segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

MOTIVOS PARA VIVERMOS COM OTIMISMO INVENCÍVEL*

TEXTO BASÍCO RM 8:1-39

INTRODUÇÃO

Romanos 8:39-Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

1.No dia 06 de Janeiro de 1941, o presidente americano Franklin Delano Roosevelt dirigiu-se ao Congresso Americano, no contexto da segunda guerra mundial, quando o mundo inteiro voltava seus olhos para as atrocidades daquela batalha que matou 60 milhões de pessoas.

Num discurso que ficou gravado nos anais da história, disse que olhava para a frente, e buscava um mundo fundado sobre quatro liberdades essenciais para a humanidade:

1) A liberdade de expressão;

2) A liberdade de adoração;

3) A liberdade da vontade;

4) A liberdade do medo.

2.O apóstolo Paulo, também escreve Romanos, sua carta mais importante. 

Ela é considerada a cordilheira do Himalaia, atingindo as alturas mais exaltadas da verdade revelada de Deus. 

O capítulo 8 é visto como o pico do Everest, o ponto culminante de toda a verdade bíblica.

3. O capítulo 8 é a carta magna da nossa liberdade. 

Aqui Paulo fala sobre as quatro liberdades essenciais da vida cristã: nós fomos libertos da condenação, da derrota, do desencorajamento e do medo.


I. LIBERTOS DO JULGAMENTO – NENHUMA CONDENAÇÃO – V. 1-4

1. Em Adão estávamos condenados, mas em Cristo estamos justificados – O pecado entrou no mundo por um homem.

Adão pecou e com ele toda a raça.

Todos pecamos e estávamos destituídos da glória de Deus. 

O pecado é maligníssimo e penetrou em nossas veias, assumiu o trono da nossa vida, e nos jogou num estado de rebelião contra Deus. 

Tornamo-nos inimigos de Deus. Todos estávamos condenados, visto que o salário do pecado é a morte. 

Mas, Cristo levou sobre si a nossa culpa, morreu a nossa morte, suportou em seu corpo o nosso castigo, bebeu sozinho o cálice da ira de Deus que deveríamos beber, satisfez as demandas da lei em nosso lugar e nos justificou diante do trono de Deus. 

Por isso, estamos livres de toda condenação. Ele pagou a nossa dívida. 

Ele nos absolveu de toda culpa. Ele nos justificou.

2. A lei condena, mas Cristo nos justifica – Não podíamos ser salvos pela lei. 

Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.

A lei é boa, santa e pura, mas somos pecadores.

A lei é como Raio X, luz e prumo. Identifica o problema, mas não resolve.

Cristo, porém, como nosso representante, fiador e substituto, obedeceu a lei por nós e morreu por nós. 

Agora não há nenhuma condenação para os que estão em Cristo. Estar em Cristo é estar seguro, salvo, perdoado, justificado!

a) A lei não pode mais manter você como prisioneiro – v. 2 – Estamos mortos para a lei (Rm 7:4) e livres da lei (v. 2).

b) A lei não pode mais condenar você – v. 3

O que a lei não podia fazer por nós, Cristo fez, morrendo em nosso lugar. Cristo sofreu a penalidade da lei em nosso lugar, por isso, não podemos mais ser condenados.

c) A lei não pode mais controlar você – v. 4 – O crente vive uma vida justa não pelo poder da lei, mas no poder do Espírito Santo. Somos controlados pelo Espírito.

Por meio da morte de Cristo Deus nos justifica. Por meio do poder do Espírito Santo ele nos santifica.

Pela morte de Cristo somos libertos da condenação do pecado e pelo poder do Espírito somos libertos do poder do pecado.


II. LIBERTOS DA DERROTA – NENHUMA OBRIGAÇÃO – V. 5-17

Não somos devedores à carne. Não há nenhuma obrigação com a velha natureza.

O crente agora pode viver em vitória. Paulo descreveu a vida em três níveis:

1. Aqueles que não têm o Espírito – v. 5-8

a) Eles vivem na carne (v. 5) – A pessoa não salva não tem o Espírito de Deus. Sua mente é centrada nas coisas que agradam a carne.

b) Eles estão mortos espiritualmente (v. 6) – A pessoa não salva está viva fisicamente, mas morta espiritualmente. Ela pode ser moral e até religiosa, mas não vida espiritual.

c) Eles estão em guerra com Deus (v. 7) – A velha natureza se rebela contra a vontade de Deus e não se submete à lei de Deus.

d) Eles não podem agradar a Deus (v. 8) – Uma pessoa não salva só pensa em agradar a si mesma. Ela não anseia pela glória de Deus nem tem prazer em obedecer a Deus.

2. Aqueles que têm o Espírito – v. 9-11

A evidência da conversão é a presença do Espírito Santo habitando o crente. Seu corpo se transforma no templo do Espírito Santo.

Quando você tem o Espírito Santo você tem a garantia que é de Cristo. Você tem a garantia que o final da sua vida é não de derrota, mas de um glorioso triunfo (v. 11).


3. Aqueles que o Espírito os têm – v. 12-17

Não é suficiente para nós termos o Espírito, é preciso que o Espírito Santo nos tenha.

a) Ele é o Espírito da vida (v. 13) – É o Espírito que nos conduz à vida plena e abundante.

b) Ele é o Espírito da morte (v. 13) – É o Espírito que nos dá poder para mortificarmos os feitos do corpo.

c) Ele é o Espírito de adoção (v. 14) – Nós não somos escravos sem liberdade e sem direitos, somos filhos de Deus por adoção e por geração. 

Somos filhos e também herdeiros. Tudo que o Pai tem é nosso. Somos ricos!

d) Ele é o Espírito da direção (v. 14) – Não andamos errantes, confusos, perdidos.

O Espírito nos guia. Só os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

O Espírito nos guia (v. 14) e também testifica que somos filhos de Deus (v. 16).


III. LIBERTOS DO DESENCORAJAMENTO – NENHUMA FRUSTRAÇÃO – V. 18-30

Paulo trata aqui com o problema do sofrimento e da dor.

Ele contrasta o sofrimento presente com a glória futura.

Ele menciona aqui três gemidos.

Fala do gemido das duas criações: a antiga (a natureza) e a nova (a igreja). Elas sofrem juntas e juntas serão glorificadas no final.

1. Os gemidos da criação – v. 18-22

Quando Deus terminou a obra da criação, viu que tudo era muito bom.

Mas hoje a criação está gemendo. Há sofrimento e morte.

Há dor e gemidos.

Há sofrimento (v. 18), vaidade (v. 20), escravidão (v. 21), corrupção (v. 21) e angústia (v. 22).

Mas esse gemido da criação não é o gemido de alguém que está morrendo, mas é como o gemido de uma mulher que sofre as dores de parto.

Depois do gemido, vem a alegria. A criação geme aguardando a revelação dos filhos de Deus, a gloriosa segunda vinda de Cristo.

Nós vamos participar da glória de Cristo e a natureza vai participar da nossa glória.


2. Os gemidos da igreja – v. 23-25

Nós gememos por causa da fraqueza do nosso corpo e por causa da presença do pecado em nosso ser.

Nós gememos porque embora já fomos libertos da condenação do pecado (na justificação), do poder do pecado (na santificação) ainda não fomos libertos da presença do pecado (só o seremos na glorificação).

Nós gememos porque já experimentamos as primícias do Espírito e já sentimos o gosto da glória por vir.

O Espírito em nós é mais do que uma garantia da glória, é antegozo dela.

Nós gememos porque antevemos o gozo do céu e desejamos ardentemente ser revestidos de um corpo de glória e chegar logo em nossa Pátria, em nosso lar, o céu.

Nós gememos, porque o melhor está ainda por vir. Nós gememos aguardando esse dia!


3. Os gemidos do Espírito Santo – v. 26-30

Deus se importa com você. Ele não despreza você por causa de suas fraquezas, mas o Espírito o assiste.

O Espírito Santo intercede por você:

a) Intensamente (v. 26) – Sobremaneira é uma expressão de intensidade.

b) Afonicamente (v. 26) – Com gemidos inexprimíveis. Ele não encontra uma língua para articular a sua intensa e agônica oração.

c) Eficazmente (v. 27) – Ele intercede segundo a vontade de Deus.

O crente não se desencoraja nas lutas porque sabe:

a) Que Deus está trabalhando as circunstâncias da vida para o nosso bem – v. 28 – Todas as cousas cooperam para o bem dos que amam a Deus.

b) Que Deus tem um plano eterno e perfeito para a nossa vida – v. 29 – Ele plano envolve duas coisas: o nosso bem e a sua glória.

c) Que o plano de Deus é vitorioso e nunca pode ser frustrado – v. 30 – Deus nos conheceu, nos predestinou, nos chamou, nos justificou e nos glorificou.


IV.LIBERTOS DO MEDO – NENHUMA SEPARAÇÃO – V. 31-39

A ênfase nesta sessão é a segurança do crente.

Não precisamos temer o passado, porque já fomos justificados e nenhuma condenação há para os que estão em Cristo (v. 1).

Não precisamos temer o presente, porque Deus está no controle da nossa vida, dirigindo todas as coisas para o nosso bem (v. 28).

Não precisamos temer o futuro, porque nada nem ninguém pode nos separar do amor de Deus (v. 38-39).

CONCLUSÃO:

Paulo conclui este capítulo magistral fazendo cinco perguntas:

1. Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Deus é por nós como protetor (v. 31), como provedor (v. 32) e como justificador (v. 33). O Pai é por nós e provou isso nos dando o seu Filho e trabalhando todas as coisas para o nosso bem.

O Filho é por nós, em sua morte, ressurreição, ascensão e intercessão.

O Espírito é por nós, pois intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

Quem é contra nós? O diabo, o mundo, a carne. Mas se Deus é por nós, todos os inimigos estão derrotados. Você e Deus são maioria.

2. Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as cousas? O argumento aqui é do maior para o menor.

Se quando éramos pecadores, Deus nos deu o seu Filho, agora que somos filhos ele porventura nos abandonaria?

Se ele já nos deu o seu dom inefável, ele jamais vai nos abandonar ou nos desamparar. A cruz é a demonstração mais eloquente do amor de Deus.

3. Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?

Nenhuma acusação poderá ser levada em conta se Jesus Cristo, nosso advogado, nos defende e se Deus, o juiz, já nos declarou justificados. 

É impossível amaldiçoar, quanto mais condenar aqueles a quem Deus decidiu abençoar.

4. Quem os condenará?

Às vezes nosso coração nos acusa. O mesmo fazem os nossos críticos e inimigos. Todos os demônios do inferno nos acusam. Porém sua condenação não tem sentido.

Por que? Por causa de Jesus Cristo: Paulo fala quatro coisas sobre ele: ele morreu, ressuscitou, está à direita de Deus e intercede por nós. 

Ele morreu pelos mesmos pecados pelos quais seríamos condenados. Por outro lado, Cristo ressuscitou para provar a eficácia da sua morte. 

Agora está assentado à direita de Deus de onde desempenha seu ofício de Advogado Celestial. 

De fato podemos dizer: Agora nenhuma condenação há mais para aqueles que estão em Cristo Jesus.

5. Quem nos separará do amor de Cristo? É possível que tenhamos que enfrentar agruras na vida, passar por vales escuros e trilhas estreitas.

É possível que a pobreza nos atinja, a fome nos alcance, as perseguições nos firam, mas em vez de derrota, somos mais que vencedores.

Nem as agruras da morte, nem os problemas da vida, nem os poderes sobre-humanos, nem o tempo, nem o espaço, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo. Amém!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

7 HÁBITOS DOS PERDEDORES

Nossos hábitos têm grande influência sobre nosso comportamento. 

Não adianta apenas adquirirmos os hábitos dos vencedores, sem antes nos livrarmos dos hábitos dos perdedores.

Abaixo, 7 hábitos dos perdedores:

1. Reclamam quando chegam a 2ª feira e torcem para chegar a 6ª feira - Os perdedores odeiam trabalhar. Tudo em suas vidas resume-se na busca de um novo par para uma aventura sexual de fim de semana. Por isso, a balada é sagrada e é assim, de noite em noite, que eles gastam suas vidas.

2. Não gostam de assumir compromissos em nenhuma área da vida - Os perdedores têm uma aficção por independência. 

Assumir compromissos, entregar-se a um relacionamento, comprometer-se no trabalho e lutar por uma meta, sacrificando-se em prol de um objetivo maior, faz com que eles se sintam escravizados.

3. O medo de perder influencia suas decisões muito mais do que sua vontade de ganhar - Os perdedores, diante do medo natural que todos nós sentimos, ao invés de enfrentá-lo, eles se acovardam. 

Resultado, não se frustram de imediato, porém não conquistam nada. 

A longo prazo sentem-se vitimas do sistema ou que não tiveram oportunidades.

4. Desistem diante das primeiras dificuldades - Os perdedores são especialistas em manipular a si mesmos, criando teses convincentes para desistirem de seus objetivos. Tudo isso para fugir das dificuldades. 

Uma das teses preferidas é: "Não me sinto feliz fazendo isso". Toda atividade profissional que promove crescimento é desafiadora. E os desafios geram desconfortos. 

Diante do desconforto, os perdedores usam suas teses para correrem dos desafios. Resultado, não crescem.

5. Como os perdedores não realizam nada, a única coisa que lhes resta é a autoafirmação - Perdedores são orgulhosos, falam e defendem suas convicções sem nenhuma autoridade e na hora H, fogem da raia. 

Não é pouco comum ver os perdedores se auto afirmando sobre suas grandes habilidades e competências que nunca colocam em prática.

6. São refém de seus sentimentos - Nossos sentimentos, uma vez não gerenciados, tonam-se controladores de nossa vida. O desenvolvimento de uma inteligência emocional faz com que dominemos essas demandas de maneira a fazermos as melhores escolhas. 

Os perdedores são jogados de um lado para o outro por seus sentimentos. 

Uma das frases preferidas dos perdedores é: "Eu não controlo o que está em meu coração".

7. Perdedores acreditam que dependem da sorte para vencer - Acreditar que depende da sorte para vencer é uma das maiores anestesias para a consciência de um perdedor, pois sendo controlado por hábitos de perdedor, por consequência lógica, seus resultados jamais poderão ser resultados de vencedor. 

Neste caso, sentir-se sem sorte ou azarado é o mais confortador para se acreditar, pois alivia a dor e desenvolve um sentimento de auto piedade típico dos perdedores. 

Quando ouvem de alguém que seus resultados são consequência de suas próprias escolhas, sua resposta preferida é: " Não é bem assim". Os perdedores são especialistas na relativização do absoluto ao mesmo tempo que generalizam o relativo.

Qualquer um de nós pode desenvolver esses hábitos, seja influenciados por amigos que nos cercam, por nossa família ou por gerado nossas próprias fraquezas. 

O problema é que uma vez desenvolvidos, esses hábitos funcionam como um vírus de computador, atuando silenciosamente no "sistema operacional" de nosso cérebro, influenciando nosso comportamento decisões, ações e reações. 

Nesta hipótese, não será por acaso que teremos fracassos como consequência.

Costumo dizer: Previna-se! Coloque um preservativo em seu cérebro contra o vírus mortal da mediocridade. 

Ele tira a sua imunidade, mata seus sonhos e faz você definhar sem ter forças para lutar.

Você é inteligente. Pense comigo, se existe uma estatística, por mais difícil que ela seja, ela é possível. Se não fosse, não existiriam centenas de histórias de quem venceu todos os obstáculos e chegou lá. 

Alcançar o sucesso é uma questão de perseverar até se tornar um ponto fora desta curva, mas para isso, é fundamental que seus hábitos e comportamentos também estejam fora da curva. 

Este é o X da questão!

PS: Este texto é resultado do que observo do comportamento humano diante das pressões por resultados, nos últimos 20 anos. Ele não faz menção a nenhum caso específico. Portanto, qualquer semelhança é mera coincidência

Flávio Augusto-06-02-2023

Geração de Valor

domingo, 5 de fevereiro de 2023

O QUE ACONTECE QUANDO A IGREJA ORA?*

TEXTO BASÍCO AT 2:1-47

INTRODUÇÃO

E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concorde mente no mesmo lugar;

E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.

E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.

E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando? Atos 2:1-7

Algo maravilhoso acontece quando a Igreja Ora. Nem sempre nos damos conta disso.

Quantos costumam dizer: “Estou orando há tanto tempo e nada acontece!!!” Isto não verdade.

Enquanto oramos, Deus age. Salmo 127:2b – Isaias 64:4

No texto que lemos, aprendemos algumas realidades na vida dos cristãos e a ação de Deus na vida dos cristãos como resposta de oração. Vamos ver:

DESENVOLVIMENTO:

ALGUMAS REALIDADES NA VIDA DOS CRISTÃOS E A AÇÃO DE DEUS NA VIDA DOS CRISTÃOS COMO RESPOSTA DE ORAÇÃO

I.A IGREJA É ALVO DE PERSEGUIÇÃO: Atos 12:1-4

1.1 – O Diabo sempre perseguirá a Igreja – Cristãos! Não esperem vida mansa! (João 16:33) 

O diabo sabe que a Igreja é vitoriosa e que as forças do mal jamais poderão destruí-la. 

Assim sendo, ele procura maltratar os cristãos. Ex: Herodes.

1.2 – O Diabo perseguirá a Igreja maltratando a sua liderança – Se você deseja destruir um grupo, destrua o líder. 

Este golpe de Satanás tem se repetido nos dias de hoje. Daí a importância de orar pelos Líderes Espirituais (I Tess. 5:12-13)

1.3 – A perseguição à Igreja sempre será agradável ao mundo – Jesus falou aos discípulos em suas orientações finais (João 15:18-19) que não se surpreendessem se fossem odiados pelo mundo. 

Ainda hoje, tudo o que acontece de ruim com um cristão ganha espaço dobrado nas mídias. 

Os escândalos envolvendo cristãos são agradáveis ao mundo.


II.A IGREJA VENCE ATRAVÉS DA ORAÇÃO: Atos 12:5-10

Deus derrota satanás por meio de uma Igreja que ora. 

O poder de Deus é liberado quando a Igreja ora. A oração move a mão de Deus.

2.1 – Deus conforta o crente perseguido – Atos 12:6 – Pedro dormia tranqüilamente, mesmo em meio a iminência da morte.

Somente a oração nos trás paz em momentos de dificuldades. (Isaias 41:10) 

Ex: Enfermidade, desemprego, provação, etc...

2.2 – Deus ouve a nossa oração e envia libertação – Atos 12:7-10 – Enquanto a Igreja orava, Deus trabalhava. 
Deus enviou um anjo para libertar a Pedro, mas foi a oração que foi buscar o anjo (Thomas Watson). 

Os anjos estão a serviço de Deus para servir aos servos(as) de Deus. (Salmo 91:11-12 e Hebreus 1:14)

2.3 – Deus espanta o seu povo com milagres – Atos 12:11-16 – A libertação de Pedro foi tão fantástica que espantou até mesmo quem orava.

Da mesma maneira Zacarias ficou espantado com a notícia que Ele e Isabel seriam pais de João Batista, apesar da velhice e esterilidade de Isabel. (Lucas 1:36)

Ainda hoje, Deus nos surpreende com os seus milagres.

2.4 – Deus frustra os planos do inimigo – Atos 12:18-19 – Quando o dia amanheceu Pedro estava fora do cárcere, apesar de toda segurança, intenção de Herodes e expectativa dos judeus.

Mais tarde, Deus fere Herodes, pelo fato de que ele não deu a glória devida a Deus (Isaias 42:8) –

Com a morte de Herodes, a Igreja crescia e se multiplicava. (Atos 12:24-25).

Ainda que autoridades constituídas se levantem contra o povo de Deus – Ainda que surjam leis contrárias, SE A IGREJA ORAR, Deus vai se manifestar e mostrar que é ELE QUE ESTÁ NO CONTROLE. (Salmo 46:10)

CONCLUSÃO:

1.Quando a Igreja ora, Deus envia luz, despertamento espiritual, quebra as cadeias, dá disposição para andar e direção para seguir.

2.Quando a Igreja ora. Deus abre as portas de maneira automática (Col. 4:2-3), abre caminho em lugares fechados como o mar vermelho (Ex. 14:29)

3.Vida Cristã vitoriosa está associada à obediência a Palavra de Deus e a uma vida de oração.

4.Faça da oração uma cultura. Um estilo de vida. (I Tess. 5:17)

5.Ore ao levantar; Ore no café da manhã; ore no almoço; ore no café da tarde; ore no jantar; ore ao dormir.

6.Ore na Igreja; Ore no ônibus, na caminhada, no carro; Ore nos montes; Ore pela madrugada (Prov. 8:17)

7.Uma vida de oração é uma vida de vitória. Uma Igreja de oração é uma Igreja vitoriosa.

8.Encerro com uma frase muito falada em minha infância:

9.MUITA ORAÇÃO – MUITO PODER; POUCA ORAÇÃO – POUCO PODER; NENHUMA ORAÇÃO – NENHUM PODER.

Profetizo que somos um povo de MUITA ORAÇÃO!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

sábado, 4 de fevereiro de 2023

DESAFIOS DA IGREJA CRISTÃ NA PÓS-MODERNIDADE-DE I A VII*

TEXTO BASÍCO II TM 3:1-5

INTRODUÇÃO

1.Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;

2.pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,

3.sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,

4.traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

5.tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses!!!!.


I-A IGREJA CRISTÃ NO CONTEXTO PÓS – MODERNO

A Igreja está inserida num contexto em que houve uma ruptura com a cultura de valores éticos, moral e espirituais. 

Isso revela a face perversa do mal que afeta a sociedade como um todo, e que acaba tentando afetar também a cultura da igreja do Senhor (Romanos 12:2). 

Ainda é possível verificar que o atual contexto histórico de sociedade é evidenciado por uma geração sem referência, sem reverência e sem limites, relativista, narcisista, hedonista, céticos e ao mesmo tempo moralistas. 

Outro sim, o Apostolo Paulo agora admoesta escrevendo (2 Timóteo 3: 1-5) reforça a tese dos desvios de comportamento típico dos tempos atrelados aos últimos dias.

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.”

Importante ressaltar, pois o texto supracitado faz referência a um cabedal de adjetivos típicos de homens caídos da graça. Não é de se admirar, pois os primeiros homens já agiram perversamente a ponto do Senhor tomar uma atitude de trazer juízo. Como descreve 

Genesis 6:5-“E disse o Senhor: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.” 

Para Gilberto (2007,p 30) considera que: “nos dias de Noé a situação era muito grave” É perceptível, que o resultado da ação do homem trará o mesmo efeito de juízo, pois a consequência da ação humana dependerá inteiramente de sua livre escolha (livre arbítrio).

Nesse viés, mostra-se com muita evidência, por analogia de interpretação intertextual que o Senhor fará novamente um acerto de contas com o homem, só que a arca de Noé aponta hoje para Cristo, o único caminho para está geração!

Diz CASTRO (2008. pag.28) “A sociedade pós-moderna é corrupta, imoral, voltada à relativização da ética cristã e a contemporização dos fatos, sempre buscando minimizar o pecado e maximizar a misericórdia em detrimento da justiça de Deus”. 

“A geração Pós-Moderna é uma geração sem conteúdo, sem profundidade, que preza pelo hedonismo, niilismo e o narcisismo.” 

Esta nova sociedade é marcado pela ruptura dos valores absolutos e tem como pano de fundo a cultura hedonista, bem como, ao retorno da centralidade do homem. 

Observa-se que há um novo comportamento que paira sobre esta sociedade, até mesmo na igreja é possível identificar um distanciamento daquele sentimento de entrega total a Cristo como fora presente nos crentes da igreja primitiva.

“No transcurso do tempo, entretanto, conforme a igreja aumentou em número e em popularidade, o batismo nas águas e a doutrinação tomaram o lugar da conversão.” Considerando que os comportamentos da sociedade atual divergem daquela já apresentada no plano textual apontado nos fatos bíblicos consoante ao tema central em discurso. Pois, na medida em que se compreende a dimensão do fator do pensamento liberalizante, ou seja, e evidencia qual o grau de deturpação do comportamento humano corrompida pela cultura da licenciosidade moral, e deplorada de maneira insana pela devassidão do pecado.

Ademais que não são poucos os teóricos que discute a temática da pós-modernidade até porque se forja um pensamento abissalmente distante da moral da filosofia cristã que se fundamenta no plano histórico da teologia bíblica, bem como do pensamento da Igreja Primitiva, ou seja, o pensamento conservador da ética medieval judaico-cristão deveria ser apreciado, sobretudo os valores por essa geração. Reforça: CASTRO (2008, p.33): 

“não pode, de forma alguma, o cristão evangélico trair seu principio doutrinário, pois se fosse assentida a traição ao principio doutrinário, estar-se-ia à beira da ruína de toda filosofia cristã, o que resultaria a inutilidade de persistir em busca do ideal cristão (transformação – santificação).”.

Lopes apud Antônio Tadeu Ayres (1998, p. 6), em seu livro “Como Entender a Pós-Modernidade”, nos adverte de que o momento que a Igreja de Cristo está inserida é marcado pelo rompimento das fronteiras sociais, desmantelamento dos sistemas, quebra de tabus, nova moralidade, novos critérios éticos e a destruição dos sistemas de valores presentes nas gerações passadas. 

Essa ruptura dos modelos de referencias revela uma face perversa do mundanismo em que se idealiza um comportamento social liberalizante, a relativização atua como película de suavização do erro, ademais o que importa é ser feliz (Ética hedonista).

Para BARTH (2007.pag.04) o perfil do homem moderno “É frio, não acredita em quase nada, suas opiniões mudam rapidamente e deixou para trás os valores transcendentais. Corrobora SANTOS (2017) ,

Quando diz: “A Igreja que ainda se preocupa com a ética, a moral e a formação de caráter, com a família tradicional como modelo e alicerce social.” Sumariamente, é imprescindível ressaltar que o papel do cristianizado enquanto igreja do Senhor. não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” Portanto, é fato conclusivo que todo cristão deve resplandecer a luz de Deus em meio a este mundo corrompido, e destituído da glória de Deus.

Compreende-se, pois ser gratificante e compensador trilhar o caminho “estreito” e “apertado”, pois afinal, nada adianta alimentar uma falsa sensação de posse, e nada ter (igreja de Laodicéia) (Ap 3:17). 

É exatamente a não conformidade com o mundo que combate a mornidão que era uma condição associada à igreja de Laodicéia, deva ser apontada como exemplo para o despertamento da igreja cristã atual (Ap 3:15)?

Autor: Humberto Chaves da Rocha.