quinta-feira, 23 de março de 2023

A VISÃO DA GRANDE PROSTITUTA - APOCALIPSE 17*

TEXTO BASÍCO AP 17:1-18

INTRODUÇÃO 

1. E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;

2. Com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação.

3. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.

4. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;


As cidades de Nínive, Tiro e Jerusalém foram chamadas pelos profetas de meretrizes: Na 3.4; Is 23.17; Is 1.21. 

No que tange a Israel, essa nação era considerada a esposa de Jeová. 

Adoração aos ídolos na linguagem do Velho Testamento era prostituir-se contra Deus, o Marido fiel. 

Esta prostituta é na verdade o símbolo de um grande poder religioso que possuirá uma influência diabólica em nome da religião, que na grande tribulação fará aliança com o anticristo. 

Assentada sobre muitas águas é uma alusão à cidade de Babilônia que era hidro graficamente bem regada pelo rio Eufrates e os seus canais Jr 51.13. 

E a Roma dos césares também está cercada pelo mar Mediterrâneo, mar Adriático, mar Tirreno e pelo rio Tibre. 

O dito: “muitas águas”, na profecia do Apocalipse representa: povos, multidões, nações, e línguas. 


2. “com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.” 
 
A igreja começou a prostituir-se com os reis da terra, foi a partir do quarto século quando o estado passou a regê-la sob o comando do imperador Constantino. 

Esta prostituta embebedou e intoxicou espiritualmente a humanidade com o seu coquetel de imundícias, e com a vinicultura etílica da idolatria, feitiçaria, mágica e agouros demoníacos. 

A Babilônia religiosa manterá a mesma relação com o anticristo, como a igreja cristã mantém com o Senhor Jesus Cristo. 

Na grande tribulação ela será a amante sádica das seitas, das igrejas apostatadas e dos líderes heréticos que estarão em busca de poder e fama. 


3. “E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.” 

Foi no deserto que o anjo mostrou para João esta visão estarrecedora. 

Foi no deserto que Moisés obteve a visão da sarça ardente Ex 3; Elias recebeu também no deserto uma missão extraordinária 1 Rs 19.15,16; e Paulo no deserto da Arábia recebeu visões inefáveis Gl 1.17. 

Quando o cristão separa-se para Deus, por meio da santificação, do jejum e da oração às comportas celestiais se abrem e surgem as gloriosas revelações divinas. 

Fora disso, ele será cego, surdo, e não terá experiências revolucionadoras com o céu. 

Essa mulher será o sistema religioso falso que abarcará o mundo inteiro. 

A palavra “assentada”, fala de “influência”, “relacionamento”, “comando.” 

O anticristo a besta cor de escarlata, a princípio será apoiada por esse sistema religioso contaminante. 

Nomes de blasfêmia, serão os títulos exibidos de auto - deificação que o anticristo trará na parte frontal 2 Ts 2.4. 


4. “E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição.” 

A genuína igreja de Cristo é comparada a uma virgem, que não se macúla com o pecado e não possui a ruga do 
envelhecimento mundano e nem da falsa doutrina. 

A púrpura é um líquido corante cor de violeta que é extraído das glândulas de uma lesma conhecida por murex. 

A púrpura era comercializada pelos fenícios que a exportavam para toda a bacia mediterrânea. 

A palavra Fenícia significa “terra da púrpura.” Segundo a mitologia, o deus Melkart da Fenícia foi o 
primeiro que pintou uma veste com a púrpura para oferecer a sua amada. 

As roupas tingidas com essa substância eram usadas somente por reis e pessoas riquíssimas Dn 5.16; Lc 16.19. 

As imagens de esculturas eram cobertas com um manto purpúreo, como era a tradição da Babilônia pagã Jr 10.9. 

A escarlata era uma substância extraída de um inseto chamado coccus ilicis, conhecido por kermes entre os árabes. 

Desse vocábulo surgiu a palavra carmesim. A cor é vermelha muito viva. 

Era a cor predileta do Império Romano que representava o zênite luxuoso e ostensivo. 

A cor predileta usada pela rameria babilônica é a vermelha; nãoporque ela acredita na eficácia do sangue de Cristo; essa tonalidade simboliza a sua natureza assassina e sanguinária. 

Não há nenhum simbolismo em cada pedra em particular, todas essas gemas demonstram a sua riqueza opulenta. 

Apesar de essa organização religiosa ser portadora de uma riqueza extravagante, com a qual seduz os reis da terra, o cálice de ouro que parece ter o melhor vinho, está cheio de abominações tais como: falsa doutrina, pederastismo, lesbianismo e a prática de pedofilia. 


5. “E, na sua testa, estava escrito o nome: mistério, 

A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA.” 

As prostitutas romanas usavam na testa fitas com seus nomes escritos. 

As maiores abominações registradas na Bíblia com frequência são: idolatria e prostituição. 

Roma papal, sempre ostentou ser a igreja mãe, ela é, porconseguinte a mãe das prostituições e abominações. 

A religião babilônica usava muitos símbolos misteriosos; era, portanto, uma religião de mistérios. 

Ninrode na língua hebraica significa “rebelde.” 

Foi o fundador de um reino, e, era adorado, e simbolizado por imagens dosol, peixes, árvores, obeliscos e animais. 

Esse sistema pagão espalhou-se da Babilônia para todas as nações Gn 11.19. 

Ninrode promoveu uma rebelião contra Deus, e, esse sistema prosseguiu até o reinado de Nabucodonosor que proibia a adoração a Jeová, promovendo, uma idolatria funesta, aplicando tortura e carbonização aos que não lhe obedecessem, lançando-os dentro de uma fornalha de 7.000 graus centígrados Dn 3.

Essa ideologia babilônica atingirá seu apogeu durante a grande tribulação. 

Babilônia, é, pois, o símbolo dequalquer composto ultrajante que se levanta contra Deus. 

Foi em Babilônia que originou o culto da mãe, Semíramis e do filho Tamuz, e vários símbolos misteriosos. 

Quando Roma tornou-se império mundial, agregou dentro do sistema, os deuses e religiões dos países pagãos. 

A igreja precisa ser separada do mundo, o que aconteceu, ela tornouse uma parte deste sistema mundano. 

O trono satânico foi transferido da Babilônia para Pérgamo em 138 a.C., quando os persas a dominaram; os feiticeiros tiveram que fugir; o rei Átalo de Pérgamo concedeu-lhes exílio. 

Sendo assim, o trono satânico foi mudado da Babilônia para Pérgamo, e mais tarde transferido para Roma. 

O romanismo tem insultado a Deus com centenas de blasfêmias tais como: o dogma da Imaculada conceição da virgem Maria proclamada pelo Papa Pio IX, que é o cerne da prostituição católica e o dogma da infalibilidade papal, decretado em 1870 no Concílio do Vaticano.


8. “E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus.” 

Os horrores da inquisição, patrocinada por essa meretriz, que levou a morte milhões de pessoas, foi uma prática mais brutal do que a dos imperadores romanos. Ficará para sempre cinzelada nos anais da história. 


10. “E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.” 

As sete cabeças representam sete montes, os quais são: Célio; Aventino; Palatino; Esquilinho; Viminal; Quirinal; 
Capitólio. 

Os sete montes refere-se também a sete impérios mundiais; seis já não existem mais: Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma. 

O sétimo será a coligação composta de dez países que corresponde indubitavelmente aos dez dedos da estátua do sonho do rei Nabucodonosor, que foi relembrado e interpretado pelo profeta Daniel Dn 2.31-44. 

E o oitavo será o domínio do anticristo durante sete anos Dn 9.27. 

A única organização religiosa mundial que o anticristo criará, será uma mera ilusão.


11. “E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai á perdição.” 

Será um tipo do Império Romano antigo restaurado de maior amplitude que será chefiado pelo anticristo, e seu governo durará apenas sete anos, e daí restará a perdição por ocasião da volta de Cristo na Batalha do Armagedom Dn 7.26. 

O oitavo é dos sete, porque a besta governará com o apoio da liga de dez nações; essa confederação será o sétimo reino, e o do anticristo o oitavo. 


 
12. “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.” 

A confederação de dez nações naqueles dias em terras europeias, passará o poder para o anticristo governar o mundo por sete anos, ou seja, “por uma hora”, que será o cumprimento profético da setuagésima semana de que profetizara Daniel.


16. “E os dez chifres que viste na besta são os que aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e 
comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.” 

O anticristo com os seus correligionários darão uma guinada e destruirão esse império pagão prostituído. 

Comer a carne da prostituta, quer dizer; tomar os seus membros, e usufruir de toda a fortuna que ela detém. 
Ser queimada a fogo, fala da ruína total, tanto política como social. 

A USURPAÇÃO DA ROMA PAPAL SEGUNDO RUI BARBOSA 

“Roma nem sempre, nem por toda a parte, nem aos olhos de todos trás descoberta em sua extensão inteira as suas 
pretensões usurpadoras”. 

Nos inumeráveis órgãos dessa terrível propaganda, a linguagem varia matizes sabiamente graduados às circunstâncias, às situações locais, ao gênero dos leitores, desde as obras maciças destinadas aos profissionais, onde os cânones ortodoxos ostentam-se na sua crueza intolerável aos leigos, até os escritos petulantes na inventiva e evasivos na substância, com que se nutre o tiroteio cotidiano da imprensa, olhos catecismos, em que nas escolas obscuramente se propina à puerícia incauta o veneno místico, e os opúsculos devotos, em que o fanatismo, sob suas formas mais párvoas, inficiona e brutaliza pouco a pouco o povo ignorante. 

A dobrez é a característica essencial da política ultramontana, política em cujo seio a religião do Cristo soçobrou, e desapareceu, deixando apenas à superfície, e, ainda assim, sacrilegamenteadulteradas, as feições ostensivas, o vocabulário, as fórmulas e o rito. 

Esta duplicidade romana é a tradição, a necessidade, a lei da igreja papal nos seus atos, no seu credo, nos seus programas, na doutrinação, o oficial ou anônima, dos seus missionários, incógnitos ou declarados. 

Daí, entre as pessoas não costumadas a essa classe particular de estudos, frequentes enganos, ideias singelamente errôneas ou profunda indiferença a respeito da hodierna teologia clerical. 

O rótulo de teologia, que traz, indu-la a crê-la efetivamente a sistematização da doutrina revelada, a ciência de Deus, das almas e da vida eterna. 

Um olhar, porém, mais perscrutador, tenaz e refletido, às profundezas da doutrina que hoje constitui aíntimaestrutura de toda essa teologia, a saber, a doutrina infalibilista, é o que bastará, para premunir os descuidados, evidenciando-lhes que essa intitulada autoridade sobrenatural, e, portanto, os seus oráculos, 

mais não vêm a ser que meras criações terrenas, inventos de uma política mundana tendente à exploração da sociedade inteira a bem de um absolutismo, que, com o intuito de fazer-se eterno, quer, como todas as idolatrias e todas as opressões, estribar-se em origens celestes. 

Apenas envolve-se com a política, entra a igreja a desviar-se do Cristo, e a descer do primitivo esplendor.” Dr. Rui Barbosa 

CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

quarta-feira, 22 de março de 2023

A DERROCADA FINAL DA BABILÔNIA - APOCALIPSE 18 *

TEXTO BASÍCO AP 18:1-24

INTRODUÇÃO 

1. E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória.

2. E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável.

3. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.

Esta cidade a que reporta o profeta de Patmos será a capital do império governamental do anticristo. 

No capítulo 17 trata-se de uma religião paganizada, enquanto que no capítulo 18 é uma cidade literal. 

Esta cidade será o centro mundial da feitiçaria, magia, espiritismo e de todo tipo de demonismo. 

O clamor estridulante do anjo: “Caiu! Caiu,” no grego é “epesen,” fala da ação concluída. 

A cidade de Babilônia a mulher devassa desaparece de forma dramática; a Nova Jerusalém aparece “como a noiva ataviada para o Seu Esposo” de forma deslumbrante. 

A Bíblia mostra três tipos de Babilônia: a literal, capital dos caldeus; a religiosa, religião mística paganizada e a material, capital do reino do anticristo. 

4. “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela povo meu.” 

Esta admoestação é dada aos fiéis sobreviventes durante a grande tribulação. 

Quem é cristianizado não pode ser babilonizado. 

A exterminação da Babilônia comercial ou política será tão real que o Senhor adverte o Seu povo residente nela a retirar-se por causa do mega incêndio. 

Zorobabel cujo nome significa “nascido em Babilônia”, foi chamado por Deus a sair das terras caldaicas para reedificar o templo de Jerusalém. Todos que possuem a chamada celestial e tornam em templo espiritual para a morada de Deus em espírito, não deixam raízes em Babilônia, mas, sim, participam do êxodo espiritual indo para bem longe das linhas limítrofes de suas feitiçarias, idolatria e malignidade. 

5. “Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu.” 

Essa Babilônia não erguerá uma torre arquitetônica como a de Babel num vale na terra de Sinar; mas, erigirá um alcantil de iniquidade conspurcadora, invectivista e blafematória. 

Três coisas que existiram na Roma absoleta que haverá naBabilônia no tempo do fim: luxúria, vício e bestialidade.

7. “porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, não sou viúva e não verei o pranto.” 

A arrogância de sua hegemonia é a fina flor de sua supremacia que a levará a esboroar-se. 

No quadro figurado que a representa, ela aparece como amante dos reis, e auto-apresenta como rainha, e gaba-se de forma superlativa justificando que não é viúva.

10. “Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo.” 

A derrocada do império babilônico ocorreu num momento Jr 5.8. 

Na noite seguinte ao banquete real oferecido por Belsazar para 1.000 convidados importantes de seu reino, ele foi morto Dn 5.30,31. Se a Babilônia do tempo do fim for reedificada no local da antiga nas margens do Eufrates, quando ela for castigada pelos bombardeios celestiais haverá um grande incêndio acompanhado de explosões atordoantes devido ser uma região bastante betumosa e petrolífera. 

As repercussivas empresas marítimas sofrerão prejuízos incalculáveis por perderem a fonte servidora dos produtos internacionais importados da Babilônia. 

Os reis lamentarão a ruína da grande metrópole, enquanto os mercantilistas prantearão o arrefecimento de sua imponente riqueza. 

O COMÉRCIO DA BABILÔNIA 

João teceu um longo catálogo de vinte e oito produtos de exportação que demonstram a luxuosidade dessa avantajada cidade. 

METAIS PARA JOALHERIA V.12 

Ouro 

A palavra hebraica usada em geral para o ouro é zahab. 

Nos tempos antigos era o metal mais valioso. 

Era encontrado no deserto Oriental do Egito. 

A cor é amarelo e brilhante. 

Prata 

É um elemento químico. Os mais belos objetos do mundo são fabricados desse elemento metálico brilhante e da cor do luar. 

O seu símbolo químico é ag, provém de seu nome latino, argentum. 

Era removida na Ásia Menor, na Armênia e, no período grego na Ática. 

Pedras preciosas 

Elas podem ser aquelas que encontramos nos doze fundamentos da Nova Jerusalém e outras tais como: safira, esmeralda, calcedônia, crisópraso, jacinto, berilo, ametista, âmbar, ágata, danburita, topázio e lápis -Lazúli. 

Pérolas 

A maioria das pedras preciosas é extraída de minas subterrâneas, enquanto que as pérolas são formadas no interior das conchas e das ostras. 

Clemente de Alexandria chamava o Logos de Pérola. 

CONFECÇÃO IDUMENTÁRIA 

Linho fino 

Era uma planta de pequena altura cultivada no Egito e no vale do rio Jordão. 

Suas fibras servem para a fiação e tecelagem. O linho é leve e branco. 

Púrpura 

Inúmeros tecidos eram tingidos dessa cor entre o vermelho e a violeta. 

Era produzida por um molusco encontrado nas margens do Mediterrâneo. 

No comércio fenício ela era uma das mercadorias mais caras. 

Devido o seu alto custo, apenas os reis e pessoas ricas usavam vestimentas de púrpura. 

A púrpura é símbolo da realeza. 

Seda 

É uma fibra forte e lustrosa usada principalmente para 
confecção de roupas. 

A fibra de seda é obtida de casulos lagartos, os bichos-da-seda. 


Escarlata 

A matéria colorante vermelha era extraída de um inseto por nome coccus ilicis. 

As roupas eram tingidas com esse colorante, e se tornavam luxuosas.

MOBÍLIAS LUXUOSAS 

Madeira odorífera 

Era usada como incenso e para entalhes ornamentais em móveis luxuosos. 

No tempo do Império Romano seuscidadãos usavam essa madeira na fabricação de mesas. 

As marcas de seus veios pareciam com as do tigre e da pantera. 

Vaso de marfim 
 
O marfim vinha da África e da Mesopotâmia. 

Os assírios caçavam elefantes já no século XV a.C. 

Era muito usado em móveis, como decoração, e nos vasos tornando-os magníficos. 

O marfim é o símbolo da riqueza. 

Vaso de madeira preciosíssima Existia naqueles tempos uma variedade vasos de madeira odorífera e de decoração. 

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 

Bronze 

Era constituído na antiguidade por uma liga de cobre e estanho. 

O bronze era trabalhado por meio da ação de fundição e marteladas. 

O símbolo do julgamento do pecado.

Ferro 

No hebraico “barzal.” Só passou a ser usado na Ásia Menor no princípio do segundo milênio. 

Os fenícios e os filisteus monopolizaram o ferro por muito tempo 1 Sm 13.19. 

Mármore 

É qualquer calcário suficientemente duro para ser polido. 

O melhor mármore é o branco, chamado mármore estuário. 

Todo mármore é composto de cristais dos minerais calcita e dolomita.

COSMÉTICOS PARA PERFUMARIA 

Cinamomo 

No hebraico “qinnamôn” e no grego “kinámomon.” Era um bálsamo retirado de uma árvore Cinnamomon Zeylanicum, originada do Ceilão e de outras ilhas da Índia oriental. 

É encontrada como um dos componentes do óleo de unção Ex 30.23. 

Cardamomo 

É nome dado a um bálsamo aromático feito das sementes de alguns arbustos. 

Era usado para perfumar os cabelos. 

Perfume 

O uso de perfume entre os orientais era comum. 

É uma substância que tem odor agradável. Alguns têm odores semelhantes aos das flores. 

Mirra 

É uma goma retirada de um Arbusto, que cresce nas regiões vizinhas da África. 

A cor da varia de um vermelho - amarelado à marrom – avermelhado. 

Incenso 

Era uma substância aromática, amarelada, de gosto amargo e picante, mas, odorífera. 

O incenso era usado sobre o altar do incenso no santuário do Tabernáculo de Moisés. 

GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

Vinho

A invenção do vinho é atribuída a Noé Gn 9.20, que é considerado um herói cultural. 

O vinho era a bebida comum nas refeições e nos grandes banquetes. O vinho é a imagem da alegria de viver. 

Azeite 

É o óleo extraído da azeitona. Entre os produtos comercializados pelos tírios estava o azeite. 

Era o azeite que alimentava as sete lâmpadas do candelabro. 
 
Flor de farinha 

Era a farinha mais bem moída que se podia encontrar. Trigo
 
Era cultivado em Israel desde a idade do bronze e foi o principal cereal do país. 

Roma se gabava de obter o melhor trigo do mundo. 

MISCELÂNEA 

Cavalgaduras 

Todo tipo de animal de carga domesticado como: cavalos, jumentos, mulas e outros. 

Cavalgadura refere-se aos animais de cargas, de transportes. 

Ovelhas 

Os povos antigos comiam a carne, bebiam o leite e da lã faziam vestuários. 

As ovelhas eram abrigadas em apriscos e guiadas pelos pastores aos campos. 

Mercadorias de cavalos 

O Egito foi o maior exportador de equinos do Mundo Antigo. 

Davi foi o primeiro rei a ter cavalos 2 Sm 8.4.
 
Carros Esses carros eram provenientes da Gália, possuíam quatro rodas e eram decorados. 

Corpos 

O tráfico de seres humanos na antiguidade era um comércio altamente lucrativo. 

Enquanto os homens iam para o trabalho escravo as mulheres eram levadas à prostituição. 

Almas de homens 
 
A intensidade materialista desse comércio chegou ao clímax do absurdo; as almas humanas chegaram a ser 
tratadas como artigo de comércio. 

A invenção do purgatório é a galinha de ovos de ouro do catolicismo romano oficializado no ano 503 d.C., trás uma rentabilidade estupenda de milhões de dólares aos cofres do Vaticano. 

As indulgências de acordo com a igreja católica é a remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, remissão que a igreja concede fora do Sacramento da Penitência. 


21. “E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó e lanço-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.” 

Jeremias o profeta da coragem usou a figura de uma pedra atirada ao rio Eufrates para ilustrar a destruição da Babilônia Jr 51.63. 

A derrocada ocorrerá por dois fatores principais: a idolatria e a perseguição acirrada contra os servos de Deus.

22. “E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flauteiros, e de trombeteiros, e nenhum 
artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti se não ouvirá mais.” 

A música alegra e descontrai uma cidade. 

A sua ausência indica completa nostalgia e assolação. 

Babilônia tornar-se-á uma cidade fantasma; só haverá um silêncio funesto. 

Israel foi escravizado e amordaçado durante o Império Babilônico comandado por Nabucodonosor, esse mesmo sistema no tempo do fim desaparecerá diante dos castigos de Jeová.


24. “E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.” 

O massacre na noite de São Bartolomeu foi um episódio sangrento contra os evangélicos na França pelos reis franceses, católicos. 

As matanças, organizadas pela casa real francesa, começou em 24 de agosto de 1572 e durou vários meses, vitimando 100.000 evangélicos franceses. 

A Santa Inquisição conhecida também como santo ofício foi um tribunal eclesiástico criado no IV século com a finalidade oficial de investigar e punir os crimes contra a fé católica. 

Era constante ameaça para quem não aceitasse os padrõesimpostos pela igreja, e mais tarde passou a ser utilizada como um meio de coação, de forma a manipular as autoridades como meio de conseguir vantagenspolíticas. 

Essa Babilônia matou entre 75-100 milhões de pessoas ao longo de 1.200 anos. 

Durante a grande tribulação a pressão contra os fiéis será mais sangrenta e atroz. 
 
CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado


domingo, 19 de março de 2023

O GUERREIRO DO CAVALO BRANCO-APOCALISE 19*

TEXTO BASÍCO AP 19:1-21
 
INTRODUÇÃO 

1.E, depois destas coisas ouvi no céu uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! A salvação, e a glória, e a honra, e o poder pertencem ao Senhor nosso Deus;

2. Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua fornicação, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.

3. E outra vez disseram: Aleluia! E a fumaça dela sobe para todo o sempre.

4. E os vinte e quatro anciãos, e os quatro animais, prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia!

5. E saiu uma voz do trono, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes.

O capítulo dezenove é o climax do livro do Apocalipse, por se tratar da volta de Cristo em glória, triunfando sobre o anticristo e seus aliados na Batalha do Armagedom na planície de Jezreel. 

Esse coral magnífico rompeu em louvor retumbante na glória pela destruição da dominação do 
anticristo e do sistema babilônico. 

A palavra aleluia é citada quatro vezes neste capítulo nos seguintes versículos: 1, 3, 4,6, expressando a universalidade do louvor a Deus. 

Aleluia é uma exclamação litúrgica que expressa alegria. 

É composta por duas palavras hebraicas, “halelû – louvai + yâh – Jeová”, portanto quer dizer “louvai a Jeová” ou “louvai ao Senhor.” 

O Apocalipse patenteia que dar aleluias será a prática do futuro, porque não praticá-la nos dias hodiernos. 

Em meio a muitas denominações dar brados de aleluia é motivo de escândalo e de perturbação na ordem do culto. 
Os que se sentem assim, não estão aptos para participarem do coral faustoso. 

Reverência no culto é uma coisa; mornidão e letargia espiritual é outra.

 
4. “E os vinte e quatro anciãos e os quatro animais prostraram-se e adoraram a Deus, assentado no trono, 
dizendo: Amém”! Aleluia! 

Os vinte e quatro anciãos é o símbolo de todos os salvos do tempo do Velho e do Novo Testamento, e acoplados, formam “a esposa do Cordeiro.” 

Pela última vez, os vinte e quatro anciãos e os quatro animais são citados no livro do Apocalipse. 

Doravante no lugar de mencionar os vinte e quatro anciãos, é-nos evidenciado o símbolo da esposa. 


7. “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a 
sua esposa se aprontou.” 

Cristo voltará a terra com Sua esposa numa viagem de lua de mel, e esse período festivo e nupcial perdurará por mil anos. 

Ela estará trajando de linho que é a justiça dos santos; a cor branca fala de pureza e a resplandecência da glorificação. 

A igreja é chamada de esposa por causa da intimidade e do amor correspondido ao Senhor Jesus. 

A prostituta apresentava-se como a única mulher assentada cheia de honrarias e de etiqueta social como a rainha Vastí; agora, a esposa do Cordeiro a semelhança de Ester assume o 
seu lugar ao lado do Rei dos reis e Senhor dos senhores. 


10. “E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal, sou teu conservo e de
teus irmãos que tem o testemunho de Jesus.” 

Vivemos no século da angelolatria em que os anjos são mais reverenciados do que o próprio Senhor Jesus Cristo nas pregações, nos hinos, nos testemunhos e em muitas orações nos montes por certos movimentos pentecostais. 
Oprofeta João foi advertido em duas ocasiões diferentes por dois anjos a não se inclinar perante eles 19.10; 22. 8, 9. 


11. “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. 

O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.” 

Quando a cortina celestial abriu-se João pode ver a Cristo não como Cordeiro manso, mas como o Guerreiro do cavalo branco galopeando de maneira magnificente. 

O grandeMarechal das hostes celestiais entra em cena. 

O cenário mais fantástico é este, o Cristo, a pedra cortada sem auxílio de mãos aparece e derruba a estátua do governo anticristão e enche o mundo com a Sua glória Dn 2.34,35. 

Cristo é para a Sua igreja o Esposo amado; mas, para os inimigos em campo de batalha é o Guerreiro do cavalo branco. 

Ele cavalgando esse alazão branco é o símbolo da vitória triunfante. 

Fiel e Verdadeiro como soberano poderoso para julgar este planeta com equidade. 


12. “e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele 
mesmo.” 

Nos tempos antigos quando os reis eram derrotados, o vencedor passava a usar as suas coroas. 

Davi venceu o rei de Rabá e tirou a coroa de sua cabeça 2 Sm 12. 26-31. 

O anticristo terá dez diademas representando o seu domínio sobre dez blocos de nações 13.1; 

o dragão aparecerá com sete 12.3, e Cristo aparecerá com muitos diademas simbolizando a Sua autoridade absoluta antecipando a Sua vitória. 

Jesus manifestará com um novo nome e depois conferirá aos Seus no cumprimento a Sua promessa 2.17; 3.12.


13. “E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a palavra de 
Deus.” 

Uma simples declaração de Cristo à turba que veio apanhá-lo no Getsêmani Jo 18.16, fez com que os Seus 
inimigos esborcinassem no solo, e como será quando Ele se preparar para o combate do Armagedom? 

Esta veste mesclada de sangue não é o dEle que foi derramado na cruz, mas o de seus inimigos Is 63.1-6. 


14. “E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e 
puro.” 

Na ciência militar, o comandante traça as estratégias e o exército as executa no combate. 

Cristo na Batalha do Armagedom somente Ele refregará os adversários, e os exércitos celestiais serão apenas expectadores. 

Estes exércitos serão compostos dos santos arrebatados, ressuscitados, dos mártires e dos anjos. 

Estas vestes brancas não serão vestes justificadoras, mas vestes de gala.


16. “E na veste e na sua coxa tem escrito este nome:

REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” 

Na vinda de Cristo em glória no final da grande tribulação Ele tomará posse do mundo e atuará como Rei das 
nações. 

Do batismo até a crucificação Ele exerceu o ofício de profeta; e da crucificação até o arrebatamento oofício de sacerdote. 

Este título senhorial elimina por completo os insultos e títulos blasfematórios do anticristo. 

Os patriarcas faziam juramentos com a mão apoiada na coxa. Cristo virá com o nome escrito na coxa como vencedor por toda aeternidade.


17. “E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo 
meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus.” 

O anticristo ao derrotar a Babilônia mística aproveitará o fragor e porá em campo de batalha contra o Guerreiro do cavalo branco onde encontrará o seu desbaste total. 

Os Seus contraditores serão expostos à vergonha e não terão o direito de serem sepultados e tornar-se-ão em ração para as aves de rapina. 

A ceia do grande Deus é a carnificina de Seus inimigos oferecida aos abutres, enquanto que a ceia das bodas do Cordeiro é a festa de casamento da igreja com o Cristo.


20. “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta... 

Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.” 

H. E. Alexander diz: “A besta e o falso profeta foram presos em flagrante delito de rebelião contra o Rei dos reis, e são sumariamente lançados vivos no lago de fogo e enxofre.” 

A besta e o falso profeta durante o finaldos sete anos de governo político e religioso irão provocar uma desordem em todas as áreas. 

Somente esses dois é que serão preservados vivos, porque eles não passarão pela morte física e nem irão para o Hades, serão atirados vivos no lago de fogo parainaugurá-lo. 


21. “E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e 
todas as aves se fartaram das suas carnes.” 

O poder da Palavra de Cristo na batalha é mais belicoso do que as armas químicas e a bomba atômica. 

Os corvos que alimentaram Elias escondido numa gruta em Querite, apesar de serem aves carnívoras, serviram de garçons; agora, esses abutres chamados à ceia do grande Deus comerão as carnes dos cavaleiros e de seus cavalos. 

Será um encontro internacional de aves de rapina. 

CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado