segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1830 Começo dos avivamentos urbanos com Charles G. Finney

A onda de avivamento da Nova Inglaterra já varria o sul e o oeste, alcançando a fronteira ocidental no Tennessee e em Kentucky por volta de 1800. 


A medida que caminhava para o oeste, o avivamento ficava cada vez mais conhecido pelo emociona-lismo de seus convertidos.

Como muitos outros calvinistas, os presbiterianos duvidavam muito das conversões emocionais, mas um dos responsáveis mais animados e eficientes pelo avivamento do século xix surgiu de suas próprias fileiras.

Charles Grandison Finney nasceu em 1 792, no Estado de Connecticut. 

Como muitas pessoas de sua idade, ele se mudou para o oeste. 

Em 1794, seus pais se mudaram para Nova York. 

O jovem Finney estudou Direito no escritório local em Adams, Nova York, e foi admitido na Corte Estadual.

Interessou-se pela Bíblia graças às muitas referências a ela nos livros de Direito. 

Desse modo, Finney começou a ler a Palavra de Deus e a frequentar a igreja.

Depois de um período de luta intensa, ele teve uma experiência de conversão em 1821. 

Conforme seu próprio relato, disse: “Recebi do Senhor Jesus Cristo a incumbência de lutar por sua causa”. 


Ε imediatamente começou a pregar.

Finney juntou-se à Igreja Presbiteriana e foi ordenado em 1824, depois de estudar com seu pastor. 

Viajava a cavalo, indo de vila em vila, e atraía as multidões. 

Aquele pregador — alto, articulado e notável — falava de maneira simples e direta, como se estivesse diante de um júri.

Os pregadores das reuniões ao ar livre [chamadas “camp meetings”] eram famosos por dar grande ênfase ao emocional ismo. 

Embora Finney evitasse maneirismos teatrais, ele buscava obter a atenção dos seus ouvintes pelo entusiasmo, pois dizia: “A humanidade não agirá até que esteja entusiasmada”. 

Trabalhando com o Espírito Santo, procurou levar a Palavra de Deus ao povo.

Em 1830, Finney liderou avivamentos notáveis na cidade de Rochester, Nova York. 

Daquele momento em diante, o avivamento se tornou característica da vida urbana norte-americana.

Em 1832, Finney se mudou para a Segunda Igreja Presbiteriana da cidade de Nova York, mas sempre teve objeções quanto ao hipercalvinismo dos presbiterianos e, em 1834, mudou-se novamente para a Igreja Con-gregacional, o Broadway Tabernacle, construído especialmente para ele.

Finney devia muito de seus métodos de avivamento — chamados de “novas medidas” — aos pregadores das regiões mais afastadas do país, que ficaram famosos graças ao emo-cionalismo. 

Ele usava um recurso chamado “banco dos ansiosos”, um lugar bem na frente da igreja aonde os pecadores podiam se dirigir para pedir orações. 

Finney conduzia reuniões de oração que varavam a noite, nas quais os pecadores eram citados nominalmente e as mulheres podiam orar em público. Embora não encorajasse algumas práticas, o avivamento permitia a ocorrência de gritos, de gemidos e de outras evidências de emoção.

Essas novas medidas se tornariam parte característica da obra de avivamento, e as igrejas que usavam esses artifícios cresceram, a despeito dos ataques que muitos críticos faziam a esses métodos.

Antes de visitar uma cidade, Finney recrutava ministros e leigos das igrejas locais. 

Eles organizavam reuniões de oração e, depois da reunião de avivamento, podiam trabalhar com os novos convertidos, visitando-os e convidando-os a se filiar à igreja. 

Foi um papel muito importante, pois, se as igrejas locais não estivessem dispostas a se envolver no trabalho posterior, Finney não pregaria naquele lugar.

Além disso, as equipes de apoio local distribuíam folhetos, afixavam cartazes e colocavam anúncios nos jornais. A promoção se tornara parte do evangelismo.

A despeito da oposição que enfrentava, a energia, a determinação e a inteligência de Finney — além, é claro, do sucesso de suas novas medidas — fizeram com que suas idéias se firmassem. 

O avivamento moderno havia começado.

Na publicação de 1835, intitulada Preleções sobre o avivamento da religião, Finney explicava: “O avivamento não é um milagre e não depende, de forma alguma, de um milagre. 

Ele é o resultado do uso correto dos meios constituídos”.

Os métodos de Finney foram bem recebidos por uma nação que estava bastante consciente do grande valor que o homem comum possuía na democracia de Jackson. 

O avivamento fez com que a pessoa simples se tornasse participante de um grande drama religioso, ao apelar para a crença de que todas as pessoas podiam fazer a escolha certa favor de Deus. 

Ao concentrar-se na capacidade que todas as pessoas tinham de julgar por si mesmas, ele estava em harmonia com a idéia americana de que um atendente ou um trabalhador braçal possuía tanta racionalidade e valor quanto o dono da fazenda.

Em 1835, Finney foi para a Ober-lin College a fim de estudar Teologia. 

Dezesseis anos depois, tornou-se o presidente daquela entidade. 

Ele continuou a promover avivamentos até sua morte, em 1875.

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

C.1830 John Nelson Darby ajuda a dar início à comunidade dos Irmãos de Plymouth

Cinco homens se reuniram para adorar a Deus em uma casa em Fitzwilliam Square, em Dublin, em um dia de novembro de 1829. 


O anfitrião, Francis Hutchinson, apresentou uma ordem de culto simples e convidou-os a que se reunissem com ele regularmente, em um horário que não interferisse com suas outras atividades eclesiásticas.

Para a mente moderna, não havia nada de errado sobre aquela reunião. 

Contudo, naquela época, isto era bastante incomum. A igreja oficial da Inglaterra dominava toda a prática e toda a vida religiosa. 

Encontrar-se para comunhão e para adoração fora das paredes da igreja não era considerado comportamento adequado. 

Celebrar a ceia sem a presença de um clérieo era um escândalo.

John Nelson Darby estava presente naquela reunião, mas seria errado considerá-lo o fundador dos Irmãos de Plymouth. 

Ele foi um dos muitos líderes daqueles tempos primordiais, embora tenha se tornado um de seus mais notáveis porta-vozes.

Nas primeiras três décadas do século xix, o fervor espiritual aumentava na Irlanda. 

Alguns católicos converteram-se à Igreja Anglicana ou foram para as igrejas dissidentes, mas um movimento independente também havia svirgido. 

Grupos de cristãos começaram a se reunir — separadamente da igreja oficial — usando apenas a Bíblia como sua orientação.

O movimento dos Irmãos de Plymouth teve seu início com Anthonv

Norris Groves, um dentista cristão. Devoto, ele estava disposto a desistir de sua profissão para servir como missionário na Pérsia. 

Antes de atingir esse intento, ele, submisso à ordem vigente, freqüentou a Trinity College, em Dublin, durante o ano de 1826, a fim de se preparar para a ordenação. 

Ali, porém, teve contato com um número de cidadãos de Dublin que tinha uma mentalidade bastante independente. Esses amigos abalaram sua idéia a respeito de uma “igreja estabelecida”. 

Ele mesmo, porém, já estava pensando: “Por que eu preciso de todas essas aulas e provas para ser missionário?”. 
Por fim, decidiu que não precisava da ordenação ou de uma sociedade missionária oficial, mas simplesmente necessitava dar um passo de fé.

Groves, após conseguir levantar apoio de seus amigos em Dublin e Plymouth, rumou para Bagdá em 1829. 

O ato de apoiar Groves se transformou em um fator de união, à medida que os grupos se reuniam para orar por ele e para levantar fundos para seu sustento.

Enquanto isso, John Nelson Darby servia como pároco auxiliar em County Wicklow. 

Ele estudara Direito na Trinity College, mas logo começou a buscar sua ordenação. 

Também era um clérigo devoto, mas ficou desiludido pela política de portas fechadas de sua igreja. 

Seus superiores pareciam se importar mais com os membros da igreja do que com Cristo.

Depois de se ferir em um acidente em 1827, Darby pediu licença de sua igreja para se recuperar em Dublin. 

Ali, encontrou um grande número de homens que pensavam da mesma maneira que ele, alguns pertencentes ao círculo de apoio de Groves. 

O grupo inflamou ainda mais as ideias que se formavam na mente de Darby Em seguida, renunciou à sua posição, mas ainda não havia rompido com a igreja oficial. 

Ele se tornou um defensor da abertura e da união da igreja, publicava panfletos que exigiam mudança na política eclesiástica. 

Clamava por uma espiritualidade verdadeira entre os cristãos, assim como pregava o retorno às Escrituras. 

Um dos aspectos das Escrituras grandemente ignorado, dizia ele, era o da profecia. 

Ele ficou fascinado pelas teorias sobre o final dos tempos e implorava aos líderes cristãos que atentassem para isso. 

Uma série de conferências proféticas foi promovida no início da década de 1830 para analisar o assunto.

A idéia predominante na igreja oficial era pós-milenarista, ou seja, que a igreja promoveria uma era de paz, depois da qual Cristo voltaria a terra. 

Darby, porém, foi adepto dos ensinamentos que haviam sido propagados no século XVIIIm pelo monge chileno Manuel de Lacunza. 

Esse monge sugeria que haveria um retorno pré-milenar — o mundo se encaminharia para a destruição, e somente depois disso é que Cristo voltaria para estabelecer seu reino milenar. (Lacunza também propôs que Cristo apareceria primeiramente para remover os fiéis e poupá-los das piores tribulações antes de voltar plenamente para estabelecer seu Reino.) 

Em 1831, a atenção do movimento começou a se transferir a cidade de Plymouth, na Inglaterra. 

Os anos seguintes presenciaram uma espécie de consolidação dos diversos grupos. 

Os “Irmãos”, como ficaram conhecidos, tentavam livrar suas igrejas de todos os adornos não-bíblicos. 

A ceia era celebrada semanalmente; não havia ministros ordenados (todos os crentes eram ministros); pessoas de todas as denominações eram bem-vindas em nome de Cristo. 

Os irmãos também acreditavam no pacifismo e, naturalmente, na importância da profecia.

Em Bristol, um imigrante alemão, George Mueller, fundou um orfanato. Inspirado pelo exemplo de A. N. 

Groves de encaminhar-se para o campo missionário pela fé, Mueller se propôs a cuidar de seu orfanato pela fé. Ele não pedia dinheiro e confiava apenas na provisão de Deus. 

O ministério de Mueller transformou-se em uma obra legendária, testemunha da fé simples do florescente movimento dos Irmãos de Plymouth.

Enquanto isso, Darby continuava a viajar, a falar e a escrever. 

Começando pela Suíça, em 1838, ele deu início a um grande número de Igrejas dos Irmãos naquele lugar. 

Com uma revolução política em 1845, começou a perseguição a essas igrejas, e o próprio Darby escapou por pouco.

Nessa época, levantaram-se várias controvérsias entre os Irmãos, especialmente no que se referia aos dons espirituais, ao lava-pés, ao papel dos presbíteros e dos anciãos e à interpretação da profecia. 

A maior contenda aconteceu entre Darby e Β. W Newton, considerados fundadores os do movimento. 

Newton terminou se afastando da igreja, mas o conflito provavelmente estimulou uma discordância posterior que promoveu um grande cisma entre Darby e Mueller. 

O resultado de sua discordância foi uma divisão entre os Irmãos Exclusivos (que não teriam comunhão com os que não partilhassem da sã doutrina) e os Irmãos Abertos (que mantinham comunhão com eles). 

Naturalmente, a exclusividade do primeiro grupo levou a várias divisões subseqüentes, refletindo a triste ironia de que é difícil apegar-se à unidade da igreja e ao mesmo tempo à pureza de doutrina.

Como os Discípulos de Cristo nos EUA, os Irmãos de Plymouth contribuíram para a ênfase na simplicidade da vida eclesiástica, tão necessária na Inglaterra. 

A igreja conseguiu arrebanhar um grande séquito de seguidores por todo o mundo, incluindo figuras proeminentes como o estudioso Samuel Tregelles e o especialista em Novo Testamento F. F. Bruce.

Porém, o aspecto que conferiu a Darby sua grande fama foi sua escatologia. 

Suas idéias sobre a profecia ficaram conhecidas por “dispensacio-nalismo” e tornaram-se o tema principal das conferências proféticas do final do século xix, assim como dos movimentos fundamentalistas do início do século XX. 

sábado, 6 de agosto de 2022

QUATRO SINAIS DE UM OBREIRO CHAMADO POR DEUS

TEXTO BASE GN 24: 2


"E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o governo sobre tudo o que possuía: Põe agora a tua mão debaixo da minha coxa,"


Gênesis 24:4-Mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás mulher para meu filho Isaque.

Gênesis 24:10-E o servo tomou dez camelos, dos camelos do seu senhor, e partiu, pois que todos os bens de seu senhor estavam em sua mão, e levantou-se e partiu para Mesopotâmia, para a cidade de Naor.

Gênesis 24:54-Então comeram e beberam, ele e os homens que com ele estavam, e passaram a noite. E levantaram-se pela manhã, e disse: Deixai-me ir a meu senhor.


O EXEMPLO DO MORDOMO ELIEZER - Gn 24

a) Tinha procedência - v.2

b) Foi enviado (Não se auto enviou) - v.4

c) Era um homem submisso - v.10,54

d) Sabia para onde devia ir - v. 10

e) Era homem de Oração - v. 12-14

f) Era calmo e prudente no agir - v. 21

g) Enriqueceu a noiva do filho de seun senhor - v. 22,53

h) Era um crente adorador - v. 26,27

i) Dava prioridade as coisas do seu senhor - v. 33

j) Falava de seu senhor, mas não falava de sí mesmo (nem de seu nome falou) - v. 34-36

k) Inspirava confiança nas pessoas - v. 50,51

l) Levou a noiva até o seu senhor - v. 61-67

O EXEMPLO DE MOISÉS - Ex 3

a) Deus não chama desocupados - v. 1

b) Deus chamou Moisés do meio do rebanho - v. 1

c) Deus chamou um homem que mantinha fortes laços familiares - v.1

d) Deus chamou alguém que estava debaixo de autoridade espiritual - v. 1

e) Deus chamou Moisés de forma específica - v. 1-10

Desculpas do obreiro chamado Moisés:

1a.) Eu não tenho capacidade - Ex 3:11,12

2a.) Eu não sei o que vou falar - Ex 3:13,14

3a.) Ninguém vai acreditar em mim - Ex 4:1

4a.) Eu não tenho eloquência - Ex 4:10

5a.) Manda outro no meu lugar - Ex 4:13,14

Tags: Avivamento, Combate, Confiança, Coragem, Esperança, Fé, Graça, Guerra, Livramento, Medo e Desespero, Paciência, Perseverança e Determinação, Proteção e Segurança, Virtude, Coragem, Corajoso, e Determinação, segurança e Vitória.


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo.

1833 O sermão Apostasia nacional, de John Keble, dá início ao Movimento de Oxford.


O metodismo tentou trazer nova vida à Igreja Anglicana, mas terminou por formar uma denominação separada. 

No final da década de 1820, a frequência à Igreja da Inglaterra caíra
drasticamente. 

Enquanto a Igreja Metodista vicejava, a igreja da qual ela se originara es-tava seca e vazia.

O homem que ficou preocupado com a situação da Igreja Anglicana era um clérigo egresso de Oxford,plenamente anglicano, mas com um coração evangélico. 

John Keble sentia que sua igreja perdera sua força porque se afastara da rica tradição da liturgia e dos escritos dos pais da igreja. 

A não ser que a Igreja da Inglaterra percebesse sua herança referente à sucessão apostólica, Keble acreditava que ela perderia espaço tanto para os dissidentes protestantes quanto para a Igreja Católica, e por fim desapareceria.

Keble publicou uma coleção de poemas devocionais que refletia a liturgia, com suas festas e dias santos. 

Os belos poemas da obra O Ano Cristão mostravam o fervor normalmente associado aos metodistas e a outros grupos
dissidentes, mas, no entanto, mantinha a tradição anglicana. 

Em 14 de julho de 1833, Keble pregou na Oriel College.

Seu sermão intitulado Apostasia nacional atacava o Parlamento por reduzir o número de bispos da igreja da
Irlanda, dizendo que o ato fora exemplo da interferência do Estado na igreja. 

A igreja, originada por um ato divino, não deveria estar sujeita à legislação secular.

As palavras de Keble deram início ao Movimento de Oxford (também conhecido por "tratadismo"), que buscava a
renovação da Igreja Anglicana por meio de um retorno às crenças e às práticas da igreja primitiva. 

Dentre os partidários do Movimento de Oxford encontramos os discípulos de Keble, Richard Froude, John Henry Newman e Edward Pusey.

Newman publicou o Tratado dos tempos. 

Keble e Froude escreveram noventa tratados entre 1833 e 1841. 

As pequenas brochuras de quatro páginas, vendidas a preço simbólico cada, foram publicadas de maneira anônima, e Newman caminhava pela região de Oxford vendendo-as ao clero.

Alguns dos folhetos, ou tratados, [o que deu origem ao nome "tratadismo"] encorajavam a Igreja da Inglaterra a voltar ao aprisco católico. 

Embora a Igreja Anglicana não fosse exatamente reformada, ela temia um retorno ao catolicismo, especialmente diante da revogação, ocorrida em Cardeal John Henry Newman, figura central do Movimento de Oxford 1828, de leis que tiravam dos católicos o direito de realizar cultos públicos — direito lhes fora
\ negado desde o ato promulgado em 1673. 

As críticas ao Movimento de Oxford atingiram seu auge em 184 1, quando Newman escreveu um folheto dizendo que o batismo e a Ceia não eram os únicos sacramentos. 

Além disso, ele defendia a crença no purgatório, na presença real de Cristo naeucaristia e na invocação dos santos. 

O bispo de Oxford respondeu a essa manifestação, ao ordenar o fim da série de tratados.

Alguns clérigos anglicanos — entre eles o próprio Newman — realmente voltaram ao catolicismo, mas a maioria dos que simpatizavam com os tratadistas permaneceu na Igreja da Inglaterra. 


Embora os que permaneceram apreciassem as tradições da igreja, inclusive os ornamentos e as vestes, a genuflexão, o incenso, a confissão ao sacerdote, a celebração frequente da Ceia e até mesmo o mo-misticismo, muitos eram, na verdade, anticatólicos. 

Eles queriam uma religião que apelasse aos cinco sentidos, mas não pretendiam exatamente uma associação com o
papa ou com sua hierarquia mundial.

Depois que Newman deixou o Movimento de Oxford em 1845, o movimento procurou se apegar ao que de melhor havia no ritual, na arquitetura e na música, evitando, ao mesmo tempo, outros aspectos do catolicismo. 

Edward Pusev tornou-se, a seguir, o mais eloqüente porta-voz do movimento.

Muitos evangélicos estavam perturbados pelas práticas desses anglicanos católicos. 

Em 1846, eles formaram a Aliança Evangélica. 

Contudo, aquilo que começou como um movimento antitratadismo tornou-se uma maneira de atrair os evangélicos para uma comunhão nacional. 

A despeito de suas objeções ao ritualismo do Movimento de Oxford, os evangélicos não podiam negar que ele teve influência positiva sobre a Igreja Anglicana. 

Em vez de verem a si mesmos como servidores públicos ingleses, os clérigos anglicanos que deram apoio ao Movimento de Oxford passaram a levar a sério a tradição apostólica. 

Em vez de simplesmente moralizar os cultos de adoração, começaram a desenvolver um senso de reverência. 

Essas mudanças de percepção resultaram no ressurgimento do termo antigo "Alta Igreja". 

Muitos clérigos e freiras anglicanos começaram a trabalhar com os pobres nas cidades cada vez mais industrializadas.

Além disso, o Movimento de Oxford nos proporcionou vários compositores de hinos. 

Os primeiros, anteriores a eles, vieram das fileiras dissidentes. 


Naquele momento, o próprio Keble,Frederick W. 

Faber e John Mason Neale, que traduziram para o inglês alguns hinos gregos e latinos que estavam perdidos, juntaram-se a eles.