TEXTO BASE NÚMEROS 19.1-6
INTRODUÇÃO
Números 19:1 (NTLH)
O Senhor Deus mandou que Moisés e Arão
Números 19:2 (NTLH)
dessem aos israelitas a seguinte ordem: — Tragam uma novilha vermelha sem defeito e que ainda não tenha trabalhado na lavoura
Números 19:3 (NTLH)
e entreguem ao sacerdote Eleazar. Ela deverá ser levada para fora do acampamento e será morta ali na frente dele.
Números 19:4 (NTLH)
Então Eleazar pegará o sangue e com o dedo o borrifará sete vezes na direção da entrada da Tenda Sagrada.
Números 19:5 (NTLH)
Em seguida a novilha será queimada na frente dele. Serão queimados o couro, a carne, o sangue e as tripas.
Números 19:6 (NTLH)
O sacerdote pegará um pedaço de madeira de cedro, um galho de hissopo e lã tingida de vermelho e os jogará no fogo em que a novilha estiver sendo queimada.
No capitulo 16 do livro de Nm morreram 14.700 homens por causa da rebeldia acirrada e pernóstica contra Moisés e Arão.
Ocorrera esse massacre por castigo divino em recompensa aquela maleficiada; o arraial ficou
completamente contagiado pela peste e pelos cadáveres.
Hoje dentro das igrejas muitos por causa da insensibilidade e por causa de um sentimento rebeliono se tornaram em mortos
espirituais. Deus detesta a morte porque Ele é a vida.
A árvore da vida é um exemplo disso Gn 2.9; Ap 2.7; 22.2.
Os pecados morais são literalmente anojados diante dos olhos do Eterno e para ele o mais detestável é a morte.
Existem muitas igrejas contaminadas pela morte espiritual como a igreja em Sardes Ap 3.1.
Assim como as cinzas da novilha misturada na água da purificação purificava o israelita da contaminação da morte o sangue de Cristo nos purifica e nos clarifica de toda nódoa e sujidade da morte oriunda do pecado.
I. A INSPENÇÃO DA NOVILHA VERMELHA
No antigo Egito o país de Mizraim um touro vermelho era sacrificado a fim de aplacar a ira do demônio Tifom.
A vida era sagrada para a deusa Ísis que era representada pela vaca pelo que não podia ser abatida como sacrifício.
A novilha vermelha requerida por Deus não era para ser adorada; mas, sacrificada.
A novilha nascida em New Jersey não foi aprovada devido posteriormente ter nascido alguns pelos brancos e também a de Arkansas.
Com a combinação da Torah e da ciência avançada sobre a orientação dos rabinos do Instituto do Templo os embriões congelados do gado embus vermelhos serão implantados em gado doméstico em Israel segundo afirmou Chaim Richman.
1.1. Totalmente vermelha
A tradução mais exata“novilha vermelha” Nm 19.2.
Foi assim denominada por ser assemelhada a cor do sangue.
Sua cor faz-nos lembrar do sacrifício expiatório de Cristo.
Foi chamada de novilha porque não seria usada para arar a terra e nem para puxar carro ou usada no trabalho agropecuário e nem doméstico.
Ela deveria ter pelo menos dois anos.
Essa cor era; e, é raríssima; isto diz bem de Cristo o único.
Bilhões de dólares estão sendo investidos em pesquisas de laboratório por milionários e empresários judeus para manipular um embrião totalmente vermelho.
1.2. Sem defeito
Tinha que ter todas as medidas simétricas.
Cristo na qualidade de Deus homem era perfeito fisicamente e moralmente impecável 1 Pe 1.19.
1.3. Sem mancha
Aponta para a perfeição de Cristo Nm 19.2; Hb 9.14.
Cristo foi aprovado por todas as classes sociais do mundo de então.
No entanto não puderam acusá-lo em nada. Ele não trouxe em si a origem do pecado.
a) Os demônios asseveraram: “Bem sei que és: o Santo de Deus” Lc 4.34.
b) Declaração feita por Pilatos: “nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem” Lc 23.14.
c) Herodes expressou: “Ele não tem feito coisa alguma digna de morte” Lc 23.47.
d) A mulher de Pilatos promulgou: “Não entres na questão desse justo” Lc 27.19.
e) O centurião ao pé da cruz expressou: “Na verdade, este homem era justo” Lc 23.47.
f) Judas Iscariotes disse: “Pequei, traindo sangue inocente” Mt 27.4. 1.4.
Sem jugo Cristo não foi subjugado pelo pecado; pelo contrário, nos dessubjugou Nm 19.2.
O pecado que levara foi o nosso.
O Mestre asseverou: “Tomai o meu jugo” Mt 11.29; o jugo aqui é o da submissão à vontade do Pai em todas as coisas. Cristo era livre!
II. O SACERDOTE ELEAZAR
Foi o filho primogênito de Arão Nm 19.3. Seu nome quer dizer: “Deus ajudou”.
Cristo foi também tanto a vítima e o sacerdote.
O próprio sumo sacerdote Caifás havia proferido uma palavra profética, mas não revelado.
Cristo foi examinado meticulosamente pelas classes sociais hebraica da época e também por Pilatos e Herodes.
O próprio Sumo sacerdote Caifás foi inspirado e não revelado expressando o seguinte:
“... Vós nada sabeis... nem considerais que nos convém que
um homem morra pelo povo e que não pereça toda a nação.
Ora, ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer
pela nação.
E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.” Jo 11.49-52.
Caifás segundo fontes informativas era astuto, manipulador e sagaz são qualidades que poderiam ser aplicadas a ele. Ele presidiu dois dos julgamentos de Jesus.
Ainda que não fosse pelos relatos bíblicos, só o fato dos romanos o deixarem permanecer no cargo por mais tempo
cerca de 18 anos já mostra que ele era manipulador e astucioso.
Cristo como vítima a esfera foi a terra e como sacerdote a esfera foi o céu Hb 9.11,12, 24; 10.12.
O sacerdote era testemunha do sacrifício, Cristo na cruz foi testemunhado Jo 19.25.
Os três tipos de mortes:
a) Morte física - é a separação da alma do corpo.
b) Morte espiritual – é a separação da alma humana de Deus.
c) Segunda morte – é a separação da alma e do corpo do homem de Deus para sempre.
2.1. A novilha era degolada fora do arraial
Esse sacrifício era diferente dos outros Nm 19.3.
O da novilha vermelha era feito fora do arraial em cima do monte das Oliveiras; e, os demais eram efetuados no altar dos holocaustos no átrio do tabernáculo. Cristo padecendo fora das portas purificou o seu povo da contaminação da morte espiritual Hb 13.12.
2.2. A novilha devia ser toda queimada Nm 19.5
Tudo que envolvia o corpo da novilha vermelha se tornaria em grande incêndio: o seu couro; a sua carne; o seu
sangue e o seu esterco.
Isso fala das dores cruciais que Cristo sofreu em seu corpo pelos azorragues e as feridas abertas pelos carrascos. Feridas abertas provocam febre Sl 22.14.
O sangue devia ser aspergido sete vezes diante da tenda da congregação com o dedo Nm 19.4.
Sete vezes indicando o sacrifício perfeito Hb 9.11-14.
2.3. Coisas que eram acrescentadas ao incêndio da novilha:
a) O pau de cedro Tanto o cedro quanto o hissopo eram vegetais representam a humanidade de Cristo.
É provável que a cruz era feita de madeira de cedro.
O cedro é o emblema de Cristo em sua exaltação e grandeza incomparável e o hissopo a sua humilhação.
Pela sua fragrância e aroma exalados o cedro agradava a Deus.
O cedro cresce até 50 metros de altura; e, é encontrado nas montanhas altaneiras do Líbano.
Representa também a humanidade elevada daqueles que não tem prazer no pecado.
b) O hissopo O hissopo é conhecido pela botânica hebraica por “ÊZÔB”.
È uma planta aromática da família das labiadas.
Essa planta era originada do Egito. Sua haste era forte; aponta para o caráter de Cristo; suas muitas flores a sua ressurreição e suas folhas o descanso encontrado nele.
É uma planta que absorve uma boa quantidade de água em seus ramos.
OTargum de Jonathan diz que eram três ramos.
Por causa de seu uso ao ser aplicado o sangue Ex 12.22; é usado como o perdão de Deus figurado na oração de Davi como aspersão com hissopo Sl 51.9.
O botânico Salomão descrevia acerca das grandes e pequenas plantas 1 Rs 4.33.
Essa planta cresce subindo em muros e até nos tetos das casas e dos palácios reais.
Cristo humilhou-se até a morte de cruz; mas, ele pode ser hoje encontrado dentro dos palácios reais pela sua
grandeza e exaltação real.
O hissopo representa a humanidade humilhada de Cristo que veio para libertar os homens das excrecências mais baixas de todo tipo de pecado.
Quase no momento de sua morte Cristo expressou sua sede para cumprir as Escrituras Jo 19.28-30.
A esponja com o vinagre ficou da cor carmesim.
c) O estofo de carmesim Carmesim era extraído de um inseto chamado “coccus ilícis”.
Os árabes dão o nome “kermes”, de onde originou o vocábulo português “carmesim”.
Somente a fêmea “quercus cocifera” produzia a matéria colorante e tinha aparência da ervilha; ao morrer deixava a marca vermelha brilhante numa árvore.
Cristo foi o verme esmagado Sl 22.6; 1 Pe 4.1, portanto, indica o “Evangelho de Marcos,” onde Ele é apresentado como Servo Mc 10.45.
O carmesim era um material esponjoso colorido de vermelho. Símbolo do corpo de Cristo todo avermelhado no máximo de sofrimento jamais
pago por alguém.
d) As cinzas eram colocadas num lugar limpo por um homem limpo Eram socadas até serem reduzidas a pó fino Nm 19.9.
As cinzas eram colocadas em 24 vasos. Cada vaso tinha o nome de uma ordem sacerdotal.
As cinzas dizem bem de uma obra completa e executada.
O lugar limpo era o tipo do sepulcro novo de propriedade de José de Arimatéia Jo 19.38.
Ficará em guarda para a congregação para a água da separação.
III.BANHO CERIMONIAL FEITO PELA ÁGUA PURIFICADORA
Aqui podemos ver uma lição de pureza espiritual que para nós é a santificação.
Dos vss. 1-10 diz como a água devia ser preparada e dos vss. 11-22 como ela devia ser usada.
Essa água era buscada num vaso de ouro no tanque de Siloé.
Estávamos contaminados pela morte espiritual e fomos purificados pelo próprio Cristo a água da vida enviada pelo Pai o que é tipificado pelo tanque de Siloé.
3.1. A água devia ser aspergida sobre o imundo Esse processo era feito duas vezes: uma no terceiro dia e
a outra no sétimo.
Quem não se submetesse a aspersão seria morto Nm 19.13,20; morte súbita e prematura Hb 9.13-14; 1 Jo. 3.2.
O banho era a imersão completa do corpo Um símbolo do batismo.
O sacerdote tinha que tomar um banho completo Jo 13.8-9.
É necessário que o indivíduo seja batizado Rm 6.3-4.
De nada adianta frequentar a igreja se não passar pela água da purificação.
O tabernáculo ficaria contaminado se o indivíduo não fosse purificado.
3.3. Lavar as vestes
É ter a conduta purificada a santificação diária.
Quem tocasse no cadáver de um animal ficava imundo um dia Lv 11.24 e no cadáver humano sete dias.
Quem tocasse num cadáver e não se purificava no terceiro ou no sétimo dia, morreria de mal súbito.
Quem viver no pecado e não se arrepender e santificar-se morrerá física e espiritualmente.
3.4. Banhar o corpo Purificar o ser por completo.
A pessoa imunda não se autopurificava.
Assim como nós não nos purificamos a nós mesmos.
Precisava ser um sacerdote; Cristo o nosso sumo sacerdote que nos purifica Ef 1.7.
3.5. O homem que carregava as cinzas
3.6. Água viva corrente Aponta para o poder purificador dessa água que é a Palavra.
Quem não se purificava contaminaria o tabernáculo e seria executado por lapidação.
Os sepulcros eram pintados de branco para que alguém não topasse nele acidentalmente.
Os fariseus eram especialistas na pintura de sepulcros Mt 23.27.
3.7. Três e sete dias O dia 3 a ressurreição de Cristo e o 7 a sua completação perfeita.
3.8. A terra Tipifica a igreja, quando alguém se contamina com a morte espiritual fora da igreja o corpo recebe influência.
3.9. O vaso sem tampa Somos vasos sem tampas com aberturas tais como: olhos, ouvidos e a nossa mente.
No que concerne à morte devemos ser tampados.
Devemos nos fechar em espírito Rm 9.23-24.
Sem a novilha vermelha seria impossível à purificação nacional dos israelitas da contaminação do poder da morte.
Sem Cristo o nosso purificador sempiterno será impossível a nossa purificação do pecado e da morte eterna.
CONCLUSÃO:
AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA
1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!
2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!
3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!
4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado!
Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!
Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)
Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado