sexta-feira, 14 de outubro de 2022

A RECONSTRUÇÃO DO SANTO TEMPLO -EVENTOS FUTUROS

TEXTO BASE EZ 43: 1 - 9  


INTRODUÇÃO

1.Então me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.


2.E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.

3.E o aspecto da visão que tive era como o da visão que eu tivera quando vim destruir a cidade; e eram as visões como as que tive junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.

4.E a glória do Senhor entrou na casa pelo caminho da porta, cuja face está para o lado do oriente.

5.E levantou-me o Espírito, e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do SENHOR encheu a casa.

6.E ouvi alguém que falava comigo de dentro da casa, e um homem se pôs em pé junto de mim.

7.E disse-me: Filho do homem, este é o lugar do meu trono, e o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel não contaminarão mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis, nos seus altos,

8.Pondo o seu limiar ao pé do meu limiar, e o seu umbral junto ao meu umbral, e havendo uma parede entre mim e eles; e contaminaram o meu santo nome com as suas abominações que cometiam; por isso eu os consumi na minha ira.

9.Agora lancem eles para longe de mim a sua prostituição, e os cadáveres dos seus reis, e habitarei no meio deles para sempre.Ezequiel 43:1-9
 
*A profecia concernente à reconstrução do Santo Templo em Jerusalém é um dos mais eloqüentes alertas quanto ao iminente retorno de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
*Apesar de não sabermos precisamente se o Templo será reerguido antes ou depois do arrebatamento da Igreja, de uma coisa temos certeza: esta profecia esta prestes a se cumprir.


I° O Que é o Santo Templo?

1° Definição: o Santo Templo é o Santuário por excelência do povo israelita, onde não somente este como também os gentios, deveria adorar e buscar ao Deus único e verdadeiro – Mc 11: 17

2° Conceito Teológico: edificado em Jerusalém, o Templo tinha uma função teologicamente missionária: atrair os gentios ao Deus de Abraão – II Cr 6: 32,33; Mt 12: 42

3° O Templo que é chamado de casa (bayt) ou casa de Deus (Bet Ha-Mikdash), era apenas um local escolhido por Deus para que se tornasse visível a sua aliança com o seu povo

4° O Templo constituía-se no próprio selo, no próprio sinal da presença de Deus no meio do povo de Israel


II° O Templo de Salomão: 

Para a construção do primeiro templo, Davi coletou todo o material necessário (I Cr 29), esse material incluía cem mil talentos de ouro e um milhão de talentos de prata (I Cr 22:14), 

Do seu próprio bolso, Davi separou três mil talentos de ouro de ofir, o ouro mais precioso, a fim de ser empregado nas ornamentações douradas, além de sete mil talentos de prata altamente refinados.
 
Os oficiais da nação doaram cinco mil talentos de ouro, dez mil daricos de ouro e dez mil talentos de prata e bronze, no total de 18 mil talentos, além de cem mil talentos de ferro. 

Ainda outros doaram pedras preciosas de tal modo que não houve como fazer cálculo. 

Davi preparou as pedras para a construção, pregos de ferros sem número, madeira de cedro para as armações e painéis. 

A construção teve inicio no quarto ano do reinado de Salomão, ou seja, em 967 a. C, e levou sete anos e seis meses para construir, empregando 180 mil trabalhadores que estavam sob a liderança de 3.600 capatazes. 

Foi dedicado ao Senhor no sétimo mês do ano sagrado numa linda e pomposa festa (I Rs 5: 6=18 / 7:13; II Cr 2:17,18; 5-7).


1° A glória do Senhor enche o templo – II Cr 5:13,14

2° A glória do Senhor deixa o templo – Infelizmente Salomão , com o passar dos anos, começou a esquecer-se de Jeová, e passou a envolver-se com muitas princesas pagãs a fim de fundamentar alianças políticas. 

Os monarcas orientais também formavam grandes haréns com o objetivo de ostentar seu poder e riquezas. Aparentemente Salomão queria superar os seus vizinhos em tudo. 

No entanto, ao entregar-se a sensualidade e ao orgulho, sua vontade tornou-se fraca e seu amor por Deus foi a cada dia esfriando, pois aquelas mulheres começaram a afastar o coração do monarca dos caminhos divinos. 

Ele passou a edificar santuários pagãos para que suas mulheres e os comerciantes estrangeiros pudessem render culto aos seus deuses, e finalmente o próprio Salomão participou da adoração idolátrica (I Rs 11: 1=10). 

Não somente ele mas os monarcas que lhes sucederam fizeram com que até mesmo o Templo que havia sido consagrado 

ao Senhor passasse por vários ciclos de profanação. 

Em conseqüência disso Deus levantou o profeta Ezequiel para dizer que brevemente tanto Jerusalém como o Templo seriam destruídos (Ez 11: 23 =25). 

E isso ocorreu na íntegra, pois até mesmo a arca da aliança que era o símbolo da presença de Deus no meio do seu povo, e que havia sido, anteriormente, colocada no Templo por ordem de Salomão (I Rs 8: 6 =8) não é mencionada quando da destruição do Templo. 

Com efeito, a Bíblia afirma que Nabucodonosor levou vários e diversos utensílios do Templo para Babilônia (II Rs 24.13; II Cr 36: 18), no entanto a arca, a peça de maior destaque, não é sequer mencionada. 

Talvez a arca tenha sido retirada dali de uma forma sobrenatural. 

Quem sabe se no mesmo instante em que a glória do Senhor dali se retirou. É uma hipótese.


III. A Reconstrução do Santo Templo

1° O templo de Zorobabel: Cerca de 70 anos após o cativeiro, o rei Ciro autorizou o regresso dos judeus de Babilônia para a Palestina. 

Um dos primeiros esforços comuns dos repatriados foi edificar o altar (Ed 3.1-3) 

Construído no mesmo lugar onde Salomão havia colocado o altar de bronze, uns quatro séculos atrás. 

Reconstruindo o altar, Zorobabel (um descendente de Davi) e Jesua (o sumo sacerdote) mobilizaram o povo para começar a reconstrução do Templo destruído (Ed 3: 8 =13). 

Isto foi em 536 a.C. Apesar da reconstrução haver sido começada, o seu termino entretanto, dar-se-ia em momentos difíceis e trabalhosos. 

Os judeus enfrentaram pressões internas e externas. 

O inimigo tudo fez para interromper a obra: mentiram, caluniaram e até caretas fizeram (Ed 4), até que conseguiram parar a obra por volta do ano 534 a.C. 

E por cerca de 16 anos a construção permaneceu parada. Mas apesar da inatividade do povo, o Senhor não abandonou os seus planos, pois no ano 520 a. C., o Altíssimo levantou dois profetas, Ageu e Zacarias, para animar o povo a continuar a obra (Ed 5.1,2), 

Chegando assim a ser concluído no ano 515 a. C., ou seja, de 536 a 534, e de 520 a 515, que dá um total de sete anos de construção da obra. 

Depois de quase cinco séculos, Herodes, o Grande (O mesmo rei que reinava quando Jesus nasceu) decidiu reformar e embelezar o Templo reconstruído por Zorobabel, isto fez ele a fim de agradar aos judeus e diminuir a sua rejeição na Judéia, cidade onde o monarca reinava. 

Este empreendimento durou, segundo Josefo, oito anos. E foi destruído no ano 70 D. C. pelo exército do general Tito. 

Atualmente o povo judeu está sem Templo, mas já se arquitetam para reconstruí-lo. 

Enquanto isso não acontece, Jerusalém “está sendo pisada pelos gentios”, conforme Cristo profetizara (Lc 21: 24). 


2° O templo da 70a Semana (Dn 9: 27): 

Este será o Templo da Grande Tribulação, em cujas dependências o Anticristo implantará seu culto através de seu falso profeta a fim de profaná-lo. 

O assunto da reconstrução desse Templo já está sendo discutido por judeus do mundo inteiro. 

Há alguns anos um rabino judeu declarou: 

“Estamos prestes a ver o grande Templo reconstruído”, isto é, O Templo da 70a Semana de Daniel. 

E quando um jornal muito conhecido lhe perguntou: “Quem o reconstruirá: os judeus ou o Anticristo?” 

Ele respondeu: “O Templo é chamado de ‘o Templo de Deus’ (Dn 8.11,14; Mt 24,15; 2° Ts 2: 4; Ap 11.1) e, evidentemente só os judeus ou através deles, serão autorizados por Deus para sua reconstrução”. 

E é exatamente sobre esse Templo que o profeta Daniel fala no texto em estudo, no qual o Anticristo irá assentar-se, como também da sua autenticidade. 

Ele fala também do “sacrifício” que cessará (pois o serviço do sacrifício será novamente restabelecido), e da “oferta de manjares”, que terminará. 

Apesar do local onde será construído o Novo Templo encontra-se hoje ocupado pelas Mesquitas de Omar e El-Aksa, cremos que sua posse pelos judeus pode dar-se a qualquer momento, pois este local sempre foi adquirido por meio de manifestações divinas (ver Gn 22.14; 2° Sm 14.16 =25 / 1° Cr 21: 20 =30). 

Os textos supracitados mostram-nos declaradamente que este local do Monte Moriá, sempre foi adquirido por operações sobrenaturais. Portanto, o que ocorreu no passado pode perfeitamente acontecer a qualquer momento.

3° O Templo do Milênio (Ez 41:13 =15): 

Este templo, por suas características descritas por Ezequiel, difere do templo da 70ª semana, pois será edificado sobre um monte localizado na parte central do território sagrado dos sacerdotes (Ez 40: 2). 
Os seus átrios serão murados para se evitar a sua profanação (Ez 48: 8 =22). 

Neste templo a glória de Deus haverá de manifestar-se a Israel e ao mundo.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado



segunda-feira, 10 de outubro de 2022

PREDOMINÂNCIA DE UMA CONFEDERAÇÃO DE NAÇÕES -EVENTOS FUTUROS


TEXTO BASE DN 2: 33,41- 44; 7: 7,8, 24, 25; AP 13: 3,7; 17: 12,13. 

INTRODUCAO

As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro. Daniel 2:33

41.E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo.

42.E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.

43.Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.

44.Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,

45.Da maneira que viste que do monte. Daniel 2:41-45

E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.Apocalipse 13:3

E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.Apocalipse 13:7

12.E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.

13.Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Apocalipse 17:12,13


Em 23 de Maio de 1957, foi assinado um tratado em Roma, o qual, sem dúvida, foi o primeiro passo do cumprimento da profecia de Daniel sobre a existência de uma confederação de nações, como única forma de expressão do poder gentílico mundial. 

A profecia está no capítulo 2, e se repete no capítulo 7 de Daniel. 

No Apocalipse, ela é vista a partir do capítulo 13.

O dito tratado teve vigência a partir de l s de Abril de 1958. 

O objetivo fundamental do tratado é a unificação da Europa mediante a formação de “Os Estados Unidos da Europa”. 

Os seis países membros fundadores foram: Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Bélgica e 
Luxemburgo. Novos membros foram admitidos mais tarde.

Significado profético desta confederação de nações Esta coalizão de nações a ser formada, segundo a profecia, na área geográfica do antigo Império Romano, está predita em Daniel 2.33,41-44; 7.7,8,24,25; Apocalipse 13.3,7; 17.12,13. 

Não se trata de uma restauração literal e total do antigo Império Romano, tal como ele existiu, mas uma


I. DESTRUIÇÃO DA NAÇÃO DO “NORTE” E SEUS SATÉLITES

Antes de iniciar a leitura deste Texto, leia os capítulos 38 e 39 de Ezequiel e o capítulo 2 de 
Joel. 

Nessas profecias, temos a descrição da invasão de Israel por uma nação do "Norte", nos dias 
finais da era atual. 

Observe as expressões “no fim dos anos”, e “nos últimos dias”, em Ezequiel 38.8,16.

A intervenção divina O invasor e seus aliados serão totalmente derrotados e arruinados no próprio território de 
Israel, por intervenção divina direta. 

“Nos montes de Israel, cairás, tu, e todas as tuas tropas, e os povo que estão contigo; a toda espécie de aves de rapina e aos animais do campo eu te darei, para que te devorem. 

Cairás em campo aberto, porque eu falei, diz o S e n h o r Deus.” (Ez 39.4,5).

Deus intervirá porque Israel é o Seu povo e Sua possessão. 

Em Ezequiel 38.16, Deus chama Israel de “o meu povo”, e “a minha terra”. 

Isto é altamente significativo e deveria servir de aviso a todos aqueles que se levantam contra Israel. 

Deus afirmou a Abraão no passado: “Estabelecerei a minha aliança entre mim etiea tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência. 

Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus.” (Gn 17.7,8).

Esta nação, de que trata as profecias mencionadas, deverá, na época da invasão em apreço, ser muito poderosa belicamente, sabendo que a nação de Israel, desde há muito é líder reconhecida em matéria de estratégia de ataque e defesa. 

Nesse tempo, Israel deverá estar muito mais consolidado e fortalecido como nação, do que atualmente e, certamente, possuindo território maior do que o atual (conforme Ez 38.8).

Alguns estudantes da Bíblia julgam ser Gogue e Magogue símbolos dos poderes do mal contra o povo de Deus nos últimos dias, mas nesses capítulos de Ezequiel (38 e 39) vemos tratar-se claramente de povos e nações reais. 

Também em Gênesis 10.2, onde temos o rol das nações troncos que originaram os demais povos, e também em 1 Crônicas 1.5, vemos que tratam-se de povos reais e não simples símbolos do mal. 

O fato importante nesses dois capítulos de Ezequiel é que Deus assegura que estará ao lado de Israel e intervirá sobrenaturalmente, abatendo os inimigos do Seu povo: Gogue, o líder que intenta destruir Israel, juntamente com a coalizão de nações sob sua liderança. 

Duas vezes Deus afirma na citada profecia: “Eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de
Meseque e Tubal.” (Ez 38.3; 39.1).

Os países atuais que situam-se ao norte geográfico de Israel são os que compõem a CEI (Comunidade dos Estados Independentes), a ex-União Soviética. 

Esse bloco de nações adotavam o comunismo ateu até recentemente como sistema político de governo e ainda relutam nesse sentido. 

Metamorfoses políticas em grande escala vêm ocorrendo naquela parte do mundo, como é o caso da já citada CEI e também da UE (União Européia), antes conhecida como MCE (Mercado Comum Europeu).


II.APÓS O ARREBATAMENTO DA IGRETA 

Gogue invadirá Israel

O estudo meticuloso das profecias mencionadas no início deste Texto mostra que Gogue - a nação ou bloco de nações do norte da Terra, em relação a Israel, invadirá este país nos últimos dias. 

A Bíblia localiza Gogue ao norte de Israel (Ez 38.6,15; 39.2; J12.20). 

Essa poderosa nação do norte será ajudada nessa invasão por nações europeias, asiáticas e africanas. 

A lista completa desses atacantes inclui Magogue,  Meseque, Tubal (Ez 38.2,3), persas, etíopes, Pute, Gômer, Togarma, muitos povos (Ez 38.5,6) e líbios (Dn 11.43).


III. DESTRUIÇÃO DA NAÇÃO DO “NORTE” E SEUS SATÉLITES

Pelo estudo dos capítulos 38 e 39 de Ezequiel e o 10 de Gênesis, vemos que muitos nomes geográficos estão hoje modificados devido à evolução das línguas e os problemas de tradução e transliteração. 

O estudo comparativo da etnologia antiga e moderna facilita a identificação dessas regiões:

1. Gogue, Magogue, Meseque. Tubal (Ez 38.2,3). 

No versículo 2, a “Tradução Brasileira” emprega a expressão “príncipe de Rôs”, sendo “Rôs” uma transliteração direta do hebraico que muitos pensam significar “Rússia”, neste contexto da profecia de Ezequiel. 

As versões de Almeida, “Atualizada” e “Corrigida” da Bíblia empregam a expressão “príncipe e chefe”.

2. Gogue. O próprio texto bíblico explica que se trata do governante de Meseque e Tubal, da terra de Magogue.

3. Magogue, Meseque. Tubal. 

Regiões primitivas ocupadas pelos citas e tártaros, grandes reinos do passado, correspondendo à CEI(Comunidade dos Estados Independentes) de poucos anos atrás. 

Josefo declara que Magogue ocupa a região das citas e tártaros (Josefo, Vol. 1.6.1). 

Meseque converteu-se graficamente em Moscou, ou Moskva, como se escreve em russo. Tubal é o moderno nome de Tobolsk, uma das principais cidades russas.

4. Gômer, Togarma (Ez 38.6). 

Gômer veio a ser a Germânia, atualmente a Alemanha; Togarma corresponde à Armênia e Turquia.

5. Persas. Etíopes. Pute (Ez 38.5). 

A Pérsia tem atualmente o nome de Irã, adotado em 1935. 

Em 1932, firmou um acordo com Moscou, que, em caso de guerra, as forças da Rússia teriam permissão de cruzar seu território para atacar a Mesopotâmia. 

Segundo esta profecia de Ezequiel 38.5, o Irã tornar-se-ia comunista ou pró-comunista. 

A Etiópia atual é fácil localizar pelo seu outro nome: Abissínia. 

A Etiópia original ficava na bacia dos rios Tigre e Eufrates (Gn 2.14). 

Daí seus habitantes emigraram para a África e fundaram o extenso reino da Etiópia, do qual hoje a Abissínia 
é uma pequena fração. 

Etiópia é palavra grega; em hebraico é Cuxe ou Cush. 

Os etíopes originaram muitos povos africanos. 

Pute é a atual Líbia, vizinha do Egito. 

A Pute primitiva era uma região muito mais extensa. 

Esses dois últimos povos (líbios e etíopes) são também mencionados na profecia de Daniel 11.43, pertinente ao assunto em pauta.

Motivos da invasão de Israel por Gogue Os motivos da invasão de Israel por Gogue serão principalmente dois: as riquezas, inclusive as do Mar Morto (Ez 38.11,12), e a posição estratégica que ocupa. 

“Assim diz o Senhor Deus: Esta é Jerusalém; pula no meio das nações e terras que estão ao redor dela.” (Ez 5.5).

Gogue será derrotado no próprio país de Israel (Ez 39.4,5). 

Será uma sobrenatural intervenção divina (Ez 38.19,20). 

Haverá também rebelião entre as próprias tropas atacantes (Ez 38.21).


IV.APÓS O ARREBATAMENTO DA IGRETA 

Tremendos flagelos sobrenaturais atingirão em cheio o inimigo (Ez 38.22). 

O morticínio será incalulável (Ez 39.12),

Muitos confundem esta guerra de Gogue e seus aliados contra Israel com a Batalha de Armagedom, de que trataremos noutra Lição. 

Há muita diferença entre os dois conflitos. 

O ataque ie Gogue contra Israel começará no início da 70â “semana” de Daniel (9.27), isto é, no início da Grande Tribulação (ou um pouco antes). 

Já o Armagedom ocorrerá no final da “semana”. 

Na invasão de Israel por Gogue, apenas um grupo de nações participará; já no Armagedom, participarão ‘todas as nações” (Ap 16.14; 19.19; J13.2; Zc 12.3b; 14.2-4,9).

Na época da invasão de Israel por Gogue, o bloco de dez nações, na área do antigo Império imolando já estará formado e o Anticristo estará em evidência, ocultando sua verdadeira identidade ; propósito.

A queda total e irrecuperável de Gogue e seus aliados originará um tremendo vazio e desequilíbrio na liderança do poder político e bélico mundial. 

O vazio deixado pela queda de Gogue e lixará o caminho aberto para o surgimento imediato do Anticristo no cenário mundial, como líder e salvador da crítica situação mundial.


V. CONVERSÃO EM MASSA DE JUDEUS

Como resultado da intervenção divina salvando miraculosamente Israel, os judeus e as nações da Terra reconhecerão que há um Deus que governa todas as coisas. 

Veja o que diz Ezequiel 39.21,22.

“Manifestarei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. 

Desse- dia em diante, os da casa de Israel saberão que eu sou o S e n h o r , seu Deus.”(Ez 39.21,22)

Isso resultará na conversão de muitos judeus ao Cristianismo e no derramamento do Espírito Santo.

O cumprimento parcial da promessa do Espírito Santo Em Joel 2.20, vemos o Senhor destroçando o exército invasor que vem do norte e, no versículo 28, temos a promessa do derramamento do Espírito Santo “sobre toda a carne”. 
Essa promessa cumpriu-se parcialmente no dia de Pentecoste (At 2.16,17). 

Por que dizemos parcialmente? Por duas razões:

1.Q) Joel 2.28 fala de derramar “O” Espírito, o que significa um derramamento pleno. 

Já em Atos 2.17, a Palavra fala de derramar “DO” Espírito, o que significa um derramamento parcial. 

São pequenas palavras que alteram grandemente o sentido habitual e imediato das coisas.

2- ) No dia de Pentecoste, e desde então, não se cumpriram os sinais preditos em Joel 2.30,31, os quais ocorrerão somente durante a Grande Tribulação (Mt 24.29; Ap 6.12-14; At 2.19,20). 

Haverá, portanto, um grande despertamento espiritual entre os judeus, resultando em muitas conversões. 

Vejamos Joel 2.31,32, atentando bem para a conjunção “e” ligando um versículo ao outro.

“O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor . 

E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do S e n h o r será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o S e n h o r prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o S e n h o r chamar.”

Mateus 24.9 diz: “Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por
causa do meu nome.”. 

Esta última referência é muitas vezes aplicada à Igreja, quando na verdade trata-se de Israel nesse tempo e daí para frente. 

O derramamento do Espírito Santo que teve início entre os judeus no dia de Pentecostes foi interrompido, mas, terá então pleno cumprimento e precederá de fato o “Dia do Senhor” (At 2.17,20).

Os 144.000 judeus salvos durante a Grande Tribulação Esta obra começará nesse tempo. 

Serão selados por anjos de Deus. 

Esse selo refere-se ao que está descrito em Apocalipse 14.1, isto é, os 144.000 são representantes das tribos de Israel. 

Certamente dentre eles sairão os missionários que levarão a Palavra de Deus ao mundo, conforme afirma 
a profecia de Isaías 66.19. 

Eles substituirão a Igreja na obra de testemunhar a respeito do Senhor.

Deus nunca ficou sem testemunho, nem mesmo durante a apostasia de Israel (1 Rs 19.19; Rm
11.5). 

A mensagem que pregarão não é a do Evangelho que conhecemos, mas o chamado “evangelho do reino” (Mt 24-14), o qual anuncia a iminente volta do Salvador à Terra e o julgamento das nações impenitentes. 

Esse Evangelho foi anunciado por João Batista (Mt 3.2), por Jesus (Mt 4.23) e pelos doze apóstolos (Mt 10.7). 

Entretanto, como os judeus rejeitaram o Rei, o Evangelho passou a ser anunciado a todas as nações (Mt 28.19).

As palavras de Jesus, em Mateus 10.23, sem dúvida referem-se a esse tempo em que os judeus pregarão o Evangelho antes da Sua volta. 

Os pormenores do contexto da passagem em foco mostram tratar-se de eventos futuros. 

“Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do homem ”. 

O resultado do testemunho dos judeus vê-se na grande multidão salva dentre todas as nações, na época da Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 7.9). 

Os mensageiros de Deus sofrerão muito (Mt 24-9). 

O Evangelho do Reino é constituído de ensino, pregação e milagres (Mt 4.23). 

Logo, haverá muito milagre.

Muita gente fica chocada por não ver despertamento espiritual em Israel. 

Ora, a Bíblia revela que primeiro virá o despertamento nacional, político. 

Isto está acontecendo perante os nossos olhos, hoje (Ez 37.1-8). 

Somente depois é que virá o despertamento espiritual (Ez 37.9-14).


CONCLUSÃO  

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1. Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

2. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado!

VEM DEPRESSA AMADO MEU  CANTARES 8:14

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

domingo, 9 de outubro de 2022

O QUE FASER EM TEMPOS DE CRISE?

TEXTO BASE IS 6:1-8

INTRODUÇÃO

1. Brasil, um país de contrastes

O Brasil é um país de contrastes: a décima quarta maior potência econômica do mundo e o segunda pior distribuição de renda do planeta.

País de grandes e ricas metrópoles e regiões rurais mergulhadas na pobreza. 

País de grandes universidades e 75% da população que não tem capacidade de ler e interpretar o que lê.

País de rios caudalosos e regiões áridas e desertificadas.

Maior país católico do mundo e também maior país espírita do mundo. 

Ao mesmo tempo, país onde se detecta um dos maiores índices de crescimento evangélico do planeta.

País de uma igreja evangélica que cresce, mas não influencia. Cresce, mas não é transformada nem é instrumento de transformação.

2. Brasil, um país assolado por crise avassaladora

Estamos vivendo uma das crises mais medonhas da nossa história. 

As instituições democráticas estão desacreditadas. 

A classe mais desacreditada da nação são os líderes políticos.

Há fortes evidências de corrupção instalada nos poderes constituídos. 

Aqueles que foram eleitos para legislar, governar e julgar estão, muitas vezes, mancomunados com esquemas nefastos de corrupção, roubando o dinheiro que deveria alimentar os pobres e trazer progresso a nação.

3. Brasil, um país que precisa olhar para as lições da história

Judá está à beira do abismo. Era também uma época de crise nacional. 

Uzias, o grande monarca, maior esperança nacional, está morto. O país estava de luto. Que tipo de crise atingiu Judá?

a) Política interna de Judá – Com a morte do rei Uzias subiram ao poder reis que não levaram Deus a sério como Acaz e Manasses; que se voltaram para os ídolos e conduziram o povo à idolatria e à pobreza. 

Enquanto os governantes eram fiéis, Deus abençoava a nação e esta prosperava, mas sempre que subia ao trono um homem mau, a nação toda sofria amargamente.

Política interna do Brasil – Esta tem sido a dramática realidade nacional. 

Nossos governantes, em sua maioria não conhecem a Deus. 

Prostram-se diante de ídolos e entregam-se a uma vida moral reprovável. 

O povo está cansado de ver homens inescrupulosos subindo ao poder apenas para vantagens pessoais, engordando suas contas bancárias e solapando inescrupulosamente o erário público.

b) Política externa de Judá – Deus levantou Rezin, rei da Síria e Peca rei de Israel contra Judá. 

Judá então pede socorro à Assíria. Abre os cofres públicos e escraviza-se ao poder estrangeiro. 

Depois a Assíria os ameaça e fazem aliança com o Egito para se livrarem da Assíria. Pagam tributos pesados aos estrangeiros.

Política externa do Brasil – Nosso país também está se tornando escravo, dependente e acorrentado pelo capital estrangeiro. 

Os dividendos colhidos na nação são entregues para o pagamento de juros de uma dívida externa que se torna cada vez gigantesca, uma das maiores do mundo.

c) Crise econômica de Judá – Judá entrou em crise por causa dos impostos abusivos, por causa dos tributos escorchantes que nação pagava aos reis estrangeiros. 

O povo trabalhava, mas os lucros fugiam-lhes das mãos. 

Isso trouxe uma riqueza para uma minoria que “juntava casa a casa e campo a campo”, jogando o povo na miséria. 

O poder legislativo de Judá “decretava leis injustas para negar justiça aos pobres e para arrebatar o direito dos aflitos, despojando as viúvas e roubando os órfãos” (10:1,2).

Crise econômica do Brasil – Nós também convivemos com a trágica realidade dos mensalões, dos milhões desviados para paraísos fiscais, do enriquecimento rápido e imoral de um bando de homens perversos e inescrupulosos que vendam a alma da nação, enquanto os impostos são abusivos, os salários são achatados, os lucros para os trabalhadores são minguados e as grandes instituições financeiras nadam em lucros estratosféricos.

d) A crise moral de Judá – O povo se corrompeu. Perdeu seus absolutos. 

Abraçou uma ética flácida e situacional. 

Perderam a noção de moralidade: “chamavam luz de trevas e trevas de luz; o doce de amargo e o amargo de doce” (5:20). Judá caiu pelos seus pecados. Roma caiu pelos seus pecados. 

Os impérios caíram pelos seus pecados. 

Deus disse para Israel: “Volta ó Israel para o Senhor teu Deus, porque pelos teus pecados estás caído” (Os 14:1).

A crise moral do Brasil – O Brasil está na lama da imoralidade. 

Políticos corruptos. Campeão mundial de consumo de cachaça. 

As drogas e o narcotráfico ditam leis no submundo do crime. 

A sensualidade é desenfreada. Somos o país da maior parada gay do planeta. 

O país de 2 milhões de abortos criminosos por ano. 

O país do carnaval, dos estádios megalomaníacos, do samba. 

O reino da pinga, o império da desonestidade e da mentira; o país das mães adolescentes, do crime organizado, dos sequestros criminosos.

e) A crise espiritual de Judá – O povo de Judá era como filhos rebeldes. Eram pior do o animal irracional. 

O boi conhece o seu dono, mas Judá não conhecia o Senhor. Judá estava doente: com feridas dos pés à cabeça. 

A despeito desse marasmo o povo ainda mantinha as aparências e fazia sacrifícios ao Senhor. Mas Deus estava cansado desse culto hipócrita.

A Crise espiritual do Brasil – O Brasil é o país que adora um ídolo pescado no rio Paraíba do Sul como sua padroeira e protetora. 

O Brasil é o país que adora e obedece a espíritos enganadores. 

O Brasil é o país que multiplica seus ídolos e santos de devoção. 

O Brasil é o país que vê crescer uma igreja evangélica que prega outro evangelho: 

sincrético, místico, semi-pagão. 

O Brasil é um país que vê a igreja evangélica transformando-se num mercado, onde floresce uma igreja sem doutrina, sem moral, sem compromisso, sem ética.

O que fazer nesse tempo de crise?

I. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA CIMA E SABER QUE DEUS REINA – V. 1-3

1. Precisamos saber que Deus está no trono

As nossas crises não apanham Deus de surpresa. 

As nossas crises não abalam o trono de Deus. Deus reina. 

Os céus governam a terra. Deus dirige a história. 

Quem dirige os destinos da humanidade não são os poderosos, mas o Todo-Poderoso.

Esta é a grande mensagem de Isaías. Essa é a grande mensagem do livro de Apocalipse. Deus está no trono. 

Não importam as crises. Não importa a fúria do dragão, o ódio do anticristo, a sedução do falso profeta, os encantos da grande meretriz. Deus reina. 

Ele está no comando e ele vai colocar todos os seus inimigos debaixo dos seus pés.

Não se desespere, nem um fio de cabelo da sua cabeça pode cair sem que ele o permita. Ele Reina!

2. Precisamos saber que Deus é santo, santo, santo

Quando a Bíblia diz santo, ela define. Quanto diz: santo, santo ela enfatiza. 

Quando ela diz: santo, santo, santo ela coloca no grau superlativo. Deus é majestoso. Ele glorioso. 

Ninguém jamais pode ver a Deus. Ele habita em luz inascessível.

A maior necessidade da igreja hoje é ter uma percepção da majestadade de Deus em seu meio. 

Precisamos ter um senso da glória de Deus. É impossível ter uma visão da glória de Deus sem se humilhar ao pó.

3. Precisamos saber que os seres mais exaltados, adoram a Deus da maneira mais humilde

Os serafisn cobrem o rosto e os pés num gesto de profunda reverência. 

E voam para cumprir suas ordens. Das seis asas, eles usam quatro para adorar e duas para servir. Só os próprios serafins se prostram e nós poderemos nos manter altivos na sua presença?

4. Precisamos saber que os seres mais exaltados proclamam quem Deus é e o que Deus faz

Deus é santo e toda a terra está cheia da sua glória. Ele é o Senhor dos Exércitos, o Deus que luta por nós, que guerreia as nossas guerras, que se manifesta e que age poderosamente em favor do seu povo.

II. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA DENTRO E SABER QUE PRECISAMOS DA MISERICÓRDIA DE DEUS – v. 4-7

1. Precisamos ter uma visão pessoal da nossa real condição aos olhos de Deus

Antes de Isaías contemplar a Deus, ele distribuiu uma série de Ais: 

1) Ai dos gananciosos (5:8); 

2) Ai dos beberrões (5:11); 

3) Ai dos injustos (5:18); 

4) Ai dos corrompidos moralmente (5:20); 

5) Ai dos soberbos (5:21); 

6) Ai dos farristas (5:22). Mas, agora, quando vê o Senhor, ele se volta para dentro de si e diz: 

7) Ai de mim (6:5).

Russel Shedd diz que o maior pecado da igreja hoje é a dureza de coração.

É falta de quebrantamento. É ausência de choro pelo pecado.

2. Precisamos ter uma visão de profunda angústia pelo nosso pecado

Este Ai de Isaías é um ai de dor, de lamento, de angústia, de tristeza profunda. 

Ele não chora apenas as consequências do seu pecado, mas ele lamenta porque seus lábios são impuros. Só quem tem um verdadeiro encontro com Deus, consegue enxergar a malignidade do seu pecado. 

Quanto mais perto de Deus, mas se vê a hediondez do pecado.

3. Precisamos ter uma visão do pecado que nos rodeia Isaías disse: “e habito no meio de um povo de impuros lábios”. 

Isaías se incomoda com o pecado do seu povo. Ele chora pelo pecado da nação. Ele geme de dores por causa da transgressão do seu povo. Ele não é um homem alienado espiritualmente. 

AS feridas do seu povo estão doendo no seu coração.

4. Precisamos ter uma visão da graça perdoadora de Deus – v. 6-7

Não há perdão, onde não há confissão. Hoje pregamos a fé sem o arrependimento. A salvação sem a conversão.

Deus é Deus de perdão. Você pode ser transformado hoje. Seu vocabulário pode mudar. Seu coração pode mudar. 
Uma fonte de vida pode brotar do seu interior. Você pode ter uma mente pura, um coração puro, um namoro puro, um casamento santo.

A mulher samaritana recebeu uma nova vida. Zaqueu achou paz para o seu coração; a mulher pecadora foi perdoada; Bart meu teve seus olhos abertos; o leproso foi purificado; o ladrão foi recebido no paraíso. Cristo pode agora mesmo libertar você também. Pode perdoar o seu pecado e fazer de você uma nova criatura.

III. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA FORA E OUVIR O DESAFIO DE DEUS E VER A NECESSIDADE DO MUNDO – v. 8

1. O envio de Deus nunca precede a restauração espiritual

Vida com Deus é mais importante do que vida para Deus. Vida vem antes do trabalho. Consagração vem antes do ministério. Só depois que Isaías viu a Deus e foi perdoado é que pode ouvir o desafio de Deus para fazer sua obra.

Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. 

Adoração vem antes de missão. Santificação vem antes de serviço.

2. O chamado é dirigido a todos aqueles que foram perdoados

O Deus que salva, é o mesmo que chama para o serviço. 

Deus não nos salvou para a indolência, mas para o serviço. Somos todos membros do corpo. Somos todos ramos da videira. Somos todos ovelhas. Somos todos ministros da reconciliação. Não fecha os ouvidos. 

Não endureça seu coração. O campo é o mundo. Não chegue diante de Deus de mãos vazias. 

Deus salvou você apenas para levar você para o céu, mas para que você fosse um vaso de honra em suas mãos a levar esse evangelho aos pecadores.

A missionária que disse: “eu não recebi um chamado, eu obedeci a uma ordem”.

3. A disposição de atender o chamado de fazer a obra de Deus

Isaías se coloca nas mãos de Deus. O fogo começou a arder em seu peito. 

A brasa havia queimado em seus lábios. Ele se levantou. Ele se dispôs. Ele atendeu.

Isaías denunciou o pecado. Apontou com firmeza os desmandos do rei Acaz. Atacou a exploração dos pobres. Denunciou a ganância insaciável dos ricos. 

Interferiu nos pactos internacionais com o Egito em vez de confiar no Senhor. Denunciou a religião sem vida.

Hoje temos muitos desafios: na família, na escola, na empresa, no trabalho. 

Deus está chamando você para ser uma bênção em sua nação. Deus está chamando você para se levantar e por a mão no arado.

O clamor dos céus cruza os séculos e cai nos nossos ouvidos; “A quem enviarei e quem há de ir por nós? Eis-me aqui, envia-me a mim!”.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!