segunda-feira, 3 de abril de 2023

CARTA À IGREJA EM LAODICÉIA - APOCALIPSE 3*

TEXTO BASÍCO AP 3:14-22

INTRODUÇÃO

14. E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:

15. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!

16. Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.

17. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;

18. Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.

19. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.

20. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.

21. Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.

22. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

O nome Laodicéia significa “que pertence a Laodice.” 

Essa cidade foi ampliada pelo Selêucida Antíoco ΙΙ, monarca sírio 261-246 a.C., em honra à sua mulher Laodice filha de Ptolomeu Filadélfo ΙΙ, rei do Egito. 

Antes Laodicéia era chamada Diosópolis “cidade de Zeus.” 

No período helenista seis cidades receberam o nome de Laodicéia. 

A Laodicéia do Apocalipse era chamada de Laodicéia do Lico. 

Situava-se no entroncamento das estradas principais. 

Era uma cidade rica e florescente da Ásia. Era cercada por fortes muralhas e suas terras em volta eram fertilíssimas. 

Distava a 10 km ao sul de Hierápolis e a 16 km ao oeste de Colossos. 

Foi a principal cidade da Frígia localizada nas margens do rio Lico que é um afluente do Meandro. 

A semelhança de Roma, ela foi edificada sobre sete montes. 

Era uma cidade apatacada. Havia muitos bancos, firmas comerciais e laboratórios de oftalmologia. 

O colírio era uma forma de pomada para os olhos. 

O famoso oftalmologista Cláudio Galeno residente em Pérgamo prestava atendimento oftalmológico em Laodicéia. 

Foi destruída por um terremoto em 62 d.C., e reconstruída por seu próprio povo, o qual orgulhava de não precisar de ajuda imperial. 

Apesar da inexpugnância de Laodicéia ela sempre enfrentou um grave problema deabastecimento hidrológico. 

Eles construíram um aqueduto de pedras para trazer água canalizada das nascentes até a cidade. 

Quando a água chegava estava morna. 

De acordo com John Mackenzie: “Existem vestígios de um estádio construído por Tito em 79 d.C., uma construção que servia tanto como ginásio quanto para banhos, e possuía dois palácios.”  

As ruínas de Laodicéia podem ser vistas no lugar chamado Eski hissar, no turco significa “castelo antigo.” 

Fica próximo de Denizli, há uns 93 km de Esmirna. Paulo escreveu uma carta ao laodicenses que acabou desaparecendo, por ser apenas um exemplar Cl 4.15,16. 14. “E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve.” 
 
Laodicéia é um vocábulo grego “Laodikeia” composto de laos = povo + dike = “julgamento,” quer dizer “julgamento do povo.” 

Laodicéia era, pois, uma igreja onde cada um fazia justiça a seu bel prazer. 

Era como nos dias dos juízes de Israel que não havendo rei cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos Jz 21.25. 

Das sete cartas enviadas às sete igrejas esta é a mais triste, a mais censurada, sendo o contrário da 
carta à Filadélfia. 

Podemos ver aqui o estado de apostasia que a igreja visível há de experimentar. 

Ela não teve nem sequer um elogio. Laodicéia é o tipo de muitas igrejas contemporâneas que se tornaram mornas por causa da apostasia e da abastança. 

De forma direta, Laodicéia é aquele grupo ou pessoa dentro da igreja fiel que antes do arrebatamento será apóstata tanto na doutrina quanto na praticidade de vida.“Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira.” 
 
Cristo é o Amém, porque a sua imaculada integridade e a sua morte sacrifical confirmam e garantem o cumprimento 
de todas as preciosas promessas de Deus 2 Co 1.20. 

É o único lugar nas Escrituras que a palavra Amém é usada como substantivo próprio. “o princípio da criação de Deus.”  

O termo princípio no original grego é “arché” que significa “fonte” e “origem.” Esse vocábulo não quer dizer a primeira criação de Deus como afirmam as falsas testemunhas de Jeová Cl 1.15-18; Jo 1.2. 

Cristo é a gênese de tudo. Aquele que criou todas as coisas estava disposto a restaurar os laodicenses em genuínas testemunhas. Cristo é o iniciador tanto da criação física como da criação espiritual.

16. “Assim, porque és morno e não és frio nem quente.” 

As águas de Colossos eram quentes, e as de Hierápolis eram frias, e as de Laodicéia eram mornas. 

Essa foi à razão pela qual o Senhor Jesus a água da vida expressou metaforicamente os três tipos de temperaturas espirituais. 

É melhor ser um ateu declarado do que ser um crente morno. 

A igreja em Laodicéia não estava oferecendo nem refrigério para o cansaço espiritual nem a cura para o doente. 
O malefício de uma igreja morna é que ela fica inerte, insensível à voz do Espírito. 

É o sal que se tornou insípido, é a lâmpada que perdeu o brilho. 

É como as virgens que não compraram mais azeite. 

Sardes foi a igreja fria, morta; Filadélfia foi a quente, avivada e Laodicéia a morna, letárgica. 

A mornidão é a preconização da cegueira espiritual. Ser morno é viver mundanizado; é não ser natural e nem espiritual. 

É oestilo de vida intermediária. 

Quem vive envolvido na atmosfera do mundanismo, a igreja será apenas um continuísmo, não sabendo separar esses dois territórios antagônicos.“vomitar- te - ei da minha boa.” 
 
O termo vomitar no original grego é emeo de onde deriva o vocábulo emético. 

Emético quer dizer “que provoca vômito.” Os laodicenses estavam no mundo e pertenciam a ele; mas, 
ao mesmo tempo, procuravam ensinar a religião e o respeito ao nome de Cristo. 

Esmirna e Filadélfia foram as duas igrejas sem censuras, até hoje permanecem como cidades ditosas. 
Laodicéia foi vomitada até mesmo geograficamente. Desapareceu! 

17. “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta.” 

Os membros dessa igreja estavam embriagados pelo materialismo ganancioso que os levaram ao naufrágio na fé 1 Tm 6.10. 

Esmirna era a igreja pobre que era rica a de Laodicéia era a igreja rica que era pobre. 

A. W. Tozer declarara: “Nenhum monarca oriental já reinou com tanta tirania sobre seus súditos amedrontados como as coisas materiais, visíveis, audíveis e tangíveis que reinam sobre a humanidade.” 

É necessário que policiemos as nossas vidas a fim de não permitirmos que o materialismo, asriquezas ou a falta delas nos torne mornos. 

Do que adianta uma igreja milionária, ter faculdade e milhares de propriedades, e ser pobre dos tesouros celestiais. 

W. Kelly afiançou: “Laodicéia é a glorificação do homem e dos recursos da igreja.” 

Robertson disse: “Aquela igreja local se achava em uma cidade rica, e também era rica em seu orgulho e presunção; mas era pobre da graça e ignorante de sua pobreza espiritual.”“e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.” 

A consciência dos laodicenses ficou tão insensível a ponto de nem mesmo se darem conta de sua condição 
letárgica. 

Esta é a única igreja que levou uma esbravejada acentuada de Cristo ao ser chamada de miserável. 

No oriente antigo era usual nas orações, e nos sacrifícios os sacerdotes sumérios aparecerem sem roupas diante da divindade. 

Nudez torna-se expressão da mais profunda desonra Is 20.4; 47.3, ou também sinal de pobreza. Nudez espiritual é viver uma vida de qualquer maneira na presença de Deus. 

18. “aconselho - te que de mim compres ouro provado no fogo para que te enriqueças.” 

Apesar dos laodicenses serem abastados, Cristo aconselhou-os a comprar dele as riquezas e os tesouros de 
sua graça. 

Na tipologia bíblica o ouro fala da natureza divina e da fé preciosa que nos afortunam.“e vestes brancas, para que vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez.” 

O povo cristão de Laodicéia usava vestes caríssimas, acetinadas, brilhantes, seda preta e de fabricação própria. 

No conselho divino ela é chamada a comprar vestes brancas contrastando com as pretas que eles vendiam e vestiam. 

Vestes brancas se referem o andar em santidade e praticar a justiça. 

No retorno de Cristo à terra muitos convidados não estarão com os trajes especiais Mt 22.11. 

Muitos crentes pertencem à igreja de Adão; estão escondidos, porque se acham nus diante daquele em que todas as coisas estão nuas e patentes. "e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.” 

A escola de oftalmologia em Laodicéia tinha um laboratório que fabricava um tipo de colírio que era feito de pó 
frígio misturado com óleo em forma pastosa, e era aplicado nos olhos dos pacientes trazendo alívio vitalizador. 
A tefra - frígia ou cinza frigia, não podia eliminar a cegueira espiritual. 

Certa ocasião o oftalmologista Dr. Jesus Cristo usou uma pasta de lodo, feita com a Sua própria saliva para estancar a cegueira de um cego de nascença Jo 9.6,7. 

Para Laodicéia ele tem um colírio especial para erradicar as trevas espirituais. 

O colírio é, pois, a unção do Espírito Santo que leva o cristão a ter discernimento das coisas que o rodeiam.

19. “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo.” 

A maneira pela qual o Senhor se dirigiu à igreja não foi puni-la; mas, para adverti-la. Se Cristo não nos corrigir, pior será a nossa condenação Hb 12.4-7; Pv 13.24. 

Jesus jamais nos castigará antes de nos avisar. 

Thomas Brooks disse: “Quando Deus ama, Ele aflige em amor, e sempre que o faz, cedo ou tarde, ensina a essas almas lições tais que serão proveitosas por toda a eternidade.” 

João Calvino o príncipe de Genebra declarou: “Não há nada mais temível do que o Senhor permitir que afrouxemos as rédeas.” 

Quando o Senhor castiga, Ele traz a cura, enquanto que a desobediência leva a morte. 

20. “Eis que estou à porta e bato.”

Era a igreja que pregava a Cristo e dizia que o amava, e, no entanto, o Senhor estava pelo lado de fora por causa do engôdo de uma religião formalista. 

A funda que tinha 
arremessado a pedra angular para bem distante do círculo de comunhão com aquela igreja foi o mundanismo. 

A expressão presente: “bato,” indica o bater contínuo. 

O Filho de Deus não desiste de procurar o homem. 

A única maneira para Laodicéia ser restaurada era aceitar de volta o Cristo rejeitado. 

Jesus andava no meio das outras seis igrejas, enquanto que nessa, Ele estava pelo lado de fora, batendo na porta, procurando oportunidade para adentrá-la.“entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo.” 

A ceia era a principal refeição do final do dia, e, era a ocasião para mostrar a hospitalidade. 

Vivemos no entardecer da dispensação da graça, e, é a hora de abrirmos os nossos corações e as portas dos nossos lares para Cristo hospedar-se e banquetear-se conosco numa radiosa comunhão.
 
Estamos vivendo o último momento deste banquete antes que surja o novo amanhã na glória celestial. 

Na cerimônia hebraica um jantar onde podia reunir mais pessoas era de grande significado. 

Era na realidade símbolo de afeição, camaradagem e intimidade. Jesus promete não apenas cear conosco, mas convidar o Pai para vir e fazer morada em nossa casa espiritual Jo 14.24. 

21. “Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono.” 

Nem Faraó, nem Herodes, nenhum imperador romano dividiu o trono com algum súdito. 

O nosso Rei Jesus promete aos vencedores a coparticipação de ser entronizado com Ele na glória fúlgida do seu Reino. 

Faraó na terra do Egito deu todas as honrarias para José, menos o trono: “Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu” Gn 41.40. 

O trono que haveremos de assentar com Cristo é o trono de Davi na cidade Santa de Jerusalém 2 Sm 7.12,13; Lc 1.32. 

Das promessas feitas por Cristo às sete igrejas, a de Laodicéia foi a mais gloriosa. 

O Mestre estava acordando os laodicenses para um nível mais elevado de comunhão e reinado esplêndido com Ele. 
Para o Senhor Jesus ser entronizado precisou ser vencedor, conosco não poderá ser diferente.


22. “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.” 

Em Laodicéia era preparado um tipo de unguento paraos ouvidos doentes. 

Eles tinham um bom tratamento otorrino, mas eram surdos espiritualmente. 

No estudo sobre as sete igrejas do Apocalipse, temos os fiéis que serão arrebatados e os surdos professos que serão vomitados e que ficarão para a grande tribulação. Prepare-se! 

CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

CARTA A IGREJA EM SARDES - APOCALIPSE 3*

TEXTO BASÍCO AP 3:1-6
 
INTRODUÇÃO 

1. E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.

2. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.

3. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.

4. Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.

5. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.

6. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

A mesma palavra era usada para sárdio, um lindo diamante. 

Nos tempos antigos foi a capital da Lídia e do reino de Creso entre a Mísia e a Frígia. 

Ficava localizada na margem oriental do rio Pactolo, ao sopé do monte Tmolo, tendo Esmirna ao oeste e Tiatira ao norte, no limite oeste da estrada real de Susa. 

Estava no meio da rota de comunicações entre a costa do mar Egeu e o interior do continente. 

Foi célebre na antiguidade pelo seu comércio e pela indústria de tinturaria de lãs. 

Segundo Plínio, a arte de tingir a lã foi inventada ali. 

Era uma cidade bastante rica e grande parte daquela riqueza era o ouro extraído do aluvião 
do Pactolo. 

A fama de Sardes atingiu o apogeu por que ali foram cunhadas pela primeira vez as moedas de ouro e de prata. 

A cidade era quase toda cercada por penhascos e cinco estradas serviam a cidade. 

Sardes foi incendiada pelos atenienses no ano 499 a.C. 

Foi muitíssima arruinada por um terremoto em 17 d.C., e, foi reconstituída várias vezes, até a sua destruição final pelos persas sassânidas em 645 d.C.

Cibele foi a deusa principal de Sardes e adorada como a filha do céu; deusa da terra e a mãe de Júpiter. 

O povo acreditava que Cibele era capaz com o poder que tinha de ressuscitar os mortos. 

Quando o Apocalipse foi escrito, Sardes já era uma das cidades menos importantes. Seu nome atual é Sarte. 

1. “E ao anjo da igreja que está em Sardes.” 

Este período representa indiscutivelmente a igreja morta, mas que ainda possui um pequeno grupo de fiéis, como foi no tempo da reforma. 

A igreja reformada tornou-se uma imensa organização, mas com pouca evidência de vida espiritual. 

Segundo uma antiga tradição, Sardes foi à primeira cidade a receber o evangelho através do ministério de João e a primeira a desviar-se da fé. 

Na auto identificação de Jesus às outras igrejas, Ele se dirige ao grupo todo, e aqui, Ele faz menção a um restante que escapou. “Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas.” 

Para uma igreja que estava no estado de putrefação espiritual, era necessária atuação do Espírito de vida para 
ressuscitá-la. 

Somente a plenitude do Espírito poderia despertar da letargia espiritual essa igreja que vivia apenas de 
aparência. 

Várias denominações modernas tem uma liturgia que pode deixar qualquer mestre de cerimônia estupefato; mas, não há batismo com o Espírito Santo, cura, revelação, profecia, avivamento e lágrima. Sabemos categoricamente que a reverência no culto é de suma importância, mas, em muitas denominações, o silêncio profundo é um sinal de cada verismo espiritual. 

2. “Eu sei as tuas obras.” 

Os sistemas gnosticista, nicolaísta, balaamita e o jezabelita não importunaram essa igreja, como as de Tiatira e de Pérgamo. 

Era uma comunidade que tinha fama notável pelas atividades religiosas e por boas obras, só que tudo era apenas formalismo externo. 

Aquele que viu Natanael debaixo da figueira sem nunca tê-lo visto pessoalmente Jo 1.47,48; aquele que sabia o que os críticos de Cafarnaum estavam pensando a Seu respeito Mc 2.8; aquele que conhecia a vida íntima da samaritana que havia tido um relacionamento com seis homens Jo 4.16-18, tem a capacidade de ver, saber e conhecer tudo à distância. “tens nome de que vives e estás morto.” 

Nas cartas antecessoras após a identificação de Cristo, Ele tece elogios plausíveis; agora, em se tratando da igreja em Sardes, logo de início aparecem duríssimas repreensões. 

O teólogo Ramsay chama Sardes: “a cidade da morte.” O ponto negativo de Tiatira era a heresia predominante, enquanto que o quadro clínico de Sardes era mais agravante, a morte espiritual. 

A igreja era um cemitério de cadáveres ambulantes, ou seja, vivos mortos. 

O historiador Heródoto disse: “O poder e as riquezas provocam a arrogância, e que a arrogância termina em ruína.” Este pensamento coaduna com o provérbio salomônico Pv 11.28.

Como Identificar Uma Igreja Morta 

> Pregação esmerada, mas, sem inspiração; 

> Catedrais suntuosas, mas, os cultos são vazios; 

> Corais afinadérrimos, mas, sem unção; 

> Membros que falam de amor, mas, são contenciosos; 

> Propaga a santificação, mas, vive na promiscuidade; 

> Os lideres convivem juntos, mas são desunidos; 

> Organizadíssima, mas, não é organismo vivo; 

> Membros apáticos à oração pública e secreta. 
 
Na qualidade de clínico geral, o Dr. Jesus Cristo não apenas faz a consulta, mas, aplica o remédio restaurador aos mortos de Sardes. Ele é a Fonte da vida.

2. “Sê vigilante.” 

A história nos faz saber que a cidade de Sardes foi capturada duas vezes. 

Uma por Ciro, e, a outra por Antíoco o Grande, quando os seguranças confiavam nos penhascos que a circundavam, e, por isso, foram surpreendidos. Foi derrotada por causa da autoconfiança. "e confirma o restante que estava para morrer.” 

Para uma classe, Cristo já tinha lavrado um atestado de óbito, enquanto a outra estava no UTI respirando o ar da morte. 

No desastre da morte espiritual ocorrida em Sardes houve um pequeno grupo que escapou. 

Em todos os tempos, e, em qualquer ponto geográfico do mundo, o Senhor sempre terá um remanescente fiel. 

Cristo pretendia transformar os cadáveres sardenses em límpidas pedras vivas de sárdio na presença do Pai. O mundanismo oferece o gás carbônico da corrupção moral e Jesus oferece o oxigênio da graça. 

2. “não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.” 

O que eles praticavam, não coincidiam com o modelo doutrinário das Escrituras. 

Apesar da realização das obras, os cristãos sardenses desejavam adptarem-se a luxúria e aos prazeres do seu ambiente literalmente paganizado. 

A igreja de Sardes é o padrão das eclesiais hodiernas que funcionam como empresas multiorganizadas, mas, que não tem vida e nem a alegria do céu. 

A lâmpada de Sardes bruxuleava por falta de obras da fé. 

Ela tinha celebridade de boas obras perante o mundo religioso, mas, não diante de Deus.

3. “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido.” 

À princípio essa igreja tinha sido bem instruída nas doutrinas da fé cristã; na operação dos dons espirituais e envolvida no manto afogueado do batismo com o Espírito Santo. 

Adoravam, louvavam e serviam a Deus com inteireza de coração. Jesus fê-la lembrar de tudo que mantém o cristão alegre e avivado para o arrebatamento; só que ali o trem da comunhão havia descarrilado. 

Os dois degraus que fizeram a igreja desabar foram a apostasia e o mundanismo. "irei sobre ti como um ladrão.” 
 
Esse simbolismo demonstra uma ação súbita do julgamento de Cristo contra a igreja sardense Mt 24.43,44; 1 Ts 5.4. 

julgamento para a inércia de Sardes se não se arrependesse seria fulminante. 

Para os que vivem claudicando e na nostalgia espiritual, substituindo a graça vivificadora do Espírito por simulações de vida cristã, serão surpreendidos no arrebatamento. 

4. “algumas pessoas que não contaminaram suas vestes.” 

Aquele que anda de vestes brancas entre os castiçais, convida os fiéis de Sardes para essa caminhada de santidade. 

Esse grupo fiel não se aparentava com o paganismo beligerante. 

O rei Jeosafá quando se apresentou e fez aliança com o profano rei Acabe, correu o risco de perder a própria vida 2 Cr 18. 

Certa inscrição encontrada perto de Sardes dizia que os adoradores dos deuses não podiam cultuá-los com as vestes sujas ou manchadas, o que constituía uma desonra. 

Os membros dessa igreja podiam ser classificados em três categorias: os mortos, os que estavam para morrer e os não foram contaminados. Preclaro leitor! 

Qual dessas três você pertence? No sacerdócio arônico os sacerdotes eram reconhecidos pelas vestes. 

O cristão é identificado pela autenticidade de seu caráter e pela vida santificada que leva Hb 12.14; 2 Co 6.14-7.1. 

5. “O que vencer será vestido de vestes brancas.” 

Aqueles que estivessem envolvidos no manto da pureza, da santificação e com o pudor moral intocável seriam vestidos com a perfeita pureza da glória. 

As vestes serão de um branco resplandecente Lc 24.4; e como a luz Mt 17.2. 

De acordo com o salmo 45 o crente possui duas vestes: uma de salvação e outra para estar com Jesus em Seu Reino. As vestes pelas quais seremos vestidos são vestes de justiça. 

A cor branca diz respeito à essência de nossos corpos glorificados. “e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida.” 

É quase impossível o nosso nome ser gravado na calçada da fama ou incluso no Guinness World Records, mas, Cristo, gravou-o, com o cinzel dourado da graça em Seu livro eterno. 

Assim como um livro de registro civil contém os nomes dos cidadãos vivos o livro da vida contém os nomes dos servos honrados e fiéis. 

Encontramos em três das sete cartas às igrejas da Ásia três promessas de vida:
 
> O vencedor em Éfeso: comeria da árvore da vida 2.7; 

> O vencedor em Esmirna: receberia a coroa da vida 2.10; 

> O vencedor em Sardes: teria seu nome inserido no livro da vida 2.5. 

“e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.”
 
O mísero Mefibosete, cujo nome significa: “vergonha destruidora.” Habitava em Lo-debar, nas terras Transjordânia de Gileade; foi exaltado, e, teve seu nome celebrizado pelo rei Davi perante os seus filhos, oficiais e servos do palácio real em Jerusalém 2 Sm 9. 

Os vencedores terão seus nomes propagandeados pelo Rei Jesus diante do Pai e da corte celeste. 
 
CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado!

A Visão do Trono da Majestade - Apocalipse 4

A majestade e a soberania de Deus no trono celestial 

Texto Base: Apocalipse 4:1-11  

Introdução  

O capítulo 4 de Apocalipse marca uma transição poderosa na revelação dada a João. Após as mensagens às igrejas, ele é convidado a contemplar o trono de Deus e a glória incomparável do Criador. Esta visão celestial nos revela a santidade de Deus, o governo absoluto sobre a criação e o chamado à adoração contínua.  

O que essa visão nos ensina sobre a soberania de Deus e como ela transforma nossa vida diária?  

I. O Convite ao Trono Celestial (v. 1-2)  

“Depois destas coisas olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu...”


João é convidado a subir ao céu para ver as coisas que hão de acontecer.  

O convite enfatiza que Deus deseja revelar Seus planos ao Seu povo.  

João imediatamente se encontra "em espírito" e contempla o trono.  

Aplicação: Deus nos chama a enxergar além das circunstâncias terrenas, elevando nossos olhos para a Sua soberania. Em tempos de dificuldade, devemos lembrar que há um trono firme nos céus, e Deus está nele.  

II. A Descrição do Trono e de Quem Nele Está. (v. 3-5)  

“Aquele que estava sentado era, na aparência, semelhante a uma pedra de jaspe e de sardônio...”

O trono é o centro da visão, representando o poder absoluto e eterno de Deus. 
 
A aparência de Deus é descrita com símbolos de glória, santidade e pureza.  

O arco-íris ao redor do trono aponta para a fidelidade e misericórdia de Deus.  

Relâmpagos, vozes e trovões revelam o poder e a majestade do Senhor.  

Aplicação: Reconheça que Deus está no controle soberano de todas as coisas. Ele é digno de confiança em todas as situações, pois Sua glória excede nossa compreensão.  

III. Os 24 Anciãos e o Povo de Deus. (v. 4) 
 
“E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos, e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos...”  

Os 24 anciãos simbolizam a totalidade do povo de Deus (12 tribos de Israel e 12 apóstolos).  

Suas vestes brancas e coroas de ouro representam pureza e recompensa.  

Eles estão em posição de honra, mas prostram-se diante do trono, entregando suas coroas a Deus.  

Aplicação Toda conquista e honra que recebemos na vida devem ser entregues a Deus como um ato de adoração.  

IV. Os Sete Espíritos de Deus e a Plenitude do Espírito Santo (v. 5)  

“...E diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus.” 

Os sete Espíritos representam a plenitude e perfeição do Espírito Santo.  

Isso indica que o Espírito Santo é ativo na obra de Deus, revelando Sua glória e guiando Seu povo.  

Aplicação: Dependa do Espírito Santo para compreender a majestade de Deus e viver em santidade.  

V. Os Quatro Seres Viventes e a Adoração Contínua (v. 6-8)  

“E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal...”  

Os quatro seres viventes (com faces de leão, bezerro, homem e águia) simbolizam a criação em toda a sua diversidade glorificando a Deus.  

Eles proclamam continuamente: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus Todo-Poderoso!”
 
Essa adoração reflete a santidade perfeita de Deus e Seu domínio sobre o tempo: “aquele que era, que é e que há de vir.” 

Aplicação: Toda a criação deve glorificar a Deus. Você está vivendo uma vida de adoração contínua?  

VI. Adoração Diante do Trono (v. 9-11) 
 
“Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava sentado no trono...” 

Os anciãos se prostram, lançam suas coroas e proclamam: “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder...”

Eles reconhecem que tudo existe pela vontade de Deus.  

Aplicação: A verdadeira adoração nos leva a reconhecer que Deus é o centro de tudo. Que possamos nos humilhar diante d’Ele e adorá-Lo com todo o nosso ser.  

Conclusão:

A visão de Apocalipse 4 nos transporta para o centro do universo: o trono de Deus. Ela nos lembra que, em meio às tribulações, há um Deus soberano e majestoso no controle de tudo. Ele é digno de toda a adoração.  

Pergunta Final: Como essa visão do trono de Deus pode transformar sua maneira de viver e de adorar?  

Oração:

"Senhor Deus Todo-Poderoso, louvamos a Tua santidade e reconhecemos que Tu estás no controle de todas as coisas. Ensina-nos a viver em constante adoração, prostrados diante de Tua majestade. Que nossas vidas sejam uma oferta agradável a Ti, reconhecendo Tua soberania e glória. Em nome de Jesus, amém."  

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos unem.

A serviço do Rei, 

Pr João Nunes Machado!

O LIVRO SELADO COM SETE SELOS - APOCALIPSE 5.

TEXTO BASÍCO AP 5: 1-14

INTRODUÇÃO 

1. E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.

2. E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?

3. E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.

4. E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele.

5. E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.

O capítulo 4 trata do poder criador de Elohim enquanto que o capítulo 5 versa sobre o poder retentivo do Cordeiro. 

Os escribas escreviam no rolo somente no lado interno; agora, tanto João como Ezequiel viram os rolos escritos em ambos os lados Ez 2.9,10; Ap 5.1. 

Mounce afirma: “O fato de o rolo ser escrito dos dois lados indica a extensão e a abrangência dos decretos de Deus.” Selar significa, portanto, assegurar a intocabilidade por outros.

2. “Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?” 

Nos tempos antigos os livros eram feitos de pergaminho e papiro; somente as pessoas abastadas que podiam adquiri-los devido o alto preço. 

Os pobres somente olhavam de longe com a ansiedade de conhecer o conteúdo. 

De acordo com a lei romana um documento era selado com sete selos, por sete testemunhas. 

Eram sete selos aplicados no livro porque o conteúdo era completamente sigiloso. 

Entendemos que uma certidão com sete selos é o símbolo de um reino futuro. 

Quebrar os sete selos dá a idéia de tornar evidente a mensagem de castigo com a certeza de seu cumprimento. 

O conteúdo dramático do rolo vai do capítulo 6 a 9. 

Para desatar os sete selos deveria ser alguém de grande supremacia e que tivesse as seguintes características: que houvesse sido submetido em sacrifício como cordeiro; que tivesse pleno poder como o leão; inteligência completa e que fosse onipotente.

4. “E eu chorava muito.” 

O choro torrencial proveniente dos olhos do profeta foi devido ele ter notado a incapacidade geral da criação demonstrando assim a fragilidade de até mesmo nem de poder olhar para o pergaminho selado que continha oprograma profético para a grande tribulação. 

Aquele que na cidade de Naim enxugou as lágrimas da viúva podia agora entronizado enxugar as do vidente de Patmos. 

O original grego descreve o que dissera o ancião: “Pare de chorar.” 

Se João chorou muito ao ver que ninguém era digno nem de abrir o livro e nem de olhar para ele; como chorarão os ímpios quando os juízos desencadearem sobre eles. 

5. “eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi.” 

O leão é a obra prima do reino animal selvático. 

É, conhecido como símbolo da beleza e do poder real. 

Isto revela a supremacia de Cristo em todos os aspectos. 

O rugido do leão fala de seu domínio como Rei. Mede 3 metros de comprimento, chega a pesar 230 quilos e vive até 30 anos. 

O leão anda cerca de 8 km por dia, e, se estiver faminto, poderá percorrer até 25 km. 

O emblema da tribo de Judá era um leão Gn 49.9. 

A expressão Leão de Judá como emblema de Cristo retrata-o, como lutador forte contra o inimigo. 

Para o adversário Ele é o Leão; para a igreja, Ele é o Cordeiro manso e repleto de amor. 

Aquele que pagou o preço como Cordeiro sacrificial pode agora rugir como Leão na batalha final. 

família real de Davi é assemelhada a uma árvore tombada; mas das suas raízes brotará uma árvore noviça que recuperará o governo real Is 11.2-9.“que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos.” 

Cristo é o campeão em todas as batalhas. 

Ele venceu no deserto; no Getsemâni e no Calvário; e por fim, assentou-se no trono com o Pai 3.21. 

Somente Cristo tem a chave do significado da história da humanidade. 

O conteúdo deste livro são os juízos divinos. 

Na transação imobiliária entre o povo judeu a escritura era feita em duas vias: uma aberta servia para qualquer pessoa e a outra selada, que só servia ao proprietário para identificá-la Jr 32.6-12. 

Cristo recebeu da mão do Pai a escritura selada para tomar posse da Terra como verdadeiro Possessor. 

Ele venceu para desatar os selos e, possuir a Terra. 

Ele não quis recebê-la como oferta do Diabo, porque ele não é dono de nada Mt 4.8,9. 

6. “um Cordeiro, como havendo sido morto.” 

Cristo é o Leão-Cordeiro. O Leão representa a Sua majestade e o cordeiro o sacrifício. 

O vocábulo Cordeiro referindo-se a Cristo aparece 29 vezes neste livro. 

A primeira em 5.6 e a última em 22.13. 

A sublimidade de Jesus baseia-se em Sua mansidão Mt 11.29; enquanto que a torpeza dos déspotas se fundamentam na empáfia. 

Parecia que tinha sido morto por causa das cicatrizes, porém vivo para todo sempre.
 
Existem dois grandes problemas no mundo: o Diabo e o pecado. 

Cristo como Leão destruiu o Diabo e como Cordeiro venceu o pecado. "e tinha sete pontas e sete olhos.” 
 
Sete pontas denotam a plenitude de Seu poder na conquista do mal e a totalidade de sua onipotência. 

Sete olhos, diz da plenitude de sua onisciência Zc 4.10.

Encontramos essas duas figuras explicadas apenas em um versículo 2 Cr 16.9. 

7. “E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.” 

Toda a história da humanidade encontra-se na mão de Deus. 

Quando o texto diz que o Cordeiro tomou, podemos ver a expressão verbal indicar uma atitude decidida, sem hesitação, e um espírito determinado e forte.

8. “tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.” 

A harpa, já era conhecida entre os egípcios e sumérios nos tempos antigos; posteriormente veio a ser usada na música religiosa. 

Na Bíblia menciona-se a horizontal que no hebraico é kinnor, e, em grego kithara. 
 
A palavra hebraica usada para incenso é lebonah que deriva do mesmo vocábulo que significa branco e brilhante. O incenso tornou-se símbolo irrefragável da oração que sobe Sl 141.2. 

As orações não respondidas não estão vagando como eco pelo universo, mas, guardadas em salvas de ouro. 

É óbvio, que nenhuma oração de um cristão piedoso, seja esquecida, ela será respondida no tempo de Deus.


9. “E cantavam um novo cântico.” 

A adoração apresentada no capítulo 4 é restrita; mas, no capítulo 5 é universalizada. 

Sabemos que o céu é a terra natal da música. Quantos cristãos são apáticos ao louvor?
 
Esses não poderão ir para diante do trono do Cordeiro, porque lá a adoração é ininterrupta. 

Cantaremos o cântico da redenção, versos 9 e 12; e o cântico da criação, verso 13. 

O Apocalipse é o livro das coisas novas, veja: um novo nome 2.17; 3.12; a Nova Jerusalém 21.2; novo Céu e nova Terra 21.1; e tudo se fez novo 21.5. 

É chamado de um novo cântico, porque será cantado pela primeira vez no céu um hino de redenção.11. 

“E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono... e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares.” 

Na língua grega a expressão número é “arritmos.” Esse número de anjos é um símbolo apocalíptico para uma 
quantidade inumerável.

12. “que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e 
sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.” 

Encontramos no verso em apreço sete expressões que são verdadeiros marcos da plenitude do louvor. 

M. M. Mcgavock Woodward disse: “Em um dos templos pagãos do Japão, o fiel corre em torno do edifício cem vezes e deixa cair um pedaço de madeira em uma caixa, em cada vez que dá a volta ao templo. 

Quando termina a penitência, ele retorna ao seu lar, cansado e ofegante, mas feliz, convencido de que agradou ao seu deus. 

Para-nos, tal prática parece ser insensata; porém haverá, na realidade, grande diferença entre corrermos ao redor de um templo certo número de vezes e comparecermos à igreja, onde permanecemos friamentesentados, acompanhando uma liturgia gélida e formalista, sem centralizarmos as nossas mentes e os nossos corações em Jesus.” 
 
CONCLUSÃO:

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1° Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

4. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado! 

Venha a Cristo para que seu nome seja escrito!

Faça uma confissão que confirme seu nome no livro da vida (Mt 10. 32; Rm 10. 9,10)

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos unem.

A serviço do Rei, 

✝️ Pr. João Nunes Machado