segunda-feira, 3 de abril de 2023

OS QUATRO CAVALEIROS - APOCALIPSE 6*

TEXTO BASÍCO AP 6:1-17

INTRODUÇÃO 

1. E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.

2. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.

3. E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.

4. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.

Quando os selos estiverem sendo deslacrados e os juízos prestes a desencadearem sobre os moradores deste planeta; a igreja estará nas bodas do Cordeiro participando das delícias eternais. 

O que se encontra registrado nos capítulos 6-9, é o que Jesus disse ser o princípio das dores Mt 24.1-4; e o início da setuagésima semana profética predita pelo profeta Daniel Dn 9.24-27. 

A GRANDE TRIBULAÇÃO 

Primeira fase 

Segunda fase 3/ 5 3/ 5

1.269 dias 1.269 dias

42 meses 42 meses

0 7 Princípio das dores Grande tribulação Ap 6 - 9 Ap 10 - 18

HIPOLOGIA ESCATOLÓGICA 

A palavra cavalo aparece 146 vezes na Bíblia. Esse animal é o símbolo do desejo de luta e da imponência. 

O patriarca Jó fez uma belíssima descrição poética acerca do cavalo de guerra Jó 39.19-25. 

O cavalo era conhecido na Mesopotâmia durante o III milênio a.C., como podemos observar na arte de Ur. 

Um tablete babilônico do período de Hamurabi em 1750 a.C. apresenta o primeiro registro sobre o cavalo, o qual é chamado de “asno do leste.” 

Foram os hicsos 1.700 – 1.600 a.C., que da Ásia Menor introduziram o cavalo em Canaã e no Egito, especialmente para puxar os carros de combate. 

A deusa semita oriental da fertilidade e da guerra chamada Astarte, era a “senhora dos cavalos.” 

Salomão aplicou-se a criação de cavalos e chegou a ter 400 estrebarias e 40.000 deles e 12.000 cavaleiros 1 Rs 4. 26; 2 Cr 9.25. 

Foi no século III a.C., com os orientais, os macedônios e os cartagineses, que a cavalaria entrou a galope. 

Na Inglaterra, até hoje, pessoas que são celebridades recebem o título de cavaleiro. 

Os maiores cavalos são os de tiro ou tração, chegando alguns a pesar 1.100 kg. 

A altura é medida do chão a cernelha; alguns chegam atingir 2 m. 

A temperatura normal do corpo é 38º centígrados. 

As pernas são adequadas à corrida rápida. 

Grandes músculos na parte superior das pernas proporcionam grande velocidade com um mínimo de esforço. 

As pernas dianteiras suportam a maior parte do peso do cavalo.
 
Absorvem os choques quando o animal corre ou salta. 

As pernas traseiras proveem a força para a corrida e o salto. 

Doravante estaremos analisando os quatro cavaleiros em seus garanhões esporeados e a galope em direção a Terra a arena dos juízos divinos, mordendo os freios, batendo os cascos e rinchando altissonante mente. 

O que se encontra averbado nos capítulo 4 e 5 ocorreu no céu; mas, o que encontramos no capítulo 6 se dirige para a terra. 

Os cavaleiros saem a galope adura após o grito estrídulodosquatro seres viventes: “Vem e vê!” 

O CAVALEIRO DO CAVALO BRANCO 

2. “E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma 
coroa, e saiu vitorioso e para vencer.” 
 
Na palavra profética os cavalos são símbolos da força irrefreável de Deus contra este mundo pirrônico. 

O cavalo branco é um lipzão que quando nasce é acinzentado e ao completar o crescimento fica branco. 

O branco aqui não se trata de pureza, e sim, da falsa paz proposta pelo arqueiro montado em seu cavalo. 

A falsa paz apresentada pelo anticristo será rapidamente interrompida com a abertura do segundo selo, quando o cavalo vermelho trará em seu galope uma guerra generalizada. 

Na cavalaria dos exércitos orientais, o arco fazia parte do equipamento de guerra. 

Nas Escrituras ele representa o poder militar Sl 46.9; Jr 51.56. 

O Senhor Jesus retornará a terra no final da grande tribulação para a batalha do Armagedom com os santos glorificados. 

Se o cavaleiro do cavalo branco não for o anticristo como muitos afirmam; quer dizer que ele surgirá somente depois da primeira metade da grande tribulação? 

Ele governará o mundo por uma semana de 7 anos, como declara a matemática profética de Daniel 9.27. 

A coroa fala da falsa realeza do anticristo. 

Esse primeiro cavaleiro representa o indivíduo que se empenha egocêntricamente em conquistar o mundo. 

Nesse caso é o anticristo. 

O cavaleiro montado no cavalo branco simboliza a vitória militar do anticristo. 

Após o galopear deste cavalo a sequência foi a guerra; a fome e a morte; portanto, não pode ser a proclamação do evangelho como é defendida por alguns intérpretes. 

Onde as Boas Novas são pregadas seguem a paz; o amor; o perdão e a misericórdia. 

O CAVALEIRO DO CAVALO VERMELHO 

4. “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra 
e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.” 

Com o deslacra mento do segundo selo, surge no cenário profético um cavalo baio, possuindo pernas, crina e rabo preto. 

Atualmente os gastos militares no mundo chegam a 1,12 trilhão de dólares. 

Os Estados Unidos são responsáveis por 48% do total mundial e todos os países do mundo gastam o equivalente a 32%%. 

Gastos com armas nos Estados Unidos representaram 2,5% do produto interno bruto mundial ou uma média de despesas de 173 dólares per capita. 

Entre 1992 e 1999, o mundo em desenvolvimento comprou todo tipo de armamentos por um valor superior a 200bilhões de dólares, enquanto os Estados Unidos foram o principal fornecedor de armas nos últimos cinco anos. 

Desde janeiro, o mundo sofreu 37 grandes conflitos armados. 

Hoje, há guerras em alguns pontos do globo, mas na abertura do segundo selo a paz será estancada da terra e as nações não mais se entenderão, e a ONU, para mais nada servirá. 

Só haverá carnificina nauseante por todos os lados e só haverá anarquia social. 

Nesse tempo, não haverá comércio normalizado e nem negócios realizados. 

A grande espada denota intensidade das guerras espalhadas pelos cinco continentes e os sete mares. 

Será tanto guerra interna como internacional Jr 25.27-29. 

O CAVALEIRO DO CAVALO PRETO 

5. “E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi o terceiro animal, dizendo: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.” 

A fome existente em Samaria nos dias de Eliseu é uma pequena amostra do que será na época do galope do cavalo preto que trará escassez, miséria e luto no mundo 2 Rs 6.24-30. 

A balança indica o racionamento. Uma medida de trigo será vendida por um denário. 

No sistema de medida de capacidade nos tempos antigos equivalia a 1 litro. 

Um denário ou um dinheiro correspondia ao salário de um dia de trabalho. Segundo Kiddle: “Na época de Cícero, com um denário se comprava doze litros de trigo e vinte e quatro de cevada.” 

Cerca de 1 bilhão de pessoas vivem com menos de US$ 1 dólar por dia. Outros 2,7 bilhões lutam para sobreviverem com menos de US$ 2 dólares por dia. 

Anualmente morrem 11 milhões de crianças, a maioria com menos de 5 anos. 

Todos os anos morrem, 6 milhões de crianças com má nutrição antes de completar 5 anos. 

Cerca de 800 milhões de pessoas deitam todas as noites com fome; dentre elas, 300 milhões são crianças. 

A cada 3,6 segundos, uma pessoa morre de fome, e a maioria crianças com menos de 5 anos. 

A fome e a escassez serão de tal dimensão que otrigo custará de cinco a doze vezes o preço normal. 

A preservação do vinho e do azeite diz respeito aos ricos que ainda continuarão gozando do prazer gastronômico em alta escala.

O CAVALEIRO DO CAVALO AMARELO 

8. “E olhei, e eis um cavalo amarelo; e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e 
com as feras da terra.” 

Na linguagem tipológica, o cavalo amarelo é um alazão que tem a cor de um cadáver. 

O cavalgador desse garanhão é a morte. A alta incidência de epidemias nessa época será incontrolável. “E com as feras da terra.” 

A paz será também desarraigada do reino animal e até mesmo os animais mais dóceis tornar-se-ão bravios Ez14.21. 

As epidemias multiplicar-se-ão nessa ocasião de mega juízos. 

Podemos ver nesse texto que a morte reivindica o corpo e o Hades o espírito. 

9. “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de
Deus e por amor do testemunho que deram.” 

Esses mártires serão os judeus, os gentios que se converterão, e os desviados que se reconciliarão após o 
arrebatamento, e que hão de expor suas vidas à morte por causa do testemunho de Jesus diante do anticristo. 

As almas dos mártires no período tribulacional foram vistas debaixo do altar. 

No ritual do sacrifício durante o sacerdócio agônico o sangue da vítima era derramado na base do altar dos holocaustos; daí surgiu essa expressão: “debaixo do altar.” 
 
12. “E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue.” 
 
Já ocorreram inúmeros abalos sísmicos que ficaram gravados nos anais da história devido à intensidade. 

As estatísticas sobre os terremotos e abalos sísmicos ocorridos nos últimos anos dizem que ocorreram: 16.612 

em 1990; 21.007 em 1995; 22.256 em 2.000; 28.828 em 2.004 até 22 de outubro. 

No período de apenas 31 dias, de 21 de setembro até 22 de outubro de 2004 ocorreram 7.609. 

Para o pesquisador Vasile Marza da UNB, o desastre ocorrido no sul da Ásia, na ilha de Sumatra atingiu umamagnitude tal que gerou uma energia equivalente a 32,4 mil bombas atômicas jogadas sobre a cidade de Hiroshima. 

Atingiu 9 pontos na escala Richter, e, em 3 a 4 minutos, gerou uma energia equivalente a quatros anos e meio da produção da usina hidrelétrica de Itaipú, a maior do mundo. 

Na abertura do sexto selo haverá um tremor como nunca previsto pelos sismólogos, que provocará mudanças geofísicas no globo terrestre. 

As sublevações e as convulsões não poderão ser medidas pela escala Richter. 

Aterra ficou mais achatada e, portanto, mais redonda depois do terremoto de 9 graus na escala Richter que resultou nos tsunamis que mataram mais de 150.000 pessoas no sudeste asiático. 

O terremoto fez com que o Pólo Norte se deslocasse 2,5 cm na direção 145 graus este. 

Não será um terremoto local, mas mundial, que marcará o começo do fim de todas as coisas Is 24.13,18-20.

O sol enegrecerá por causa de um eclipse jamais visto que será ocasionado pela administração astronômica de Jeová Mt 24.29. 

O sol ficou negro como saco de cilício. 

Cilício era um tecido de pelos negros de cabras da província da Cilícia, terra natal do apóstolo São Paulo. 

A lua como refletora dos raios solares, se tornará numa circunferência sanguínea 2.31. 15. “E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas.” 

Encontramos nesta passagem o pavor atordoante e imensurável das sete classes que compõe a sociedade humana. 

Os ais cósmicos incluem também os sete fenômenos da natureza 6.12-17. 

Nesse período quando o Cordeiro irar-se, os famosos, os grandes, os estadistas, os magnatas, as estrelas do cinema e os galácticos do futebol, não sentirão mais o prazer de serem filmados e não darão mais autógrafos 
porque desejarão morrer por causa dos castigos. 
 
16. “e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre-nos e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro.” 

Quem se abrigar hoje em Cristo, a Rocha dos séculos, não precisará procurar as cavernas e as montanhas naqueles 
dias nefastos. 

O dia da ira começará com a abertura dos selos e se concretizará exatamente no retorno de Cristo em glória. 

Os homens relutam para não buscar a Deus. 

Até mesmo, muitos cristãos são aversivos à oração; mas, na abertura desse selo, se realizará, a maior reunião campal de oração de todos os tempos. 

CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

OS 144.000 E OS MÁRTIRES NA GLÓRIA - APOCALIPSE 7 *

TEXTO BASÍCO AP 7:1-17

INTRODUÇÃO 

1. E depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma.

2. E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar,

3. Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos selado nas suas testas os servos do nosso Deus.

4. E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos dos filhos de Israel.

O capítulo 7 é um entreato situado entre o sexto e o sétimo selos. 

Os anjos exercem controle sobre as forças da natureza 14.18; 16.5. 

O vento é causado pelo aquecimento desigual da atmosfera e o ar que envolve a terra pela energia do sol. 

Os quatro ventos são tempestades executoras de juízo. 

Esses quatro anjos estão concatenados com os quatro principais pontos cardeais Is 11.12. 

Enquanto a sentença estiver preparada para executar os moradores da terra o Senhor estará cuidando do Seu povo.

2. “E vi outro anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo.” 

O nascente se refere, o lado leste ou oriental, a fonte da luz, da benção e da esperança Ez 43.2. 

Os escravos, e os soldados que estavam a serviço do imperador, se desertassem, eram reconhecidos pelas marcas. 
Geralmente eram estigmatizados nos ombros, nos pescoços ou nas mãos. 

Os selos identificam, marcam propriedades, garantem segurança.
 
O selo é aplicado na testa para uma ligeira identificação.
 
Esse quinto anjo não é outro senão o Senhor Jesus glorificado.

4. “E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos 
dos filhos de Israel.”

Esse grupo é de 144.000 judeus. 

Assim como as dez pragas foram enviadas ao Egito através da instrumentalidade de Moisés o porta-voz de Deus, e os filhos de Israel não foram atingidos; os cataclismos que serão arremessados durante a grande tribulação não atingirão os 144.000 judeus assinalados. 

Eles serão selados para o serviço e segurança. 

O evangelho do Reino será propagado por esse grupo de assinalados. 

Os israelitas foram livres da morte dos primogênitos por causa da marca do sangue nos umbrais das portas Ex12.7. 

Os cristãos não são tocados pelo maligno por causa do selo do Espírito Santo 2 Co 1. 22; Ef 1.13, e os 144.000 passarão guardados e protegidos pela tribulação por causa do selo do Deus vivo. 

Encontramos três grupos distintos: a igreja arrebatada que é representada pelos vinte e quatro anciãos; os 144.000 que será um grupo de judeus e os mártires que serão salvos durante esse período e que enfrentarão a morte. Portanto, não confundamos! 

A lista genealógica dos judeus foi destruída juntamente com o templo no ano 70 d.C., essa, é a razão pela qual o judeu atual não sabe mais reconhecer a que tribo pertence. 

O Todo-poderoso, com sua sapiente onisciência saberá então separar 12.000 de cada tribo israelita. 

Antes que Israel converta em massa, os 144.000 converterão primeiramente. 

Na lista das doze tribos que encontramos dos versículos 5 a 8 deparamos com vários nomes e com a omissão de
outros. 

Judá é mencionado em primeiro lugar, porque Cristo é o Leão dessa tribo. 

A tribo de Levi aparece aquipor causa da fidelidade perseverante v.7. 

As duas tribos que representavam José foram: Manassés e Efraim; e agora no Apocalipse, as de José e Manassés, sendo que o nome de Efraim foi omitido por causa da rebelião. 

A tribo de Dã não aparece nessa lista porque sempre foi envolvida com rebeliões e idolatria Jz 
18.30,31. 

Os rabinos, e Irineu Bispo de Hierápolis, afirmavam que o falso messias, o anticristo viria dessa tribo, baseados no que diz o patriarca Jacó: “Dã é a serpente junto ao caminho” Gn 49.17. 

Da mesma maneira que Judas deixou o colegiado apostólico por via da traição, a tribo de Dã traiu Jeová com a idolatria. Dã é a serpente que pretendeu transformar-se em leãozinho Dt 33.22. Que absurdo! 
 
9. “Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas... trajando vestes brancas e com palmas em suas mãos.” 

Enquanto os 144.000 são selados e preparados para a grande tribulação na terra, os mártires estarão no céu. 

É necessário dizer que se costuma usar a expressão tribulação, fazendo alusão ao período todo, e grande tribulação a segunda metade desse período. 

O profeta Jeremias chama esse período: “O tempo de angústia para Jacó” Jr 30.7. 

Essa grande multidão inumerável, multilíngue, internacional, são os mártires. 

Essas palmas são o emblema da vitória e da alegria. 

Eram usadas para celebrar a vitória completa de Cristo. 

Charles em Internacional Critica Comentar afirma: “Os conquistadores romanos usavam grinaldas de folhas de 
palmeira. 

Os atletas gregos, no final da corrida vencedora, eram festejados com um ramo de palmeira. 

As palmas do triunfo fazem conotações com a alegre festa dos tabernáculos Lv 23.33,34. 

A tenda de Deus tornar-se-á a sua moradia.” 

A igreja após o arrebatamento receberá cinco tipos de coroas e os mártires palmas nas mãos. 
 
13. “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de ondei eram?” 

Estes heróis puderam alcançar de forma destemida nesta visão, a justiça, a pureza, o gozo e também a vitória. 

As vestes compridas significam a pureza e a vitória.

14. “Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram a suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.” 

Os sofrimentos horrendos nesse tempo não serão capazes de limpar o homem de suas práticas pecaminosas, somente o sangue do Cordeiro poderá alvejá-lo. 

O Calvário é a lavanderia divina que provê vestes brancas para os servos de Deus. 

A fase da grande tribulação é descrita por Jesus como: “A grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” Mt 24.21.

15. “Por isso estão diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo.” 

O simbolismo do tabernáculo é encontrado no Apocalipse, veja: 

> O castiçal de ouro 1.20; 

 > O tabernáculo prefigurado 4; 

> A bacia de bronze – mar de vidro 4.6; 

> O altar dos holocaustos 6.9; 

> A mesa dos pães asmos - mencionada nas doze tribos 7; 

> O altar do incenso 8.3; 

 > A arca da aliança 11.19. 

Que privilégio para os mártires adorar a Deus face a face! 

Um culto espiritual já é fantástico; agora, pense que glória será para a igreja arrebatada e para os mártires adorar a Cristo diante do trono! “e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra.”  

Os mártires estarão para sempre sobre a proteção daquele a quem eles deram a própria vida. 

16. “Nunca mais terão fome; nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles.” 

Na perseguição que será imposta pelo anticristo, os mártires sofrerão com problemas de alimentação por não possuírem a sua marca. 

Não poderão fazer qualquer transação comercial e, até mesmo o fornecimento de água será interrompido pelas servidoras. O colapso será generalizado. 

O sol nessa época será causticante devido o desequilíbrio ecológico e atmosférico. 

Se na Bacia Amazônica a temperatura atinge 40 graus, na grande tribulação o termômetro registrará 280, porque o sol aquecerá sete vezes Is 30.26. 

A pele será torturada pelos raios ultravioletas, e os dermatologistas não saberão o que fazer para atender os pacientes. 

As palavras de consolo infindo, citadas acima, mostram que os mártires gozarão de um refrigério extraordinário em contraste com as tragédias ocorridas na terra.

17. “Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima.” 

Cristo é o único Cordeiro que apascenta, porque todos os demais são apascentados. 

O pastoreio de Jesus sobre o Seu povo na eternidade será incomparável. 

O Seu cuidado protecional, o Seu amor inconfundível e a Sua ternura sempiterna há de nos conduzir para as fontes cristalinas das águas da vida. 

Aqueles que derramarem lágrimas torrenciais ocasionadas pela perseguição fragorosa do anticristo; o Cordeiro limpará lágrima por lágrima com o lenço de sua gloriosa consolação. 

Sabemos piamente que é necessário ter o coração colocado bem alto para derramar certas lágrimas; a nascente dos grandes rios encontra-se no cume dos montes que avizinham o céu. 

Coelho Neto poetizou dizendo: “A lágrima é a mensageira da saudade, é o relicário da prece, é a cristalização da mágoa. 

É imortal, porque deriva da alma. É água porque não seca. 

A lágrima, água do coração, salgada 

um oceano sem praias que é o desespero, estrela porque demanda o céu.” 

CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado

AS QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS - APOCALIPSE 8*

TEXTO BASÍCO AP 8:1-13

INTRODUÇÃO

1. E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.

2. E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.

3. E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono.

4. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus.

5. E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos.

A palavra hebraica usada para trombeta é “shôfar.” Era feita de chifre longo de carneiro ou de boi; e as dos 
sacerdotes eram de prata. 

Entre os instrumentos musicais conhecidos na antiguidade, ela era a que produzia o som mais potente. 

Foi tanto usada nas cerimônias religiosas como também nas guerras. 

A palavra trombeta é citada 125 vezes nas Escrituras. 

A primeira em Ex 19.16 e a última em Ap 11.25. 

As trombetas eram usadas para a convocação do povo israelita, e também para juízo. 

Atualmente a trombeta é usada nas sinagogas judaicas. 

O uso da trombeta na história bíblica: 

> O toque da trombeta convocava os soldados a se colocarem em forma. 

> As duas trombetas de prata feitas por Moisés serviam para reunir o povo na entrada do tabernáculo Nm 10.2. 
 
> A partida de Israel na peregrinação no deserto era sinalizada pela trombeta Nm 10.3-7. 

> O som da trombeta dava sinal para o combate Jó 39.24. 

> Era tocada para determinar a retirada 2 Sm 20.1,22.

> O som dela servia de alarme anunciando a aproximação do inimigo Am 3.6.

> A festa das trombetas celebrava-se em Israel no primeiro dia do mês de Tisri, setembro-outubro, o 7º mês do ano religioso. 

Era o mês em que se celebrava a festa da expiação e a dos tabernáculos Nm 29.1-6. 

> A entronização de um rei se dava ao som magnífico das trombetas 2 Sm 15.10. 

> Por ocasião da inauguração do templo de Salomão, soaram 120 trombetas 2 Cr 5.12. 

> Ao som da última trombeta os mortos ressuscitarão e os vivos serão transformados 1 Co 15.52.. 

Para a destruição das fortalezas de Jericó as trombetas foram tocadas sete vezes consecutivas; e o mundo transviado se sucumbirá com o retinir das sete trombetas apocalípticas acionadas por sete anjos. 

Os quatro primeiros juízos atacarão o quádruplo universo do homem: a terra, o mar, a água e o céu. 

Os dois primeiros castigos afetarão a natureza, e o homem de forma indireta. 

O toque da terceira matará muitos homens e a quarta provocará distúrbios astronômicos. 

As trombetas judaicas são representadas entre os troféus no arco de Tito em Roma. 1. 

“E havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.” 

As sete trombetas seguem cronologicamente a abertura do sétimo selo. 

A sétima trombeta anuncia os juízos da sete taças. 

Os juízos proclamados pelos selos e pelas trombetas são parciais enquanto que as taças são completas. 

Esse silêncio de 30 minutos deixou a corte celeste atônita; foi a calma que precede a tempestade. 

O mal que está para acontecer na grande tribulação é tão grande a ponto de causar algo inédito, silêncio no céu. O silêncio é uma pausa dramática que traz uma expectação. 

Antes das muralhas jerico itas desabarem com o toque das sete trombetas, houve silêncio total alguns dias no arraial Js 6.10. 

Essa pausa no cronograma divino não tem nada a ver com o envio de Cristo à terra e nem com a Sua morte, como alguns pregadores sem base escatológica pregam de maneira errônea. 

2. “E vi os sete anjos...e foram-lhes dadas sete trombetas.” 

As semelhanças dos sete sacerdotes em Jericó esses anjos apossam dos instrumentos de duros juízos, sendo que cada um toca a sua trombeta após o outro. 

O retinir destas trombetas fará desfalecer qualquer rei, primeiro ministro, chefe de estado, o anticristo e o falso profeta. 

3. “E veio outro anjo e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro.” 

O incensário servia no tabernáculo mosaico para transportar as brasas vivas do altar dos holocaustos localizado 
no átrio para o altar do incenso que ficava na entrada do santuário defronte do véu. 

Jesus Cristo é identificado no Velho Testamento como: “o Anjo do Senhor” Gn 22.21; Ex 3.2 e Anjo de Deus Ex 14.19. 

Neste verseto em apreço Ele se apresenta numa função como Anjo-Sacerdote, e, através dEle, as orações são direcionadas à Deus Hb 5.5,6. 

Não encontramos nenhum registro em que os anjos são mediadores nas orações dos santos, porque cada cristão é um sacerdote e tem acesso direto ao trono da graça. 

O incenso era composto de gálbano, estoraque, onixe, franquicenso e sal. 

O incenso celeste oferecido pelo Anjo-Sacerdote é puro. 

5. “E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra.” 

No livro de Ezequiel encontramos uma cena semelhante a esta Ez 10.2. 

No tabernáculo havia dois altares: o dos holocaustos e o do incenso. 

No céu só existe o do incenso, porque ali não é preciso oferecer sacrifícios. 

O incensário atirado na terra é acompanhado com manifestações fenomenais, isso nos leva a crer que é a resposta às orações dos mártires cujas almas se encontram debaixo do altar 6.10.
 
A expressão conhecida por 1/3 parte é uma fração que indica apesar do mundo estar em punição, ainda não é ofinal. 1/3 parte é um meio convencional de expressar “uma grande parte.” 

A PRIMEIRA TROMBETA 

7. “E o primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue.” 

Na praga da saraiva na terra egípcia, dois elementos foram derramados: saraiva e fogo Ex 9.22-25; em Sodoma, no extremo meridional do mar Morto foi o fogo. 

Encontramos esses elementos no toque da primeira trombeta. 

Esses itens desencadear-se-ão neste Planeta, e trará um desastre ecológico de ordem mundial jamais visto. 

Tanto as áreas de cerrado, como as florestas serão destruídas com o maior incêndio que trará um colapso para o meio ambiente. 

A saraiva fala de um juízo repentino e dilacerante 16.21. 

O fogo indica a ira de Deus Is 33.14, e o sangue se refere à morte física Ez 14.19. 

A saraiva e o fogo misturado com sangue formam uma combinação horrenda que é denominada a trindade dos horrores da ira de Deus.

A SEGUNDA TROMBETA 

8. “E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar.” 

Esta montanha incandescente foi atirada para tornar as águas marítimas em enormes marés-vermelhas e nauseantes como a praga que avassalara o rio Nilo Ex 7.17-21. 

Nessa ocasião, a vida marinha será sucumbida em sua terça parte; as praias superlotarão de animais mortos e acabarão infectando as costas oceânicas provocando uma fedentina insuportável. 

Quando 1/3 parte dos navios for destruída, o comércio, as viagens transatlânticas e a comunicação serão interpelados. 

Durante a segunda guerra mundial os navios destroçados que submergiram, foram repostos pelos investimentos das nações na construção naval. 

Agora, quando ocorrer essas tragédias marítimas nenhuma nação conseguirá suprir essa devassa. 

Nem a Inglaterra a rainha do mar! 

Esse grande monte ardendo em fogo parece ser um gigantesco meteoro. 

Meteoro é um risco luminoso que é visto rapidamente no céu. 

Os meteoros são chamados estrelas cadentes, porque se assemelham as estrelas caindo do céu. 

A fricção com o ar torna o meteoroide tão quente que ele fica em brasa, e produz um rastro de gases incandescentes. O maior meteorito que se encontra em Hora na Namíbia, pesa 60 toneladas. 

No dia 30 de junho de 1908, na região de Taiga, Sibéria, ocorreu uma explosão que ainda mantém uma área com o dobro de radioatividade. 

Foi vista uma luz branca resplandecente que descia sobre as florestas aonoroeste do lago Baykal, perto do rio Pedra Tunguska; brilhava tanto que projetava sombras no solo. 

A destruição foi inexplicável. Em um raio de 750 km as pessoas puderam contemplá-lo em plena luz do dia e ouviram o estrondo provocado por sua queda a uma distância de 80 km. 

Nuvens negras e espessas ergueram-se sobre o local da detonação e uma chuva negra de sujeira e partículas, caiu na Rússia central. 

O vidente de Patmos pode ver em sua visão profética uma montanha afogueada na forma meteórica.


A TERCEIRA TROMBETA 

10. “E o terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha.” 

Aqueles que fizerem fluir o sangue dos santos e dos profetas beberão água tóxica e amarga, por causa da queda 
da estrela chamada absinto. 

O vocábulo absinto no hebraico “la'anâh” e no grego “passinhos.” É uma planta da família das Artemísia cujo nome significa “a maldita,” não tanto porque os judeus a usavam como veneno, mas por causa de seu amargor. 
Simboliza a amargura e tem relação com o fel, o veneno da iniquidade e da maldição Lm 3.15. 

Quando Israel saiu do Egito, após caminhar três dias pelo deserto de Sur, chegaram em Mara e encontraram águas amarguíssimas Ex 15.23. 

Podemos ver aqui a numerologia e a tipologia proféticas: o número três está relacionado com a terceira trombeta, e o destino da humanidade sem Cristo é beber das águas absintos as. 

Aqueles que rejeitaram a água cristalina da vida gargalaçarão da água acósmica e mortífera. 

A QUARTA TROMBETA 

12. “E o quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas.” 

Os astrônomos ficarão estupefatos com as mudanças inesperadas nos astros. Será uma noite sem lua e sem 
estrelas. 

A astrologia que é o estudo que visa estabelecer uma correspondência entre o sol, a lua, as estrelas, a vida e os fenômenos que ocorrem na terra. Baseia-se na crença de que os corpos celestes distribuem de tal forma que pode revelar o futuro, a personalidade e o caráter das pessoas. 

Atualmente os astrólogos observam os corpos celestes para compreenderem o que se passa na terra. 

Um horóscopo mostra a posição dos planetas em relação à terra e as estrelas num determinado momento. 

Durante o toque da quarta trombeta haverá mudanças bruscas nos astros e os astrólogos ficarão desnorteados e não poderão, fazer a leitura do mapa astral e nem fazer previsões do futuro. 

Mesmo, hoje, eles nada podem fazer com as previsões futurólogas. 

Agradecemos a Deus porque a nossa vida é guiada por Cristo o Sol da justiça e a Estrela da manhã, e não por movimentos astrais. 
 

13. “E olhei e ouvi uma águia voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a terra, por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar!” 

Essa ave falconídea é o símbolo do juízo súbito sobre a terra Dt 28.49; Hc 1.8; Mt 24. 28. 

Ela passou pelo céu crocitando o anúncio de três grandes ais. 

As sete trombetas estão divididas em duas partes: primeiramente serão tocadas quatro; e depois três. 

As últimas três são chamadas de ais, por serem mais severas do que as quatro primeiras. 
 
CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!