quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

A PARTIDA DE ELIAS PARA O CÉU ( PARTE XI )*

TEXTO BASÍCO II RS 2:1-13

INTRODUÇÃO

1. SUCEDEU que, quando o SENHOR estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gilgal com Eliseu.

2. E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Betel.

3. Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.

4. E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Jericó.

5. Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu SENHOR por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.

6. E Elias disse: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos.

7. E foram cinqüenta homens dos filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe: e assim ambos pararam junto ao Jordão.

8. Então Elias tomou a sua capa e a dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco.

9. Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.

10. E disse: Coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará, porém, se não, não se fará.

11. E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.

12. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.

13. Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem do Jordão.
Depois de ter sido tão poderosamente usado pelo Senhor, chegou o momento da partida de Elias dessa terra.

No entanto, ele não passaria pela morte física, assim como ocorreu com Enoque (Gn 5.22-24).

Você já pensou como seria bom não passar pela morte física? Talvez sejamos poupados da morte física (falaremos disso no final dessa mensagem).

O texto nos mostra algumas lições importantes que podemos aprender nesse momento final da vida do grande profeta Elias sobre a face da terra.

I - Tenha companheiros que estejam dispostos a te acompanhar em sua jornada – v. 1-6

Note que “Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu” (v.1) e que Eliseu não ‘saiu da cola’ de Elias por nenhum segundo sequer (v. 2-6).

“Precisamos de alguns Eliseus em nossas vidas, não é? Eles nos dão forças. 

Eles são figuras raras! São os nossos amigos íntimos. São aqueles que estão conosco, em nosso favor, disponíveis – para ouvir, ajudar, atenuar as críticas, ajudar em oração, caminhar conosco, trazendo tanto encorajamento quanto objetividade […] tive alguns Eliseus em minha própria vida. 

Ao olhar para trás, é difícil imaginar minha vida sem eles. Eu simplesmente não teria conseguido!” (C. Swindoll).

O nosso primeiro e mais importante companheiro deve ser o nosso cônjuge. 

No entanto, precisamos de outros amigos para empreender a viagem da existência conosco!

II - Invista tempo e encorajamento na vida daqueles que, depois de sua partida, darão continuidade àquilo que Deus iniciou (ou deu seguimento) através de você – v. 1-6

“Creio que a razão dessa estranha jornada de Elias ao Jordão era de ver pela última vez os profetas em treinamento […] e dar uma palavra final de encorajamento para aqueles que carregariam a tocha da verdade depois de sua partida” (C. Swindoll).

Elias investiu tempo na vida de Eliseu e também na vida dos discípulos dos profetas.

Quando foi arrebatado, Elias deixou cair o seu manto para Eliseu. Tal capa simbolizava o poder e autoridade.

Quando estiver para partir, para quem você vai deixar o seu manto? Você já está preparando os seus sucessores?

III - Entenda que há momentos em que devemos nos manter em silêncio, mesmo que tenhamos acesso a informações importantes – v. 3,5.

Tanto Eliseu como os discípulos dos profetas já haviam recebido uma revelação de Deus de que Elias seria trasladado naquele dia.

No entanto, deveriam ficar em silêncio sobre o assunto: “Não vamos falar nisso” (NTLH).

Temos que aprender a discernir que “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu […] tempo de estar calado e tempo de falar” (Ec 3:7).

Temos aprendido a discernir esses momentos? Ou temos falado demais fora de tempo e propósito?

IV - Faça grandes pedidos para Deus, mas com a motivação correta – v. 9

Eliseu pediu uma porção dupla do espírito de Elias.

Porção dobrada, ou seja, a porção do primogênito (Dt 21.17). 

Eliseu não pretendia ser maior que Elias; desejava apenas ser seu digno sucessor.

Não receie pedir grandes coisas para Deus, mas tenha motivos puros.

O grande desejo de Eliseu era continuar em Israel o importante ministério profético iniciado por Elias. 

Seria importante para a nação que tal ministério tivesse sequência.

“Nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4:2,3).

Você tem tido a fé de pedir grandes coisas para Deus? Os seus pedidos têm sido egoístas?

V - Entenda que, algumas vezes, para que grandes pedidos sejam atendidos por Deus, condições precisam ser satisfeitas – v. 10

“Até o próprio Elias, acostumado com as coisas grandes que pediu a Deus […] ficou surpreso aqui” (C. Swindoll).

“O que Eliseu requisitou não cabia a Elias conceder” (C. Ryrie).

No entanto, a condição era “se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará” (v. 10).

“Não há como saber por que isso era importante. Talvez se tratasse de uma questão de persistência (v. 2,4,6)” (NCB-AT).

“Eliseu necessitava de visão espiritual para receber a benção desejada. 

Poderia ele ver os carros e os cavalos de fogo quando chegassem? Seu criado não podia (6.17)” (S. E. McNair).

Que condição você precisa satisfazer para que o Senhor atenda o seu grande pedido? Persistência? Algo mais?

VI - Entenda que certas orações não respondidas são expressão da misericórdia e graça de Deus – v. 11

Lembre-se de que em 1 Rs 19.4 Elias havia pedido a morte para o Senhor.

“Que coisa magnífica Deus não ter atendido aquele pedido!” (W. W. Wiersbe).

Em 19.03.1727, John Wesley escreveu uma carta à sua mãe na qual testemunhou: “Foi uma verdadeira misericórdia Deus não ter ouvido a minha oração”.

Portanto, não se entristeça quando Deus não responder certas orações. Ele é soberano e sábio e sabe bem o que faz!

VII - Tenha um mentor espiritual de grande envergadura moral e espiritual – v. 12

“O termo pai neste versículo denota duas coisas: (1) mentor espiritual […] (2) a grandeza da reputação de Elias” (NCB-AT).

“Meu pai, meu pai! O senhor sempre foi como um exército para defender Israel!” (NTLH).

Elias foi um grande mentor espiritual para Eliseu.

Quando encontrar o mentor certo, alguém que cause grande impacto em sua vida, cole nele da mesma forma que Eliseu fez com Elias (v. 2-6).

Conclusão:

O traslado de Elias aponta para o arrebatamento da igreja.

“Elias foi levado ao céu sem morrer. Esta também será a experiência dos crentes que estiverem vivos quando Cristo voltar (1 Co 15.51; 1 Ts 4.17)” (C. Ryrie).

“Também os que estiverem vivos na vinda do Senhor nunca morrerão. Como Elias, eles serão arrebatados ao Céu” (S. E. McNair).

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado

DEUS HONRA ELIAS ( PARTE XII )*

TEXTO BASÍCO I RS 17:1-16

INTRODUÇÃO

1. ENTÃO Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.

2. Depois veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:

3. Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

4. E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.

5. Foi, pois, e fez conforme a palavra do SENHOR; porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

6. E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro.

7. E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, porque não tinha havido chuva na terra.

8. Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:

9. Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.

10. Então ele se levantou, e foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco de água que beba.

11. E, indo ela a trazê-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me agora também um bocado de pão na tua mão.

12. Porém ela disse: Vive o SENHOR teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.

13. E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho.

14. Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra.

15. E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.

16. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que ele falara pelo ministério de Elias.

Elias exerceu o seu ministério no reino do Norte, durante os reinados de Acabe e Acazias, entre os anos 874 a 852 a.C.

O nome Elias significa “Jeová é Deus’’. Notar que os dois protagonistas da luta, Elias e Jezabel, levam o nome do respectivo deus (Jezabel significa “O príncipe [Baal] existe”).

O NT destaca Elias pelas suas ferventes orações: “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar os seus frutos” (Tg 5.17,18).

Neste texto que traz os primeiros relatos sobre a vida de Elias, podemos aprender algumas lições valiosas para nossas vidas.

I - Deus Honra a Sua Palavra -1 Rs 16.34 -17.1

Por que veio a seca?

1. Esse juízo humilhava Baal, pois seus adoradores criam que ele controlava a chuva e que era responsável pela abundância nas colheitas.

2. Foi resultado da condição espiritual do povo (Dt 11.16,17; 28.15,23,24 – Deus honra Sua Palavra) – Quando o povo de Deus se afasta dEle, o Senhor pode permitir “seca”, escassez (em vários níveis) como manifestação de juízo e como forma de correção. Ver a que ponto o afastamento do Senhor havia chegado:

a. Elucidar o que diz 1 Rs 16.29-33;

b. A alusão à reconstrução de Jericó (1 Rs 16.34), por Hiel, em franco desafio à maldição de Josué (Js 6.26) pretende denunciar a corrupção religiosa daquela época (Aqui está outro exemplo claro de que Deus honra a Sua Palavra!); reconstruir Jericó talvez fosse como que desafiar a Deus, buscando reconstruir um sistema corrupto que Ele havia condenado.

c. Foi mais fácil Deus encontrar fé no coração de uma viúva pagã do que nos corações das viúvas de Israel (ver Lc 4.25,26).

Aplicação: Você tem enfrentado “secas”, aridez (material, espiritual, relacional, emocional, etc)? Veja se isto não é um sinal de afastamento do Senhor! Pode ser que não, mas seja sincero na avaliação!

Deus honra sua Palavra tanto para nos abençoar como para nos corrigir! É melhor não desafiarmos a Palavra do Senhor!

II - Deus Honra Aqueles que Lhe são Fiéis -1 Rs 17.2-9

Em meio à frieza e apostasia espiritual, sempre há um remanescente fiel. Elias fazia parte deles. Ele diz: “Tão certo como vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou …”

Aplicação: Você faz parte do remanescente fiel do Senhor hoje, ou faz parte da igreja morna, fria, apática, idólatra dos nossos dias? De que lado você está? Dos que são fiéis ao Senhor ou dos que estão dormindo, embriagados, acomodados espiritualmente?

Deus sustentou Elias. Deus tem compromisso com os que lhe são fiéis. Mesmo que em um determinado momento uma das fontes de suprimento se secou, Deus não deixou de sustentar o seu servo. Deus quer nos ensinar a depender de Deus. 

Às vezes, Deus até permite que uma fonte se seque para mostrar que a nossa fé não deve estar na fonte de Deus, mas no Deus da fonte! Às vezes Deus nos prova para que demonstremos onde está depositada nossa fé!

Aplicação: Se você for fiel, Deus vai lhe sustentar! Mas não coloque sua fé na fonte (bom emprego, empresa sólida, aposentadoria, etc) e sim em Deus. Ele é o nosso provedor!

III - Deus Honra Pessoas de Fé -1 Rs 17.10-16

Embora pagã (posteriormente, certamente veio a se converter ao Deus de Israel) aquela viúva demonstrou muita fé prática (tem muita gente que só tem fé teórica). 

Um comentarista disse: “Dificilmente se pode exagerar a fé da viúva”. 

Deus houve a oração sincera de não cristãos e certamente prepara um meio de alcançá-los (ver também o caso do centurião Cornélio em At 10).

Por que essa viúva pagã demonstrou fé?

1. Não havia se entregado, estava apanhando lenha – v. 10

2. Ao se dispor a atender o primeiro pedido de Elias (aparentemente a mulher reconheceu que Elias era um profeta) ela já mostrou receptividade, prontidão, disponibilidade (a água era um produto escasso naqueles dias, e, portanto muito precioso); é como se o primeiro pedido de Elias fosse um teste para ver se aquela pessoa era responsiva, aberta, disposta, se estava pronta para ser abençoada!

3. Quando Elias percebeu que ela havia mostrado receptividade ao seu primeiro pedido, entendeu que lhe poderia lançar o segundo desafio. Ela deu primeiro a Deus na pessoa do profeta e foi grandemente abençoada por isso!

Aplicação: Você já se entregou? Ainda está “apanhando lenha” ou já está murmurando, resmungando, blasfemando, etc. Você tem mostrado receptividade nos primeiros testes que Deus tem lhe feito, ou já é reprovado logo de início? 

A fé é trabalhada progressivamente. 

Você está disposto a dar a Deus, independentemente das circunstâncias e crer que Ele honra a Sua Palavra?

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado

A ESCOLA DO DESERTO - ELIAS (PRTE XIII )*

TEXTO BASÍCO I RS 17:1-9

INTRODUÇÃO

1. ENTÃO Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.

2. Depois veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:

3. Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

4. E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.

5. Foi, pois, e fez conforme a palavra do SENHOR; porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

6. E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro.

7. E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, porque não tinha havido chuva na terra.

8. Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:

9. Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.

Paralelo entre a história de Elias e os tempos atuais em que estamos vivendo.

I - Deus enviou um juízo, a seca implacável, por causa da apostasia, da opressão ao povo, da idolatria e da perseguição ao seu remanescente fiel (v. 1).

Se não tem enviado, Deus tem ao menos permitido esse vírus como manifestação do seu juízo sobre a terra.

Por qual razão? Apostasia, opressão, idolatria, perseguição ao povo de Deus.

II - Deus ordenou a Elias retirar-se para as bandas de Querite, para ficar escondido nesse deserto (v. 2,3).

De alguma maneira, temos passado por um deserto.

Temos nos retirado de nossa normalidade, temos ficado escondidos em nossas casas.

O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus.

É a escola superior do Espírito Santo, onde Deus treina os seus servos.

O deserto não nos promove, mas humilha-nos.

Na escola do deserto, Deus trabalha em nós para depois trabalhar por meio de nós, pois Ele está maisinteressado em quem somos do que no que fazemos.

III - Deus sustentou Elias nos tempos de seca

Deus sustentou Elias em Querite enquanto estava na escola do deserto (v. 4-6).

Deus haverá de nos sustentar também.

A fonte secou (v. 7).

Talvez Deus permita que a fonte de nossa subsistência seque nesse tempo de crise.

Deus preparou outra fonte de provisão para Elias (v. 8,9).

Deus também haverá de preparar alguma fonte de provisão para nós!

Ler v. 14-16.

Quando nossa fonte seca, os mananciais de Deus continuam jorrando.

Quando nossa despensa fica vazia, os celeiros de Deus continuam cheios.

“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl 37:25).

IV - Precisamos depender mais do provedor do que da provisão

Deus provê. No entanto, precisamos depender mais de Deus do que da provisão de Deus.

Temos nos preocupado mais com a provisão do que com o provedor?

Muitos talvez estejam se desesperando por causa da provisão, sem dedicar algum tempo para o provedor. Como temos gasto nosso tempo nessa época de isolamento social?

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado



domingo, 3 de dezembro de 2023

ACABE, REI DE ISRAEL..!!!*

TEXTO BASÍCO I Reis 16: 30-33)

INTRODUÇÃO

30.E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele.

31.E sucedeu que (como se fora pouco andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate) ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu a Baal, e o adorou.

32.E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria.

33.Também Acabe fez um ídolo; de modo que Acabe fez muito mais para irritar ao Senhor Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele. 1 Reis 16:30-33

O rei Acabe, segundo a Bíblia, era filho do rei Onri. Ele foi um dos reis mais poderosos de Israel. 

Ele reinou sobre as Dez Tribos do Norte de Israel de 874 a 853 a.C. Muitos o consideram o pior rei que o antigo Israel já teve. Sua esposa Jezabel era tão má que passou a simbolizar mulheres vingativas, maliciosas, imorais e cruéis ao longo da história.

Quando Acabe se casou com Jezabel, ele se tornou o primeiro rei israelita na Bíblia que se aliou ao paganismo por meio do casamento. 

Jezebel era uma princesa pagã, filha de um homem de Tiro chamado Etbaal, que era um sacerdote da deusa Astarote (também chamada pelo nome Eastre) .

O rei, persuadido por sua esposa, construiu um altar em Samaria (capital das dez tribos do norte de Israel) dedicado ao falso deus Baal. Deus, é claro, se entristeceu com o rei por fazer tal ato (1 Reis 16:30-33).

Acabe e profeta Elias

O patrocínio de Jezabel aos cultos a Baal e Aserá levou Acabe a um confronto direto com um dos maiores profetas, Elias. 

Ele apareceu de repente diante do rei e desafiou Baal, declarando que apenas por sua palavra haveria não chuva ou orvalho na terra (1 Reis 17:1). 

Antes que Acabe pudesse detê-lo, Elias havia partido e, apesar de uma busca internacional, Elias permaneceu escondido (18:9). Depois de três anos, Elias procurou o rei, que agora procurava pasto para seus cavalos (18:5-6). 

O desafio no monte Carmelo

Obadias, que estava no comando do palácio de Acabe, trouxe-lhe a notícia de onde Elias poderia ser encontrado e quando se encontraram, Acabe o acusou de ser um "perturbador de Israel". 

A resposta do profeta o deixou atordoado ao se ver acusado de ser a causa das crises generalizadas em Israel. 

Elias, pediu-lhe que reunisse, no monte Carmelo, todo o Israel, os 450 profetas de Baal e os 400 de Aserá, que comiam na mesa de Jezabel. 

Ali, Elias disse ao povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; e se for Baal, segui-o. Porém, o povo não respondeu nada.” – I Reis 18. 21.

Sem outra palavra, Acabe aceitou o desafio que Elias lançou aos profetas de Baal e Aserá no Monte Carmelo (18:16-20). 

Depois, propôs ao povo um desafio: que se tomassem dois bezerros, um para os profetas de Baal e outro para ele. 

Deviam preparar todo o sacrifício, mas não colocariam fogo. Cada um clamaria ao seu deus para que consumisse com fogo do céu o holocausto. 

O deus que respondesse com fogo seria, de fato, o verdadeiro Deus. O povo respondeu a Elias: “É boa esta palavra” (I Reis 18.24). 

Durante a prova, o contraste entre os adoradores de Baal e Elias foi enorme. 

Os de Baal mostraram fanatismo, histeria, esforço físico e descontrole emocional. Tudo sem resultado algum. 

Elias, contudo, mostrou serenidade, confiança, desprezo pelos recursos dos idólatras e impôs condições mais difíceis para si: molhar o holocausto três vezes, pois estava certo de que Deus lhe responderia com fogo do céu, como de fato aconteceu. 

O fogo consumiu não só o bezerro, como também lambeu a água acumulada no rego. 

O povo, vendo isso, exclamou: “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” (I Reis 18. 39). 

Elias, então, pediu ao povo que lançasse mão de todos os profetas idólatras e foi atendido, e os profetas foram levados ao ribeiro de Quison, onde Elias os matou.

Durante este famoso desafio, Acabe era pouco mais que um espectador silencioso, mas quando acabou, Elias disse ao rei para ir comer e beber enquanto ele iria se afastar e orar pelo fim da seca. Voltando da montanha, Elias avisou Acabe que uma forte chuva estava a caminho e que ele deveria se apressar e ir em sua carruagem para Jezreel.

Acabe a a vinha de Nabote

O caso da vinha de Nabote dá uma visão justa de seu caráter. 

Acabe tinha o direito de oferecer a compra do vinhedo de seu legítimo proprietário e, segundo as leis de Israel, Nabote tinha o direito de recusá-lo (cf. Lv 25:23-28; Nm 36:7-12), o que ele fez. 

Acabe foi para casa e ficou de mau humor. Jezabel, que não se importava com as leis de Deus, tramou a morte de Nabote. É provável que a sua educação fenícia lhe tenha ensinado que os desejos do rei não deviam ser negados. 

Profetas predizem a morte

No entanto, quando Acabe chegou para reivindicar sua propriedade que pertencia a Nabote, ele enfrentou mais uma vez a ira do profeta Elias, o tisbita (1 Reis 21:18), que pronunciou sua condenação, juntamente com a de sua esposa. Sua casa seria encerrada abruptamente e os corpos de seus filhos ficariam insepultos nas ruas e campos. 

Quando ele se arrependeu, porém, Deus o deixou viver e adiou o castigo sobre sua posteridade (1 Reis 21:17-29). 

Jezebel não experimentou tal arrependimento como seu marido. 

O Eterno falou que após sua morte os cães lutariam para comer sua carne junto ao muro de Jezreel (1 Reis 21:23).

Um profeta chamado Micaías profetizou que a morte de Acabe ocorreria na cidade de Ramote-Gileade. 

O rei esperava que, ao se disfarçar, evitasse danos durante a batalha na cidade. Seus planos falharam, entretanto, e ele foi morto por uma flecha perdida (1 Reis 22:30-37). 

Alguns cães, quando a carruagem em que ele morreu foi lavada, vieram e lamberam seu sangue. 

Este foi um cumprimento parcial de uma profecia que Elias deu em 1 Reis 21:19.

Quem, então, era como o rei Acabe na Bíblia? Existem várias referências bíblicas a monarcas, além dele, que andaram nos pecados de Jeroboão (1 Reis 14:16, 15:28, 31, 16:2, etc.). 

Ele, no entanto, foi considerado um dos, senão o, pior e mais perverso governante do povo de Deus.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!