domingo, 29 de janeiro de 2023

"ESPECIAL FAMÍLIA INDESTRUTÍVEL": É POSSÍVEL SER CASADO E FELIZ?*

TEXTO BASÍCO CAT 4:15

INTRODUÇÃO

Cantares 4:15-És a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do Líbano!

Mundo Cristão: Por que após um tempo de vida a dois tantos casais perdem o brilho dos sonhos e das promessas feitas no altar e passam a viver um matrimônio marcado pela amargura, pelo ressentimento e pela culpa?

Josué Gonçalves: Casamento é como um jardim, se não houver cuidado, atenção, cultivo, limpeza etc, morre. 

Infelizmente, a maioria dos casais pensa que um casamento gratificante é obra do acaso, e não dá manutenção, daí acaba adoecendo e morrendo. 

No livro o senhor compartilha os índices alarmantes de divórcio que têm crescido e vitimado as famílias no Brasil e no exterior. 

Em sua opinião, quais são os fatores que contribuem para que isso aconteça?

Uma das principais causas dos divórcios é a morte do diálogo, a obstrução dos canais de comunicação. Todas as soluções, acordos, declarações de amor e respeito, gratidão e honra passam pelo sistema de comunicação do casal. 

A comunicação é o canal através do qual flui o oxigênio que mantém o relacionamento vivo e saudável. Por isso, todo divórcio é precedido pela morte do diálogo. 

Quando o casal faz um esforço conjunto para preservar o diálogo, dificilmente o casamento morre.

Há também a cultura dos relacionamentos descartáveis e a centralização na felicidade da pessoa. Se não está dando certo, separa e parte para outro. 

Essa é a sabedoria deste século. Como é contrária à vontade de Deus, não produz vida nas pessoas que, mesmo casadas duas ou três vezes, continuam incompletas, fazendo o outro infeliz.

Quando Deus diz que o casamento é indissolúvel é porque ele sabe que a melhor maneira de viver é com uma pessoa só, por toda a vida. Deus é bom e seus mandamentos são expressão dessa bondade. 

Quando o casal confia mais na cultura deste século do que na Palavra de Deus, mete os pés pelas mãos, não pede ajuda e acaba se divorciando, estabelecendo um processo de luto contínuo.

É realmente possível ser casado e feliz? Como?

O casamento é um solo fértil para plantar a semente daquilo que desejamos colher. Ser feliz ou não é uma escolha. 

O que os casais precisam saber é que a felicidade, antes de ser uma colheita, é uma semente. 

Para colher felicidade no relacionamento conjugal é necessário plantar atitudes de bondade, camaradagem, gentileza, generosidade, perdão, reconhecimento etc. São essas sementes que produzem os frutos da felicidade. 

Qual é a importância da preparação para um casamento bem-sucedido a começar já na fase do namoro e do noivado? 
De que forma essa preparação acontece?

Seria impossível um time de futebol ganhar o jogo, se os jogadores entrassem em campo sem saber o que devem fazer, cada um na sua posição. 

O que na maioria das vezes acontece hoje é que os casais entram no “jogo conjugal”, começam uma “jornada a dois” sem saber o que vão fazer; não sabem em que “posição irão jogar” e nem como jogar.

O resultado desse despreparo é uma vida conjugal marcada por derrotas. Conheço muitos casais que se prepararam, aprenderam, estudaram antes de casar, de entrar na competição, hoje eles estão ganhando mais do que perdendo nesse “jogo da vida” que chamamos de “casamento”. Casais preparados têm muito mais probabilidade de construir um casamento à prova do tempo e das adversidades.

Em muitas igrejas, nenhum casamento é feito sem que o casal passe por um curso pré-nupcial, eu considero isso de importância vital para os casais começarem bem. 

Bom seria que todas as igrejas tivessem esse programa de preparação. Se a igreja não conta com esse programa, os casais devem se preparar lendo bons livros e contando com a mentoria de casais mais maduros que podem orientá-los sobre como viver uma vida conjugal saudável.

Casamento e finanças. Por que é importante prestar atenção na forma como a economia doméstica é administrada?

A falta de habilidade em lidar com as finanças tem sido, talvez, a principal causa dos conflitos no casamento e na família. 

A saúde do relacionamento entre marido e mulher também depende de como os dois administram o dinheiro. 

O desequilíbrio financeiro por causa da má administração pode provocar uma crise no casamento, levando um dos dois a optar pelo divórcio. 

Administrar os recursos financeiros é uma arte, por isso qualquer um pode aprender. 

Casais inteligentes crescem juntos, porque os dois buscam se aperfeiçoar a cada dia nessa área que é decisiva para a saúde do relacionamento.

E em relação à sexualidade e vida íntima? O que todo casal deve ter em mente para desfrutar plenamente do sexo no casamento?

O ajustamento sexual do casal depende muito da visão que os dois têm do sexo, a partir da forma como foram educados desde a infância. 

É muito difícil para um casal ter uma vida sexual gratificante, quando ela ou ele traz enraizado em sua mente crenças limitantes sobre o sexo. Tudo é facilitado quando os dois têm uma visão alinhada com a Bíblia sobre sexo. Se o casal vê o sexo como um presente de Deus, os dois desfrutam com liberdade do prazer que ele proporciona.

A razão da maioria dos casais não conseguir um bom diálogo sexual é por falta de autoconhecimento e conhecimento do outro. 

Sexo é a celebração do amor no casamento. Se compararmos o “ato conjugal” como um delicioso jantar à luz de velas, devemos nos atentar para o longo tempo de preparação nos momentos que antecedem o “sentar-se à mesa” com tudo pronto. 

Não há sexo satisfatório quando marido e mulher não se preocupam com a “preparação antecipada” do “jantar”. Sexo com qualidade exige tempo, capricho, investimento, preparação. •

Por, Pr Josué Goncalves

sábado, 28 de janeiro de 2023

ESBOÇO BÍBLICO EXPOSITIVO: CINCO MARCAS DA OBRA MISSIONÁRIA.

Texto Base: Mateus 28:18-20

"Então, Jesus aproximou-se deles e disse: ‘Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos’."

INTRODUÇÃO

A obra missionária é o coração do evangelho. Desde o chamado de Abraão até a Grande Comissão dada por Jesus, Deus sempre teve um plano para alcançar todas as nações. Hoje, veremos cinco marcas essenciais da obra missionária, aprendendo com a ordem de Cristo e o exemplo da igreja primitiva.

CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL

No primeiro século, o mundo estava sob domínio do Império Romano. As estradas romanas e a disseminação do grego como língua comum facilitaram a propagação do evangelho. No entanto, os primeiros missionários enfrentaram desafios como perseguições, barreiras culturais e resistência religiosa.

A ordem de Jesus em Mateus 28:18-20 foi dada após Sua ressurreição, antes da ascensão ao céu. Esse comissionamento universal rompeu barreiras culturais e mostrou que o evangelho não era apenas para os judeus, mas para todas as nações.

CINCO MARCAS DA OBRA MISSIONÁRIA

1. AUTORIDADE DIVINA (Mateus 28:18)

"Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra."

A missão não é uma ideia humana, mas uma ordem do próprio Cristo, que tem toda a autoridade

O missionário vai em nome de Jesus, confiando em Seu poder e não em sua própria capacidade.

Aplicação: Devemos ter plena confiança de que Deus nos respalda em nossa missão.

2. ENVIO PARA TODOS OS POVOS (Mateus 28:19a)

"Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações..."

A missão não se limita a um grupo específico; ela é universal.

O chamado é para cruzar fronteiras culturais, sociais e geográficas.

Aplicação: Como igreja, devemos ter um coração voltado para missões, apoiando e participando ativamente.

3. DISCIPULADO INTENCIONAL (Mateus 28:19b)

"... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo."

A missão não é apenas proclamar, mas formar discípulos.

O batismo simboliza compromisso e identificação com Cristo.

Aplicação: Devemos investir na formação espiritual dos novos convertidos.

4. ENSINO DA PALAVRA (Mateus 28:20a)

"Ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei."

O discipulado envolve ensino contínuo, fundamentado na Palavra de Deus.

O missionário não apenas compartilha o evangelho, mas instrui os novos crentes no caminho do Senhor.

Aplicação: Devemos nos preparar para ensinar e instruir outros no caminho da fé.

5. PRESENÇA CONSTANTE DE CRISTO (Mateus 28:20b)

"E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos."

O missionário nunca está sozinho; Cristo promete Sua presença constante.

Essa verdade dá coragem para enfrentar desafios e perseguições.

Aplicação: Devemos lembrar que Deus sempre nos acompanha na obra missionária.

APLICAÇÃO PRÁTICA

Ore por missionários e peça a Deus direção sobre como você pode se envolver na obra missionária.

Apoie financeiramente e emocionalmente aqueles que foram chamados para o campo missionário.

Compartilhe o evangelho com aqueles ao seu redor, começando por sua própria comunidade.

Prepare-se para ensinar e discipular novos convertidos.

Confie na presença e no poder de Cristo ao testemunhar.

CONCLUSÃO:

A obra missionária é um chamado divino para toda a igreja. Não é uma opção, mas uma responsabilidade de todo cristão. Jesus nos deu Sua autoridade, nos enviou a todas as nações, nos chamou para fazer discípulos, ensinar a Palavra e confiar em Sua presença.

Que possamos abraçar esse chamado e cumprir nossa missão, sabendo que Deus está conosco em cada passo. Você está disposto a dizer “Eis-me aqui, Senhor, envia-me” (Isaías 6:8)?

Um forte abraço! Nos laços do Calvário que nos unem.❤️  

A serviço do Rei,
✝️Pr. João Nunes Machado 

A EVANGELIZAÇÃO DOS GRUPOS RELIGIOSOS*

TEXTO BASÍCO JO 3:5

INTRODUÇÃO 

“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” 

LEMBREM SE: Se todas as religiões fossem, de fato, boas e salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária. Só Jesus salva.

A palavra religião vem do latim religiones. Segundo o pastor Claudionor de Andrade, esse termo é oriundo de religare, ligar outra vez. 

A religião liga o homem ao Criador, todavia ela não tem poder para salvá-lo. 

A salvação é obtida somente pela graça. Ela é um dom gratuito de Deus que o pecador recebe pela fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo. 

Ninguém será salvo por pertencer a uma igreja ou grupo religioso. 

Nicodemos era um homem religioso, um fariseu, e ao se encontrar com Jesus, o Salvador lhe falou a respeito da necessidade de ser transformado e de nascer de novo (Jo 3. 3).

Existe o mito de que toda religião é boa e leva o homem até Deus, mas o único caminho que pode nos conduzir até o Pai chama-se Jesus Cristo. 

Ele mesmo afirmou:  Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim” (Jo 14. 6).
Evangelizar os religiosos é um dos maiores desafios da Igreja de Cristo no século XXI. 

Ao contrário do que supunham os racionalistas, o sentimento religioso do ser humano não foi destruído pelo avanço da ciência. 

Hoje, pessoas de todas as classes sociais continuam a procurar refúgio na religião. 

Nessa busca, milhões de almas famintas deixam-se enredar por guias inescrupulosos, demônios e falsos deuses.
Falar de Cristo aos religiosos também é nossa missão. 

No Brasil, deparamo-nos com estes grupos altamente desafiadores e prioritários: católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados. 

As 10 MAIORES RELIGIÕES DO MUNDO

1º. Cristianismo – 2.106. 962.000 de adeptos

2º. Islamismo – 1.283. 424.000

3º. Hinduísmo – 851. 291.000

4º. Religiões chinesas – 402. 065.000

5º. Budismo – 375. 440.000

6º. Skihismo – 24. 989.000

7º. Judaísmo – 14. 990.000

8º. Espiritismo – 12. 882.000

9º. Fé Bahá’í – 7. 496.000

10º. Confucionismo – 6. 447.000

Fonte: Wikipédia

Com base na ação evangelística de Cristo, veremos como falar da verdadeira religião aos religiosos.

I. OS MITOS DA RELIGIÃO

Genericamente, a religião é definida como um sistema doutrinário e litúrgico, que facilita o acesso do ser humano a Deus. 
A partir desse conceito, foram criados três mitos que barram o acesso do pecador ao céu.

1. Mito um: todas as religiões são boas. Não podemos afirmar que todas as religiões são boas. 

Vejamos, por exemplo, o caso de Moloque. 

Em sua adoração, os amonitas queimavam suas criancinhas (Lv 18. 21; Jr 32. 35). 

E, no culto a Baal-Peor, divindade venerada pelos midianitas e moabitas, os desregramentos sexuais não tinham limites (Os 9.10). 

A prática de tais abominações levaram o Senhor a castigar severamente a Israel (Nm 25).
 
Vê-se, pois, que nem todas as religiões são boas.

2. Mito dois: todas as religiões levam a Deus. 

Com base nos casos mencionados no tópico anterior, como podemos alegar que todas as religiões levam a Deus? 

No tempo de Paulo, a civilização greco-latina dava-se ao culto aos demônios (1 Co 10. 20,21). 

Hoje, não é diferente. Muitos são os que sacrificam animais e víveres aos ídolos. E, nos últimos dias, a humanidade adorará a Besta, o Falso Profeta e o Dragão (Ap 13. 4). 

Tais religiões não conduzem o homem a Deus. Muitos, declaradamente, prestam culto a Satanás.

3. Mito três: nenhuma religião é verdadeira. Tiago afirma que a religião pura e imaculada é visitar os órfãos e viúvas em suas necessidade (Tg 1. 27). 

Por conseguinte, não podemos nivelar, por baixo, a religião que nos foi concedida pelo Senhor, por meio de seus santos profetas e apóstolos.

Receber a Jesus como Único e Suficiente Salvador não faz da pessoa um religioso, mas sim alguém que foi transformado pela misericórdia divina.

Há uma crença comum de que todas as religiões basicamente contêm a mesma verdade, embora se apresentem de maneiras distintas. 

Esse é o conceito de que ‘Deus, mesmo quando chamado por outro nome, é ainda Deus’. 

Deus habita no topo de uma enorme montanha, e todas as religiões e sistemas de crenças do mundo são como caminhos distintos que nos levam ao topo. 

Como todos os caminhos, por fim, levam ao cume, assim todas as religiões também levam a Deus.

Há apenas um problema com esse pensamento: todas as religiões não podem ser verdadeiras. 

Como podemos ter tanta certeza? Porque todas as religiões são diferentes e, em vários pontos,mutuamente exclusivas. 

Em vez de dizer que todas as religiões são verdadeiras, seria mais razoável acreditar todas são falsas, ou que apenas uma delas é verdadeira, e as outras, falsas.

Neste ponto, você pode estar imaginando: ‘Mas será que todas as religiões não contêm uma verdade?’. 

Correto. Mas, isso não significa que toda religião é verdadeira. 

Como gostamos de dizer: Há verdade em tudo, mas nem tudo é verdade.

II. COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS

Tendo como exemplo a ação evangelística de Jesus, vejamos como expor o Evangelho aos religiosos.

1. Não discuta religião. Ao receber Nicodemos, na calada da noite, o Senhor Jesus não perdeu tempo discutindo os erros e desacertos do judaísmo daquele tempo. 

De forma direta e incisiva, falou àquele príncipe judaico sobre o novo nascimento (Jo 3. 3). 

Sua estratégia foi certeira. Mais tarde, Nicodemos apresenta-se voluntariamente como discípulo do Salvador (Jo 7.50; 19. 39).

Em vez de contender com os religiosos, fale que Cristo é a única solução para a humanidade caída e carente da glória de Deus.

2. Não deprecie religião alguma. Em seu encontro com a mulher samaritana, Jesus não depreciou a religião de Samaria, nem sublimou a de Israel, mas ofereceu-lhe prontamente a água da vida (Jo 4.10). 

A partir da conversão daquela religiosa, houve um grande avivamento na cidade, repercutindo pentecostalmente em Atos (At 8. 5-14).

Se depreciarmos a religião alheia, não teremos tempo para falar de Cristo, pois a evangelização exige ações rápidas e efetivas.

3. Mostre a verdadeira religião. Sem ofender a religiosidade de seus ouvintes, mostre, em Jesus Cristo, a verdadeira religião. Foi o que Paulo fez em Atenas. 

Tendo como ponto de partida o altar ao Deus Desconhecido, anunciou-lhes Cristo como o único caminho que salva o pobre e miserável pecador (At 17.26-34). 

Se agirmos assim, teremos êxito na evangelização dos católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados.

III. RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS

Na evangelização dos grupos acima mencionados,temos de adotar a estratégia certa, para que o nosso trabalho não redunde em fracasso. 

Daremos algumas informações, neste tópico, que poderão ser bastante úteis.
 
1. Católicos romanos. Embora nominalmente cristãos, os católicos acham-se presos à idolatria, ao misticismo e, boa parte deles, a um perigoso sincretismo. 

Por isso, em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. 

Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica. 

Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14. 6). 

Entregue-lhes folhetos com o endereço de sua igreja, para que os convertidos sejam bem discipulados.

2. Espíritas. Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. 
Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai (Hb 9. 27; 1 Pe 3.18).
3. Judeus e muçulmanos. 

Embora os judeus sejam o povo da promessa, eles são tão necessitados de Cristo quanto os muçulmanos (Rm 3. 23). 

Por isso, prepare estratégias distintas e adequadas para ganhar tanto os primeiros quanto aos segundos. 

Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. 

Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).

4. Ateus. Apesar de os ateus se apresentarem como não religiosos e descrentes da existência de Deus, são tão religiosos quanto os demais homens. 

Não tente provar-lhes que Deus existe. Mas, com poder e graça, deixe-lhes bem claro que Jesus salva e liberta o mais vil dos pecadores. Contra o ateísmo, somente o Evangelho eficaz da graça divina.

5.Os desviados do Evangelho. Não nos esqueçamos dos que estão afastados do Evangelho. Se Cristo se deu por eles, empenhemo-nos, nós também, em sua recuperação plena (Mt 18.11; Lc 15. 4).

CONCLUSÃO:

Os católicos romanos, os espíritas, judeus, mulçumanos e os desviados são alguns dos grupos religiosos que precisamos alcançar.

Professor, o islamismo representa um desafio para a Igreja do Senhor. 

Esta é uma das religiões que mais crescem no mundo. 

No Brasil temos um grupo grande de mulçumanos. 

Estes, fora de seus países de origem, ficam mais susceptíveis a ouvir as Boas-Novas.

Falar de Cristo aos religiosos não é tarefa simples, mas necessária e urgente. 

Por essa razão, prepare-se adequadamente, visando alcançar os grupos mencionados e, também, outros, dentro e fora do país. 

Ninguém pode ser esquecido em nossas ações missionárias e evangelísticas.

1. Como falar de Deus aos católicos?

Em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. 

Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica. 
Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).

2. Como falar de Cristo aos espíritas e adeptos dos cultos afros?

Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai.

3. Como evangelizar os muçulmanos?

Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. 

Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).

4. Por que é urgente falar de Cristo aos desviados?

Porque Jesus os ama e Ele pode voltar a qualquer momento.

Portanto, precisamos de alguns cuidados:

1. Tratar a religião do outro com o devido respeito. 

Nosso senhor não tratou a mulher samaritana de maneira grosseira, nem deixou de atender o clamor da mulher sírio-finícia. Ambas as mulheres, por certos, adoravam outros deuses e praticavam uma religião que, do ponto de vista das Escrituras, não dignificavam o ser humano. 

Mas com todo carinho e amor, Cristo Jesus se pôs a falar com essas mulheres de maneira respeitosa e amorosa.

2. Não detratar a religião alheia. Não é fazendo “guerra santa” que pessoas crerão no Senhor. 

É constrangedor quando sabemos de casos de completa falta de sabedoria e bom senso, em que o anunciante da Palavra põe-se a agredir a religião alheia. 

É importante ressaltar que, da mesma forma que nos sentiríamos ultrajados se alguém entrasse em nosso prédio e quebrasse o púlpito à machadadas, igualmente o mesmo sentimento se passa na mente e no coração do adepto de determinada religião em que vê o seu símbolo sendo maltratado. 

A atitude de “guerra” e agressividade nada tem haver com o nosso Senhor e o seu método de propagar o Evangelho e o Reino de Deus.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

sábado, 21 de janeiro de 2023

HOUVE UM TEMPO...*

Houve um tempo em que os crentes gostavam de orar. Nessa época eles murmuravam pouco, por falta de tempo e de oportunidade e não perdiam nenhum ensejo para apresentar sua adoração, sua oração e sua intercessão diante do Trono do Pai.

Houve um tempo em que os cultos não eram um espetáculo, senão um cenáculo espiritual.

Houve um tempo em que os pastores se dedicavam à leitura da Palavra. Eles não se envolviam com política, nem secular nem eclesiástica. Eles não viviam obcecados por títulos e cargos, quer na sua comunidade, quer no âmbito nacional.

Houve um tempo que as Convenções eram convocadas para que os obreiros mais jovens ouvissem estudos bíblicos e experiências notáveis dos mais antigos, e assim eram fortalecidos e robustecidos: na fé e no ministério. Nesse tempo, ir a uma reunião convencional era um grande sonho, uma ardente paixão, um negócio de Deus.

Houve um tempo em que os presidentes não eram ditadores e os líderes não eram senhores de engenho. Todos viviam mergulhados no mar da graça misericordiosa do Senhor Jesus.

Houve um tempo a Casa de Deus não parecia com um sindicato, por ser exatamente uma assembléia dos santos.

Houve um tempo em que não havia nas igrejas círculo de oração, porque todos os crentes oravam, e não apenas uma meia-dúzia de irmãs abnegadas e de total renuncia.

Houve um tempo em que os jovens crentes não se enamoravam de senhoritas ímpias e assim o vírus do jugo desigual não se inoculava nos arraiais dos santos.

Houve um tempo em que não se cantava nem se pregava por dinheiro e assim a inspiração fluía sem tropeços, o púlpito não era balcão de barganhas e nem de aplausos para homens, porque o louvor se destinava exclusivamente a Deus.

Houve um tempo em que os cultos não eram shows, os ministros não eram artistas e os santos de Deus não eram galera.

Houve um tempo em que os compositores de hinos não eram sacoleiros, os cantores não tinham empresários e os pregadores não eram galãs.

Houve um tempo em que os crentes não deixavam de ir aos cultos por causa das novelas, as crianças não deixavam de ler a bíblia por causa dos videogames e os adolescentes não deixavam de jejuar por causa das lan-houses.

Houve um tempo em que jovens crentes se respeitavam mutuamente e deixavam as práticas de intimidade sexual para depois da cerimônia de matrimônio no altar sagrado.

Houve um tempo em que as moças crentes casavam virgens, os rapazes crentes eram abstinentes e os motéis não eram jamais por eles visitados.

Houve um tempo em que falar mal dos pastores era abominação e ser infiel a Deus era apostasia.

Houve um tempo em que se pregava a misericórdia, o perdão, o arrependimento e o juízo de Deus.

Houve um tempo em que a letra sacra dos hinos inspirados não era abafada pelo barulho ensurdecedor das baterias.

Houve um tempo em que os Congressos eram selados com batismo com o Espírito Santo e não com jogo de luzes, bem ao estilo Holywood.

Houve um tempo em que não se pagava para ir a um evento evangélico, porque os pregadores e cantores não eram artistas.

Houve um tempo em que "os mais belos hinos e poesias foram feitos em tribulação" e os que os apresentavam ao público jamais sonharam com paradas de sucesso.

Houve um tempo em que ser pastor dependia basicamente de um chamado, uma vocação, um compromisso e um testemunho público perante a Noiva do Senhor Jesus.

Houve um tempo em que os itinerantes, especialmente aqueles que nunca pastorearam, respeitavam os pastores e se maravilhavam com o seu diíicil e árduo labor.

Houve um tempo em que ganhar almas era um dever de cada membro da Igreja e excluir um membro da Igreja era uma tarefa dolorosa, sempre recebida com muita tristeza e temor.

Houve um tempo em que os pastores de Jerusalém não excluíam os membros dessa igreja porque visitaram a de Antioquia.

Houve um tempo em que mentir era pecado em qualquer lugar. Na Casa de Deus, então, era totalmente inaceitável.

Houve um tempo em que os líderes se respeitavam e se amavam; não se devoravam mutuamente.

Houve um tempo em que os peixes eram buscados lá fora, em alto mar, e não no aquário do vizinho mais próximo.

Houve um tempo em que as igrejas cresciam, devido aos batismos em águas e não às muitas cartas-de-mudança emitidas em seu favor.

Houve um tempo em que as congregações não eram agências de empregos, isto é, não se oferecia vantagens para quem a elas aderisse.

Houve um tempo em que não se trocava um cartão de membro em uma igreja por uma vaga no diaconato noutra.

Houve um tempo em que rebelião não era algo chic. Era uma ofensa profunda à santidade de Deus e quem a praticava era dito pertencer a Satanás, o pai de todas as rebeliões.

Houve um tempo que as senhoras idosas não ensinavam as mais jovens a desobedecerem seus maridos e assim as famílias eram mais estáveis.

Houve um tempo em que, no ato do convite para a salvação, não se chamava os pecadores de irmãos, e, sim, de amigos.

Houve um tempo em que ser humilde não estava fora de moda e ser simples não merecia agressões.

Houve um tempo em que ser fariseu soava estranho na Casa de Deus e jamais se veria ao menos um deles ser condecorado.

Houve um TEMPO em que jamais se sonhava que haveria UM OUTRO, tão diferente dele, que nem se poderia imaginar.

Por, Pr Geziel Nunes Gomes