TEXTO BASÍCO AP 1:1-20
INTRODUÇÃO
1. Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
2. O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
3. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
4. João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
5. E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
O livro do Apocalipse trata da revelação de Cristo glorificado, entronizado e de Sua vinda em glória.
Esta é feita por Jesus e a Ele se refere. No título do livro em português é: Apocalipse de São João; mas, na realidade é de Jesus Cristo.
João simplesmente foi o amanuense do que vislumbrara.
O Apocalipse não é o que alguns cultores dizem que ele é um escrito apocalíptico judaico batizado na igreja cristã; mas, sim, a revelação do próprio Cristo.
Revelação não é especulação humanística; é na verdade a Palavra de Deus e o testemunho fidedigno de Jesus Cristo. “para mostrar aos seus servos.”
Aqueles que mantêm um grau de comunhão com Cristo oPedagogo divino, passam a entender os mistérios proféticos
Jo 15.15. “... nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão” Dn 12.10.
“E a mim foi revelado este segredo...” Dn 2.30. “... porque a vós é dado a conhecer os mistérios do Reino dos céus...” Mt 13.11. Um cristão que leva uma vida
leviana, apesar de frequentar um templo, sempre terá seus olhos espirituais obstruídos.
A masmorra pátmica não pode em hipótese alguma aprisionar a liberdade de espírito do profeta João e interpelá-lo de receber as mais fantásticas revelações celestiais.
Servos, são aqueles que se entregam ao Senhor no intuito de viverem só para Ele em santidade, adoração e completa obediência.
A grande cortina do teatro celeste foi descerrada e João pode contemplar as visões esplêndidas do futuro do planeta terra.“brevemente devem acontecer.”
A expressão no original grego “tákei” indica rapidez de execução. Encontramos aqui a velocidade dos acontecimentos uma vez iniciados.
O Apocalipse é a conclusão de tudo o que há de acontecer. “e pelo seu anjo as enviou.“
Deus é o autenticador da mensagem; Jesus Cristo é o mediador; o anjo e o apóstolo são os instrumentos, e os servos os destinatários.
O vocábulo anjo encontra-se setenta e cinco vezes no Apocalipse.
Os anjos sempre estiveram envolvidos na trajetória ministerial de Jesus.
Em quase todas as visões os anjos marcam presença nos assuntos escatológicos.
Os Cinco Degraus da Escada da Revelação:
Deus
Jesus
Anjo
João
Servos
“notificou.”
O étimo grego que traduz essa palavra é semaíno do substantivo sema que significa “um sinal,” “símbolo.”
É-nos evidente, que as limitações geográficas não foram impedimentos para João receber as visões celestiais.
O Mestre ministrou um seminário escatológico de simbologia, numerologia e de cores ao conservo João. 3. “Bem - aventurado aquele que lê, e os que ouvem.”
É a primeira das sete bem-aventuranças do Apocalipse.
A leitura pública das Escrituras é um legado do costume hebraico Ne 8.1-5; 2 Cr 34.14-18; Lc 4.16; At 13.15; 15.21.
É necessário afirmar que deve ser inteligível e cristalina a leitura de um texto bíblico feita em público.
A boa leitura muitas vezes vale por uma pregação.
É expressiva neste livro em foco a repetição sequencial nos admoestando no que tange ouvir com reverência a Palavra 2.7,11, 17,29; 3.6,13, 22.
Aqueles que guardam as palavras patenteadas neste livro estão imunizados contra as heresias que rondam as igrejas e os lares evangélicos.
As palavras acima citadas envolvem a inteligência, o coração e a consciência do cristão.
Durante o primeiro século o índice de analfabetismo era elevadíssimo, e ainda os livros eram escassos.
Uma leitura feita em voz alta na liturgia do culto era de mui grande valia. “o tempo está próximo.”
Foi dito à Daniel que as palavras proféticas fossem seladas até o fim Dn 12.9; mas, quando chegamos no Apocalipse podemos encontrar a chave da revelação porque o tempo está próximo Fp 4.5; 1Pe 4.7; Tg 5.8; Hb 10.17.
Estamos vivenciando um momento em que o cronômetro de Cristo está marcando a hora final da igreja na terra.
Vigiemos, pois, para não sermos surpreendidos com o arrebatamento que dará sequência aos acontecimentos do capítulo quatro até o vinte e dois. 4. “João, às sete igrejas que estão na Ásia.”
Encontramos o termo Ásia em At 16.6, e nas epistolas Rm 16.5; 1Co 16.19; 2 Tm 1.15; 1 Pe 1.1.
Ele não se refere ao Continente Asiático, e, sim, a uma pequena província que ficava situada ao oeste e noroeste da Ásia Menor.
Segundo a Geografia Bíblica, existiam outras cidades com igrejas em pleno funcionamento naquela região, tais como: Colossos, Mileto, Adramitio, Assôs, Hierápolis, Trôade, Trales e Magnésia.
As sete igrejas interpretam a igreja cristã universal em sete períodos no tempo da dispensação da graça espalhadas em todo o mundo até o arrebatamento.
Se delimitarmos no mapa das viagens de Paulo, na posição em que as cidades se encontram; partindo de Éfeso parao oeste e noroeste, passando por Esmirna e Pérgamo; e dirigirmos, para o nordeste e o leste alcançaremos Filadélfia e Laodicéia; e retornando a Éfeso formaremos um círculo que é também um sinal profético da igrejauniversal.
Modernamente, a Ásia pertence à costa oeste da Turquia. “Graça e Paz.”
Estas duas palavras descrevem os dois fenômenos do cristianismo.
Acerca da graça expressou Stanley Jones: “A graça me comprou. A graça me ensinou. A graça me prendeu.
Agora me possui!” Só poderá haver paz no coração humano depois da graça ter realizado a sua obra retentivas.
A graça e a paz são os dois trilhos por onde trafega o trem da felicidade cristã. Seria maravilhoso se os cristãos continuassem cumprimentando uns aos outros com a preciosa paz do Senhor Jo 14.27; Lc 10.5,6.
Apesar das adversidades que tem solapado a humanidade o cristão pode gozar plena paz Fp 4.7.
Encontramos aqui a veraz felicidade do crente.“daquele que é, e que era, e que há de vir.”
A eternidade de Deus atende os três tempos do verbo: passado, presente e futuro. Esta expressão é equivalente a Ex 3.14.
Segundo alguns entendidos deparamos aqui com o tetragrama “YHWH.”
É uma exaltação ao Todo Poderoso, em contraste com a vida falível dos césares Dt 32.39.
Era comum entre os gregos em alguns cânticos usarem essa locução: “Zeus que era; Zeus que é; e Zeus que será.”
A saudação dada às sete igrejas foi feita em nome da trindade que daria autoridade ao livro que João escreveria.
Está se referindo no texto acima em negrito a eternidade de Deus 1 Tm 1.17; Sl 90.12.
Com a aparição de Cristo em glória dar-se-á o clímax do livro do Apocalipse 19.11-21; Mt 24.30.
Os moradores da cidade de Listra na Galácia acreditavam que os seus deuses Júpiter e Mercúrio retornariam na forma antropomórfica e residiriam nessa cidade.
Quando Paulo e Barnabé estiveram em Listra revestidos com o poder de Cristo fizeram andar um varão leso dos pés, os listrem-se quiseram sacrificar-lhes alguns touros At 14.1-19.
Se os galacianos idólatras criam no retorno de seus deuses, o que era uma crendice, muito mais devemos crer intrepidamente que o Soberano Jesus Cristo voltará para arrebatar-nos! “e da dos sete espíritos.”
Não representam os sete poderes cósmicos exaltados; nem o sol a lua e nem os cinco planetas vistos a olho nu defendida pela teologia astral babilônica; nem os sete arcanjos das especulações da angelologia hebraica; mas, sim, o Espírito Santo operando em Sua plenitude com sete diferentes manifestações Is 11.2.
O Espírito Santo aparece em segundo lugar porque vivemos no período em que Ele está operando na terra como substituto autêntico de Jesus Cristo.
Sete espíritos porque Ele está atuando intensificada mente de forma setuplicada.
O Espírito Santo é um candelabro, mas em operação, são sete lâmpadas de fogo.
5. “e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha.”
Testemunha é uma pessoa que vê, sabe e então fala com veracidade.
João usa em sua literatura essa palavra cerca de setenta vezes.
Cristo é a Testemunha, em Sua pessoa, em Sua obra e pela promessa que outrora foi feita ao rei Davi 1 Sm 7.1; Sl 89; Is 55.3,4; Zc 12.8.
Tudo que Ele ensinou foi autenticado com os milagres extraordinários, e, tudo foi revelado acerca das coisas que hão de acontecer. “o primogênito dos mortos.”
Primogênito é uma expressão de supremacia e não de sequência cronológica.
Por ocasião de sua ressurreição Ele foi estabelecido como Primogênito dos mortos Cl 1.18; Rm 1.4.
Foi o primeiro a ressuscitar com o corpo glorificado 1 Co 15.20, e nos assemelharemos a Ele.
Jesus foi o primeiro a compartilhar da forma divina.
Martinho Lutero afirmou: “Nosso Senhor escreveu a promessa da ressurreição não somente nos livros, mas em cada folha da primavera.”
O avivalista Stanley Jones disse: “Nosso evangelho não termina num cadáver, mas num conquistador; não numa tumba, mas numa vitória”. “e o príncipe dos reis da terra.”
As nações mundiais estão esgotadas de sofrer nas mãos de ditadores malvados tais como:
Antônio Oliveira Salazar,
Adolf Hitler,
Benito Mussolini
Engelbert Dollfuss, homens fortes não oficiais como Manuel Noriega,
Eestatocratas como Francisco Franco
Augusto Pinochet a ditadores comunistas como Fidel Castro de Cuba,
Kim Jong - Il da Coréia do Norte
Stalin, da ex-URSS e como o ex-presidente da antigaIugoslávia e da Sérvia Slodoban Milosevic que matou mais de 300.000 mil pessoas, e tornou-se conhecido como o carniceiro dos Bálcãs.
Quando ocorrer a batalha armagedônica onde os inimigos de Cristo sofrerão a derrocada final, Ele descerá vitoriosamente com a descrição condecorativa universal e instalará o Reino milenial e triunfará para sempre com o Seu poder principesco Dn 7.14; 1 Co 15.28; 19.16.
É Jesus quem preside com competência os destinos das nações.
Os governantes mundiais têm vilipendiado suas pátrias com
corrupção e ditadura, somente Cristo governará este planeta com equidade.
6. “e nos fez reis e sacerdotes.” A apetência de Deus era que a nação israelita se tornasse por inteira em Reino sacerdotal; todavia adesobediência interpelou esse projeto divino Ex 19.6.
Cada crente fiel tornou-se sacerdote pelos seguintes fatores: adentra ao santo dos santos a qualquer momento Hb 10.19-oferece oferta de louvores Hb 13.15; Ex 25.22; entrega seu corpo em sacrifício vivo Rm 12.1; e por fim, queima o incenso no altar da intercessão 1 Tm 2.1; Cl 4.12.
Em Israel poucos homens foram sacerdotes, mas em Cristo todos os cristãos são como Melquisedeque, rei-sacerdote Hb 7.1; 1 Pe 2.9. Não somos apenas servos; como reis, obtivemos a capacidade de soberania.
Só seremos sacerdotes se reinarmos sobre o poder do mal. 7. “E eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá.”
Aqui não se refere às nuvens formadas de vapores, e sim as nuvens constituídas de anjos e crentes com os corpos
glorificados na vinda em glória no final da grande tribulação At 1.11.
As tribos da terra se lamentarão por terem perdido a oportunidade de conhecer o Vencedor em todas as batalhas.
Na manifestação em glória, às nações que o perseguiram ficarão estarrecidas.
Enoque e Daniel tiveram a visão da volta do Filho do Homem Jd 14; Dn 7.13. “Sim! Amém!”
A palavra sim é de origem grega “naí” e, amém, de procedência hebraica ”`ãmen.”
Essa dupla expressão, é confirmada para demonstrar aos homens que a segunda vinda de Cristo se dará incontestavelmente.
Amém significa verdadeiro, correto, digno de confiança e assim seja. Sim!
Representa os gentios; e amém, se refere aos judeus.
Na volta de Cristo só haverá dois tipos de povos: judeus e gentios 1 Co 10.32; porque a igreja não estará maisaqui!8. “Eu sou o Alfa e o Ômega.”
É a primeira e a última letra do alfabeto grego. Ele é composto de vinte e quatro letras.
Alfa (A) como numeral a = 1; a = 1.000. (W) como numeral w = 800; w = 800.000. Estas duas letras se tornaram símbolos na arte cristã.
São mencionadas também em 21.6; 22.13.
Elas têm sido usadas para exprimir totalidade.
O Filho de Deus é o Alfa no livro de Gênesis e o Ômega no livro do Apocalipse.
Ele é o primeiro e o último, e tudo o mais entre esses dois extremos.
Cristo é a origem e a consumação de tudo que existe no universo Cl 1.15.
Entre os judeus era dito assim: Adão transgrediu a lei de álefe a tau; Abraão guardou a lei de álefe a tau.
“a - Álefe – t – tau” são os nomes da primeira e a última letra do alfabeto hebraico.
9. “irmão e companheiro.”
Apesar das visões extraordinárias recebidas e da profunda comunhão com o Senhor Jesus, João não se exaltou, pelo contrário, encontramo-lo, autointitulado de irmão e companheiro.
É necessário explicar que o Reino de Deus não é alcançado pelos recursos mundanos beligerantes, e sim, pela afeição e a paciência.
João era apóstolo, profeta, escritor e não se gabou disto.
Ele se apresenta como irmão e companheiro e não se referiu a qualquer título eclesiástico.
Nos dias atuais muitos ministros não se apresentam como irmão porque sentem ofendidos; só está faltando agora o título de querubim porque para muitos, ser pastor já é coisa muito comum.
10. “Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor.”
Apesar de João ter sido preso na ilha de Patmos voôu como águia até ao terceiro céu através das asas do êxtase da revelação profética para desvendar o futuro do planeta Terra.
Quando formos ao culto devemos estar em espírito para que a nossa experiência cristã seja renovada veementemente.
No Império Romano havia uma expressão conhecidíssima: “hemera sebaste,” que quer dizer: “dia de Augusto”, que era o primeiro dia de cada mês.
João apresentou o dia do Senhor como um contraste.
Os cristãos primitivos se reuniam no primeiro dia da semana para comemorar triunfantemente a ressurreição de Cristo At 20.7; 1 Co 16.2.
O sétimo dia comemora a criação e o primeiro a redenção.
A ceia era ministrada pelos cristãos no primeiro dia da semana. “e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de
trombeta.”
A trombeta era usada pelos exércitos antigos para despertar as tropas colocando-as em estado de alerta.
Essa voz estrondosa que João ouvira atrás dele foi para anunciar lhe às coisas relacionadas com a igreja até o arrebatamento.
Quando a mesma voz comunicou-lhe: “sobe aqui” 4.1, foi, para mostrar-lhe os acontecimentos após o arrebatamento.
11. “O que vês, escreve-o num livro.”
Nesse livro é ordenado a escrever doze vezes 1.11,19; 2.1,8, 12,18; 13.1,7,14; 14.13; 19.9; 21.5.
As Quatro Características de Cristo:
Fiel Testemunha: Comunicou toda revelação a João.
Sacerdote: Vestes talares adornadas por um cinto de ouro.
Juiz: Olhos flamejantes e os pés como bronze polido.
Rei: Voz como som de muitas águas e uma espada bigúmea.
12. “vi sete castiçais de ouro.”
No Tabernáculo de Moisés tinha apenas um castiçal que ficava para a banda do sul tipificando a igreja cheia da graça de Cristo brilhando copiosamente neste mundo entenebrecido.
O castiçal para brilhar era preciso ser alimentado com óleo puro; a igreja para testemunhar eficazmente precisa do azeite que é o Espírito Santo. Era fabricado de ouro batido.
Os cristãos só podem refletir esse brilho por causa do sofrimento de Cristo na cruz.
Moisés fabricou apenas um castiçal Ex 37.17-24; e Salomão mandou fazer dez 2 Cr 4.7; e Jesus apresentou sete.
Os sete castiçais falam das sete igrejas projetando muita luz ao mundo através dos séculos.
Como as hastes dos castiçais estavam ligadas a haste central, Cristo aparece no meio das igrejas.
13. “um semelhante ao Filho do Homem.”
No livro de Daniel 7.13, Jesus é chamado de Filho do Homem.
Este título é mencionado mais uma vez em 14.14, indicando o Seu caráter messiânico.
O profeta João tece sete características físicas importantíssimas do seu retrato fidedigno.
Cristo como Rei e Sacerdote aparece no meio dos sete castiçais exigindo testemunho brilhante das igrejas asiáticas e removendo o pavio esfumaçado. “uma veste comprida.”
No tempo do sacerdócio arônico as vestes compridas representavam a honra e a dignidade.
Aqui podemos ver Cristo como o nosso Sacerdote nesta presente dispensação Hb 10.21.
Suas vestes humanas no cimo do Calvário ficaram a mercê da soldadesca romana; agora, neste capítulo, podemos vê-lo, vestido soberanamente como o grande Sacerdote eterno. “e cingido pelo peito com um cinto de ouro.”
Entre o povo hebreu o cinto simbolizava a fortaleza, a justiça e a fidelidade.
Por ser o cinto portador de força, passou também a representar o senhorio e o poder.
O cinto do sumo sacerdote não era feito de ouro, mas era bordado de ouro Ex 28.8.
Nesta visão Cristo é visto com um cinto completamente feito de ouro puro que figura a Sua atividade Sumo Sacerdotal.
Entre muitos simbolismos do cinto ele também representa serviço Jo 13.4,5.
14. “E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca.”
A cabeça alva denota a honra, a sabedoria, a experiência, a dignidade e a eterna deidade do Senhor Jesus. “e os olhos, como chama de fogo.”
Podemos ver aqui a sua acurada visão que faz parte de Sua onisciência.
Essa poderosa visão judicial atinge o coração e a sensibilidade humana.
Os fotógrafos tiram fotos dos homens somente por fora, agora Jesus tira por dentro.
O Seu olhar é perscrutador e nada furta diante dele Hb 4.13.
15. “e os seus pés, semelhantes a latão reluzente.”
O latão reluzente transmite a idéia de força e estabilidade.
O bronze, o cobre ou o latão reluzente é um metal amarelo ou avermelhado.
Trata-se dos primeiros metais trabalhados pelo homem.
Tanto Ezequiel quanto Daniel fizeram alusões ao bronze Ez 1.7; Dn 10.6.
O auricalco, o bronze precioso e brilhante que é citado neste verso era considerado um material fabuloso entre o ouro e a prata.
Tubalcaim foi mestre e artífice de instrumentos de bronze e de ferro Gn 4.22.
Encontramos na Bíblia referência ao minério de cobre Dt 8.9, e a sua fundição Jó 28.2.
Nos montes de Israel havia minas de cobre Jz 16.21; 1 Sm 17.5; 2 Rs 25.7.
A palavra grega usada para traduzir o latão reluzente é“kalkolibano.”
O bronze é a mais antiga liga usada pelo homem que aprendeu a fazê-la por volta do ano 3.500 a.C.
O bronze é uma liga metálica de cobre e estanho.
Ofósforo, por endurece e torna o bronze mais resistente.
O bronze representa a dureza e a durabilidade.
Esse metal resiste à corrosão.
Era trabalhado por meio da ação de fundir e martelar.
Cristo foi martelado como bronze no patíbulo da cruz onde julgou todos os nossos pecados.
Os pés bronze os do Senhor demonstram julgamento, força e poder para esmagar.
16. “E ele tinha na sua destra sete estrelas.”
Os pastores que estiverem na destra de Cristo farão um trabalho esplêndido e serão honrados pelos membros de suas igrejas.
Os ministros, estando na mão direita de Cristo, indica a autoridade com que o Senhor sustenta os Seus, dirigindo-os de acordo com a sua onipotência e cuidado eterno. “e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios.”
Cristo tem o poder para julgar e decretar a sentença através da Palavra de Sua boca.
A espada divina produz vida e morte Is 11.4. “e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.”
A glória de Cristo estampada em seu rosto não apenas deslumbra, mas, também cega os inimigos.
Para o mundo, Jesus é a luz; para Israel, Ele é o sol da justiça e para a igreja, Ele é a Estrela da manhã.
No cimo do monte, o Seu rosto resplandeceu como o sol na sua força Mt 17.2; próximo a Damasco, Paulo foi jogado por terra pelo Seu fulgor At 9.3.
A Nova Jerusalém será iluminada por Ele 21.23.
18. “E tenho as chaves da morte e do inferno.”
Possuir essas chaves é obter autoridade sobre o mundo invisível.
O destino das almas dos homens está sob a jurisdição de Cristo.
As duas chaves que jamais nenhum imperador romano poderia conquistá-las, Ele apossou-se.
Como a morte detém os corpos humanos, o Hades aprisiona as almas.
CONCLUSÃO
AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA
1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!
2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!
3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!
4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado!
Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!
Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)
Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado