domingo, 4 de fevereiro de 2024

MITOLOGIA GREGA: UMA JORNADA PELAS PROFUNDEZAS (PARTE III )*

COMO OS GREGOS ACREDITAVAM NO DESTINO FINAL DE TODAS AS ALMAS PÓS A MORTE.

Na mitologia grega, o submundo, também conhecido como Hades, era um reino sombrio e misterioso, situado nas profundezas da terra. Longe de ser um mero lugar de punição, era um universo complexo com diversos aspectos intrigantes.

I - Hades: Deus e Reino Entrelaçados:

Hades, o Deus: O nome "Hades" se refere tanto ao deus do submundo quanto ao próprio reino. Essa dualidade reflete a profunda conexão entre o governante e seu domínio.

Localização: Imaginado abaixo da terra, o submundo era envolto em névoa e trevas, separado do mundo dos vivos pelo rio Aqueronte.

Acesso: A entrada para o submundo era guardada por Cerberus, um cão de três cabeças. Mortais só chegavam lá após a morte, guiados por Hermes, o mensageiro dos deuses.

II - Diversidade de Moradas:

Elísio: Para os heróis e justos, um paraíso com campos verdejantes e eterna felicidade.

Campos Asfódelos: A morada da maioria dos mortos, uma planície neutra onde as almas vagavam sem sofrimento.

Tártaro: Uma região profunda e tenebrosa, destinada aos que cometeram grandes crimes, onde sofriam punições eternas.

III - Personagens e Criaturas:

Caronte: O barqueiro que transportava as almas pelo rio Aqueronte.

Juízes do Submundo: Minos, Éaco e Radamanto avaliavam as ações dos mortos para determinar seus destinos.

Fúrias: Divindades vingadoras que punham os malfeitores.

Entidades Mitológicas: Hécate, deusa da magia; Perséfone, rainha do submundo e esposa de Hades; e diversos monstros habitavam o submundo.

IV - Rituais e Crenças:

Sacrifícios: Oferendas eram feitas aos deuses do submundo para apaziguá-los e garantir um destino favorável após a morte.

Necromancia: A prática de comunicação com os mortos era realizada por necromantes, buscando conhecimento ou conselhos.

V - Influência na Cultura:

Literatura: A jornada ao submundo é um tema recorrente em obras clássicas como a Ilíada e a O disséia, inspirando autores ao longo da história.

Arte: Imagens do submundo e seus personagens podem ser encontradas em vasos, esculturas e pinturas, revelando a importância dessa crença na cultura grega.

Sugestões para Explorar Mais:

Mergulhe em Obras Clássicas: Leia a Ilíada e a Odisséia de Homero, a Teogonia de Hesíodo e outras obras que narram histórias e lendas do submundo.

Visite Museus: Explore museus com artefatos gregos, como o Museu Britânico e o Museu Arqueológico Nacional de Atenas, para observar representações do submundo em vasos, esculturas e pinturas.

Assista a Filmes e Séries: Explore filmes como "Hércules" da Disney e séries como "300" que se inspiram na mitologia grega e retratam o submundo.

Participe de Eventos e Festivais: Participe de eventos e festivais que celebram a cultura grega, como o Festival de Atenas, para conhecer mais sobre as crenças e rituais relacionados ao submundo.

Lembre-se:

A visão do submundo na mitologia grega era complexa e multifacetada, com diferentes níveis de punição e recompensa.

O submundo não era apenas um lugar de punição, mas também um reino com suas próprias regras, divindades e histórias.

Explorar a mitologia grega nos permite entender melhor a cultura e as crenças dos antigos gregos, além de encontrar inspiração em seus mitos e lendas.

Espero que esta jornada pelas profundezas do submundo grego tenha sido fascinante!

O INFERNO EXISTE? SE EXISTE, QUEM ESTA LA? UMA PERSPECTIVA BÍBLICA -TEXTO BASE SL 49:15;PV 9: 18;CN 44:29

Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá.)Salmos 49:15

Mas não sabem que ali estão os mortos; os seus convidados estão nas profundezas do inferno.Provérbios 9:18

Se agora também tirardes a este da minha face, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer as minhas cãs com aflição à sepultura.Gênesis 44:29

I - ONDE ESTÃO OS MORTOS? ESCATOLOGIA BÍBLICA

0 ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS

9.Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;

10.E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho;2 Timóteo 1:9,10

A o longo da história da humanidade, tem sido consenso entre todas as religiões do mundo praticamente a preocupação acerca de onde se encontram os mortos. 

Para diferentes religiões, culturas, épocas, crenças ou povos, a questão sobre os mortos sempre rendeu grande especulação. 

Os gregos antigos, por exemplo, diziam que os mortos ficavam em um local intermediário no aguardo de um julgamento que seria realizado por representantes do mundo subterrâneo. 

Se as obras praticadas durante a vida fossem julgadas positivas, seguir-se-ia para uma espécie de 
paraíso.
Os romanos, por sua vez, entendiam a eternidade como um espelho desta vida. 

Já para os muçulmanos, a morte traz recompensas ou punições. 

Para os hindus e budistas, as almas voltam diversas vezes a este mundo até que alcancem a bem-aventurança eterna.

Quem, afinal, está certo? A resposta é simples: a verdade está revelada na Palavra de Deus, a Bíblia. 

Esta constatação da verdade não deixa margem para a especulação por quem quer que seja, independentemente da motivação, neste mundo de tantas religiões e confusão em matéria de fé. 

De acordo com 2 Timóteo 1.9,10, as Sagradas Escrituras afirmam de maneira final como podemos 
ter vida eterna e feliz não somente nesta Terra, mas também no além.

A imortalidade da alma é um fato. 

Depois Da Morte?

Neste momento você está vivo; você respira, anda, trabalha... Você pode ter uma vida de conforto – ou de miséria. 

O sol nasce, o sol se põe, em algum lugar uma criança está nascendo; em outro alguém está morrendo, num ciclo interminável.

Tudo na vida é passageiro,

MAS,Para onde você irá Depois da morte?

A.Sheol (hebraico): aparece 65 vezes no AT traduzida como sepultura, inferno ou morte; idéia de ‘garganta insaciável’ (Gn 44.29; Sl 9.17; 86.13; 88.3; 89.48; Pv 9.18).

É o local temporário para onde vão todos os mortos (Sl 49.15)

B.Hades (grego): equivalente o mesmo que Sheol, deixa de ser o local de todos os mortos e passa a significar o lugar de suplício, de sombras, lúgubre e frio; aparece 11 vezes no Novo Testamento [Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15, 16.23; At 2.27,31; 1Co 15.55; Ap 1.18; 20.13-14] e é traduzida por ‘inferno’ ou ‘morte’.

C.Tártaro (grega): aparece apenas em 2 Pe 2.4 como verbo tartaróo ou ‘lançar no inferno’, referindo-se ao mais profundo abismo onde anjos caídos aguardam o julgamento final (Lc 16:23-26; Ap 20:11).

D.Geena (grego): aparece 12 vezes no Novo Testamento - Jesus 11 vezes Mt 5.22, 29, 30; 10.28; 18.9; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5, e Tiago 1 vez, 3.6;

I - Origem: derivado de ‘vale de Hinom’, uma depressão profunda ao sul de Jerusalém, onde se queimava o lixo, carcaças de animais e corpos de criminosos executados. 

O fogo e a fumaça permanente do lixão queimando criou a imagem que os hebreus nos transmitiram de inferno (Mc 9.48, Ap 20); 

II - Significado: lugar de tormentos e miséria, separado da presença de Deus, há trevas, fogo, não há luz, é quente, desconfortável; foi preparado para o diabo e seus anjos, mas será também o destino dos ímpios por toda a eternidade. 

III - Compartimentos: na parábola do Lázaro e do rico, Jesus diz que ambos vão para o hades, mas separados em locais distintos e opostos: o seio de Abraão ou paraíso e o lugar de tormento, separados por um grande abismo. 

No lugar de tormento não há gozo, há memória do passado, remorso, sede insaciável e condenação definitiva.

II - QUESTÕES IMPORTANTES, PARA ONDE VÃO OS MORTOS?

a.Para onde vão os mortos em Cristo? Os santos do AT iam para o Paraíso. 

Somente após a expiação dos pecados e a ressurreição de Jesus é que os salvos foram levados imediatamente para a presença do Senhor.  

b.Os ímpios vão para a condenação agora? Não, ele vai para o Hades. 

Embora, ao morrer o ímpio já esteja irremediavelmente condenado, a punição eterna só virá depois do julgamento diante do grande trono branco (Ap 20). 

c.Satanás está no inferno? Não, atualmente, ele e suas hostes habitam nas regiões celestiais. 

Após o julgamento final, ele e seus anjos cumprirão uma pena eterna no lago de fogo, sob o senhorio pleno de Jesus Cristo.

d.O castigo é igual para todos? Não, haverá níveis e diferença na intensidade do suplício. 

Os condenados cumprirão uma ordem criada pelo próprio Senhor Jesus [Mt 18.6-7; Mc 12.40; Lc 12.47-48; 17.1-2; 22.22-23; Ap 20.12].

e.A quem se destina o lago de fogo? Foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41), mas todos aqueles que não estão no livro da vida. 

f.O castigo é eterno? (1) Não, o inferno como local dos mortos não é eterno. (2) Sim, o lago de fogo e enxofre é eterno. 

Em ambos os casos, a punição é definitiva (Rm 2.3-9; 2Ts 1.6-9; Hb 6.1-2;10.27-29; 2Pe 2.17; 3.9; Ap 14.9; 21.8);

g.Os ímpios serão aniquilados? Não: “E não temais os que matam [apokteinõ] o corpo e não podem matar [apokteinõ] a alma; temei antes aquele [Deus] que pode fazer perecer [apollumi] no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.28; v. Lc 12.5).

Referências

http://intellectus-site.com/site1/artigos/para-onde-vao-os-mortos-os-condenados.html

http://www.dicio.com.br/parabola/

http://www.bibliaonline.com.br/

Dicionário Bíblico Ilustrado

Bíblia Apologética João Ferreira de Almeida

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Conclusão:

Depois da morte, não haverá mais oportunidade de arrependimento ou salvação. 

“Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:41). 

“Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mateus 25:30).

Na Bíblia Sagrada, Deus adverte do juízo final que espera todos os habitantes da terra. 

Lembremos que o Juiz eterno é justo e o fato de você ser rico ou pobre, famoso ou desconhecido não terá nenhuma influência em seu julgamento!

Nem a sua cor, raça, posição social ou crença. 

Haverá um dia em que todos nós ficaremos perante o grande Criador e Senhor para sermos julgados segundo os nossos feitos (leia Mateus 25:32-33).

Na eternidade que nos espera não haverá relógios nem calendários; ninguém falará em anos ou séculos. 

A fumaça do tormento dos pecadores e daqueles que não amavam a Deus ascenderá para todo o sempre – e enquanto isso os salvos estarão no céu, um lugar de paz e alegria, ouvindo músicas celestiais. 

AS QUATRO MAIORES TRAGÉDIAS DA VIDA

1. Viver neste mundo sem ter abarcado a Cristo!

2. Sair deste mundo sem Ter a certeza de salvação!

3. Morrer sem ter o nome escrito no Livro da Vida!

2. Ter o nome escrito e depois ser ele riscado!

VEM DEPRESSA AMADO MEU  CANTARES 8:14

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

sábado, 3 de fevereiro de 2024

SEICHO-NO-IE*

FATOS SOBRE A SEICHO-NO-IE*

TEXTO BASÍCO RM 7:15-25; II CO 5:1-l0; EF 6:12; I CO 15:50 

INTRODUÇÃO 

15. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.

16. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.

17. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.

18. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.

19. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.

20. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

21. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.

22. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;

23. Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.

24. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?

25. Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.ROMANOS 7:15-25

I – HISTÓRICO

O movimento Seicho-no-iê foi iniciado por Taniguchi Masaharu , nascido a 22 de novembro de 1893, na Vila de Karasuhara, município de Kobe, no Japão. 

Devido à pobreza de seu lar, foi educado por seu tio, de maneira severa. Seu temperamento era retraído e entregava-se à leitura com avidez. Começou a sentir desgosto pela vida e a maldizer a sociedade. 

Já adulto, teve vários casos de amor, a tal ponto que sua consciência dolorida não o deixava dormir. 

Contraíra doenças venéreas e pensava tê-las transmitido a uma menina, sobrinha de um chefe seu. 

Somente sua auto-sugestão de que não existia doença o tranqüilizou, curando-o da insânia e aliviando sua consciência por um período de tempo. 

Depois de terminar a escola secundária, apesar da oposição de seus pais adotivos, inscreveu-se na Faculdade de Literatura Inglesa da Universidade Waseda, em Tóquio. 

Alimentava então idéias pessimistas sobre a vida, e procurava uma explicação lógica do mundo e do homem.

Taniguchi entregou-se ao estudo teórico e prático das ciências psíquicas que exerciam atração sobre ele e nas quais depositava a confiança de que poderiam salvar espiritualmente o homem e a sociedade.

Quando a Primeira Guerra Mundial estava no auge, imperava no Japão uma literatura moralizante, espiritualista e nacionalista. Taniguchi dedicou-se novamente à leitura e descobriu uma sutra budista (daizokio), tirando dela o ensinamento fundamental: “Não existe matéria, como não existem doenças: quem criou tudo isso foi o coração… Segue-se disso que a doença pode ser curada com o coração…” Este conceito tornou.se fundamental no Seicho-no-iê.

Em dezembro de 1922 Taniguchi partiu para Tóquio. Escreveu uma dissertação sobre a natureza religiosa do homem, intitulada: Para a Santidade. 

Estabeleceu os fundamentos da filosofia de Taniguchi: a “Teologia do movimento Seicho-no-iê”. 

Em 1923 escreveu o livro Crítica a Deus, tendo Judas, o traidor, como herói.

Leu Tanisho, livro escrito por um discípulo de Shinram que desenvolveu a idéia do Tariki (salvação pela fé). 
Para Taniguchi as pessoas não precisavam de uma religião que lhes incutisse o medo, mas que trouxesse uma salvação amigável. 

Deixou influenciar-se pelas teorias de Bergson, pela lei da ação criadora do coração do livro de Holmes Zenwicke (americano), pela vontade de poder de Adler. 

Assim leu psicologia, espiritismo e estudou a ciência cristã.

Recebeu a revelação divina (shinsa): “Não existe matéria, mas existe a realidade”(jissô) – ensino básico do Seicho-no-iê. “Você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável. ”

Taniguchi misturou introspecção psicológica e fenômenos psíquicos curando os doentes através da auto-sugestão. Tornou-se um verdadeiro feiticeiro do século XX.

Em 1922, Taniguchi lançou uma revista, denominada Seicho-no-iê. 

A fama dela aumentou; em junho de 1930, Taniguchi inaugurou uma secretaria de imprensa. 

Em 1934 estabeleceu a direção do movimento em Tóquio; divulgava a fonte do fluido psíquico que garantia saúde aos amigos. Prometeu que a assinatura da revista garantiria afastar o medo de qualquer mal. 

Em 1935 começou a imprimir grandes anúncios nos jornais, semanalmente. 

Lago os assinantes chegaram a trinta mil. 

Em 1936 registrou o Seicho-no-iê como associação Cultural. 

Em 1941 transformou-o em seita religiosa centralizada no “Komio”, espécie de deus pessoal ao qual se dirigem orações. 

Durante a Segunda Guerra, a seita colaborou com os nacionalistas, influenciando os operários das indústrias bélicas e os colonizadores da Manchúria. 

Depois da guerra, Taniguchi foi expulso pelo general MacArthur; a filha Emiko assumiu a chefia do Seicho-no.iê.

Taniguchi escreveu uma obra de 40 volumes: Simei no Jissô (Verdade da Vida) – livro básico do movimento. Tendo início em 1930, como simples movimento filosófico psicológico e cultural para propagar certas verdades, o Seicho-no-iê foi adquirindo aos poucos a conotação de religião. 

Na década de 1940 o movimento foi registrado como religião pelo governo japonês. É a mais eclética de todas as novas religiões. É uma miscelânea das grandes religiões tradicionais, como o cristianismo, o xintoísmo e o budismo, com psicologia, filosofia, medicina e literatura moderna. 

Os adeptos são até aconselhados a praticá-lo, continuando em suas religiões de origem. O”Kanro no hou” é utilizado como oração e como amuleto.

O emblema central do grupo Seicho-no-iê é formado pelo sol, dentro do qual se vê a lua, a cruz suástica, demonstrando a síntese que realizou das grandes religiões. 

Seicho-no-iê significa abrigo, casa, lar do crescimento, da plenitude da vida, amor, sabedoria, abundância e todos os demais bens em grau infinito.

Em 1949, o professor Hardmann foi aos Estados Unidos e pediu que Taniguchi Masaharu pudesse desenvolver livremente a sua atividade. 

A petição estava assinada por americanos de origem japonesa.

Taniguchi continua sendo a alma do movimento. 

Em 1963 empreendeu sua primeira viagem de conferências pelo mundo, visitando o Canadá, Estados Unidos, México, Peru, Brasil, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Suíça, França e Itália. 

Nos Estados Unidos recebeu o título de Doutor em Filosofia do Religious Science Institute.

Chegou ao Brasil em 1930, com os imigrantes japoneses. Somente depois de 1951 começou a tomar maior impulso, porque suas obras começaram a ser publicadas em português. 

A sede está na capital paulista desde 1955; há uma Academia em Ibiúna, onde os fiéis se reúnem para o exercício de desenvolvimento espiritual.

No dia l0 de agosto de 1952, autorizada pela Sede Internacional da Seicho-no-iê, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Seicho-no-iê no Brasil, hoje Igreja Seicho-no-iê. 

Está espalhada principalmente pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

As primeiras obras da Seicho-no-iê editadas em português começaram a circular em Goiás por volta de 1970, sendo a principal difusão do movimento a realização de seminários, palestras e conferências por professores de filosofia da Seicho-no-ié. 

Brasilia já possui sua sede própria em edifício típico do Japão. 

Em Goiás, o primeiro templo construído foi o de Inhumas, e é dirigido pela comunidade local, sediando assim um importante núcleo. 

Em setembro de 1981 foi realizado um importante seminário no Ginásio Emmanuel, Goiânia. 

Os lucros das refeições vendidas foram revertidos para a construção do templo na capital goiana.

Em Pernambuco, desde junho de 1975 começou a funcionar em Recife o Núcleo Central, com representações em Garanhuns, Caruaru, Olinda e Paulista. 

O Núcleo Central de Recife ainda é responsável pelos núcleos de Natal (RN) e João Pessoa (PB).

Circula entre nós a revista Acendedor, órgão do novo movimento, cuja distribuição é gratuita e sistemática, bem como a de uma espécie de calendário com mensagens estimuladoras e positivas.

II-DOUTRINAS E REFUTAÇÃO

O Mal – A Seicho-no-iê é uma das cento e trinta novas religiões do Japão, e sua doutrina resume-se em três principais proposições: matéria não tem existência real; só existe a realidade espiritual; O mal não existe; é pura ilusão da mente humana; O pecado também não existe; é mera ilusão.

“Os males não têm existência real; nada mais são que simples sombra de imaginação.” “O mal, a infelicidade, a doença, a depressão econômica, apagam-se quando são firmemente negados, porque eles nada mais são do que ilusões falsamente criadas pela morte.” “Os sofrimentos nada mais são do que projeções da nossa mente em ilusão” (Convite à Prosperidade, p. 16, 27 e 71).

A saída para evitar o mal é meditar sobre a verdadeira realidade, que é perfeita; o espírito pode dominar o material e mudá-lo. 

Não só Taniguchi mas qualquer pessoa é potencialmente Buda e Jesus.

Se o mal é realmente uma ilusão, como explicar os terríveis acontecimentos à nossa volta? 

Deus é bom. Será ele responsável pelo mal que acontece no mundo? 

Além de a realidade demonstrar que existe o mal, a doutrina da Seicho-no-iê é antibíblica. 

Desde o princípio da criação o bem e o mal estão presentes (Gên. 2:9). 

Jesus ensinou esse princípio quando contou a parábola dos lavradores maus; ela nos mostra que o mal está dentro do coração do homem. 

O mal é uma oposição deliberada contra Deus: é seguir nosso próprio caminho sem tomar conhecimento de que somos filhos de Deus.

Paulo nos ensina que a nossa luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar nossa vida (Rom. 7:15-25; II Cor. 5:1-l0; Ef. 6:12; 1Cor. 15:50). 

Malaquias profetizou que há um julgamento para os que praticam o mal (Mal. 3). 

Os outros profetas também falaram contra o mal. João Batista pregou que o machado está posto sobre os que praticam o mal (Mat. 3 : l0).

“Dizer que o mal é uma ilusão é contradizer não somente a Bíblia, que é a Palavra de Deus, mas também ignorar a experiência diária da vivência dos homens em sociedade.”

1. O Pecado

Na revista Acendedor, nº 75, p. 36, há o artigo “O Pecado Não Existe”, da autoria de Taniguchi. Tal afirmação não tem fundamentos, pois é anticientífica, anti-social, sem lógica. 

Qualquer pessoa racional, de bom senso, observa através da história que alguma coisa está errada com o homem. 

Não somente os religiosos, mas também os psicólogos e sociólogos admitem o erro que existe no homem e que perturba o seu ajustamento consigo mesmo e com os outros. 

A Bíblia chama esse erro, esse desvio, de pecado, corrupção, iniqüidade, em contraste com Deus, santo, puro, verdadeiro. “Por um homem entrou o pecado no mundo”” (Rom. 5:12). 

Trouxe morte física e espiritual (Gên. 2:15-17; Rom. 5:12, 23; Ef. 2:1-3). 

O pecado domina o homem (Rom. 7:19,20). Cristo morreu pelos nossos pecados e salva o homem dos pecados e da condenação (II Cor. 5:21; 1 Ped. 2:24; Rom. 5:1-11). 

A Seicho-no-iê não admite o pecado mas fala em culpa, crime, perdão, purificação, mácula, aprimoramento, preguiça, maldade, desgraça, calúnia. Diz que não existe doença, mas prega a cura!

2. Doenças

As doenças não existem; a dor não é real, porque a matéria não tem existência real. 

As formas físicas, materiais, não passam de sombras da luz celeste a refletir-se sobre a terra. Tudo o que acontece no mundo material é reflexo da mente. “O como carnal não sente dores porque não é matéria” (Acendedor, n.° l10, p. 7). “Como Deus não criou a doença, a doença não existe.” “De agora em diante não existirá mais nenhum sofrimento, nenhuma tristeza, nenhuma decepção e nenhum desapontamento” (Convite à Prosperidade, p. l6). A Seicho-no-iê ensina que os seguidores precisam controlar suas mentes. 

O homem deve procurar sua própria felicidade, mentalizando-a. 

A própria ciência já fez descobertas extraordinárias: Não somente o homem e os animais sentem dor, mas também as plantas. 

A Seicho-no-iê prega que “se por acaso a vida apresenta um estado de imperfeição, está doente, significa que você não está contemplando mentalmente a vida de Deus que habita em seu íntimo” (Convite à Prosperidade, p. 53). 

Nos capítulos11 e 12 de II Coríntios, Paulo descreve o seu sofrimento por amor a Cristo: açoitado pelos judeus; apedrejado; naufragou; em perigo; sentiu dores. 

Pediu ao Senhor que o livrasse do espinho na carne (sofrimento), mas Deus lhe respondeu: “A minha graça te basta” (II Cor. 12:9). 

A experiência de Paulo, de Jó e de outros servos de Deus mostra claramente que as doenças não são uma ilusão da mente da pessoa e sim uma realidade. 

O próprio Jesus Cristo sentiu a dor e o sofrimento em sua carne e pediu que Deus passasse dele esse cálice. 

A própria experiência humana, fora dos limites da Seicho-no-iê, atesta a realidade da doença, da dor e do sofrimento; em sã consciência, ninguém pode nega-los.

Os cristãos, entretanto, sabem enfrentar a dor, o sofrimento, a morte, a doença, com dignidade, sabendo que “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus”(Rom. 8:28).

Se não existisse a doença, como a Seicho.no.iê prega curas milagrosas através de seus livros e revistas?

3. O Homem

– Para a Seicho-no.iê todos os homens são filhos de Deus: os ladrões, os assassinos, os terroristas. 

O homem é bom. Sem o homem Deus não pode manifestar-se. 

O homem é puro e perfeito. Como filho de Deus o homem também é Deus. 

O homem se eleva à condição de Deus pela libertação da consciência do pecado. 

Não existe matéria, nem carne, nem corpo.

Cristo chamou os fariseus de sua época de filhos do Diabo (João 8:44). 

Paulo falou em filhos de Deus e filhos do Diabo (At. 13:10). Somente é filho de Deus aquele que recebe a Cristo pela fé (João 1:11, 12). 

O homem é tão bom que está se destruindo, um ao outro; está destruindo o mundo que o rodeia; está destruindo os animais. 

Os sociólogos estão desiludidos e não sabem encontrar a resposta para tantos problemas existentes entre os homens. Vemos que o homem sem Deus é uma tragédia total! 

A Seicho-no-iê diz que o homem é imortal. Não admite a realidade da velhice. 

Entretanto, o envelhecimento do próprio Taniguchi, com mais de 90 anos de idade, e de todos os seus seguidores, prova a falácia dos seus ensinamentos, sua inconsistência, a incoerência de suas teorias, a ilusão (isso sim) de suas verdades.

4. Deus

A Seicho-no-iê tem a ousadia de criticar o Pai Nosso. 

Diz que os cristãos têm por anos e mais anos repetido o Pai Nosso: “…seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”, mas tal não se realiza porque o céu não está acima das nuvens nem no mundo das três dimensões; o céu está no íntimo transcendental, aqui e agora (Convite à Prosperidade, p 17)_ o que se deve é mentalizar o céu para que seja encontrado pelas pessoas. 

Na literatura da Seicho-no-iê não se tem uma noção clara sobre Deus. 

Ele é panteísta, uma vez que se encontra em cada pessoa, em cada coisa deste mundo.

A Bíblia apresenta um Deus pessoal. Ele criou o homem à sua imagem e semelhança; uma das semelhanças é ser pessoal. A Bíblia ensina que Deus é transcendente, está além do mundo material (Is. 57:15). 

Deus não habitou no interior de Hitler, Stalin, Mussolini e outros homens perversos. 

Deus habita no interior dos contritos, humildes, daqueles que dão lugar a seu Espírito.

5. A Bíblia

A Seicho-no-iê não dá qualquer relevância à Bíblia. Cita-a de maneira vaga e parcial, sem identificação e fora de contexto, sem qualquer exegese, interpretação ou explicação; utiliza alguns textos para favorecer a seita. 
A regra de fé e prática da Seicho-no-iê são os escritos de Taniguchi. Para a Seicho-no-iê, por ser um livro divino, a Bíblia é o mais humano dos livros. Para nós, cristãos, a Bíblia é um livro milenar. Sua formação foi encerrada há dois mil anos. 

Há muitas provas de sua inspiração divina: uma delas é o tempo de sua duração; a transformação que tem causado na vida de milhares de pessoas; sua indestrutibilidade. 

Deus disse tudo o que queria num único livro. 

A Seicho.no.iê já tem 300 obras escritas mas ainda não disse tudo. Não há comparação entre a Bíblia e a literatura dessa seita.

6. Cristo

Taniguchi já afirmou que sua religião é superior ao cristianismo porque opera maiores e mais milagres do que Crista. 

Sente-se com autoridade para interpretar as palavras de Cristo segundo suas próprias convicções. 

Alguns católicos disseram até que compreenderam melhor a doutrina de Crista na Seicho-no-iê.

Taniguchi é mais crido, mais reverenciado, mais citado do que Jesus Cristo. Cristo disse: “Eu sou o caminho”, isto é, o único caminho para Deus, para a salvação. 

A Seicho.no-iê interpreta essas palavras como se cada homem fosse o caminho, a porta da saída de Deus; não tendo Deus outra alternativa para manifestar sua força a não ser pelo homem. 

A Bíblia nos ensina que Deus tem usado o homem mas não está preso a ele, não depende dele porque é onipotente. Cristo disse que, se os discípulos se calassem, até as próprias pedras clamariam.

Se não existissem mal, não existiria pecado, e o sacrifício vicário de Cristo não teria razão de ser. 

Cristo veio para salvar os pecadores, como nos ensina a Bíblia (Luc. 19:10; João 3:14, 15; II Cor. 5:21; 1 Ped. 2:24; 1 Cor. 15:3). 

Cristo, filho unigênito de Deus veio ao mundo para salvá-lo. 

Morreu, ressuscitou e foi para os céus, para salvar o homem e interceder por ele.

7. Milagres

Israel Carlos Biork assim se expressou num de seus artigos: “O fato de no Seicho-no.ieísmo haver muitos milagres, não indica que é verdade. 

Os feiticeiros no Egito fizeram milagres diante de Moisés. 

Cristo disse que muitas pessoas vão comparecer diante dele e dizer que profetizaram, expulsaram demônios e fizeram muitos milagres, mas Cristo vai dizer que nunca as conheceu. 

A Bíblia diz que no fim do sistema atual, haveria muitos cristos aparecendo como salvadores da humanidade. 

E exatamente para isso que o seicho-no-ieísmo diz que existe, mas só apareceu no mundo em 1929. 

Diz a reportagem: ‘Seu objetivo é construir um paraíso terrestre onde não haja uma só pessoa que padeça de sofrimentos ou enfermidades.’ Por que o deus do Seicho-no-ieísmo deixou a humanidade mergulhada no sofrimento e na maldade por milhares de anos, para aparecer somente em 1929? 

O Deus da Bíblia nunca desamparou a humanidade. Sempre esteve empenhado na sua salvação por meio de Cristo, desde o jardim do Éden, quando o próprio Deus sacrificou um cordeiro para tipificar o Cristo que havia de vir para salvar a humanidade, e que já veio e que salva realmente, não pelos nossos méritos, mas por sua morte vicária.” 

A Seicho-no-iê é uma seita oriental que não entra em conformidade com nossa maneira de pensar e com a nossa maneira de crer. É simplesmente humanista, pensando no aqui e agora; muda os ensinamentos de Jesus; enfatiza o poder de cada pessoa em dominar sua mente, sua vida, sua felicidade. Conhecemos o poder da mente na saúde física e espiritual do homem; entretanto, é impossível realizar todos os bens anunciados pela Seicho-no-iê. Cristo quer que sejamos sal da terra e que anunciemos a verdade nua e crua. 

Cristo não mencionou apenas palavras agradáveis e positivas; trouxe também a repreensão, o julgamento. Falou também em cada um levar a sua cruz e segui-lo.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS:

8. WOODROW, Alain, As Novas Seitas, p. 228.

9. DROOGERS, André, Ciências da Religião, Vol. II, p. 123.

10. GARCIA, João Fernandes, artigo: “Profetas Falsos de Nossos Dias, Seicho.no-iê”, Jornal Palavra da Vida, nº 89./1980.

11. BIORK, Israel Carlos, artigo: “Quem São Eles? Seicho-no.iê, a Fraude Que Envolve 400.000 Brasileiros” – Jornal Palavra da Vida, s.d.

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Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

BUDISMO..!!*

QUESTÕES SOBRE O BUDISMO..!!*

TEXTO BASÍCO JO 1:9

INTRODUÇÃO 

"Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo."

O que significa a palavra BUDA?

Resposta: O Iluminado.

Quem é a verdadeira luz que alumia a todo o homem que vem ao mundo?

Resposta: Jesus. “Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo ” (Jo 1.9). 

“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida ” (Jo. 8.12).

Qual o verdadeiro nome de Buda?

Resposta: Sidarta Gautama, que foi um personagem histórico. 

Entretanto, a história de sua vida está cercada de lendas. Comparar com a vida de Jesus, que não é firmada em lendas (Lc. 1.1-4). 

É quase impossível discernir entre a realidade e os mitos. 

Sidarta Gautama nasceu 560 aC, em Kapilavastu, na parte noroeste da índia, no atual Nepal. 

Seu pai era o rajá (governador) de um pequeno principado. 

Sidarta foi levado logo que nasceu a um templo para ser apresentado aos sacerdotes, nesta ocasião um velho sábio, chamado Ansita, que havia se retirado à uma vida de meditação longe da cidade, aparece e toma o menino nas mãos e profetiza: este menino será grande entre os grandes. 

Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de seus sofrimentos. 

O pai, preferindo a primeira opção, para evitar qualquer coisa que lhe pudesse influenciar contrariamente, pois queria que seu filho o sucedesse, passa a criar o menino longe da miséria e do sofrimento. Para isso seu pai fez com que vivesse cercado dos mais sofisticados luxos e riquezas. 

Ele possuía um harém de belas dançarinas. Aos 16 anos casou-se com sua prima, a bela Yasodhara, que lhe deu seu único filho, Rahula, e continuava confinado ao palácio e aos prazeres desenvolvendo-se intelectual e fisicamente, alheio ao convívio dos problemas da população de seu país. 

Um dia, estimulado por comentários que ouvia sobre a dura vida fora dos portões do palácio, comunicou a seu pai que desejava ver o mundo, apesar da proibição do pai. 

Ajudado por um de seus servos ele escapou e cruzou altos muros do colossal palácio. 

Ali encontrou-se de supetão com a velhice, a enfermidade e a morte. 

Quando lhe informaram que estes eram o destino comum a todos os homens, Sidarta ficou profundamente perturbado. 

Algum tempo depois, numa quarta viagem que empreendeu, Sidarta encontrou um mendicante, contente e alegre. Isto o convenceu de que os prazeres e atrações desta vida eram todos vãos e inúteis. 

Ansioso por alcançar o verdadeiro conhecimento, Sidarta aos 29 anos deixa sua esposa e filho, passando a dedicar-se à ioga e depois ao ascetismo, sem sucesso. 

Em desespero, resolveu empregar suas energias em alcançar a santidade através da meditação. Aos 39 anos, imerso em contemplação, permanecendo sete dias debaixo de uma figueira, ele finalmente atingiu o mais alto nível da consciência de Deus, conhecido como nirvana, tornando-se o Buda iluminado ou despertado. 

A figueira sob cujas sombras Sidarta teve esta experiência, veio a ser conhecida como árvore Bodhi ou Bo (árvore da iluminação).

O que ensina o budismo para se chegar à iluminação?

Resposta: Os ensinos de Sidarta encontram-se resumidos nas Quatro Verdades Nobres:

A nobre verdade é a realidade do sofrimento – Todo sofrimento humano é resultado do carma passado. 

As ações de uma pessoa determinarão o ciclo de reencarnações pela qual ela terá de passar até chegar ao nirvana.

A nobre verdade a causa do sofrimento – A causa do sofrimento é o desejo: gratificação, o desejo da existência e também o da não existência.

A nobre verdade o fim do sofrimento – O sofrimento pode e deve ser totalmente eliminado. 

O objetivo central do Budismo é dar ao homem a eterna libertação do sofrimento através da libertação de todo o desejo, o que equivale ser liberto de ciclo interminável de reencarnações e entrar no bem-aventurado estado do nirvana.

A nobre verdade do caminho para a eliminação do sofrimento – Trata-se de oito passos básicos destinados a suprimir o desejo e, desta maneira, abrir o caminho para a iluminação, conhecidos como Os Oito Caminhos Nobres. 

Estes são divididos em três categorias:

1.Moralidade: palavras corretas, ações corretas, vida correta;

2.Concentração: esforço correto, pensamento correto;

3.Sabedoria correta: visão ou compreensão correta e aspirações corretas. Por compreensão correta entende-se o conhecimento das Quatro Verdades Nobres.

Percebe-se claramente que o budismo ensina que o homem efetua sua salvação, fazendo tudo que é correto pelo esforço próprio. 

No final da sua vida Buda disse a seus discípulos: “Buscai a salvação apenas na verdade; não procureis ajuda de ninguém, exceto de vós mesmos. 

Assim, segundo o Buda, a iluminação vem, não de Deus, mas sim do empenho pessoal em desenvolver raciocínio correto e boas ações. 

Contrariamente, a Bíblia ensina que o homem natural não pode agradara Deus (1 Co. 2.14; Jo. 1.9; 8.12; 1 Co.1.17-29).

Quais são as mais destacadas diferenças entre o Budismo e o Cristianismo?

Resposta: Há diferenças radicais entre o Budismo e o Cristianismo, que impossibilitam qualquer tentativa de conciliação entre as duas crenças. 

O ponto de vista budista da realidade é basicamente monista, ou seja, é negada a existência de um Criador e Senhor Pessoal. 

“O budismo ensina o caminho à bondade e à sabedoria perfeitas sem um Deus pessoal; o mais elevado conhecimento sem uma ‘revelação’… a possibilidade de redenção sem um redentor vicário, uma salvação na qual cada um é seu próprio salvador” (A Mensagem do Budismo, conforme citado em O que é o Budismo?). 

O mundo operaria através de poder e lei naturais, e não por comando divino. 

Há aqueles que deificam Buda, mas juntamente com ele adoram outros deuses. 

Qualquer preceito de Deus está acima da apreensão humana, e visto que o budismo é uma abordagem prática da vida, por que não tratar com coisas práticas? 

Na índia, onde o budismo nasceu, havia tantas divindades hindus que ninguém podia enumerá-las. 

Geralmente, eram feitas à imagem do homem, mas o budismo gira em torno da imagem de conceitos, grandes conceitos sobre a vida e como deve ser vivida. 

Quando essa verdade é reconhecida, com frequência dizemos a nós mesmos que o budismo não tem Deus num sentido hindu ou cristão, e nem conta com um Salvador ou Messias. Mas tem Buda. E ele foi o Iluminado, Aquele que mostra o caminho. 

Eles se ajoelham diante da estátua de Buda, o que é uma adoração. 

O cristão recebe da parte de Deus seu poder infinito para sustentá-lo no mundo de dureza e sofrimento. 

Jesus sabia que seria impossível seus discípulos se separarem do sofrimento do mundo, conforme os budistas procuram fazer. 

O que Ele sugeriu, então? Que Deus preserva seu povo do mal dentro do mundo, é a coexistência pacífica. 

Deus existe, e é galardoador dos que o buscam. (Hb 11.6); desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor. (2 Co. 5.8); 

Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal (Jo. 17.15). 

A Bíblia deixa claro que não somente existe um Deus pessoal, mas também que Ele é o legítimo ser que merece adoração: para que saibais e me creiais e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá (Is. 43.10b). 

Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus (Is. 44.6). 

Eu sou o Senhor teu Deus que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 

Não terás outros deuses diante de mim. (Ex 20.2,3). 

Então Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás (Mt. 4.10).

Como se consegue a salvação no budismo?

Resposta: No budismo a salvação é uma libertação, que a pessoa consegue por conta própria, de toda a infelicidade. Por meio da meditação, a pessoa consegue melhor karma e transmigração. 

O Nirvana é Uma condição de perfeito repouso onde fica suprimida toda mudança, uma ausência de desejo, de ilusão e de pena; uma abolição total de tudo o que constitui o homem físico Antes de chegar ao Nirvana, o homem reencarna sem cessar; depois de ter atingido o Nirvana, não mais renasce. 

No cristianismo, O pecado, e não o desejo, é a base da infelicidade, da desgraça (Lm. 3.39-40; Rm. 6.23). 

A salvação consiste em aceitar Jesus pela fé, sem haver nada a ser acrescentado. 

Ele é o único Salvador e Mediador entre Deus e o homem. Por que era necessária a crucificação? 

O calvário revela que Deus tomou sobre si a carne e o sangue, a fim de que pudesse entrar nas profundezas do mal. 

Aceitou a existência do mal. Não fingiu que o mal existia, nem o evitou. Viu a crucificação como preço a ser pago pela salvação. 

Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos os pecados pudéssemos viver para justiça; e pelas suas feridas fostes sarados (1 Pe.2.24). E nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há pelo qual devamos ser salvos (At 4.12). 

Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus… Aquele que não ama na conhece a Deus; porque Deus é caridade. Nisto se manifestou a caridade de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos (1 Jo. 4.7-9).

Qual o valor do homem no ensino cristianismo?

Resposta: No cristianismo o homem tem valor infinito, pois foi criado à imagem e semelhança de Deus. 

Em consonância com as crenças budistas, o homem nada vale, pois teria existência meramente temporária. 

E o corpo físico é um empecilho. 

No Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança (Gn. 1.26). 

O corpo para o crente é um instrumento que glorifica a Deus. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? (1 Co. 6.19).

Quais são os livros que contém a sabedoria mais excelsa dos ensinamentos de Buda?

Resposta: As três coleções de livros denominados Tripitakas ou Três Cestos. 

Os nomes dos três Pitakas ou três cestos são: O Vinaya Pitaka que contém tudo que trata da moral e das regras disciplinares para o a manutenção da ordem; o Suta Pitaka que contém discursos instrutivos sob questões éticas; e o terceiro chamado Abhidamma Pitaka, que explica os ensinamentos psicológicos do Buda.

Conclusão:

JESUS - SETE VEZES INCOMPARÁVEL:

1- Incomparável em seu Nascimento.

2- Incomparável em seu Ministério.

3- Incomparável em seu Caráter.

4- Incomparável em sua Unção.

5- Incomparável em sua Morte.

6- Incomparável em sua Ressurreição.

7- Incomparável em sua Volta Triunfal.

Jesus Cristo é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Mestre dos mestres, o Justo Juiz, o Advogado Fiel, o Lírio dos campos, o Bom Pastor, a Estrela da Manhã, o Sol da Justiça, o Alfa e o Omega, o Principio e o Fim. Ele é único caminho que leva a Deus… sim, ELE também é o HOMEM mais fascinante que já pisou na terra!

Nunca compare JESUS com ninguém, Ele é Incomparável.

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Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

IEMAJÀ - O QUE A BÍBLIA DIZ? *


TEXTO BASÍCO Dt 5: 8-9; 6: 4-5; 18: 9-12

INTRODUÇÃO

8.Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra;

9.Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.Deuteronômio 5:8-9

4.Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.

5.Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.Deuteronômio 6:4-5

9.Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.

10.Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;

11.Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;

12.Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.Deuteronômio 18:9-12

1 – O jornal A TRIBUNA*, traz a notícia abaixo. Quem é Iemanjá? É uma figura histórica ou se trata de uma lenda?

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Resposta: Ela vem do mito original africano, da lenda portuguesa da moura encantada, e das tradições indígenas da mãe d’água. É também considerada a Rainha das Bruxas e de tudo que vem do mar, assim como pode ser também comparada à deusa Ísis. 

Na África, Iemanjá é associada à fertilidade e fecundidade. 

Nas lendas antigas antecederam Iemanjá: as Sereias do Mediterrâneo, que tentaram seduzir Ulisses; as Mouras portuguesas; a Mãe D’água dos iorubanos; ao nosso primitivo Igupiara; as Iaras e o Boto. E, neste longo caminhar, a própria personalidade desta deusa.

2 – Qual o significado do nome Iemanjá?

Resposta: O nome Iemanjá: iya = mãe; Omo = filho; Eja = peixe. Dia da semana: Sábado. Cores: branco e azul (cristal translúcido). Saudação: O doiá! (odo = rio). Elemento: água. Domínio: mar, água salgada. 

Instrumento: abebê (espelho). Deusa da nação de Egbé, nação esta loruba onde existe o rio Yemojá (Iemanjá). 

No Brasil, rainha das águas e mares. Orixá muito respeitada e cultuada é tida como mãe de quase todos os Orixás. Por isso a ela também pertence a fecundidade.

3 – Qual o tipo de culto afro que homenageia Iemanjá?

Reposta: Iemanjá é uma divindade do candomblé, como também da Umbanda. 

Orixá das águas, com muitos correspondentes em outras religiões.

4 – Existe sincretismo entre Iemanjá e algum santo católico?

Resposta: Sua identificação na liturgia católica é “Nossa Senhora de Candeias”, “Nossa Senhora dos Navegantes”, “Nossa Senhora da Conceição”, “Nossa Senhora da Piedade” e “Virgem Maria”. Iemanjá é uma deusa abrasileirada, sendo resultado da miscigenação de elementos europeus, ameríndios e africanos. Como tal, de acordo com cada região que a cultua, recebe diversos nomes: Sereia do Mar, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Inaê, Mucunã, Janaína.

5 – Como se realizam as festividades em sua homenagem?

Resposta: A festa inicia-se às 10:00h, e a procissão tem a intenção de garantir a paz, a saúde e a fartura da pescaria o ano inteiro. Também é festejado neste dia (devido ao sincretismo), a festa de Nossa Senhora dos Navegantes (ou Candeias). Do mesmo modo que varia seu nome, variam também suas formas de culto. 

A sua festa na Bahia, por exemplo, é realizada no dia 2 de fevereiro, dia de Nossa Senhora das Candeias. 

Já no Rio de Janeiro é dia 31 de dezembro que se realiza suas festividades. 

As oferendas também diferem, mas a maioria delas consiste em pequenos presentes tais como: pentes, velas, sabonetes, espelhos, flores etc. “Na celebração do Solstício de Verão, seus filhos devotos vão às praias vestidos de branco e entregam ao mar barcos carregados de flores e presentes. 

Às vezes ela aceita as oferendas, mas algumas vezes manda-as de volta. Ela leva consigo para o fundo do mar todos os nossos problemas, aflições e nos traz sobre as ondas a esperança de um futuro melhor”.

6 – Que tipo de ajuda ela oferece aos que a cultuam na condição de deusa?

Resposta: Ela é a protetora dos pescadores, dizem seus seguidores. Além disso, acreditam que ela leva todos os seus problemas e aflições, e traz sobre as ondas a esperança de um futuro melhor.

7 – Depois do irmão nos ter dado informações sobre a deusa Iemanjá, e o culto sincrético que ela recebe ao lado de várias santas marias do culto católico, gostaria de ouvir do irmão como isso deve ser visto à luz da Bíblia. 

O que diz a Bíblia sobre esse tipo de culto prestado a essas entidades da religião afro e católica?

Resposta: Em primeiro lugar vejo com muita tristeza que se divulgue no Brasil um tipo de religião como se fosse folclore brasileiro. 

Folclore, como sabemos, é um conjunto de tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em contos e lendas. 

Isto nos faz lembrar o povo de Israel, quando saiu do Egito, e recebeu a lei por meio de Moisés. 

Deus lhes deu preceitos contra a feitiçaria e a idolatria, que era uma prática folclórica do povo de Canaã. 

Tanto contra a idolatria, como também contra a feitiçaria, havia preceitos específicos para que povo de Israel se colocasse longe de tais práticas (Dt. 5.8-9; 6.4-5; 18.9-12). 

O povo de Israel não obedeceu e isso foi a desgraça do povo (2 Cr. 33.1-7). 

Vemos com tristeza o nosso povo tão envolvido nessas práticas condenadas por Deus, que chegamos a perguntar: 

Como Deus pode abençoar nossa nação, que vive longe dos seus desígnios? 2 Co. 6.14-17 e Ap. 18.1-4 narram a ordem divina.

14.Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?

15.E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?

16.E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

17.Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei;

1.E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória.

2.E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável.

3.Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.

4.E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Ap. 18.1-4.

*A TRIBUNA, de 31 de janeiro de 2005

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Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!