terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

AS ENTIDADES DO CARNAVAL, E O CULTO PRESTADO À SATANÀS

TEXTO BASÍCO MT 4:10-11

INTRODUÇÃO

10. Ordenou-lhe então Jesus: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Ao SENHOR, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás’”.

11.Assim, o Diabo o deixou; e eis que vieram anjos, e o serviram. Jesus inicia seu ministério


Mais um ano se inicia, e mais uma vez nosso País se prepara, para durante quatro dias cultuar Satanás, reafirmando a entrega do mundo ao maligno e afrontar ao único e verdadeiro DEUS." Mateus.4:10-11

Carnaval segundo a Enciclopédia Barsa: Conceito e origem.

O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda. 
Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou. 

O termo carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.

A própria origem do carnaval é obscura. É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de caráter orgíaco. 
Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio - o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.


Satanás e tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a terra (Mt. 4:8 e 9). Para entendermos um pouco mais, vamos até a raiz do mau, para termos esclarecimento de toda artimanha bolada pelo inimigo: Os povos pagãos antigos homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes festas. 

Entre elas, existiam as saturnias (para o deus Saturno) e os bacanais (para o deus Baco, na mitologia romana, conhecido também como Dionísio, na mitologia grega). 

Essas comemorações, geralmente realizadas em novembro e dezembro, eram regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas.


Nos primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo greco-romano. Somente no século 4, o imperador Constantino publica o Edito de Milão (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e proíbe a perseguição de cristãos. 

A partir do século 4, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas litúrgicas ? Natal, Quaresma e Páscoa ? dentro do calendário Juliano.


Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a que tinham direito. 

O carnaval é realizado justamente neste período e remonta as características das festas pagãs.

Vários estudiosos já tentaram explicar a origem da palavra carnaval. 

Entre as aceitas está carnelevale, do dialeto milanês, que significa tempo em que se tira o uso da carne. 

O carnaval é propriamente a noite anterior à Quarta-feira de Cinzas, quando começa o período de abstenção de carne, por parte dos religiosos.

Sabemos que com Constantino ( Imp. Romano que se converteu ao cristianismo para não perder o controle do Império), veio todo o tipo de abominação e idolatria para dentro da Igreja, e se misturou ao culto Cristão formas de adoração pagã. 

Satanás usou esse imperador Romano, ambicioso e idólatra, para ter uma porta aberta para desviar o culto prestado ao único DEUS e leva-lo a ser prestado aos ?santos?, que na verdade, são castas de demônios, principados e potestades que se encontram por de traz de cada imagem, e que na verdade estão recebendo aquele culto dito Cristão.

Ao pesquisar mais sobre a origem do carnaval, descobri que antes das Saturnálias(Romanas), no Egito, no período da estação do outono realizava-se a festa do boi Apis(animal sagrado). 

Escolhia-se o boi mais belo e todo branco o qual era pintado com várias cores, hieróglifos e sinais cabalísticos(branco=pureza, então, pintar o boi significa torna-lo impuro). 

O boi era conduzido pelas ruas, e levado até o rio Nilo, onde era afogado. 

Em procissão, sacerdotes, magistrados, homens, mulheres e crianças, fantasiados grotescamente, iam atrás dele(o boi) dançando, cantando em promiscuidade até seu afogamento.

Na mitologia Grega, Júpiter, se fez passa por um boi, seduziu a princesa Europa e a conduziu para o mar até uma praia deserta onde à possuir.

É fato que os relatos estão entrelaçadas, pois os demônios que atuavam no Egito em forma de deuses, são os mesmos que atuaram na Grécia, em Roma e em Babilônia. Mas as Saturnálias são as comemorações carnais, que mais se assemelham ao carnaval do Brasil.

A Saturnália iniciava-se com César, escolhendo o soldado mais belo, para coroa-lo rei durante os quatro dias do festejo. Esse rei era chamado de Momo. 

Durante seu reinado era praticado, sobre o seu comando, todo tipo de glutonaria, bebedeira e lasciva, no término das festividades, ou seja no final do quarto dia, o rei Momo era sacrificado de forma brutal no altar de Saturno.

Quem afinal é a entidade Momo?

Momo era o deus da irreverência, o motivo pelo qual, foi expulso do Olimpo(local onde acreditava-se morar os deuses da mitologia Grega). Mas porque afirmar que essa entidade, era cultuado em Roma se a sua origem é Grega? Momo é uma das formas de Dionísio, o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo(para os Romanos). 

Saturno também é conhecido como o deus sol. Isso nos faz retroceder bem antes da época dos reinados Romano, Grego e Egípcio, nos levando até um homens chamado Ninrode (Gênesis,10:8 à 12). 

O princípio do reino de Ninrode foi Babel. 

Babel nos faz lembrar da torre, derrubada por DEUS, e o surgimento de várias línguas (Gênesis,11:1 à 9). 

Pois Ninrode e seu povo decidiram levantar uma torre, no intento de tocarem o céu, para levantarem seu nome. 

Desejaram o mesmo que Lúcifer desejou, colocar seu nome acima do nome do único DEUS. 

A essência da atitude de Ninrode e seu povo é: Nós somos poderosos na terra e também seremos poderosos nos céus. 

Não haverá ninguém como nós. Mas o SENHOR destruiu todo esse intento, e colocou um nome acima de todo nome, o nome de Jesus. Essa torre representa a declaração de que: Nós entramos nos céus, nós dominamos os céus, nos tornamos poderosos na terra e nos céus.

Ninrode foi o homem que com seu poder, deu início a uma civilização chamada Babilônia. 

Localizaremos em Babilônia o início de todas as profanações, todo os cultos a outros deuses. 

Ali, milhares de deuses eram cultuados, mas Javé o verdadeiro DEUS não era cultuado.

Quando Ninrode morre, sua mulher, Semirames, declarou que Ninrode era o deus sol e seu filho Tamus era a reencarnação de Ninrode, ou seja, Tamus era o deus sol encarnado. 

Daí vem toda idolatria e cultos prestados perante imagens. 

Após isso surge um império chamado Romano, que nada mais é que a continuação de todos os feitos de Babilônia. 
Algo muito venerado no Imp. 

Romano, são as relíquias, quanto maior o número de relíquias há em um determinado lugar, mais sagrado ele se torna. 

A maioria das relíquias do Imp. Romano, vieram de Babilônia e posteriormente introduzidas no culto Cristão.

Existe, até os dias de hoje, na praça de São Pedro em Roma, um obelisco,que uma representação de torre ou talus (órgão sexual masculino), que foi trazida pelo Imp.

Romano Calígula, conhecido como o mais devasso e cruel dos Imperadores Romanos, e colado naquele local. Onde o rei Momo ou a representação carnal dele era sacrificado a Saturno (deus sol). 

Esse obelisco foi o mesmo levantado por Semirames para que todo o povo de Ninrode, prestasse culto ao deus sol.

Nos dias de hoje, antes do carnaval é feita uma eleição, e é escolhido um homem, que é coroado rei, para reinar e comandar os dias da festa, que é chamado rei Momo. 

Afirmo que é a mesma festa que acontecia no passado, com algumas mudanças estratégicas feitas por Satanás. 

Já que nos dias de hoje não seria aceitável o sacrifício do representante de Momo, Satanás troca essa vida(o sacrifício do rei Momo) pela vida de todos os que são brutalmente assassinados no período do carnaval.

Mas após ser coroado, essa representação da entidade maligna, Momo, Baco, Dionísio, Saturno, deus sol(Ninrode, Tamus), recebe das mãos do prefeito da Cidade ou da autoridade máxima daquela Cidade, Estado ou País, as chaves ?da cidade?. 

Este ato de entrega das chaves, no mundo espiritual tem uma repercussão devastadora, pois chave na Bíblia significa poder, autoridade, domínio, ligar, desligar e abrir e fechar. Isaias 22:22, Apocalipse, 1:18, 3:7, 9:1 e 20:1. Mateus, 16:19

"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céu; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus?."

Após o Espírito do SENHOR, conduzir-me até esse versículo, foi-me dado o entendimento de que: Ao receber as chaves da cidade, espiritualmente, ocorre o mesmo que está descrito no versículo, mas de maneira que, os demônios que comandam o carnaval, ligam espiritualmente os foliões ao inferno.

Por séculos e séculos, Satanás corrompeu a Igreja(dita Universal em Latim), para por em prática seus planos, dentre eles de ser cultuado livremente no período dos festejos de carnaval, com a aceitação das autoridades políticas e religiosas que dominam.

O SENHOR nos trousse esse esclarecimento, para que não façamos parte desse festejo, pois há igrejas evangélicas, que neste período, saem em blocos pelas ruas, entoando cânticos em ritmo de samba e marchinhas, imitando o fundamento dos blocos carnavalescos, com o intuito de evangelizar. 

Não estou afirmando, que esses irmãos estão fazendo isso de caso pensado, com alguma malícia, mas estão sendo enganados, e mesmo evangelizando, estão levando a Igreja a participar desde festejo maligno. 

Nosso DEUS, é muito criativo, ELE nos dará a direção, para garimparmos vidas neste período sem precisarmos imitar a festa de Satanás.

Vejamos o que a Bíblia diz, sobre quem, e o que, devemos imitar:

"Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores." I Coríntios 4:16

"Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo." I Coríntios 11:1

"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;" Efésios 5:1

"Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam." Filipenses 3:17

"E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,"  I Tessalonicenses 1:6

"Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judéia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles," I Tessalonicenses 2:14

"para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas." Hebreus 6:12

Autor: Fabiano Moura

domingo, 12 de fevereiro de 2023

QUATRO VERDADES ESSENCIAIS*

TEXTO BASÍCO II CO 5:1-10

INTRODUÇÃO

Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.

E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu;

Se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus.

Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.

Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.

Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor
(Porque andamos por fé, e não por vista).

Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.

Pois que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.

Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.2 Coríntios 5:1-10

Preguei este texto a oito meses atrás, na Igreja Presbiteriana Central de Anápolis, numa situação muito peculiar. 

Foi no sepultamento do querido Pr. Edson Caetano (Pr. Black). 

Na verdade, preguei um esboço de seu sermão, que ele expôs, em um outro funeral, seis meses antes, e quando seu esboço me chegou à mão, decidi literalmente pregá-lo. 

Era uma mensagem carregada de esperança, confiança e certeza nas promessas do Evangelho. 

Eu simplesmente usei o seu esboço e de forma transparente disse à igreja de quem era o sermão. 

Entendi que esta era a melhor forma de anunciar as verdades da fé que ele professava.

Hoje estou pregando no mesmo texto com uma abordagem diferente. 

Paulo fala de esperança, morte e ressurreição usando figuras simples e emprega algumas verdades fundamentais. 
Ele fala de quatro verdades fundamentais para nossas vidas. 

Estas verdades são libertadoras, carregadas de esperança e consolo.

Vivemos em tempos de dúvidas e desencanto. 

Nossos filhos são enviados para a escola, onde os professores falam da necessidade de questionar, rejeitar absolutos, reinventar sua própria verdade. 

O pluralismo admite que cada pessoa tem a sua verdade. 

O relativismo afirma que a verdade não é o que é, mas depende de seu ponto de vista, mesmo que nossas ideias sejam opostas, cada um tem a sua verdade. 

O subjetivismo afirma que a verdade está dentro de você, portanto, a verdade é o que você pensa que é. 

Isto leva a sociedade moderna viver sempre pautada por incertezas. 

Ninguém sabe de nada, porque não há nada que se possa saber e cada um experimenta sua própria angústia, neste contexto de incertezas e questionamentos.

Ainda existe outro aspecto que precisa ser mencionado: Se você tem algum conceito ou pressuposto, você é tido como radical e preconceituoso. 

Gosto muito de repetir uma frase que ouvi certa vez de uma mulher cristã: “Eu não tenho preconceitos, eu tenho conceitos.” 

A coisa mais abençoadora e consoladora da vida é termos nossos pés firmados em verdades divinas. 

No final da sua vida, Paulo afirma: “Pois eu sei em quem tenho crido, e estou bem certo de que ele poderoso para guardar o meu tesouro até o dia final.”

Neste texto, vamos estudar quatro verdades essenciais. 

Estas verdades precisam ser cravadas em nossa mente. 

Sistematicamente este texto vai descrevendo estas verdades, que fazem diferença profunda em nossas vidas.


1.Temos uma casa eterna nos céus – “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus.” (2 Co 5.1)

Esta é a primeira verdade. Paulo não fala em termos de dubiedade antes afirma: “Sabemos!” Este versículo nos fala da morte e a ressurreição. Para exemplificar ele usa figuras da moradia: “casa terrestre” e “tabernáculo” referindo-se ao corpo atual. 

A casa terrestre é precária, temporária, transitória. 

Ela se enfraquece, adoece e morre, é passível de enfermidades, é transitória.

Esta é a realidade do nosso corpo: frágil, vulnerável, com prazo de validade limitada. 

Temos a compreensão clara da vulnerabilidade e fragilidade. 

Ao mesmo tempo temos a convicção e alegria de saber que existe uma casa celestial, permanente e eterna. 

Nosso corpo sofre o impacto dos anos, enfrenta enfermidades, mas o corpo da ressurreição será glorioso.

Paulo usa uma figura muito conhecida dos judeus em seus dias. 

As tendas eram feitas de madeira para sua sustentação e de couro de animais para a cobertura. 

As pessoas ao se mudarem podiam carregar sua “casa” consigo. Tratava-se de uma habitação provisória, temporária. Mas o texto faz um contraste desta tenda com a casa celestial que é de natureza perene e permanente.

A morte muda nossa condição. Tira-nos do provisório para o permanente. 

Nosso corpo atual é corruptível, mortal e decadente, mas o corpo da ressurreição será incorruptível, imortal e glorioso (1 Co 15.53,54).

William Barclay afirma que embora a Bíblia se refira ao nosso corpo na condição atual como frágil e decadente, não compartilha do conceito da filosofia grega de que a matéria é má e que o corpo é como uma prisão da alma. 

A morte não é a libertação da alma da prisão do corpo, mas a remissão de ambos, corpo e alma; bem como da mudança de um corpo de fraqueza para um corpo de poder; do terreno para o celestial; do temporário para o permanente; do mortal para o imortal; do corruptível para o incorruptível. 

Hernandes Dias Lopes afirma que “Isso não é um desejo especulativo, mas uma certeza inequívoca, pois se trata de algo que os cristãos sabem”. Paulo expõe isto de forma mais plena em 1 Co 15 e 1 Ts 4.13-18.

Não cremos que a morte determina o fim da existência humana; nem que a alma fica vagando em busca da luz; não cremos que a alma se reencarna posteriormente em outro corpo; nem que ela vai para o purgatório expiar seus pecados; não cremos que ela fica dormindo no túmulo junto com o corpo em decomposição e nem na aniquilação da alma por Deus. 

Cremos que na ressurreição corpo e alma são reunidos novamente e que o corpo é glorificado para se tornar apropriado para a vida na eternidade. 

Quando morremos, há uma mudança de endereço (2 Tm 4.6-8), e o corpo ressurreto deixa de ser uma tenda frágil para tornar-se um edifício permanente.

Por compreender esta verdade, o cristão vive em uma santa expectativa celestial. 

Paulo fala de um gemido, um anseio profundo. “E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial.” (2 Co 5.2). 

O gemido revela este desejo por algo superior, mais profundo. Paulo afirma que toda natureza criada geme, ansiando por esta libertação. (Rm 8.22) e os crentes aguardam a redenção do corpo (Rm 8.23). 

É a certeza de que, o melhor ainda está por vir. 

A revelação final que Deus tem preparado para seus filhos amados. 

A redenção que também atingirá toda natureza e redimirá toda criação da situação angustiosa gerada desde que o pecado entrou no mundo e também atingiu a criação.

A redenção final não tem um aspecto apenas pessoal, mas possui uma dimensão ecológica. Toda natureza será redimida do cativeiro.

2.Um selo de garantia eterna – “Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito.” (2 Co 5.4) Para que essa gloriosa promessa se cumpra, Deus nos concedeu o penhor do Espírito quando cremos em Cristo. (2 Co 5.5)

Esta é a segunda verdade essencial para nossa vida. 

Ao nos dar o seu Espírito Deus coloca em nós uma marca espiritual, um sinal sagrado, que é o seu selo, e de quebra nos dá o seu penhor em garantia da vida eterna.  

É este penhor que nos garante. Antigamente era muito comum as pessoas irem a uma agência bancária, e como garantia do pagamento do dinheiro emprestado, deixarem as joias de família assegurando que o pagamento estava assegurado. Penhor é a garantia do pagamento.

A palavra "penhor" (grego: arrabon) demonstra que Deus nos garante aqui e agora. Portanto, o avalista é o próprio Deus. Se dependesse de nós, não conseguiríamos caminhar até o fim, nem teríamos certeza alguma da vitória, mas o Espírito nos foi dado como garantia “até o resgate de sua propriedade, em louvor da sua glória.” (Ef 1.13-14) 

Nós já temos o depósito que garante o pagamento na sua totalidade no dia do acerto de contas. Podemos afirmar que estamos firmes até o final, por causa do Espírito Santo. 

Eu não me garanto, quem me garante é o Espírito de Deus. 

O penhor é a garantia de que não caminhamos para um fim tenebroso, mas repleto de glória. (2 Pd 1.19)

Somente a presença do Espírito em nós, pode dar segurança para enfrentarmos a morte com convicção. 

Nenhuma palavra pode consolar, nenhum argumento, apenas a presença do Espírito. Que penhor tremendo Deus nos tem dado!

*Perguntaram ao Dr. Russsel Shedd: “É possível perder a salvação?” E ele respondeu: “Bom, isso depende... depende de quem te salvou. Se foi Cristo quem te salvou então é impossível, agora se foi outro quem te salvou, então, sim, é possível perder a salvação.”

No horizonte do cristão não há nuvens, trevas e incerteza, mas a convicção dada pelo espírito da glória por vir. "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito." (1 Co 2.9) 

Há uma promessa objetiva de redenção e uma experiência subjetiva da habitação do Espírito Santo em nós.

Esse fato nos relembra que as glórias prometidas para a eternidade já começam aqui. 

A existência atual é o fundamento da vida na glória. 

O penhor do Espírito é a garantia de que a obra que Deus começou a fazer em nós será concluída. “Aquele que começou boa obra em vós, há de completá-la até o dia da redenção.” (Fp 1.6) Deus não é Deus de obras incompletas. Ele completará as promessas de vida eterna que prometeu.

3.Uma esperança concreta – “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor. É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.” (2 Co 5.6-8). Um dia viveremos com o Senhor. (2 Co 6-8)

Esta é a terceira verdade essencial. A Bíblia nos ensina que por causa das promessas de Deus, “estamos em plena confiança.” Não é uma esperança insegura, claudicante e titubeante, mas uma certeza firme.

A segurança da vida eterna tem dois efeitos no tempo presente: Bom ânimo e confiança plena: “Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor; visto que andamos por fé e não pelo que vemos.” (2 Co 4.5-6)

Bom Ânimo

A vida é cheia de doenças, dores, insegurança. É fácil se sentir desencorajado, desanimado e abatido. 

As convicções espirituais, repletas de esperança, nos fazem transcender, e a olhar a vida com maior amplitude. Isto nos traz ânimo.

Certa vez ouvi um pastor afirmando que quando nos sentíssemos desanimados, bastaria ler, em voz bem alta, o texto do Salmo 27.13-14 que diz: “Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes. 

Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.” De fato, esta é uma promessa maravilhosa.

E o que dizer do Salmo 23, Salmo 46 e tantos outros textos bíblicos repletos de entusiasmo, ânimo, que fazem nossa autoestima levantar? 

Quando Jesus viu os seus discípulos abatidos, o que ele lhes falou? “Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz.  

No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33) Crer em Jesus traz encorajamento aos nossos corações.

Confiança plena

Outro aspecto maravilhoso é a confiança plena.

O apóstolo Pedro afirma: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança.” (1 Pe 1.3). 

Não é uma esperança morta, destituída de sentido, mas uma esperança viva, fundamentada em promessas fiéis. 

Não é uma esperança nos políticos que criam falsas expectativas, ou num sistema judiciário corrupto e pervertido. 

A esperança em Cristo é viva! “Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido.” (Rm 10.11) Gosto muito desta expressão: 

“Não será jamais confundido.” Somos confiantes quanto ao futuro e corajosos quanto ao presente. Por isto a morte jamais será uma tragédia.

“Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.” (2 Co 4.9)

4.Um tribunal justo: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” Todos compareceremos perante o julgamento de Deus.

O caminho da glória é também o caminho do juízo. 

Cada pessoa ouvirá o veredicto de Deus no dia do juízo: 

Rev.Hernandes faz cinco comentários sobre o tribunal de Cristo:

a) O tribunal de Cristo será justo. Ninguém poderá escapar dele.

b) O tribunal de Cristo será imparcial. Seu julgamento não receberá nenhuma influência de fora.

c) O tribunal de Cristo será meticuloso. O que semearmos, isso colheremos.

d) O tribunal de Cristo será revelador. Julgará tanto nossas ações como intenções (1 Co 4.5).

e) O tribunal de Cristo terá uma sentença. Ali os infiéis serão condenados eternamente e os justificados receberão as recompensas das promessas e da graça

Conclusão:

A partir deste texto refletimos sobre quatro verdades essenciais:

Temos uma casa eterna nos céus: “Casa não feita por mãos, eterna, nos céus

Temos um selo de garantia eterna: “O próprio Deus nos outorgou o selo do Espírito”

Temos uma esperança concreta – “Estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor. “Isto traz bom ânimo e confiança plena

Temos um tribunal justo: “Todos compareçamos perante o tribunal de Cristo.”

A fé cristã se baseia na história, e não em fábulas, isto é, que Jesus viveu, morreu e ressuscitou, e que a ressurreição é o evento central na recriação por Deus do nosso mundo caído. 

Não apenas as ideologias totalitárias do século passado, com suas falsas certezas, nem as promessas messiânicas do presente, nem a manipulação das informações da imprensa atual, nem os ímpios julgamentos de tribunais no presente. 

A verdade resiste e se manifesta. Nem o secularismo pós-moderno ou o relativismo, com suas falsas dúvidas, tem sido incapaz de responder às angustiosas questões existenciais e espirituais que surgem. Por que nasci? De onde vim? Para que existo? Para onde vou? Somente a verdade de Deus, pode trazer consolo, graça, segurança e direção,

Quando olhamos para este texto, vemos a beleza da fé cristã. 

Que benção estarmos firmados em tão grandes promessas. 

Que benção poder alicerçar nossa vida na obra de Cristo e no seu sacrifício. 

Não estamos indo para o nada. Nossa vida tem propósito. 

Existimos para um projeto específico e abençoador. 

Que bom conhecer e fundamentar nossas vidas nestas quatro verdades essenciais.

Por, Pr Samuel Vieira-12-02-2023

ANTES E DEPOIS DA MORTE!!!*

TEXTO BASÍCO LC 16: 19-31

INTRODUÇÃO

Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;

E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.

E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.

E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,

Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.

Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.

E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.

Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.Lucas 16:19-31

Há uma coisa notável acerca desta passagem das Escrituras: ela é fácil de entender. Podemos discordar dela, negar sua veracidade ou desprezar seus ensinamentos, mas só uma pessoa obtusa não a entenderia.

A verdade básica é que a vida é mais do que simplesmente viver, e a morte é mais do que simplesmente morrer. 

A morte não é o fim de todas as coisas.

Há muitas especulações sobre o que acontece depois da morte.

Há um profundo mistério acerca da morte e milhões de pessoas buscam os terreiros de Umbanda, os médiuns para tentar falar com os mortos. Mas isto tudo é em vão.

Jesus nesse texto abre as cortinas e levanta a ponta do véu e nos mostra o que vem depois da morte:

CÉU OU INFERNO.

“GEENA” = lugar final dos ímpios.

Esta palavra INFERNO vem do vale dos filhos de Hinon. A princípio era um lugar belo.

Acaz e Manassés queimaramcrianças a Moloque ali. Era o vale da matança.

Josias profanou este lugar de idolatria e transformou aquele lugar no escoadouro dos lixos da cidade – e ali o bicho roía dia e noite e o fogo era inextinguível.

Os homens não gostam da doutrina do inferno.

É um lugar de tormento eterno.

É um lugar de trevas.

É um lugar de choro e ranger de dentes.

É um lugar onde o fogo não se apaga.

É um lugar onde o bicho não deixa de roer.

É um lugar de lembranças das oportunidades perdidas.

É o lugar de remorso acusador.

É lugar de separação eterna de Deus.

O homem sempre quis apagar as chamas do inferno. Sempre quis anular essa doutrina. Tenta fazer isso de várias formas:

1.Negando que haja uma coisa chamada pecado = Se não há pecado, não há necessidade de castigo para ele, nem necessidade de um Salvador. Mas o pecado acontece 24 horas por dia: crimes, assaltos, mentira, suborno…

2.Achando que se existe um inferno, ele é aqui na terra mesmo.

É o que estamos vivendo = Mas no inferno não vai ter igreja, não vai ter Bíblia, não vai ter música, louvor, alegria, vida, amor, arrependimento, flores, água, filhos de Deus.

3. Reencarnação – v. 31

4. Purgatório – v. 26

5. Sono da alma ou aniquilamento – v. 23

6. Deus é bom demais para punir alguém. Não precisamos nos preocupar com o além.

7. Andar tão ocupado que não tem tempo para pensar nas coisas eternas = aprisiona a alma nas grades das atividades.

TODAVIA, estas respostas e esses subterfúgios nem sempre aquietam a nossa voz interior. 

Nem a incredulidade nem o desprezo pode apagar as chamas do inferno. Elas permaneceram para sempre.

A ira de Deus contra o pecado deve ser satisfeita em algum lugar, algum dia, de alguma forma. 

Quem mais falou sobre inferno foi Jesus. O inferno é uma realidade ou Jesus é um embusteiro.

I.PRIMEIRO ATO: O LADO TERRESTRE DA VIDA – O QUE ACONTECE NESSE LADO DA MORTE

1.O HOMEM RICO = No primeiro ato, tudo na vida desta homem rico é só beleza. 

Vivia em uma mansão. Tinha servos e servas. O mobiliário de sua casa era luxuoso. 

Carruagens do último tipo. Vivia na opulência e no prazer. Vestia-se com púrpura. 

Banquetes, festas, música. Vivia para si mesmo. TODOS OS DIAS SE REGALAVA EXPLENDIDAMENTE. 

Era religioso, pois conhecia a Abraão e o chamava de Pai.

Não é o rico acusado de crimes horrendos.

Não é tachado de caluniador, fraudulento, assassino, adúltero, ébrio ou imoral. Mas também, não tem tempo para Deus, não tem tempo para o necessitado à sua porta.

Seu Deus é o dinheiro.

Sua vida é narcisista. Vive para si mesmo.

Seu negócio é o hedonismo.

Seu problema não é a riqueza, mas a riqueza sem Deus. Tudo corria bem… até que um dia…

O homem rico ficou doente. A morte está constantemente procurando novas vítimas. 

Ela entrou rudemente pela porta de frente da casa do homem rico, com as botas sujas de lama fresca, enquanto este se encontrava assentado à sua farta mesa bebendo o doce vinho da vida. 

A morte arrancou o copo de seus dedos cheios de anéis e lhe falou abruptamente, enquanto o homem empalidecia: 
VOCÊ VAI MORRER HOJE – Ele morreu.

E que funeral! Todos os parentes estavam lá. Muitos amigos. 

As autoridades da cidade foram dar o último adeus ao ilustre cidadão. Políticos discursaram ao lado do caixão. 

Elogios foram tecidos ao morto. 

Havia flores por toda parte. A urna mortuária era toda enfeitada e cheia de riqueza. Foi um funeral cheio de pompa.

A cerimônia religiosa foi pomposa. Agora todos dizem: DESCANSOU!Ah! Não se esqueça, esse é apenas um lado da história. Há mais, muito mais.

2.LÁZARO = Vamos agora nos voltar para o outro personagem do primeiro ato: O POBRE HOMEM LÁZARO (Lc 16.20,21).

Não gostamos de ficar observando esta cena. Basta saber que um dia o mendigo também acabou morrendo. 

Os gélidos dedos da morte também arrancaram a sua vida. Ele não tinha amigos, nem cortejo, nem flores, nem hinos, nem cerimônia fúnebre, pois ninguém se importava com ele.

Não sabemos ao certo o que fizeram com o corpo do mendigo. Do que sabemos acerca dos cães do oriente, podemos até afirmar que eles foram os seus agentes funerários, o seu cortejo e a sua sepultura. Com um estremecimento de nojo nos afastamos dizendo: QUE TRAGÉDIA


Mas aqui vimos apenas um lado da história também. Agora Jesus levanta a ponta do véu e mostra que a vida depois da morte é real. Mostra que a sepultura não é o seu ponto final.

II.SEGUNDO ATO: O QUE ACONTECE DEPOIS DA MORTE

No primeiro ato o lado terrestre de suas vidas, um deles era extremamente rico e o outro extremamente pobre.

Um sentava-se a uma mesa farta, o outro jazia junto à porta do rico mendigando uma migalha.

Um é atraente pela sua riqueza, o outro é repulsivo pela sua extrema miséria.

Um andava empavonado em linho finíssimo, o outro cheio de trapos.

MAS HÁ DIFERENÇAS NOS HOMENS QUE NÃO APARECEM NAS ROUPAS, NAS CASAS, NAS OCUPAÇÕES.

Depois da morte, o contraste no destino destes dois homens continuou, mas a sua situação se inverteu.

1.LÁZARO = Quando a cortina foi levantada depois da morte do pobre, vemos anjos, cheios de alegria em servir, carregando Lázaro para o céu.
LÁZARO = “Deus é meu auxílio”.

Embora desprezado pelos homens, embora considerado como escória, embora na sarjeta do esquecimento, embora prostrado cheio de chagas, com fome e desejando comer as migalhas que caem da mesa do rico, embora privado do convívio humano e assediado pelos cães – Ele confiava em Deus. 

O RICO TINHA TUDO, MENOS DEUS; LÁZARO NÃO TINHA NADA SENÃO DEUS.

No céu havia consolo, música, vestes brancas, coroas, harpas angelicais, delícias perpetuamente, a face de Jesus. 

NENHUM OLHO VIU… Oh! Quão cedo Lázaro se esqueceu dos seus andrajos, da fome, dos cães, das noites frias, e do homem rico que o deixou na miséria. Ele foi afinal confortado!

2.O HOMEM RICO = Aquele que viveu aqui sem Deus, depois da morte, abriu os olhos e estava no lar dos desesperados. O mendigo repousou no seio de Abraão. 

O rico não teve repouso nenhum, pois como é possível descansar no inferno?

Em Hebreus 9.27 lemos: “E assim como aos homens está ordenado…”.

O julgamento não acontece nesta vida. Primeiro vem a morte, depois o juízo.

Quando transgredimos as leis da natureza sofremos imediatamente = QUANDO COLOCAMOS A MÃO NO FOGO.

Mas as leis de Deus podem ser aparentemente transgredidas repetidas vezes sem nenhum castigo.

O homem que blasfema não parece sofrer com isto.

O homem que rouba parece ter motivos para se vangloriar que vive melhor do que o que não rouba.

Aquele que vive na impureza pode achar que isso é que é vida. Mas as Escrituras não dizem que toda vez que pecamos Deus envia um anjo com vara de ferro para nos bater.

A Bíblia diz que Deus marcou um dia em que vai julgar os homens (At 17.31) e eles não vão poder fugir de Deus nem subornar o tribunal de Deus.

Naquele terrível dia do juízo, eles vão dar conta por cada palavra frívola que proferiram.

Cada ação está registrada nos livros de Deus.

Cada pensamento, cada intenção está registrado.

Naquele dia os livros serão abertos. Será o dia do juízo. Ah! Dia do juízo!!!

O homem rico não despertou santo. 

A morte não é uma varinha mágica que algum anjo agita sobre os moribundos, transformando todo o pecado em justiça, varrendo toda maldade, apagando todo o passado e transformando o pecador em filho de Deus.

As pessoas gostam de crer que tudo vai bem e que todos estarão bem, tão logo morram. Mas o fato persistente é que as identidades não se alteram com a morte. 

Não foi outro homem que se despertou na eternidade. Foi o mesmo. E despertou para saber que…

a) O inferno é um lugar de tormento – v. 23

b) O inferno é um lugar de onde se vê o gozo do céu – v. 23b

c) O inferno é um lugar onde não há consolo – v. 24,25

d) O inferno é um lugar de onde não se pode sair – v. 26

e) O inferno é um lugar onde o pedido de socorro não é atendido – v. 27

f) O inferno é um lugar de lembranças amargas – v. 27,28

g) O inferno é um lugar de onde não se pode mais ajudar a família – v. 28-30.

Para este homem já era tarde demais para ajudar a sua família. 

O desejo estava ali, mas a oportunidade passara para sempre.

Observem que ele não ignorava o caminho da salvação.

Ele sabia que seus 5 irmãos precisavam de alguém que lhes falasse acerca da salvação.

Ele perdera a sua oportunidade e perdera a sua alma e a oportunidade de ajudar a sua família.

Talvez ele fosse covarde.

Talvez tivesse medo do que a sua família pudesse pensar caso ele se voltasse para Deus. Mas agora já não tinha mais medo.

Talvez por causa da sua posição de rico, ele tivesse considerado a crítica dos seus amigos como um preço alto demais para pagar se andasse nos caminhos do Senhor. Mas agora tudo havia acabado. Era tarde demais.

Não há poder que nos salve depois da morte. 

A grito TEM MISERICÓRDIA DE MIM obteve uma única resposta: FILHO LEMBRA-TE.

O abismo fora fixado.

Os limites estabelecidos.

O destino determinado.

O QUE É A ETERNIDADE?

CONCLUSÃO:

Homem não tem de fazer nada para ir para o inferno.

Com suas virtudes e predicados morais, ele é um pecador perdido. Mesmo sendo religioso e honrado cidadão ele está condenado, se não crer em Jesus.

Não é preciso roubar, matar, adulterar. Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.

Para ir para o céu é preciso NASCER DE NOVO. CRER EM CRISTO COMO SENHOR E SALVADOR. (At 4.12; Jo 14.6; Jo 5.24)

Se você morrer agora, para onde vai a sua alma: para o céu ou para o inferno?

Ilustração: O SONHO DE WESLEY: foi ao inferno e ao céu.

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes.


sábado, 11 de fevereiro de 2023

COMO SATANÁS AGE EM NOSSAS VIDAS ATRAVÉS DAS PESSOAS(DE I A III)*

TEXTO BASÍCO EF 6:10-13

INTRODUÇÃO

10.Concluindo, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. KJA

11.Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo; KJA

12.Porquanto, nossa luta não é contra seres humanos, e sim contra principados e potestades, contra os dominadores deste sistema mundial em trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. KJA

13.Por esse motivo, vesti toda a armadura de Deus, a fim de que possais resistir firmemente no dia mau e, havendo batalhado até o final, permanecereis inabaláveis, sem retroceder. KJA

O Ser Humano é obra de Deus.

Todos são bons em sua essência, porque somos criação de Deus. Mas, sabemos que a humanidade se perverteu, se distanciou do amor do Pai e, com esse distanciamento, o que acontece? Nós ficamos vulneráveis! 

Por isso que a ação do mal em nossas vidas também se dá por pessoas: pessoas que tem má índole, raiva, ira, revolta, inveja, assim, o demônio aproveita dessas fraquezas para entrar na nossa vida, usando das pessoas.

Mas, como uma pessoa pode ser usada por Satanás para impedir a ação de Deus na minha vida?

Primeiro: Por permissão de Deus, o demônio não faz nada sem a permissão do Pai.

Segundo: A pessoas que maquina o mal, que pensa a maldade no coração, essa se torna uma pessoa usada por Satanás para trazer divisão, brigas, mentira, discussões, fofocas, nestas ações Satanás está embutido, camuflado!

Por isso, precisamos, pelo Nome Poderoso de Jesus, ordenar os nossos sentidos, clamar para que o Sangue de Jesus lave os nossos sentidos para que quando pessoas, que estão sob a ação do demônio, chegarem até nós, estejam “blindados”. 

Imagine um carro forte, que carrega altos valores, este é um “carro blindado”, protegido, assim é você: você tem seu valor, mas, o demônio que destruir a sua vida, e ele pode usar de pessoas.

Mas, seu irmão não é seu inimigo!

As pessoas são uma criaturas de Deus, filhos amados de Deus, mas, o “mal” quer, através das pessoas, agir sutilmente na nossa vida. Por isso, não olhe para a pessoa, olha para o que está por trás, com um olhar espiritual. 

A Bíblia nos fala em Efésios 6:12, que “a nossa luta não é contra homens de carne, mas sim contra seres espirituais espalhados pelos ares” e esses seres diabólicos tentam entrar no plano divino do Pai, através das pessoas

A Palavra de Deus nos narra em Gênesis que um dia houve um fratricídio, um homicídio cometido contra o próprio irmão, que aconteceu entre Caim e Abel. Satanás plantou no coração de Caim a inveja pelo seu irmão e isso fez com que ele o matasse. 

Digo isso para que você entenda: seu irmão não é o seu inimigo! Seu colega de trabalho não é seu inimigo! O seu patrão não é o seu inimigo! 

A sua esposa, seu esposo, seus filhos, seus vizinhos, não são seus inimigos!

O mal é capaz de usar as pessoas e nós precisamos nos armar, nos ungir, estar em constante oração e nos revestir da armadura de Cristo, para combater esse mal!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!