segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

"INFERNO" E o Inferno Existe?*

TEXTO BASÍCO LC 16:23

INTRODUÇÃO

E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormento... (Lucas, 16.23). 

O Inferno existe e é real, uma das grandes estratégias de Satanás é convencer as pessoas de que o inferno não existe. Todavia, a Bíblia que é a palavra de Deus, aborda este tema sobre os seus mais variados aspectos. 

Não é a mitologia grega que tem a última palavra sobre este tema; mas todo o fundamento e verdade sobre o inferno tem origem na palavra de Deus. 

A Bíblia nos dar a entender, que o inferno é um Submundo espiritual, não geográfico. 

No livro de Provérbios está escrito: Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está embaixo (Pv.15.24). 

Aqui o sábio Salomão deixa claro que o inferno existe, e que para escapar dele precisamos andar no caminho que conduz a vida. 

O inferno existe para mostrar a justiça de Deus sobre os pecadores que não deram crédito à sua palavra. 

Este é um dos temas mais abordado por Jesus Cristo durante o seu ministério.

SETE EXPRESSÕES BÍBLICAS QUE FAZEM REFERÊNCIA AO INFERNO:

1- Lugar de tormento (Lc.16.23,24).

2- Fogo eterno (Mt.25.41).

3- Fornalha de fogo (Mt.13.42,50).

4- Lugar de tribulação e angústia (Romanos, 2.9).

5- Eterna perdição (IITs.1.9).

6- Cadeias da escuridão ou tártaro (II Pedro, 2.4).

7- Ardente lago de fogo e enxofre (Ap.19.20).

QUATRO TERMOS PARA INFERNO NO ORIGINAL HEBRAICO E GREGO:

SEHOL (hb.)

Seol ou Sheol é uma palavra hebraica utilizada mais de sessenta vezes em todo Antigo Testamento. 

O termo Sheol deriva de uma raiz que significa “concavidade”, no sentido de “profundeza”, transmitindo a ideia de “lugar profundo”.

Dependendo da versão bíblica utilizada, na maioria das vezes Sheol é traduzido como inferno (Dt.32:22; II Sm.22:6; Jó.11:8; Is.5.14).

O termo Sheol também é traduzido como sepultura e também tem significados variados, dependendo do contexto aplicado. Sua aplicação pode ser tanto no sentido literal como figurado.

Obviamente esse conceito nos levará a diferentes significados, como já dissemos, o contexto é que decidirá qual o significado correto. 

Assim, podemos dizer que nos livros do Antigo Testamento Seol pode significar:

1- Um lugar de castigo para o ímpio, onde a ira de Deus arde como fogo (Dt.32:22; Sl. 9:17; 55:15; Pv.15:11,24).

2- A própria sepultura onde todo homem, seja ímpio ou seja justo, um dia descerá com seu corpo ao morrer (Gn.44.29,31; IRs.2.6,9).


3- O estado intermediário dos mortos, ou seja, lugar das almas desencarnadas. 

É o período em que a alma dos ímpios ficam aguardando a ressurreição para a condenação eterna. 

Geralmente os teólogos se referem a esse período como “o estado intermediário dos mortos” com base em Lucas 16.19-31.

GEHENNA (gr.)

A palavra Gehenna é uma adaptação grega da palavra hebraica Ge’hinnom, que quer dizer “Vale de Hinom”, ou "Vale do filho de Hinon". 

O Vale de Hinom era uma terra no lado sul de Jerusalém que pertenceu a Hinom e depois aos seus descendentes.

Nesse local foi edificado um altar onde eram celebradas oferendas humanas ao deus pagão chamado Moloque. 

Os reis ímpios Acaz e Manassés, por exemplo, ofereceram seus filhos em sacrifício ali (2 Crônicas 28:3; 33:6). Outros também fizeram o mesmo (Jeremias 32:35).

O profeta Jeremias profetizou acerca do juízo divino que não deixaria impune o que ocorreu naquele lugar (Jeremias 7:31-34; 19:2; 32:35). 

Depois, o rei Josias derrubou o altar no Vale de Hinom e pôs um fim nas abominações que aconteciam ali (2 Reis 23:10). 

Tempos depois, o Vale de Hinon se tornou o local de incineração de tudo o que era descartado em Jerusalém, na época de Jesus era a lixeira da cidade. 

Assim, sempre havia fogo queimando alguma coisa que fora despejada naquele vale. 

Este vale tornou-se sinônimo de Inferno para os judeus.


Considerando todos estes acontecimentos, podemos claramente entender que aquele lugar se tornou o símbolo do tormento dos ímpios. Logo, o hebraico Ge’hinnom se tornou em grego Gehenna, o lugar de castigo sem fim, isto é, o Inferno.

HADES (gr.)

A palavra Hades traduzida como Inferno tem vários sentidos e significados no texto sagrado. Podendo significar sepultura, submundo dos mortos. Também pode ser entendido como um lugar de tormento ou de punição e castigo eterno.

A palavra Hades também aparece no livro do Apocalipse em várias passagens (1:18; 6:8; 20:13,14). Nestes casos Hades significa o estado de morte, representado no sentido figurado como se fosse um lugar ou personificado como se fosse uma pessoa.

TÁRTARO (gr.)

Em 2 Pedro 2:4, lemos a expressão “lançando-os no inferno“, que traduz o original grego “lançar no Tártaro“. Esta é a única passagem bíblica onde aparece o grego Tártaro. 

Nela, o apóstolo tomou emprestada a palavra para inferno da mitologia grega.

Para os gregos, o Tártaro era um lugar inferior no mundo dos mortos. Ele servia como habitação dos perversos. 
Então para os gregos, o Tártaro era o lugar onde os piores homens eram mantidos em eterno tormento. Como já dissemos, na mitologia grega o Tártaro era o oposto dos Campos Elísios. 

Neste último, segundo a cultura grega, as pessoas bondosas repousavam após a morte.


Entenda, Pedro ao utilizar a palavra "Tártaro" em sua epístola, não esta ensinando e nem mesmo aprovando os conceitos da mitologia grega. Ele apenas utiliza o termo Tártaro para se expressar na linguagem de seus leitores.

Depois de todas estas exposições Bíblicas, podemos afirmar com todas as letras que o INFERNO existe e é real. 

Mas Deus não preparou o inferno para o homem, o inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos. Porém, para alguém se livrar do inferno, basta aceitar a Jesus Cristo com seu único e suficiente Salvador e Senhor. Amém! 

Por, Pr Geraldo Barbosa-domingo, 26 de fevereiro de 2023

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

DEFINIÇÃO DE DEUS


OS ATRIBUTOS DE DEUS*

TEXTO BASÍCO I JO 4:8

INTRODUÇÃO

Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.1 João 4:8

Deus não pode ser definido por uma palavra ou por uma frase. Portanto, é necessário que tentemos, mesmo que de forma limitada, descrever as “qualidades de Deus”, ou seus “atributos”.

Essa descrição é limitada, pois Deus é incompreensível a nós. Por isso, o descrevemos com base apenas no que ele nos revelou a seu respeito. Tais descrições apontam igualmente para o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

CATEGORIAS DOS ATRIBUTOS DIVINOS

A) Atributos naturais e morais

De modo apenas didático, os atributos naturais de Deus envolvem sua essência (ex.: eternidade, imutabilidade) e os atributos morais, sua vontade (ex.: santidade, justiça).

B) Atributos incomunicáveis e comunicáveis

Os atributos incomunicáveis são aqueles exclusivos de Deus, como a eternidade e a onipotência. 

Apenas ele tem essas qualidades e elas não foram transmitidas (comunicadas) a nenhum ser criado. 

Deus não compartilhou tais atributos com o homem. 

Os atributos comunicáveis, por sua vez, foram impressos na humanidade na criação: são a inteligência, a vontade e a moralidade, entre outros.

 
LISTA DOS ATRIBUTOS DE DEUS

A) AMOR

O amor envolve afeição, mas também envolve atitude de entrega, cuidado e correção. 

O amor busca o bem do ser amado e paga o preço pela promoção desse bem.

A Bíblia declara que “Deus é amor” (1Jo 4.8). 

Em relação ao homem, esse amor se revela no fato de Deus se permitir amar os pecadores. Isso é graça (Ef 2.4-8). 

O amor foi derramado no coração do cristão (Rm 5.5) e quando Deus corrige, demonstra amor pelos seus filhos (Hb 12.6,7).

Algumas características ligadas intimamente ao amor, até mesmo fazendo parte dele, são: bondade, misericórdia, longanimidade e graça.

A bondade divina pode ser definida como a preocupação benevolente com suas criaturas (At 14.17).

A misericórdia é o aspecto da bondade que faz Deus demonstrar piedade e compaixão (Ef 2.4,5).

A longanimidade fala sobre o controle diante das provocações (1Pe 3.20).

Graça é o favor imerecido de Deus demonstrado primariamente pela pessoa e obra de Jesus Cristo (2Tm 1.9).

O fato de Deus ser amor não é base para o “universalismo”, ou seja, que, no final, ele acabará salvando todas as pessoas. 

O amor não anula outros atributos de Deus como santidade e justiça. Tal heresia é totalmente contraditória ao ensino bíblico (Mc 9.45-48).

B) ETERNIDADE

O atributo da eternidade significa que Deus não tem começo nem fim. Sua existência é eterna, tanto no passado como no futuro, sem interrupções ou limitações causadas por uma sucessão de eventos.

A autoexistência de Deus está intimamente ligada com sua eternidade, pois, por não ter começo, ele não foi criado por outro, existindo por si só.

A Bíblia fala da eternidade de Deus (Sl 90.2; Gn 21.33).

Uma das implicações da eternidade de Deus é que ela nos dá muito conforto, visto que ele nunca deixará de existir e que seu controle sustentador e providencial de todas as coisas e eventos está assegurado.

C) IMUTABILIDADE

Significa que Deus não muda. Não quer dizer que ele esteja imóvel ou inativo, mas que não se altera, cresce ou se desenvolve.

A Bíblia ensina sobre a imutabilidade de Deus (Ml 3.6; Tg 1.17).

Um problema levantado dentro desse assunto é: “Deus se arrepende?” (Gn 6.6). 

Na verdade, tal linguagem não corresponde ao que, como homens, vivenciamos no arrependimento. Tanto a imutabilidade como a sabedoria e onisciência de Deus tornam vazias as ideias de que ele muda seus planos eternos ou que se arrepende de algo que fez. 

Nesse caso, o arrependimento é mais uma linguagem antropomórfica (ver Gn 6.6 no que fala do “coração” de Deus).

Há também o problema de vermos Deus tratando fatos iguais de maneiras diferentes durante a história. 

Isso também não quer dizer que Deus mude, mas que ele executa seu plano para com o homem durante a história conforme seus eternos propósitos.

A imutabilidade de Deus também nos conforta e encoraja, pois sabemos que suas promessas não falharão (Ml 3.16; 2Tm 2.13). Deus também mantém sempre a mesma atitude contra o pecado.

D) INFINITUDE

Significa que Deus não tem limites ou limitações. Não é limitado nem pelo tempo, nem pelo espaço.

As Escrituras descrevem essa qualidade divina (1Rs 8.27; At 17.24-28).

Infinitude não é o mesmo que onipresença. 

A infinitude aponta mais para a transcendência de Deus (já que não está limitado pelo espaço) e a onisciência aponta para a imanência de Deus (já que está presente em todos os lugares).

E) JUSTIÇA

A justiça está ligada à lei, à moralidade e à retidão. Deus é reto em relação a si mesmo e em relação à criação.

A Bíblia muito enaltece a justiça de Deus (Sl 11.7; 19.9; Dn 9.7; At 17.31).

F) LIBERDADE

Deus independe das suas criaturas e da sua criação. Não há qualquer criatura que impeça Deus ou que o obrigue a algo.

Isaías expõe a liberdade e a independência de Deus com uma pergunta retórica (Is 40.13,14). 

Jesus mostrou que Deus exerce sua liberdade ao executar livremente sua vontade (Mt 11.26).

Isso significa que Deus é livre para tudo? Na verdade, ele é limitado apenas pela sua própria natureza. 

Assim, a santidade dele o impede de pecar e a eternidade dele o impede de morrer. 

A perfeição de Deus não é afetada por esse tipo de limitação e sim mantida.

A liberdade de Deus nos mostra que ele não tem quaisquer obrigações para conosco a menos que ele mesmo queira se comprometer. Desse modo, não temos qualquer direito de fazer cobranças a Deus.

G) ONIPOTÊNCIA

Deus pode fazer qualquer coisa compatível com sua própria natureza. Mesmo podendo tudo, o que ele escolhe fazer ou não tem motivos que só ele conhece.

A Bíblia está repleta de textos que falam sobre a onipotência de Deus (Gn 17.1; Ex 6.3; 2Co 6.18; Ap 1.8).

A onipotência de Deus tem limites? Sim, em tem áreas:

Limitações naturais (Tt 1.2; Tg 1.13, 2Tm 2.13).

Limitações autoimpostas (Gn 9.11; At 12.2).

Limitações por definição (ex.: 2+2=6 ou um triângulo de 4 pontas).

Essas limitações não tornam Deus imperfeito. Sua perfeição tem a coerência como fator integrante. 

A perfeição de Deus não permite que ele se torne imperfeito no uso da sua onipotência. 

O mais importante é que Deus não pode fazer coisas erradas.

Em relação ao cristão, o poder de Deus é principalmente relevante quanto ao Evangelho (Rm 1.16), à segurança (1 Pe 1.5) e à ressurreição (1 Co 6.14).

H) ONIPRESENÇA

Significa que Deus está presente em todos os lugares.

O texto clássico sobre a onipresença de Deus é (Sl 139.7-10).

Onipresença não é o mesmo que “panteísmo”, que iguala o universo a Deus. 

Há distinção entre Deus e a criação, apesar de a sua presença estar em toda parte. Ele não se torna difuso ou transposto pelo universo.

Aprendemos com a onipresença que ninguém pode fugir de Deus e que ele está presente em todas as circunstâncias da nossa vida.

I) ONISCIÊNCIA

Deus sabe todas as coisas de modo pleno sem esforço algum. 

Não há coisas ou assuntos que ele não conheça melhor que outros. Ele conhece tudo igualmente bem. 

Deus nunca tem dúvidas, nem busca respostas (a não ser quando, de modo didático, inquire os homens para o próprio bem deles).

As Escrituras enaltecem o conhecimento ilimitado de Deus (Sl 139.16; 147.4).

O fato de sabermos sobre a onisciência de Deus deve nos trazer segurança, conforto e sobriedade (Hb 4.13).

J) SANTIDADE

Significa que Deus é separado de tudo que é indigno ou impuro e que, ao mesmo tempo, é completamente puro e distinto de todos os outros.

A santidade foi muito enfatizada por Deus no tempo do AT (Lv 11.44; Is 40.25; Hc 1.12). 

No NT, a santidade é uma qualidade marcante de Deus (Jo 17.11; 1Pe 1.15,16; Ap 4.8).

A santidade de Deus torna necessário o afastamento entre ele e os pecadores — a menos que estes sejam feitos santos por intermédio dos méritos de Cristo.

A santidade divina deve fazer o cristão ser sensível ao seu pecado (Is 6.3,5; Lc 5.8). A santidade dele o torna padrão para nossa vida e conduta (1 Jo 1.7).

L) SIMPLICIDADE

Significa que Deus não é um ser composto nem tem partes distintas. 

Está relacionada à essência de Deus e não é contrária à doutrina da Trindade. 

Apesar de ser triúno, Deus não é composto de muitas partes ou substâncias.

Um aspecto da simplicidade de Deus é “Deus é espírito” (Jo 4.24). 

Em contraste, os seres humanos são tanto espírito como matéria. 

Na encarnação, Jesus se tornou carne, mas o Deus-homem sempre foi espírito.

Isso nos garante que Deus sempre será Espírito e nos capacita a adorá-lo em espírito, isto é, não de maneiras materiais.

M) SOBERANIA

Significa, em primeiro lugar, que Deus é o ser supremo do universo e, em segundo lugar, que ele é o poder supremo do universo.

Deus exerce o poder total sobre todas as coisas, mesmo que possa escolher deixar que tudo aconteça seguindo leis naturais que ele mesmo estabeleceu.

A Bíblia revela que Deus tem um plano abrangente (Ef 1.11), que tudo está sob o controle dele (Sl 135.6), mesmo o mal, ainda que o Senhor não se envolva com ele (Pv 16.4) e que seu principal objetivo é o louvor da sua glória (Ef 1.14). 

Alguns problemas levantados são:

A soberania de Deus anula a responsabilidade do homem?

Por que a soberania de Deus permite a existência do mal?

Aos nossos olhos, essas questões são contradições, mas essa visão é apenas aparente. 

De modo misterioso a nós, a soberania de Deus não anula a responsabilidade do homem e vice-versa (Fl 2.12,13). 
Quanto ao pecado, um dia Deus irá puni-lo. Mas, por agora, de algum modo, faz parte do plano de Deus (caso contrário, não seria soberano), sendo que o Senhor não o criou (caso contrário, não seria santo) (Rm 9.21-23).

N) UNIDADE

Significa que só existe um Deus e que ele é indivisível.

Essa qualidade foi especialmente enfatizada no AT (Dt 6.4). 

O NT, mesmo trazendo uma clara revelação da Trindade, afirma a unidade de Deus (Ef 4.6; 1Co 8.6; 1 Tm 2.5).

Isso quer dizer que as pessoas da Trindade não são essências separadas.

H) VERDADE

Quer dizer que Deus é coerente consigo mesmo, que ele é tudo que deveria ser, que ele se revelou como realmente é e que sua revelação é totalmente confiável.

Deus é o único Deus verdadeiro (Jo 17.3), portanto, não pode mentir (Tt 1.2) e é sempre confiável. 

Deus não pode fazer nada que contradiga sua própria natureza e não é possível que quebre sua palavra ou que não cumpra suas promessas (2 Tm 2.13).

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!


SETE RAZÕES PORQUE SIGO A CRISTO*

TEXTO BASÍCO MT 28:6

INTRODUÇÃO

Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Mateus 28:6

1- Sigo a Cristo Porque Ele Morreu e Ressuscitou ao Terceiro Dia. (Mt 28.6). “O Túmulo está vazio”

2- Sigo a Cristo Porque Ele Tem Todo Poder no Céu e na Terra. (Mt 28.18).

3- Sigo a Cristo Porque Ele é o Leão da tribo de Judá. (Ap 5. 5).

4- Sigo a Cristo Porque Ele é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. (Ap 19.16).

5- Sigo a Cristo Porque Ele é a Ressurreição e a Vida. (Jo 11. 25).

6- Sigo a Cristo Porque Ele é o Único Que Diz:

Eu Sou o Pão Vivo Que Desceu do Céu. (Jô 6.35,48).

Eu Sou a Luz do Mundo. (Jo 8.12).

Eu Sou a Porta. (Jo 10. 9).

Eu Sou o Bom Pastor. (Jo 10. 11).

Eu Sou a Ressurreição e a Vida. (Jo 11. 25).

Eu Sou o Caminho a Verdade e a Vida. (Jo 14.6).

Eu Sou o Alfa e o Ômega.

“Eu Sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso… E o que vivo e fui morto, mais eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap   1.8,18).

“… Eu Sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.” (Ap 21.6).

“Eu Sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o fim, o Primeiro e o Derradeiro.”     (Ap 22.13).

7- Sigo a Cristo Porque Ele é a Esperança:

Cristo, Bem-aventurada Esperança. (Tt  2.13).

Cristo, Boa esperança. (2 Tss 2.16).

Cristo, Esperança Segura. (1 Tss 5.8; 1Tm 6.15; Hb 10.37).

Cristo, Esperança Futura – Eterna. (1 Tss 4.16,17; Tt 3.7).

Cristo, Esperança Viva. (1 Pe 1.3).

Cristo, Esperança da Glória. (Cl 1.27).

Cristo, Esperança Nossa. (1 Tm 1.1).

Convite, Decisão, Dignidade, Exemplo, Infalível, Poderoso, Salvação, Vida Eterna!!!!!!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!


A PESSOA DE CRISTO-SUA DIVINDADE!!!

TEXTO BASÍCO JO 1: 1-3

INTRODUÇÃO

1.No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus e era Deus. 

2.Ele estava com Deus no princípio. 

3.Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. João 1:1-3

Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.João 1:14

Respondeu Jesus: "Eu afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!"João 8:58

Porque um menino nos nasceu,um filho nos foi dado,e o governo está sobre os seus ombros.E ele será chamado

Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso,Pai Eterno, Príncipe da Paz.Isaías 9:6

Quem é Jesus? Apenas um homem? Um anjo? A Bíblia diz que Jesus é Deus, que veio à terra como um homem. Ele foi ao mesmo tempo homem e Deus!

Jesus é a expressão exata de quem Deus é. Ele mostrou ter todo o poder de Deus com suas ações e várias vezes se identificou com Deus em suas palavras. Jesus é Emanuel, "Deus conosco".

Quatro declarações devem ser compreendidas e afirmadas a fim de se obter uma imagem completamente bíblica da pessoa de Jesus Cristo:

1. Jesus Cristo é plena e completamente divino.

2. Jesus Cristo é plena e completamente humano.

3. As naturezas divina e humana de Cristo são distintas.

4. As naturezas divina e humana de Cristo estão completamente unidas em uma pessoa.


A Divindade de Cristo

Muitas passagens da Escritura demonstram que Jesus é plena e completamente Deus:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. […] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. (João 1.1,14)

Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. (João 1.18)

Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! (João 20.28)

[…] deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém! (Romanos 9.5)

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens […] (Filipenses 2.5-7)

[…] aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus […] (Tito 2.13)

Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder […] (Hebreus 1.3)

[…] mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; […] Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos […] (Hebreus 1.8,10)

Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo […] (2Pedro 1.1)

O Entendimento de Jesus Acerca da Sua Própria Divindade

Embora as passagens citadas acima claramente ensinem a divindade de Cristo, essa verdade é frequentemente desafiada. 

Alguns dizem que Jesus jamais reivindicou ser Deus e que tais versículos foram escritos por seus discípulos, que o divinizaram por causa do impacto que ele causara em suas vidas. 

Jesus, é dito, via a si mesmo tão somente como um grande mestre moral semelhante a outros líderes religiosos. 
Todavia, o entendimento de Jesus acerca da sua própria divindade nos Evangelhos não dá suporte a essa perspectiva. Ele claramente via a si mesmo como Deus. Isso pode ser visto primariamente de seis maneiras.

1.Jesus ensinava com autoridade divina. 

Ao final do sermão do monte, “estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mateus 7.28-29). 

Os mestres da lei no tempo de Jesus não tinham qualquer autoridade própria. 

A sua autoridade vinha do seu uso de autoridades anteriores. Mesmo Moisés e os demais profetas do AT não falavam por sua própria autoridade; antes, diziam: “Assim diz o Senhor”. 

Jesus, por outro lado, interpreta a lei dizendo: “Ouvistes o que foi dito aos antigos. […] Eu, porém, vos digo” (ver Mateus 5.22, 28, 32, 34, 39, 44). 

Essa autoridade divina é demonstrada com surpreendente clareza quando ele fala de si mesmo como o Senhor que julgará toda a terra e dirá aos ímpios: “Nunca vos conheci. 

Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mateus 7.23). Não é de admirar que as multidões estavam maravilhadas ante a autoridade com a qual Jesus falava. 

Jesus reconhecia que as suas palavras carregavam o peso divino. 

Ele admitia a autoridade permanente da lei e punha suas palavras no mesmo nível dela: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mateus 5.18); “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mateus 24.35).

2.Jesus tinha um relacionamento único com Deus o Pai. 

Quando era um jovem menino, Jesus se assentou com os líderes religiosos no templo, maravilhando as pessoas com as respostas que dava. 

Quando seus pais distraídos finalmente encontraram o seu adolescente “perdido”, ele respondeu dizendo: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?” (Lucas 2.49). 

A referência de Jesus a Deus como “seu Pai” é uma declaração radical do relacionamento único, íntimo com Deus, acerca do qual ele já tinha plena consciência. Uma afirmação semelhante feita por um indivíduo não tinha precedentes na literatura judaica. 

Jesus ainda levou esse tratamento pessoal singular a um outro nível ao dirigir-se a Deus o Pai usando a afetuosa expressão aramaica “Abba”.

3.A maneira preferida de Jesus referir-se a si mesmo era o título Filho do Homem. 

A expressão “um filho de homem” podia significar simplesmente “um ser humano”. Mas Jesus referia-se a si mesmo como o Filho do Homem (sugerindo o singular, bem-conhecido Filho do Homem), o que indicava que ele via a si mesmo como o Filho do Homem messiânico de Daniel 7, o qual haveria de governar o mundo inteiro por toda a eternidade:

Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído. (Daniel 7.13-14)

Jesus estabelece a sua autoridade divina como o glorioso Filho do Homem messiânico ao declarar que ele tem o poder de perdoar pecados e que é o senhor do Shabbath: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados — disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Marcos 2.10-11); “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado” (Marcos 2.27-28).

4.O ensino de Jesus enfatizava a sua própria identidade. Jesus veio ensinando o reino de Deus, no qual ele é o Rei. 

O seu ensino lidava com muitos tópicos, mas era, sobretudo, acerca de si mesmo que ele ensinava. 

A sua pergunta aos discípulos, “Quem dizeis vós que eu sou?” (Mateus 16.15), é a questão primordial do seu ministério.

5.Jesus aceitou adoração. Talvez a mais radical demonstração da certeza de Jesus quanto à sua divindade estava no fato de que, ao ser adorado, como às vezes ele foi, ele aceitava tal adoração (Mateus 14.33; 28.9,17; João 9.38; 20.28). Se Jesus não acreditasse que ele era Deus, ele deveria ter veementemente rejeitado ser adorado, como Paulo e Barnabé fizeram em Listra (Atos 14.14-15). 

O fato de um judeu monoteísta como Jesus aceitar adoração de outros judeus monoteístas mostra que Jesus estava consciente de possuir uma identidade divina.

6.Jesus se igualou ao Pai, e como resultado disso os líderes judeus acusaram-no de blasfêmia:

Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. (João 5.17-18)

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU [uma clara alusão ao nome sacro e divino de Yahweh; cf. Êx 3.14]. 

Então, pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu do templo. (João 8.58-59)

Eu e o Pai somos um. Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. […] Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo. (João 10.30-33)

Ele, porém, guardou silêncio e nada respondeu. Tornou a interrogá-lo o sumo sacerdote e lhe disse: És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito? Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu [uma referência a Daniel 7; ver ponto 3]. 

Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes e disse: Que mais necessidade temos de testemunhas? Ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o julgaram réu de morte. (Marcos 14.61-64)

Implicações da Divindade de Cristo

Porque Jesus é Deus, as seguintes coisas são verdadeiras:

1.Deus pode ser conhecido definitiva e pessoalmente em Cristo: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1.18); “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14.9).

2.A redenção é possível e foi realizada em Cristo: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Timóteo 2.5).

3.No Cristo ressurreto, assunto e entronizado nós temos um Sumo Sacerdote que simpatiza conosco que tem um poder infinito para suprir nossas necessidades: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4.15).

4.Adoração e obediência a Cristo são apropriadas e necessárias.

Erros Históricos Acerca da Divindade de Cristo

A mais antiga e radical negação da divindade de Cristo é chamada ebionismo ou adocionismo, a qual foi ensinada por uma pequena seita judaico-cristã no primeiro século. 

Eles acreditavam que o poder de Deus veio sobre um homem chamado Jesus para habilitá-lo a cumprir o papel messiânico, mas que Cristo não era Deus. 

Uma heresia cristológica posterior e mais influente foi o arianismo (início do século IV), o qual negava a natureza eterna e plenamente divina de Cristo. 

Ário (256-336 d.C.) acreditava que Jesus era o “primeiro e maior dos seres criados”. 

A negação ariana da divindade plena de Jesus foi rejeitada pelo Concílio de Nicéia em 325. 

Naquele concílio, Atanásio demonstrou que, segundo a Escritura, Jesus é plenamente Deus, sendo da mesma essência do Pai. Eu e o Pai somos um". João 10: 30

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!