TEXTO BASÍCO AP 17:1-18
INTRODUÇÃO
1. E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
2. Com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação.
3. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
4. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;
As cidades de Nínive, Tiro e Jerusalém foram chamadas pelos profetas de meretrizes: Na 3.4; Is 23.17; Is 1.21.
No que tange a Israel, essa nação era considerada a esposa de Jeová.
Adoração aos ídolos na linguagem do Velho Testamento era prostituir-se contra Deus, o Marido fiel.
Esta prostituta é na verdade o símbolo de um grande poder religioso que possuirá uma influência diabólica em nome da religião, que na grande tribulação fará aliança com o anticristo.
Assentada sobre muitas águas é uma alusão à cidade de Babilônia que era hidro graficamente bem regada pelo rio Eufrates e os seus canais Jr 51.13.
E a Roma dos césares também está cercada pelo mar Mediterrâneo, mar Adriático, mar Tirreno e pelo rio Tibre.
O dito: “muitas águas”, na profecia do Apocalipse representa: povos, multidões, nações, e línguas.
2. “com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.”
A igreja começou a prostituir-se com os reis da terra, foi a partir do quarto século quando o estado passou a regê-la sob o comando do imperador Constantino.
Esta prostituta embebedou e intoxicou espiritualmente a humanidade com o seu coquetel de imundícias, e com a vinicultura etílica da idolatria, feitiçaria, mágica e agouros demoníacos.
A Babilônia religiosa manterá a mesma relação com o anticristo, como a igreja cristã mantém com o Senhor Jesus Cristo.
Na grande tribulação ela será a amante sádica das seitas, das igrejas apostatadas e dos líderes heréticos que estarão em busca de poder e fama.
3. “E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.”
Foi no deserto que o anjo mostrou para João esta visão estarrecedora.
Foi no deserto que Moisés obteve a visão da sarça ardente Ex 3; Elias recebeu também no deserto uma missão extraordinária 1 Rs 19.15,16; e Paulo no deserto da Arábia recebeu visões inefáveis Gl 1.17.
Quando o cristão separa-se para Deus, por meio da santificação, do jejum e da oração às comportas celestiais se abrem e surgem as gloriosas revelações divinas.
Fora disso, ele será cego, surdo, e não terá experiências revolucionadoras com o céu.
Essa mulher será o sistema religioso falso que abarcará o mundo inteiro.
A palavra “assentada”, fala de “influência”, “relacionamento”, “comando.”
O anticristo a besta cor de escarlata, a princípio será apoiada por esse sistema religioso contaminante.
Nomes de blasfêmia, serão os títulos exibidos de auto - deificação que o anticristo trará na parte frontal 2 Ts 2.4.
4. “E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição.”
A genuína igreja de Cristo é comparada a uma virgem, que não se macúla com o pecado e não possui a ruga do
envelhecimento mundano e nem da falsa doutrina.
A púrpura é um líquido corante cor de violeta que é extraído das glândulas de uma lesma conhecida por murex.
A púrpura era comercializada pelos fenícios que a exportavam para toda a bacia mediterrânea.
A palavra Fenícia significa “terra da púrpura.” Segundo a mitologia, o deus Melkart da Fenícia foi o
primeiro que pintou uma veste com a púrpura para oferecer a sua amada.
As roupas tingidas com essa substância eram usadas somente por reis e pessoas riquíssimas Dn 5.16; Lc 16.19.
As imagens de esculturas eram cobertas com um manto purpúreo, como era a tradição da Babilônia pagã Jr 10.9.
A escarlata era uma substância extraída de um inseto chamado coccus ilicis, conhecido por kermes entre os árabes.
Desse vocábulo surgiu a palavra carmesim. A cor é vermelha muito viva.
Era a cor predileta do Império Romano que representava o zênite luxuoso e ostensivo.
A cor predileta usada pela rameria babilônica é a vermelha; nãoporque ela acredita na eficácia do sangue de Cristo; essa tonalidade simboliza a sua natureza assassina e sanguinária.
Não há nenhum simbolismo em cada pedra em particular, todas essas gemas demonstram a sua riqueza opulenta.
Apesar de essa organização religiosa ser portadora de uma riqueza extravagante, com a qual seduz os reis da terra, o cálice de ouro que parece ter o melhor vinho, está cheio de abominações tais como: falsa doutrina, pederastismo, lesbianismo e a prática de pedofilia.
5. “E, na sua testa, estava escrito o nome: mistério,
A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA.”
As prostitutas romanas usavam na testa fitas com seus nomes escritos.
As maiores abominações registradas na Bíblia com frequência são: idolatria e prostituição.
Roma papal, sempre ostentou ser a igreja mãe, ela é, porconseguinte a mãe das prostituições e abominações.
A religião babilônica usava muitos símbolos misteriosos; era, portanto, uma religião de mistérios.
Ninrode na língua hebraica significa “rebelde.”
Foi o fundador de um reino, e, era adorado, e simbolizado por imagens dosol, peixes, árvores, obeliscos e animais.
Esse sistema pagão espalhou-se da Babilônia para todas as nações Gn 11.19.
Ninrode promoveu uma rebelião contra Deus, e, esse sistema prosseguiu até o reinado de Nabucodonosor que proibia a adoração a Jeová, promovendo, uma idolatria funesta, aplicando tortura e carbonização aos que não lhe obedecessem, lançando-os dentro de uma fornalha de 7.000 graus centígrados Dn 3.
Essa ideologia babilônica atingirá seu apogeu durante a grande tribulação.
Babilônia, é, pois, o símbolo dequalquer composto ultrajante que se levanta contra Deus.
Foi em Babilônia que originou o culto da mãe, Semíramis e do filho Tamuz, e vários símbolos misteriosos.
Quando Roma tornou-se império mundial, agregou dentro do sistema, os deuses e religiões dos países pagãos.
A igreja precisa ser separada do mundo, o que aconteceu, ela tornouse uma parte deste sistema mundano.
O trono satânico foi transferido da Babilônia para Pérgamo em 138 a.C., quando os persas a dominaram; os feiticeiros tiveram que fugir; o rei Átalo de Pérgamo concedeu-lhes exílio.
Sendo assim, o trono satânico foi mudado da Babilônia para Pérgamo, e mais tarde transferido para Roma.
O romanismo tem insultado a Deus com centenas de blasfêmias tais como: o dogma da Imaculada conceição da virgem Maria proclamada pelo Papa Pio IX, que é o cerne da prostituição católica e o dogma da infalibilidade papal, decretado em 1870 no Concílio do Vaticano.
8. “E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus.”
Os horrores da inquisição, patrocinada por essa meretriz, que levou a morte milhões de pessoas, foi uma prática mais brutal do que a dos imperadores romanos. Ficará para sempre cinzelada nos anais da história.
10. “E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.”
As sete cabeças representam sete montes, os quais são: Célio; Aventino; Palatino; Esquilinho; Viminal; Quirinal;
Capitólio.
Os sete montes refere-se também a sete impérios mundiais; seis já não existem mais: Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma.
O sétimo será a coligação composta de dez países que corresponde indubitavelmente aos dez dedos da estátua do sonho do rei Nabucodonosor, que foi relembrado e interpretado pelo profeta Daniel Dn 2.31-44.
E o oitavo será o domínio do anticristo durante sete anos Dn 9.27.
A única organização religiosa mundial que o anticristo criará, será uma mera ilusão.
11. “E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai á perdição.”
Será um tipo do Império Romano antigo restaurado de maior amplitude que será chefiado pelo anticristo, e seu governo durará apenas sete anos, e daí restará a perdição por ocasião da volta de Cristo na Batalha do Armagedom Dn 7.26.
O oitavo é dos sete, porque a besta governará com o apoio da liga de dez nações; essa confederação será o sétimo reino, e o do anticristo o oitavo.
12. “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.”
A confederação de dez nações naqueles dias em terras europeias, passará o poder para o anticristo governar o mundo por sete anos, ou seja, “por uma hora”, que será o cumprimento profético da setuagésima semana de que profetizara Daniel.
16. “E os dez chifres que viste na besta são os que aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e
comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.”
O anticristo com os seus correligionários darão uma guinada e destruirão esse império pagão prostituído.
Comer a carne da prostituta, quer dizer; tomar os seus membros, e usufruir de toda a fortuna que ela detém.
Ser queimada a fogo, fala da ruína total, tanto política como social.
A USURPAÇÃO DA ROMA PAPAL SEGUNDO RUI BARBOSA
“Roma nem sempre, nem por toda a parte, nem aos olhos de todos trás descoberta em sua extensão inteira as suas
pretensões usurpadoras”.
Nos inumeráveis órgãos dessa terrível propaganda, a linguagem varia matizes sabiamente graduados às circunstâncias, às situações locais, ao gênero dos leitores, desde as obras maciças destinadas aos profissionais, onde os cânones ortodoxos ostentam-se na sua crueza intolerável aos leigos, até os escritos petulantes na inventiva e evasivos na substância, com que se nutre o tiroteio cotidiano da imprensa, olhos catecismos, em que nas escolas obscuramente se propina à puerícia incauta o veneno místico, e os opúsculos devotos, em que o fanatismo, sob suas formas mais párvoas, inficiona e brutaliza pouco a pouco o povo ignorante.
A dobrez é a característica essencial da política ultramontana, política em cujo seio a religião do Cristo soçobrou, e desapareceu, deixando apenas à superfície, e, ainda assim, sacrilegamenteadulteradas, as feições ostensivas, o vocabulário, as fórmulas e o rito.
Esta duplicidade romana é a tradição, a necessidade, a lei da igreja papal nos seus atos, no seu credo, nos seus programas, na doutrinação, o oficial ou anônima, dos seus missionários, incógnitos ou declarados.
Daí, entre as pessoas não costumadas a essa classe particular de estudos, frequentes enganos, ideias singelamente errôneas ou profunda indiferença a respeito da hodierna teologia clerical.
O rótulo de teologia, que traz, indu-la a crê-la efetivamente a sistematização da doutrina revelada, a ciência de Deus, das almas e da vida eterna.
Um olhar, porém, mais perscrutador, tenaz e refletido, às profundezas da doutrina que hoje constitui aíntimaestrutura de toda essa teologia, a saber, a doutrina infalibilista, é o que bastará, para premunir os descuidados, evidenciando-lhes que essa intitulada autoridade sobrenatural, e, portanto, os seus oráculos,
mais não vêm a ser que meras criações terrenas, inventos de uma política mundana tendente à exploração da sociedade inteira a bem de um absolutismo, que, com o intuito de fazer-se eterno, quer, como todas as idolatrias e todas as opressões, estribar-se em origens celestes.
Apenas envolve-se com a política, entra a igreja a desviar-se do Cristo, e a descer do primitivo esplendor.” Dr. Rui Barbosa
CONCLUSÃO:
AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA
1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!
2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!
3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!
4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado!
Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!
Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)
Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado