Espírito Santo.


DEZ LIÇÕES QUE APRENDEMOS NO DESERTO:

1- Lugar de Dependência onde o nosso único recurso está em Deus.

2- Lugar Extenso onde parece não ter fim, mas bom para aprendizado e preparação.

3- Lugar de Solidão que nos faz ficar íntimos de Deus.

4- Lugar de Experiências profunda com Deus.

5- Lugar de Renúncias onde nosso ego é desfeito.

6- Lugar de Total dependência de Deus.

7- Lugar Oposto a nossa vontade, onde não há aplausos, onde ninguém nos ver.

8- Lugar de aprendizado onde o Espírito Santo é o nosso Mestre.

9- Lugar onde o nosso caráter é mudado.

10- Lugar onde a provação nos faz maduros na fé.

* Mas também aprendemos que deserto é sinônimo de provisão e milagre.

Se você estar na noite da solidão, no vale da humilhação ou no deserto da provação, tenha certeza que você não estar só, Deus estar contigo para te fazer vencedor.

*Deus te leva para o deserto, para depois te exaltar no monte*

Autor: Pr Geraldo Barbosa 

A BÍBLIA E A CIÊNCIA.

A BÍBLIA E A CIÊNCIA.


A Bíblia é um livro de fé e ao mesmo tempo racional. 

A Bíblia e a ciência não se contradiz, muito pelo contrário elas concordam entre si. 


Embora a Bíblia não seja um livro científico, ela é exata quando fala de assuntos de ciência. Há muitos fatos antigos na Bíblia que hoje a ciência comprova através dos estudos e descobertas arqueológicas. 

A Bíblia é um livro antigo e ao mesmo tempo atual, ela faz menção da modernidade desde os tempos antigos. Sobre a Bíblia e a ciência faremos um breve relato com algumas citações bíblicas.


DINOSSAUROS.

A bíblia faz menção a animais com características de dinossauros.(Jó.40.15-24. Jó.41.1-34).



CARROS AUTOMOTIVOS.

A bíblia faz menção sobre carros automotivos.

Os carros se enfurecerão nas praças, chocar-se-ão pelas ruas; o seu parecer é como o de tochas, correrão como relâmpagos (Naum 2.4).


CONQUISTA DO ESPAÇO.

A bíblia faz menção sobre o homem no espaço.

Se te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei, diz o SENHOR (Obadias, vers.4).


TRANSMISSÃO VIA SATÉLITE.

Você sabia que a bíblia faz menção a satélites?

Eis que vem com as nuvens, e todo o olho da terra o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém! (Ap.1.7).


A FORMA ESFÉRICA DA TERRA.

Você sabia que a bíblia diz que a terra é redonda?

A primeira citação da redondeza da terra confirmava as pesquisas de Galileu, de que a terra é um planeta esférico. Mas isto já estava na bíblia. Bastava que os descobridores conhecessem a bíblia. 

A bíblia diz: Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar (Is.40.22).


TELEVISÃO.

Você sabia que bíblia faz menção a imagens com características de uma televisão? (Ez.8.8-12).


TRANSPORTES RÁPIDOS E MULTIPLICAÇÃO DO CONHECIMENTO.

Você sabia que a bíblia faz menção das pessoas em transito e da multiplicação da ciência?

Muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará (Dn.12.4).


A ROBÓTICA.

Você sabia que a Bíblia também relatava a invenção de máquinas muito antes da Revolução Industrial? (II Crônicas 26:15).


TRÂNSITO PESADO, CARROS VELOZES, CRUZAMENTOS, FARÓIS ACESSOS.

Você sabia que o trânsito pesado e veloz, os cruzamentos e os faróis acessos aparecem descritos exatamente como nos dias de hoje? (Naum 2:4).


OUT-DOORS.

Você saia que a mensagem através de “out-doors” é uma citação bíblica detalhada? (Habacuque 2.2)


PERÍODO GLACIAL (era do gelo).

Você sabia que a bíblia faz uma citação ao período glacial (Jó.38.29,30).


HOMEM DA CAVERNA.

Você sabia que a bíblia faz menção ao homem da caverna?

Do meio dos homens eram expulsos, gritavam-se contra eles como contra um ladrão, para habitarem nos barrancos dos vales e nas cavernas da terra e das rochas (Jó, 30.5,6).

Note que estes homens não eram homens-macacos, mas descendentes daqueles que foram espalhados a partir da torre de Babel. Eles foram expulsos da comunidade por tribos que competiam pelas regiões mais desejáveis da terra.


CONCLUSÃO

A arqueologia comprova através das suas descobertas que os fatos da Bíblia são verdadeiros e muitas coisas que a ciência descobriu, a Bíblia já afirmava. O fato é, que muitas vezes as pessoas não tem fé para acreditarem no que a Bíblia diz; no entanto, muitos preferem acreditar nas teorias absurdas que a ciência afirma ser verdade. 

Autor: Pr Geraldo Barbosa

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1675 Philip Jacob Spener publica Pia Desideria

Na parte final do século xvn, a Igreja Luterana abandonara de certo modo sua ênfase na fé pessoal, para enfatizar o anseio pela doutrina correta. 

Um pastor desafiaria essa situação com um pequeno livro que mudou o protestantismo.


Em seus estudos na universidade de Estrasburgo, Philip Jacob Spener aprendeu as línguas bíblicas, doutrina e história, disciplinas que geralmente faziam parte do curso normal requerido para o ministério. 

Porém, seus professores também colocaram na mente daquele jovem o anseio pelo renascimento espiritual e pela ética cristã. 

Spener descobriu a necessidade de aplicar a erudição à experiência pessoal. Nenhuma religião formal terá qualquer conseqüência a não ser que a pessoa nasça de novo.

O novo ministro enfrentou muita controvérsia por pregar contra o ócio e a imoralidade, assim como por tentar fazer com que sua congregação praticasse o cristianismo pessoal. 

O clero da Igreja Luterana via a si mesmo como o centro da igreja e sentiu-se ameaçado com a mudança rumo ao individualismo que essa pregação incentivava.

Spener passou a promover reuniões devocionais, conhecidas como collegia pietatis, que viriam a formar a base do movimento do pietismo.

Esse pastor luterano escreveu suas idéias sobre a Reforma, além de pregar em seu púlpito, em Frankfurt, e de formar os grupos locais. 

Em 1675, publicou a Pia desideria [Desejos piedosos], obra que apresentava seu plano de seis pontos.

Primeiramente, ele queria que os cristãos tivessem compreensão das Escrituras que fosse mais profunda e que afetasse mais a vida comum. 

Para alcançar esse objetivo, ele sugeriu a implementação de reuniões de pequenos grupos nas casas. 

Os clérigos do século XVII achavam que isso era utópico e que se tratava de uma idéia potencialmente ameaçadora.

Spener queria que a igreja levasse a sério o sacerdócio de todos crentes, de modo que sugeriu que os leigos assumissem certas responsabilidades dentro dos collegia pietatis. 

Embora o pastor fosse importante, não deveria ser o único responsável por carregar o fardo do alimento espiritual.

Opondo-se ao temor de sua época, ou seja, de que o individualismo poderia trazer problemas, Spener defendia que a igreja deveria enfatizar a experiência pessoal. 

Ele percebeu que ter apenas a doutrina correta levaria a uma fé morta.

Aprendendo com a Guerra dos Trinta Anos, que já provara os perigos das controvérsias religiosas, Spener buscou evitar o conflito teológico. 

Se fossem inevitáveis, os debates deveriam ser promovidos em um espírito de amor, mas insistia em que as pessoas se restringissem às questões essenciais da fé e não causassem confusão devido aos itens de menor importância. 

Ele dizia que era melhor orar pela pessoa que estava no erro do que gritar com ela.

Spener dizia que os pastores deveriam não apenas aprender sobre a Bíblia e a teologia, mas também deveriam saber como lidar com os leigos. 

O pastor que não pudesse expressar uma vida de devoção não poderia liderar sua congregação rumo a esse objetivo.

Ele também encorajou os pastores a proferir sermões que aplicassem as Escrituras à vida cotidiana. 

Eles deveriam inspirar e informar, ser inteligíveis e promover a elevação espiritual. 

Em vez de simplesmente fazer um discurso, os pastores precisavam inspirar o povo de Deus.

Devido ao grande furor que as idéias de Spener causaram, ele teve de mudar-se de Frankfurt para Dresden e depois para Berlim. 

Em 1694, já em Berlim, ele e August Francke fundaram a Universidade de Halle. 

Sob a liderança de Francke, a universidade se tornou um centro de evan-gelismo e de missões. 

Muitos anos depois de a Igreja Católica ter levado missionários para a Ásia e a América, as missões protestantes começaram em Halle, com um centro de estudos para que as línguas orientais e tradução da Bíblia fossem estudadas.

Embora o clero visse apenas grandes ameaças no programa de Spener quanto à reforma, ele trouxe alegria aos leigos. 

Nas igrejas que adotaram seus ensinamentos, a vida familiar foi melhorada, os padrões morais foram elevados e as pessoas aprenderam que o cristianismo significava muito mais do que simplesmente concordar com um catecismo. 
As reuniões de pequenos grupos encorajavam um sentimento familiar na congregação e a Bíblia se transformou em algo cheio de vida para os crentes.

Lutero enfatizara a importância do canto congregacional, mas seu uso estava enfraquecido. 

O pietismo deu um grande impulso à hinologia, e compositores como Paul Gerhardt, Joachim Neander e Gerhardt Tersteegen produziram hinos que, mais tarde, seriam traduzidos e incorporados’ aos binarios metodistas de língua inglesa.

Influenciadas pelo fervor do pietismo, muitas igrejas desenvolveram o estudo bíblico e os grupos de oração, ultrapassando o que seu fundador idealizara. 

Os aspectos práticos do pietismo — a ênfase no sentimento e na propagação do cristianismo — tiveram conseqüências de grande projeção e foram particularmente influentes no desenvolvimento do cristianismo americano.

sábado, 9 de julho de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.



1662 Rembrandt pinta O retorno do filho pródigo

A irretocável arte de O retorno do filho pródigo foi criada por um homem que sabia o que era ser pródigo e que mostrou pela sua arte quão profundamente o mundo precisava de salvação. 



Rembrandt Harmenszoon van Rijn tornou-se o maior pintor protestante, uma pessoa na qual a fé e a arte estavam perfeitamente combinadas.

Ele nasceu em uma família reformada, profundamente piedosa. Embora seus pais quisessem que se tornasse um estudioso, era bastante evidente que ele tinha uma inclinação natural pela arte. 

Seguindo o costume daqueles dias, Rembrandt passou a seguir artistas famosos e a aprendeu a pintar histórias bíblicas e acontecimentos de histórias referentes à mitologia grega e romana.

Porém, a arte que desenvolveu como estilo pessoal era muito diferente. 

Outros protestantes confinavam suas pinturas religiosas a quadros que relatavam a Bíblia, e os artistas católicos retratavam os santos. 

Rembrandt, porém, fazia de cada uma de suas pinturas uma declaração de fé. 

Ao passo que os protestantes afirmavam que somente a Bíblia era a norma para a religiosidade do homem, Rembrandt mostrou que as Escrituras poderiam também ser o padrão para a arte religiosa.

Nos dias de Rembrandt, as pessoas retratadas nas pinturas bíblicas se pareciam com super-heróis, pouco distintas dos deuses e semideuses retratados nas pinturas mitológicas. Isso não acontecia com os quadros de Rembrandt. 

Ele mostrava a humanidade como ela realmente era: cheia de cicatrizes, pecaminosa e carecendo de redenção. 
Homens e mulheres reais povoam sua obra, desde sua esposa e filho até mesmo as pessoas das ruas. 

Rembrandt tomou como base para um tocante retrato de um rei de Israel um mendigo de aspecto deplorável, que ele vestira com um turbante. 


Um judeu idoso e simples se transformou em um retrato do apóstolo Paulo.

Rembrandt também usou a si mesmo como modelo. 

Na obra O levantar da cruz, que retrata a pecaminosidade do homem, o pintor é um personagem que ajuda a crucificar a Cristo. 

Embora tenha criado o retrato, o artista não pôde fugir da necessidade de salvação pessoal.

A técnica do claro-escuro — na qual um fundo escuro contrasta grandemente com a luz brilhante sobre os personagens — é marca registrada da obra de Rembrandt. 

A profundidade da escuridão física muitas vezes mostra com clareza a luz espiritual interior nos personagens que retratava.

Contudo, o objetivo principal de Rembrandt não era evangelizar. 

Vivia da venda de suas obras e fez tanto trabalhos espirituais quanto seculares. 

Entretanto, até mesmo aquelas peças que não tinham o objetivo de retratar uma cena religiosa carregavam dentro de si o sentido da perspectiva que o artista tinha sobre o mundo e sobre a humanidade. 

Ele via a beleza da criação de Deus na natureza, percebendo tanto a beleza quanto o pecado nas faces humanas diante dele.

A despeito da aparente firmeza de convicções cristãs de suas obras, Rembrandt não teve uma vida tão impecável. 
Ele se casou com Saskia, mulher jovem e rica que morreu em 1642. 

Seu testamento afirmava que, se Rembrandt se casasse novamente, todas as suas posses seriam entregues ao filho deles, Tito. 

Cercado de problemas financeiros, o artista certamente percebeu que não poderia abdicar do dinheiro dela. 

É por isso que ele manteve Hendrickje, sua empregada, como uma espécie de concubina.

Rembrandt presenteou diversas gerações com uma pintura protestante bastante singular do mundo de Deus. 

Calvino afirmou: “Somente devemos pintar o que os olhos são capazes de ver”. 

Os olhos de Rembrandt criaram retratos que comunicavam a verdade. 

O retorno do filho pródigo mostra a humanidade de Rembrandt, seu amor por detalhes e a aguçada percepção do coração humano. 

O pai perdoador, o filho penitente e o irmão mais velho, vestidos em roupas do século XVII, encaixam-se perfeitamente na parábola de Jesus. 

Ele nos faz lembrar a infinitude e a atemporalidade das Escrituras.