segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

A PROFECIA FINAL E MORTE DO PROFETA ELISEU ( PARTE XIV )*

TEXTO BASÍCO II RS 13:14-21

INTRODUÇÃO

14.E Eliseu estava doente da enfermidade de que morreu, e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, o carro de Israel, e seus cavaleiros!

15.E Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E tomou um arco e flechas.

16.Então disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pôs sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as do rei.

17.E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do Senhor é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios; em Afeque, até os consumir.

18.Disse mais: Toma as flechas. E tomou-as. Então disse ao rei de Israel: Fere a terra. E feriu-a três vezes, e cessou.

19.Então o homem de Deus se indignou muito contra ele, e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então feririas os sírios até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os sírios.

20.Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra à entrada do ano.

21.E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram uma tropa, e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem, e tocando os ossos de Eliseu, reviveu, e se levantou sobre os seus pés.

Há ainda dois textos envolvendo a vida de Eliseu que não vou abordar, mas que vou citar para quem quiser se aprofundar:

2 Rs 8.7-15 – Eliseu profetiza que Hazael será rei sobre a Síria e que cometerá grandes crueldades contra o povo de Israel.

2 Rs 9.1-13 – Eliseu envia um discípulo de profeta para ungir Jeú como rei de Israel e profetizar que este ferirá a casa de Acabe, trazendo juízo sobre os seus descendentes e sobre a sua ímpia esposa Jezabel.

Quanto ao texto que trata da última profecia e morte de Eliseu, podemos extrair os seguintes aprendizados:

I - Aprendamos a valorizar aqueles que nos dirigem espiritualmente de acordo com os preceitos de Deus – v. 14

“Meu pai, meu pai! O senhor foi como um exército para defender Israel!” (NTLH).

“Quando tu partires, de onde virá a sabedoria e o livramento?” (Pfeiffer).

“A força e a proteção de Israel findariam com a morte de Eliseu. Em qualquer tempo que faltar a palavra profética para o povo de Deus, a decadência espiritual e a apostasia, sem dúvida, vão surgir” (Stamps).

Temos que valorizar, pois um dia já não estarão mais entre nós.

Como é importante a sabedoria e a experiência dos mais velhos, em detrimento daqueles que estão apenas começando.

II - Ensinemos, abençoemos e declaremos palavras de vitória sobre aqueles que estão sob a nossa influência – v. 15-17

O profeta foi ensinando (orientando) ao rei cada passo daquele ato simbólico.

Eliseu pôs as mãos por cima das mãos do rei para o abençoar.

Depois, trouxe uma palavra profética de vitória.

Temos de ter paciência para ensinar as pessoas sob nossa influência: filhos, liderados, etc.

Também devemos ter um coração de aprendiz para ensinar outros.

III - Aproveitemos as oportunidades que Deus nos dá – v. 18,19

“Eliseu deu-lhe uma chance de ouro para derrotar a Síria de uma vez por todas, mas ele não aproveitou a oportunidade […] ele venceu apenas três vezes” (Wiersbe).

“Como é trágico que deixemos de aproveitar as grandes oportunidades que Deus nos dá. Com frequência, as decisões erradas de hoje são as derrotas de amanhã” (Wiersbe).

A amplitude da vitória está diretamente condicionada ao nosso zelo, dedicação e fé.

IV - Construamos um legado que permaneça depois de nossa partida – v. 20,21

“O milagre […] sugere a influência poderosa que um homem devoto pode ter mesmo após a sua morte” (Wiersbe).

“O serviço de um homem bom pode não acabar com a morte dele. Fica ainda com valor o exemplo que deixou e talvez os livros que tenha escrito […] vivifica outros” (Mc Nair).

“Este milagre sugere que a influência de uma pessoa que anda com Deus não cessa automaticamente com a sua morte, mas que depois disso poderá ser um manancial de vida espiritual para os outros” (Stamps).

Temos construído um legado? Que tipo de legado estamos construindo? Como seremos lembrados após a nossa partida?

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

PROFETAS DE DEUS PARA TEMPOS DE CRISES - ELIAS ( DE I A XIII )*

TEXTO BASÍCO I RS 16: 29-17:6

INTRODUÇÃO

29. E Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel, em Samaria, vinte e dois anos.

6. E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro.

Sobre o rei Acabe:

pertencia à terceira dinastia depois da divisão de Israel em dois reinos.

foi o pior rei desde a divisão do reino.

casou-se com a ímpia Jezabel

edificou uma casa (templo) a Baal em Samaria; levantou um altar a Baal; serviu e adorou Baal; fez um poste-ídolo (referencia a Aserá, mãe de Baal na mitologia).

Sobre Jezabel:

ela era o parceiro dominante no casamento.

foi a precursora da adoração a Baal.

exibia todas as marcas de possessão demoníaca; era enviada de Satanás.

Sobre Hiel:

a alusão à reconstrução de Jericó (1 Rs 16.34), por Hiel, em franco desafio à maldição de Josué (Js 6.26) pretende denunciar a corrupção religiosa daquela época; reconstruir Jericó talvez fosse como que desafiar a Deus, buscando reconstruir um sistema corrupto que Ele havia condenado.

Era um tempo de pecado, iniquidade, rebeldia, dureza de coração, idolatria, apostasia.

Fazer um paralelo entre o contexto daqueles dias e o contexto dos nossos dias.

Deus levanta profetas para representarem a Ele e aos Seus valores em tempos de crise.

O texto nos mostra as características de um profeta de Deus em tempos de crise.

I - É levantado para lutar contra as forças malignas de seu tempo

O dois principais protagonistas desse confronto espiritual são Elias e Jezabel.

O nome Elias significa “Jeová é Deus’’; Jezabel significa “O príncipe [Baal] existe”.

Notar que os dois protagonistas da luta, Elias e Jezabel, levavam o nome do respectivo poder que representavam nessa batalha espiritual.

Por traz do ídolo de Baal emanava forças espirituais demoníacas – ver 1 Co 10.19,20.

O juízo da seca humilhava Baal, pois seus adoradores criam que ele controlava a chuva e que era responsável pela abundância nas colheitas.

II - Pode ser uma pessoa rude e desconhecida

Tisbé era um lugar insignificante, até hoje desconhecido.

“Gileade era um lugar solitário […] seus habitantes eram provavelmente rudes […] Nunca foi um lugar de educação, sofisticação e diplomacia. 

Era uma terra árida, e muitos acham que a aparência de Elias tinha muita relação com a sua terra. Seus hábitos beiravam o grosseiro e o áspero, o violento e o severo – não muito diferente de outros personagens fortes que Deus introduzira na cena em certos momentos da história” (C. Swindoll).

Lembrar de 1 Co 1.26-29.

III - Tem a coragem de encarar os poderes dominantes de sua época

Não se intimidou, mas foi corajoso para enfrentar o rei de Israel, sua esposa dominadora e as centenas de profetas de Baal (450) e da deusa Aserá (400).

Elias foi um profeta extremamente corajoso!

IV - Vive perante a face de Deus

“… o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou …” (v. 1).

Elias era um homem totalmente consagrado, separado e dedicado a Deus.

O NT destaca Elias pelas suas ferventes orações (Tg 5.17,18).

V - Fala com grande autoridade

“… nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra …” (v. 1).

Elias tinha tanta comunhão com Deus que a palavra que saia da boca dele tinha o selo de Deus, representava a Palavra do próprio Deus.

Hoje, tem faltado muito poder e autoridade para a igreja de Cristo e seus representantes. Por que isso tem sido assim?

VI - Proclama o juízo de Deus como resultado do pecado do povo

Elias proclamou o juízo do Senhor, ou seja, seca.

A seca foi resultado da condição espiritual do povo (Dt 11.16,17; 28.15,23,24). 

Quando o povo de Deus se afasta dEle, o Senhor pode permitir “seca”, escassez (em vários níveis) como manifestação de juízo e como forma de correção.

VII - É obediente à Palavra do Senhor

Deus mandou Elias se retirar e se esconder, ficar longe dos holofotes.

Humanamente falando, talvez para satisfazer o seu ego, talvez fosse mais interessante Elias ficar profetizando em Samaria, na corte ou contra a corte de Acabe. 

No entanto, Deus o orienta a se retirar e ele obedece, sem questionar.

VIII - Paga um alto preço pela missão que assume

Em função do caráter de sua missão, Elias foi um homem solitário, ao que tudo indica não se casou, não teve família.

Vivia sem luxo, de maneira extremamente simples, isolado em lugares inóspitos.

Se vestia com simplicidade (2 Rs 1.8).

IX - Retira-se e esconde-se na presença de Deus

“Algumas pessoas de grande promessa e poder [talento] pouco tem conseguido, porque nunca se esconderam em suficiente retiro (v. 3). 

Lembremo-nos de Moisés e seus quarenta anos no deserto; de Paulo e os três anos na Arábia; e, mais maravilhoso de tudo, de Jesus e seus primeiros 30 anos na obscuridade. Carite [Querite] significa ‘separado’. Você tem estado ali? Se não, isso pode explicar o seu pouco êxito” (Scroggie).

X - É sustentado por Deus

Em meio a toda a seca, fome, escassez e morte que se seguiu naqueles tempos de crise, Deus cuidou do seu servo e o sustentou de diferentes maneiras.

Não teve luxo ou abundância, mas teve o necessário para sua sobrevivência.

Deus não promete suprir os nossos caprichos, mas haverá de suprir todas as nossas necessidades nos tempos de crise; principalmente daqueles que se incumbem de serem suas vozes proféticas em tempos de caos espiritual.

Conclusão:

Estamos dispostos a sermos Elias dos tempos modernos?

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado

MILAGRES DE DEUS EM MEIO ÀS CRISES-ELIAS ( PARTE II )*

TEXTO BASÍCO I RS 17: 7-16

INTRODUÇÃO

7. E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, porque não tinha havido chuva na terra.

8. Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:

9. Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.

10. Então ele se levantou, e foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco de água que beba.

11. E, indo ela a trazê-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me agora também um bocado de pão na tua mão.

12. Porém ela disse: Vive o SENHOR teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.

13. E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho.

14. Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra.

15. E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.

16. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que ele falara pelo ministério de Elias.

Lembrar contexto de pecado, rebeldia, idolatria e apostasia.

Elias ora para que não chova e anuncia o juízo de Deus para o rei Acabe.

Uma seca que durou três anos e meio se abateu sobre a nação de Israel.

O texto ora estudado nos traz várias lições a serem aprendidas.

I - Deus pode permitir adversidades em nossas vidas, mesmo quando estamos no centro de Sua vontade – v. 7

Elias estava no centro da vontade de Deus para a sua vida; todavia, isso não impediu que ele passasse por adversidades.

Estar no centro da vontade de Deus não significa que estaremos imunes às dificuldades. Muito pelo contrário!

II - Deus sempre dirige os passos de seus servos; precisamos estar sensíveis e atentos à sua voz e direcionamento – v. 8,9.

“Deus guiou os passos de Elias: primeiro ao córrego de Querite, depois à casa de uma pobre viúva” (McNair).

Elias havia aprendido a ouvir e a discernir a voz e a direção do Senhor.

III - Quando as torrentes (riachos) secam pode ser uma indicação que está na hora de mudar de lugar – v.7-9

As portas estão se fechando? As oportunidades estão minguando? 

As fontes estão secando? As circunstâncias estão mostrando algo?

Temos de saber discernir entre a perseverança e a teimosia.

Talvez Deus esteja usando as circunstâncias para indicar que é hora de uma mudança.

IV - É necessário ter disposição para mudanças – v. 9

“Dispõe-te, Levanta-te”

“Sarepta estava localizada a pelo menos 150 km de Querite. 

Isso significava uma longa caminhada a céu aberto por uma terra árida na qual Elias era uma espécie de foragido da justiça” (C. Swindoll).

–Muitas vezes não é fácil mudar ou fazer mudanças. Sempre ganhamos algo, mas sempre perdemos algo também. Mas as mudanças são necessárias, principalmente quando fazem parte da direção de Deus para nós.

V - Deus nos manda demorar em certos lugares e situações em que Ele nos coloca – v. 9

“Elias estava feliz por deixar aquele riacho seco. Uma mudança de cenário seria maravilhoso. Mas então vem ‘demora-te ali’. Aí é que mora o perigo! 

Nenhum de nós gostaria de receber uma ordem como ‘fique por lá’, em se tratando de um campo de provas” (C. Swindoll).

Sarepta significa fundir, refinar. Quer dizer cadinho (vaso de material resistente ao fogo para fundir minérios e minerais).

Se Deus nos manda demorar é porque tem propósitos em nós e através de nós no lugar em que nos colocou.

VI - Devemos colocar os nossos olhos no Deus que provê e não nos instrumentos que Ele usa para nos trazer a provisão – v. 4,9.

“ordenei aos corvos que […] te sustentem […] ordenei a uma mulher viúva que te dê comida” (v. 4,9).

Ele pode usar corvos, riachos e viúvas, mas Deus é a fonte da provisão; Ele é quem ordena a nossa provisão.

Agradeça a Deus pelo seu patrão, pelo seu trabalho, pelos seus clientes, pelos dizimistas e ofertantes; mas entenda que essas coisas são instrumentos, enquanto Deus é a fonte da provisão.

VII - Os caminhos de Deus são variados. Deus pode nos assistir de maneiras diferentes e maravilhosas, além do que podemos esperar – v. 4,9.

Deus usou corvos, riachos e viúvas.

Você pode pensar em mil maneiras. Deus pode usar a maneira número 1001.

Ele é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos (Ef 3.20).

VIII - Nunca se deixe derrotar pela primeira impressão, pois ela, em geral, é apenas um teste – v. 10-12

A primeira impressão do profeta foi uma pobre viúva apanhando lenha na porta da cidade com mantimento suficiente apenas para uma refeição para ela e seu filho.

Os primeiros dias geralmente são os mais difíceis, não desista.

Nossa experiência ao chegar a João Pessoa, PB.

IX - Precisamos aprender a tirar os olhos da impossibilidade e nos concentrarmos somente nas possibilidades – 
v. 13,14

Precisamos olhar além das circunstâncias.

Em um primeiro momento a viúva via uma única refeição seguida de morte.

Elias viu naquela pequena quantidade de azeite e farinha a matéria prima para o milagre.

O que você tem pode ser pouco, mas Deus é poderoso para multiplicar (Ex. 5 pães e 2 peixinhos).

Ex. de quando a Simone viu o nosso atual apartamento pela primeira vez.

X - A fé e a obediência preparam o caminho para os milagres de Deus – v. 15,16

Destacar a fé e a obediência tanto do profeta quanto da viúva.

Elias foi até Sarepta e creu na provisão de Deus em meio ao caos que ali encontrou.

A mulher demonstrou um fio de fé quando se dispôs a buscar água para o profeta. 

Depois teve a fé de dar primeiro a Deus (na figura do profeta).

A fé e a obediência tanto de um como de outro prepararam o caminho para o sobrenatural de Deus!

Temos crido e obedecido?

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado

O PROPÓSITO DE DEUS EM MEIO AOS PROBLEMAS DA VIDA - ELIAS ( PARTE III )*

TEXTO BASÍCO I RS 17: 17-24

INTRODUÇÃO

17. E depois destas coisas sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, dona da casa; e a sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fôlego ficou.

18. Então ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade, e matares a meu filho?

19. E ele disse: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama,

20. E clamou ao SENHOR, e disse: Ó SENHOR meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho?

21. Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao SENHOR, e disse: Ó SENHOR meu Deus, rogo-te que a alma deste menino torne a entrar nele.

22. E o SENHOR ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu.

23. E Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à casa, e o deu a sua mãe; e disse Elias: Vês aí, teu filho vive.

24. Então a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade.

Contexto de pecado, rebeldia, idolatria e apostasia sob o reinado de Acabe e Jezabel.

Elias ora para que não chova e anuncia o juízo de Deus para o rei.

Uma seca que durou três anos e meio se abateu sobre a nação de Israel.

Em um primeiro momento, Deus sustentou o profeta Elias junto ao riacho de Querite.

Em um segundo momento, Deus usou uma viúva de uma localidade chamada Sarepta para sustentar o profeta.

Milagrosamente Deus multiplicou a farinha e o azeite da viúva que passaram a servir de sustento para ela, seu filho e o profeta Elias.

Depois de tudo isso, Elias teve de enfrentar um grande problema (v. 17): uma situação extrema e impossível.

Por que, depois de usar Elias para trazer provisão para a viúva e seu filho, Deus permitiu a morte daquele menino?

Você já se deparou com problemas extremos, aparentemente impossíveis, para os quais ficamos sem respostas?

Deus sempre está no controle de todas as coisas e tem propósitos específicos ao permitir problemas extremos em nossas vidas.

O texto nos mostra alguns propósitos de Deus em meio aos problemas.

I - Nos ensinar a praticar o silêncio e o autocontrole (domínio próprio) em meio aos problemas – v. 18, 19 a

Em seu desespero, a viúva quer encontrar um culpado para aquela situação. E, de certa forma, culpa o profeta.

Elias fica em silêncio diante da acusação. 

A reação natural seria se defender, seria repreender aquela mãe por dizer algo tão absurdo.

“ele sabe que nada do que dissesse naquele momento satisfaria aquela mãe enlutada. Nenhuma palavra sua poderia acalmar aquele espírito abatido. Portanto, ele não discute com ela. Não a repreende. 

Ele não tenta argumentar com ela. 

Não faz que ela pense em tudo o que deve a ele ou quanto ele ficaria chocado ao ser responsabilizado por aquele acontecimento. 

Ele simplesmente pede que ela coloque seu fardo nos braços dele” (C. Swindoll).

Temos praticado o silêncio e o autocontrole?

II - Nos ensinar a enfrentar os problemas – v. 19

Elias não fugiu do problema, ele o enfrentou.

A nossa tendência natural é fugir, se esconder dos problemas quando eles surgem.

Todo problema, assim como toda a crise, traz juntamente consigo perigos e oportunidades. 

Fugir dos problemas pode acarretar muitos perigos; enfrentá-los de maneira correta, dentro da direção de Deus, pode trazer grandes oportunidades.

Temos enfrentado ou fugido dos problemas que se têm apresentado a nós?

III - Nos ensinar a depender dEle em meio aos problemas – v. 20,21

Clamando a Ele com intensidade de alma – v. 20

Apresentando a Ele as questões difíceis, sem resposta aparente, com total sinceridade e abertura de coração – v. 20

Orando de forma persistente, insistente, sem desistir, desanimar ou esmorecer – v. 21 a

Crendo que Deus é poderoso para fazer o impossível, o sobrenatural – v. 21 b (Elias pediu algo que até esse momento da história bíblica jamais havia acontecido. Ou seja, esse é o primeiro caso de ressurreição de um morto registrado nas Escrituras).

Temos dependido de Deus em meio aos problemas, seguindo nas pisadas de Elias descritas acima?

IV - Nos ensinar que Ele é poderoso para solucionar os problemas – v. 22,23

Deus realizou um milagre, algo sobrenatural – v. 22

Com muita gratidão no coração, Elias trouxe o menino para a mãe e proferiu a resolução daquele problema extremo e impossível aos olhos humanos.

Deus é poderoso para solucionar o seu problema, para fazer o sobrenatural em sua vida.

Com a graça de Deus haveremos de pronunciar a solução do problema com os nossos próprios lábios!


V - Nos ensinar que Ele usa os problemas para confirmar a presença dEle em nossas vidas – v. 24

Depois que viu seu filho morto, a viúva talvez tenha duvidado que Elias fosse de fato um homem de Deus (mesmo depois do milagre da multiplicação da farinha e do azeite).

No entanto, Deus usou aquele problema para confirmar que Elias era um homem de Deus e que a Palavra do Senhor em sua boca era verdadeira.

Deus pode usar esse problema que você está passando para confirmar que você é um homem ou uma mulher de Deus, e que Ele está com você!

A autoridade de liderança de muitos líderes é confirmada assim: quando enfrentam, dependem de Deus e, com a Sua Graça, solucionam os problemas, muitos líderes têm sua liderança confirmada e selada por Deus.

Conclusão:

Nessa história toda, talvez você não se identifique nem com a viúva e nem com o profeta, e sim com o menino morto.

“Dê a Ele o corpo inerte de sua vida e peça que Ele reavive aquelas áreas mortas que precisam voltar a viver […] seu passado [pode ter sido] marcado por tantas coisas… o vazio […] os vícios […] a visão limitada […] irritações […] a ira ou violência, a lascívia, a ganância, o descontentamento, ou o egoísmo ou a feiura do orgulho. Coloque essas coisas diante do Senhor e estenda-se debaixo da sombra dEle ao pedir-lhe que opere mudanças marcantes e até mesmo maravilhosas em sua vida” (C. Swindoll).

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado