quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA.*

TEXTO BASÍCO II TM 3:12

INTRODUÇÃO

E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus, padecerão perseguições (II Tm. 3.12).

Quando uma pessoa aceita a fé e decide viver para Cristo, está declarando guerra a Satanás e ao mundo (sistema pecaminoso). É impossível o verdadeiro cristão não ser perseguido; de alguma maneira o verdadeiro cristão sofrerá algum tipo de perseguição. 

Um cristão não ser perseguido significa dizer que ele está concordando e aceitando os ditames do mundo, está se omitindo falar a verdade e deixando de fazer oposição as obras do Diabo. 

A única maneira da igreja não ser perseguida é ficando em silêncio e deixar de fazer missões. Porém, a Palavra de Deus nos diz: Ó vós que fazeis menção do SENHOR, não haja silêncio em vós... (Is.62.6). 

Jesus, o Senhor da igreja advertiu aos seus discípulos: Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós... (Jo.15.20). 

A perseguição contra os cristãos é uma realidade em todo o mundo. Segundo fontes de informações, na atualidade mais de 360 milhões de cristãos no mundo sofrem algum tipo de perseguição por expressar a sua fé em Jesus Cristo. Muitas vezes, a obra missionária é realizada num contexto de perseguição religiosa, política, ideológico e cultural. De acordo com os dados do portal Missão Portas Abertas, a perseguição aos cristãos está aumentando em todas esferas do mundo, principalmente na região chamada "Janela 10/40", que abrange cerca de 62 países e uma população de quase quatro bilhões de pessoas, que estão concentrada desde o Norte da África ao leste da Ásia.   

SETE TIPOS DE PERSEGUIÇÕES A IGREJA DE CRISTO.

1- PERSEGUIÇÃO POR CAUSA FÉ.

2- PERSEGUIÇÃO POR CAUSA DA VERDADE.

3- PERSEGUIÇÃO POR CAUSA DO EVANGELHO.

4- PERSEGUIÇÃO POR CAUSA DA PALAVRA DE DEUS.

5- PERSEGUIÇÃO POR CAUSA DO TESTEMUNHO DE JESUS CRISTO.

6- PERSEGUIÇÃO POR CAUSA DO PROGRESSO DA OBRA MISSIONÁRIA.

7- PERSEGUIÇÃO POR SER DISCÍPULO DE JESUS.

Há uma poesia de uma música, que diz: Ó quantos sofrem, ó quantos morrem sem negar Jesus; ó quantos choram, por Deus imploram carregando a cruz, se na minha angústia me atormenta me roubando a paz, existem tantos, que por JESUS suportam muito mais. Oremos sempre pelos nossos irmãos e irmãs que sofrem perseguições constantemente por amor a Cristo. 

Autor: Pr Geraldo Barbosa 

VERDADES SOBRE O CONFRONTO DE PODERES - ELIAS ( PARTE X )*

TEXTO BASÍCO II RS 1:1-18

INTRODUÇÃO

16. E Bate-Seba inclinou a cabeça, e se prostrou perante o rei; e disse o rei: Que tens?

17. E ela lhe disse: Senhor meu, tu juraste à tua serva pelo SENHOR teu Deus, dizendo: Salomão, teu filho, reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono.

“Elias era o alvo preferido de seus inimigos. Desta vez o inimigo era um adversário sobrenatural: Baal-Zebube”, cujo nome significa ‘o senhor das moscas’, que “são insetos irritantes e desagradáveis, que dão uma ideia do poder de Baal-Zebube e do enxame de problemas causado por este deus” (C. Swindoll).

Os fariseus erradamente e ousadamente disseram que Jesus expulsava demônios pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios (Mt 12.22-24).

“Sabemos que este Belzebu tem relações estreitas com o Baal- Zebube de 2 Reis. 

Ambos representam uma fonte de poder demoníaco […]o deus adorado em Ecrom, Baal-Zebube, estava diretamente ligado ao mundo satânico dos demônios” (C. Swindoll).

O ídolo representa uma divindade; se torna um ponto de habitação do mundo demoníaco.

“Portanto, meus amados, fugi da idolatria […] Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios” (1 Co 10:14,19,20).

Todo o contexto de 2 Rs 1 (bem como todo o ministério de Elias) nos mostra um contexto de confronto de poderes, entre o poder de Deus e os poderes das trevas.

O texto nos ensina algumas verdades muito importantes nesse contexto do confronto de poderes.

I - Jamais ignore os sinais e oportunidades para se arrepender e se voltar para Deus – v . 1, 2

Ler também 1 Rs 22.52-54

O rei Acazias não prestou atenção aos sinais que Deus havia feito por meio de Elias nos dias em que seu pai Acabe reinava:

+ Três anos e meio de seca em resposta à oração de Elias.

+ Vitória de Elias no desafio aos profetas de Baal com uma manifestação sobrenatural da parte de Deus.

+ Resposta à oração de Elias para que chovesse.

+ A predição de Elias quanto à morte de Acabe e o seu cumprimento.

– O rei Acazias não prestou atenção aos sinais de Deus durante o seu próprio reinado:

+ A revolta de Moabe contra Israel.

+ Sua queda pelas grades de um quarto alto e seu consequente adoecimento.

Todos esses fartos sinais deveriam ter levado o rei Acazias ao arrependimento e volta para o Deus verdadeiro, mas o rei não se arrependeu.

Você precisa se arrepender de algum pecado ou prática específica? Está distante de Deus e precisa se voltar para Ele? Então, não ignore os sinais…

II - Jamais busque conhecer o futuro por nenhum meio que não encontre respaldo na Palavra de Deus – v. 2 b

Esse deus maligno era consultado para se conhecer o futuro.

Conforme se pode perceber nos v. 5-8, o rei Acazias sabia muito bem quem era Elias. 

Ele poderia ter consultado a Deus por intermédio do profeta, mas ao invés disso, mandou mensageiros consultar a Baal-Zebube.

Deus pode antecipar o futuro, se assim quiser fazer. EX.: José, Daniel.

No entanto, jamais se envolva com horóscopo, ocultismo, esoterismo, médiuns.

“Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Lv 19.31).

“Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo” (Lv 20.6).

“Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor” (Dt 18.10-12).

III - Jamais deixe de reconhecer que nada está escondido aos olhos do Senhor – v. 3

Provavelmente, o rei Acazias esperava manter em segredo a natureza e a extensão do seu ferimento.

Um rei que se encontrasse ferido ou doente se tornava vulnerável aos atentados à sua vida e ao seu trono.

Aquilo que Acazias conversou em secreto com os seus conselheiros e mensageiros, Deus revelou a Elias no local em que ele se encontrava.

“Os olhos do Senhor estão em todo lugar, vigiando os maus e os bons” (Pv 15.3).

Ninguém pode esconder nada de Deus! Jamais imagine que tal insensatez seja possível!

IV - Jamais deixe de entregar a mensagem de Deus sem atenuar a sua gravidade – v. 3, 4

A mensagem que Deus mandou Elias entregar era de confronto (v. 3 b) e de juízo (v. 4).

Mais uma vez, o profeta foi fiel na entrega da mensagem.

A igreja atual tem dourado muito a pílula, trazendo uma mensagem bem light, que não confronta, e não aponta para as consequências da falta de arrependimento. 

Não se fala contra o pecado e sobre a possibilidade real do inferno.

Que Deus nos ajude a entregar a mensagem com graça, mas com firmeza e fidelidade!

V - Jamais tenha uma atitude de rebeldia e arrogância diante de Deus, diante daqueles e daquilo que o representam – v. 9-12

O rei Acazias ficou zangado e mandou soldados para prenderem a Elias. Usou a arma da intimidação para tentar vencer o profeta.

O profeta aqui representava o próprio Deus, a Sua Palavra e a Sua vontade.

A atitude do rei e dos dois primeiros capitães foi de intimidação, rebeldia e arrogância.

Por isso, Deus mandou fogo do céu que os consumiu. 

Fogo do céu aqui é uma manifestação de juízo e julgamento de Deus.

Em um contexto de guerra espiritual e confronto de poderes, essas atitudes são um caminho certo para a derrota.

VI - Jamais deixe de manter uma atitude de humildade diante de Deus, diante daqueles e daquilo que o representam – v. 13, 14

Note que o rei continuou com uma atitude errada quando enviou o terceiro capitão.

Mas esse terceiro capitão foi sábio, pois teve uma atitude de humildade, se humilhou diante do profeta que aqui representava Deus, Sua Palavra e Sua vontade.

Em um contexto de guerra espiritual e confronto de poderes, humilhar-se diante de Deus é um caminho certo para a vitória.

“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).

VII.) Jamais deixe de agir dentro da mais estrita orientação e direção de Deus – v. 15

Embora o juízo sobre os dois primeiros capitães e seus homens pareça ter sido muito forte, o v. 15 nos revela que Elias agiu dentro da mais estrita orientação de Deus.

Aparentemente, nas duas primeiras vezes o próprio Anjo do Senhor parece ter impedido Elias de obedecer a ordem do rei.

Na terceira vez, o Anjo do Senhor autoriza o profeta a acompanhar aquele destacamento de soldados, e lhe diz que agora não havia o que temer.

Elias se deteve quanto ao chamado do rei quando Deus o orientou a fazer assim, e atendeu ao chamado do rei quando Deus o autorizou.

Da mesma forma, em um contexto de guerra espiritual devemos agir apenas dentro da orientação do Senhor.

Conclusão:

Diante do rei, o profeta não se intimida e confirma a mesma palavra de confrontação e juízo que havia enviado pelos mensageiros do rei (v. 16).

A Palavra de Deus por intermédio de Elias se cumpre mais uma vez (v. 17).

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado

A PARTIDA DE ELIAS PARA O CÉU ( PARTE XI )*

TEXTO BASÍCO II RS 2:1-13

INTRODUÇÃO

1. SUCEDEU que, quando o SENHOR estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gilgal com Eliseu.

2. E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Betel.

3. Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.

4. E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Jericó.

5. Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu SENHOR por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos.

6. E Elias disse: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos.

7. E foram cinqüenta homens dos filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe: e assim ambos pararam junto ao Jordão.

8. Então Elias tomou a sua capa e a dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco.

9. Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.

10. E disse: Coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará, porém, se não, não se fará.

11. E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.

12. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.

13. Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem do Jordão.
Depois de ter sido tão poderosamente usado pelo Senhor, chegou o momento da partida de Elias dessa terra.

No entanto, ele não passaria pela morte física, assim como ocorreu com Enoque (Gn 5.22-24).

Você já pensou como seria bom não passar pela morte física? Talvez sejamos poupados da morte física (falaremos disso no final dessa mensagem).

O texto nos mostra algumas lições importantes que podemos aprender nesse momento final da vida do grande profeta Elias sobre a face da terra.

I - Tenha companheiros que estejam dispostos a te acompanhar em sua jornada – v. 1-6

Note que “Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu” (v.1) e que Eliseu não ‘saiu da cola’ de Elias por nenhum segundo sequer (v. 2-6).

“Precisamos de alguns Eliseus em nossas vidas, não é? Eles nos dão forças. 

Eles são figuras raras! São os nossos amigos íntimos. São aqueles que estão conosco, em nosso favor, disponíveis – para ouvir, ajudar, atenuar as críticas, ajudar em oração, caminhar conosco, trazendo tanto encorajamento quanto objetividade […] tive alguns Eliseus em minha própria vida. 

Ao olhar para trás, é difícil imaginar minha vida sem eles. Eu simplesmente não teria conseguido!” (C. Swindoll).

O nosso primeiro e mais importante companheiro deve ser o nosso cônjuge. 

No entanto, precisamos de outros amigos para empreender a viagem da existência conosco!

II - Invista tempo e encorajamento na vida daqueles que, depois de sua partida, darão continuidade àquilo que Deus iniciou (ou deu seguimento) através de você – v. 1-6

“Creio que a razão dessa estranha jornada de Elias ao Jordão era de ver pela última vez os profetas em treinamento […] e dar uma palavra final de encorajamento para aqueles que carregariam a tocha da verdade depois de sua partida” (C. Swindoll).

Elias investiu tempo na vida de Eliseu e também na vida dos discípulos dos profetas.

Quando foi arrebatado, Elias deixou cair o seu manto para Eliseu. Tal capa simbolizava o poder e autoridade.

Quando estiver para partir, para quem você vai deixar o seu manto? Você já está preparando os seus sucessores?

III - Entenda que há momentos em que devemos nos manter em silêncio, mesmo que tenhamos acesso a informações importantes – v. 3,5.

Tanto Eliseu como os discípulos dos profetas já haviam recebido uma revelação de Deus de que Elias seria trasladado naquele dia.

No entanto, deveriam ficar em silêncio sobre o assunto: “Não vamos falar nisso” (NTLH).

Temos que aprender a discernir que “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu […] tempo de estar calado e tempo de falar” (Ec 3:7).

Temos aprendido a discernir esses momentos? Ou temos falado demais fora de tempo e propósito?

IV - Faça grandes pedidos para Deus, mas com a motivação correta – v. 9

Eliseu pediu uma porção dupla do espírito de Elias.

Porção dobrada, ou seja, a porção do primogênito (Dt 21.17). 

Eliseu não pretendia ser maior que Elias; desejava apenas ser seu digno sucessor.

Não receie pedir grandes coisas para Deus, mas tenha motivos puros.

O grande desejo de Eliseu era continuar em Israel o importante ministério profético iniciado por Elias. 

Seria importante para a nação que tal ministério tivesse sequência.

“Nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4:2,3).

Você tem tido a fé de pedir grandes coisas para Deus? Os seus pedidos têm sido egoístas?

V - Entenda que, algumas vezes, para que grandes pedidos sejam atendidos por Deus, condições precisam ser satisfeitas – v. 10

“Até o próprio Elias, acostumado com as coisas grandes que pediu a Deus […] ficou surpreso aqui” (C. Swindoll).

“O que Eliseu requisitou não cabia a Elias conceder” (C. Ryrie).

No entanto, a condição era “se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará” (v. 10).

“Não há como saber por que isso era importante. Talvez se tratasse de uma questão de persistência (v. 2,4,6)” (NCB-AT).

“Eliseu necessitava de visão espiritual para receber a benção desejada. 

Poderia ele ver os carros e os cavalos de fogo quando chegassem? Seu criado não podia (6.17)” (S. E. McNair).

Que condição você precisa satisfazer para que o Senhor atenda o seu grande pedido? Persistência? Algo mais?

VI - Entenda que certas orações não respondidas são expressão da misericórdia e graça de Deus – v. 11

Lembre-se de que em 1 Rs 19.4 Elias havia pedido a morte para o Senhor.

“Que coisa magnífica Deus não ter atendido aquele pedido!” (W. W. Wiersbe).

Em 19.03.1727, John Wesley escreveu uma carta à sua mãe na qual testemunhou: “Foi uma verdadeira misericórdia Deus não ter ouvido a minha oração”.

Portanto, não se entristeça quando Deus não responder certas orações. Ele é soberano e sábio e sabe bem o que faz!

VII - Tenha um mentor espiritual de grande envergadura moral e espiritual – v. 12

“O termo pai neste versículo denota duas coisas: (1) mentor espiritual […] (2) a grandeza da reputação de Elias” (NCB-AT).

“Meu pai, meu pai! O senhor sempre foi como um exército para defender Israel!” (NTLH).

Elias foi um grande mentor espiritual para Eliseu.

Quando encontrar o mentor certo, alguém que cause grande impacto em sua vida, cole nele da mesma forma que Eliseu fez com Elias (v. 2-6).

Conclusão:

O traslado de Elias aponta para o arrebatamento da igreja.

“Elias foi levado ao céu sem morrer. Esta também será a experiência dos crentes que estiverem vivos quando Cristo voltar (1 Co 15.51; 1 Ts 4.17)” (C. Ryrie).

“Também os que estiverem vivos na vinda do Senhor nunca morrerão. Como Elias, eles serão arrebatados ao Céu” (S. E. McNair).

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado

DEUS HONRA ELIAS ( PARTE XII )*

TEXTO BASÍCO I RS 17:1-16

INTRODUÇÃO

1. ENTÃO Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.

2. Depois veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:

3. Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

4. E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.

5. Foi, pois, e fez conforme a palavra do SENHOR; porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

6. E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro.

7. E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, porque não tinha havido chuva na terra.

8. Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:

9. Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.

10. Então ele se levantou, e foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco de água que beba.

11. E, indo ela a trazê-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me agora também um bocado de pão na tua mão.

12. Porém ela disse: Vive o SENHOR teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.

13. E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho.

14. Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra.

15. E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.

16. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que ele falara pelo ministério de Elias.

Elias exerceu o seu ministério no reino do Norte, durante os reinados de Acabe e Acazias, entre os anos 874 a 852 a.C.

O nome Elias significa “Jeová é Deus’’. Notar que os dois protagonistas da luta, Elias e Jezabel, levam o nome do respectivo deus (Jezabel significa “O príncipe [Baal] existe”).

O NT destaca Elias pelas suas ferventes orações: “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar os seus frutos” (Tg 5.17,18).

Neste texto que traz os primeiros relatos sobre a vida de Elias, podemos aprender algumas lições valiosas para nossas vidas.

I - Deus Honra a Sua Palavra -1 Rs 16.34 -17.1

Por que veio a seca?

1. Esse juízo humilhava Baal, pois seus adoradores criam que ele controlava a chuva e que era responsável pela abundância nas colheitas.

2. Foi resultado da condição espiritual do povo (Dt 11.16,17; 28.15,23,24 – Deus honra Sua Palavra) – Quando o povo de Deus se afasta dEle, o Senhor pode permitir “seca”, escassez (em vários níveis) como manifestação de juízo e como forma de correção. Ver a que ponto o afastamento do Senhor havia chegado:

a. Elucidar o que diz 1 Rs 16.29-33;

b. A alusão à reconstrução de Jericó (1 Rs 16.34), por Hiel, em franco desafio à maldição de Josué (Js 6.26) pretende denunciar a corrupção religiosa daquela época (Aqui está outro exemplo claro de que Deus honra a Sua Palavra!); reconstruir Jericó talvez fosse como que desafiar a Deus, buscando reconstruir um sistema corrupto que Ele havia condenado.

c. Foi mais fácil Deus encontrar fé no coração de uma viúva pagã do que nos corações das viúvas de Israel (ver Lc 4.25,26).

Aplicação: Você tem enfrentado “secas”, aridez (material, espiritual, relacional, emocional, etc)? Veja se isto não é um sinal de afastamento do Senhor! Pode ser que não, mas seja sincero na avaliação!

Deus honra sua Palavra tanto para nos abençoar como para nos corrigir! É melhor não desafiarmos a Palavra do Senhor!

II - Deus Honra Aqueles que Lhe são Fiéis -1 Rs 17.2-9

Em meio à frieza e apostasia espiritual, sempre há um remanescente fiel. Elias fazia parte deles. Ele diz: “Tão certo como vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou …”

Aplicação: Você faz parte do remanescente fiel do Senhor hoje, ou faz parte da igreja morna, fria, apática, idólatra dos nossos dias? De que lado você está? Dos que são fiéis ao Senhor ou dos que estão dormindo, embriagados, acomodados espiritualmente?

Deus sustentou Elias. Deus tem compromisso com os que lhe são fiéis. Mesmo que em um determinado momento uma das fontes de suprimento se secou, Deus não deixou de sustentar o seu servo. Deus quer nos ensinar a depender de Deus. 

Às vezes, Deus até permite que uma fonte se seque para mostrar que a nossa fé não deve estar na fonte de Deus, mas no Deus da fonte! Às vezes Deus nos prova para que demonstremos onde está depositada nossa fé!

Aplicação: Se você for fiel, Deus vai lhe sustentar! Mas não coloque sua fé na fonte (bom emprego, empresa sólida, aposentadoria, etc) e sim em Deus. Ele é o nosso provedor!

III - Deus Honra Pessoas de Fé -1 Rs 17.10-16

Embora pagã (posteriormente, certamente veio a se converter ao Deus de Israel) aquela viúva demonstrou muita fé prática (tem muita gente que só tem fé teórica). 

Um comentarista disse: “Dificilmente se pode exagerar a fé da viúva”. 

Deus houve a oração sincera de não cristãos e certamente prepara um meio de alcançá-los (ver também o caso do centurião Cornélio em At 10).

Por que essa viúva pagã demonstrou fé?

1. Não havia se entregado, estava apanhando lenha – v. 10

2. Ao se dispor a atender o primeiro pedido de Elias (aparentemente a mulher reconheceu que Elias era um profeta) ela já mostrou receptividade, prontidão, disponibilidade (a água era um produto escasso naqueles dias, e, portanto muito precioso); é como se o primeiro pedido de Elias fosse um teste para ver se aquela pessoa era responsiva, aberta, disposta, se estava pronta para ser abençoada!

3. Quando Elias percebeu que ela havia mostrado receptividade ao seu primeiro pedido, entendeu que lhe poderia lançar o segundo desafio. Ela deu primeiro a Deus na pessoa do profeta e foi grandemente abençoada por isso!

Aplicação: Você já se entregou? Ainda está “apanhando lenha” ou já está murmurando, resmungando, blasfemando, etc. Você tem mostrado receptividade nos primeiros testes que Deus tem lhe feito, ou já é reprovado logo de início? 

A fé é trabalhada progressivamente. 

Você está disposto a dar a Deus, independentemente das circunstâncias e crer que Ele honra a Sua Palavra?

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado