quarta-feira, 27 de março de 2024

O RELATIVISMO, A VERDADE E A FÉ ( PARTE II )

O que é o relativismo dentro da Igreja?

TEXTO BÁSICO JOÃO 8:32

INTRODUÇÃO




A verdade não agride, não causa incômodo. A verdade é um alívio: “(…) conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).

O relativismo, a negação da verdade absoluta, permeia a sociedade moderna, desafiando a fé cristã.

Defendem esse princípio vestindo-se de uma ilusoria modéstia, afirmando que a sua verdade pode não ser a verdade.

Aceitar isso é comprar o bilhete de entrada para o erro.

O relativismo é tão diverso quanto o pode ser a natureza dos fenômenos a propósito dos quais se exercem os juízos individuais ou coletivos.

O Relativismo apresenta-se então como uma exaltação da alteridade.

Este estudo aprofundado explora a perspectiva bíblica sobre a verdade e a fé em contraste com o relativismo, munindo o crente para defender suas convicções com sabedoria e amor.!!!!

I - A Verdade na Bíblia:

A. Natureza da Verdade:

A verdade não é uma construção social, mas sim um atributo de Deus (João 14:6).

A verdade é revelada nas Escrituras, que são a Palavra de Deus inspirada e infalível (2 Timóteo 3:16-17).
    
A verdade é absoluta, transcendendo culturas e tempo (Salmo 119:89).

B. Características da Verdade:

Objetiva: Existe independentemente da crença humana (Tiago 1:17).

Universal: Aplica-se a todos os seres humanos, independentemente de contexto (Romanos 3:23).

Imutável: Não muda com o tempo ou as circunstâncias (Hebreus 13:8).

II - O Relativismo e seus Desafios à Fé:

A. Definição e Formas do Relativismo:

O relativismo nega a existência de uma verdade universal, defendendo a verdade individual ou cultural.

Formas:

Moral: Negação de valores morais absolutos.

Religioso: Afirma que todas as religiões são igualmente válidas.

Epistemológico: Negação da possibilidade de conhecimento objetivo.

B. Desafios à Fé:

Dificulta a defesa da fé como baseada na verdade absoluta.

Enfraquece a autoridade da Bíblia como guia moral e espiritual.

Promove a indiferença religiosa e o sincretismo.

III - A Fé em Contexto Relativista:

A. Fé e Razão:

A fé não é cega, mas sim fundamentada em razões e evidências (1 Pedro 3:15).

A razão, iluminada pela fé, ajuda a discernir a verdade (Atos 17:11).

B. Fé e Amor:

O amor genuíno motiva o diálogo e a defesa da verdade com respeito e compaixão (1 Pedro 3:15-16).
 
O diálogo inter-religioso, baseado no amor e respeito mútuo, é essencial para o testemunho cristão.

IV - Fortalecendo a Fé em Tempos de Relativismo:

A. Crescimento na Palavra:

Estudo profundo e regular da Bíblia para discernir a verdade (2 Timóteo 2:15).

Meditação na Palavra para internalizar seus princípios (Salmo 1:2).

B. Discernimento e Discipulado:

Desenvolvimento de um senso crítico para discernir o erro (1 Tessalonicenses 5:21).

Compartilhamento da fé com sabedoria e amor, discipulando outros na verdade (Mateus 28:19-20).

C. Confiança em Deus:

Segurança na fidelidade e soberania de Deus, mesmo em tempos desafiadores (Salmo 46:1-11).

Perseverança na fé, fundamentada na esperança e na promessa da vida eterna (1 Pedro 1:3-9).

Conclusão:

O relativismo, apesar de seus desafios, não invalida a verdade absoluta da fé cristã. Através do estudo da Bíblia, do discernimento, do amor e da confiança em Deus, o crente pode fortalecer sua fé e defendê-la com sabedoria e compaixão em um mundo relativista.

A verdade para o relativismo é o lugar da ignorância, é uma linguagem que se adapta ao passado.

A verdade para a Igreja Fiel tem um nome: Jesus; e uma história: sua morte e ressurreição.

A história da verdade é eterna, com essência de valores e esperanças.

Para a Igreja Fiel a Verdade é a transmissão de uma herança, cumprimento de uma profecia, anúncio de um futuro. 

 
A igreja faz da Verdade um manto que a cobre e com o qual, ao mesmo tempo, cobre cada passo que ela dá.!!!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

O RELATIVISMO, A VERDADE E A FÉ ( PARTE III )

O que é o relativismo dentro da Igreja?

TEXTO BÁSICO JOÃO 17:17

INTRODUÇÃO






“Santifica-os na Verdade; a tua Palavra é a Verdade.” (João 17:17)

O relativismo é uma filosofia que questiona a existência de verdades universais, defendendo que a verdade é individual e dependente da cultura, contexto e experiência pessoal.

A fé cristã, por outro lado, afirma a existência de verdades absolutas reveladas por Deus nas Escrituras Sagradas.

A verdade não é relativa ao espaço, ao tempo, à cultura, à história, à ideologia e por aí adiante. A verdade é única e existe aquém da nossa compreensão, e oveículo que a transporta é a fé.

O relativismo impõe uma forma de pensar racionalista, porém a fé não é uma escola de pensamentos, de ideias ou opiniões. Apesar de a fé não ter fronteiras nem limites na sua atuação, ela não negocia a verdade que a fundou.

O que é o relativismo?

Teoria segundo a qual nada é absolutamente verdadeiro e depende, como os gostos e as cores, da individualidade de cada um ou do ponto de vista em que nos colocamos. O seu princípio foi formulado na Antiguidade por Protágoras.

Ele afirmava que “o homem é a medida de todas as coisas”, ou seja, nada é verdadeiro senão em relação a nós.

O que é a Verdade?

“Jesus disse-lhe: Eu sou… a Verdade…” (João 14:6)

“Santifica-os na Verdade; a tua Palavra é a Verdade.” (João 17:17)

O que é a Fé?

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.” (Hebreus 11:1)
O relativismo e o conhecimento

O relativismo esconde-se atrás da pseudoliberdade de reflexão e de opções. Não há dúvidas de que o escolher uma filosofia de pensamento é um direito inegável da pessoa humana.

No entanto, somente a fé é o conjunto de experiências e evidências indo sempre em direção à eternidade.

O relativismo, na sua prática, separa promovendo divisão. A fé é contrária: na sua execução é um agente que une.

No relativismo todo conhecimento é dependente de outro conhecimento ou se encontra dependente do ponto de vista do sujeito.

O relativismo altera os valores. Isso pode resultar numa perigosa anarquia intelectual e, sobretudo espiritual, que trava uma das formas da criação mais características do ser humano: a sua vontade de escolher, de se posicionar.

Deus elegeu Jesus como a única e absoluta Verdade. Essa é a escolha e a dependência da Igreja Fiel.

O papel da verdade não é ir contra convicções culturais, religiosas ou espirituais, esse sim, é o rosto do relativismo.

A verdade não agride, não causa incômodo. A verdade é um alívio: “(…) conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).

Para o relativismo, a verdade de cada um é campo de legitimidades, e que não se deve fechar à verdade dos outros, podendo haver espaço para várias verdades.

A verdade para o relativismo é o lugar da ignorância, é uma linguagem que se adapta ao passado.

A verdade para a Igreja Fiel tem um nome: Jesus; e uma história: sua morte e ressurreição.

A história da verdade é eterna, com essência de valores e esperanças.

Para a Igreja Fiel a Verdade é a transmissão de uma herança, cumprimento de uma profecia, anúncio de um futuro.

A igreja faz da Verdade um manto que a cobre e com o qual, ao mesmo tempo, cobre cada passo que ela dá.

Este esboço explorará a relação complexa entre o relativismo, a verdade e a fé, à luz da Bíblia.

I - A Verdade na Bíblia:


A Bíblia apresenta Deus como a fonte de toda verdade (João 14:6).
    
A verdade revelada por Deus é absoluta, eterna e imutável (Salmo 119:89).
    
A Bíblia contém a verdade sobre Deus, a criação, a humanidade, o pecado, a salvação e o destino final do mundo.

II - O Desafio do Relativismo:

O relativismo mina a autoridade da Bíblia e questiona a confiabilidade da verdade revelada por Deus.

O relativismo pode levar à indiferença religiosa, à tolerância excessiva com o erro e à dificuldade em discernir o certo do errado.

O relativismo pode ser usado para justificar comportamentos imorais e negar a necessidade de arrependimento e fé em Jesus Cristo.

III - A Fé Cristã Diante do Relativismo:

A fé cristã reconhece a existência de verdades universais e objetivas reveladas por Deus na Bíblia.
    
A fé não é cega, mas se baseia em evidências, como a confiabilidade das Escrituras, o testemunho de Jesus Cristo e a experiência pessoal dos crentes.
    
A fé cristã oferece um fundamento sólido para a moralidade, a ética e o sentido da vida.

IV - Fortalecendo a Fé em um Mundo Relativista:

Estudar a Bíblia e aprofundar o conhecimento da verdade revelada por Deus.

Discernir com cuidado as informações e ideias presentes na mídia e na cultura popular.

Praticar o discernimento espiritual, buscando a orientação do Espírito Santo.

Manter uma vida de oração e comunhão com Deus.

Testemunhar a fé em Jesus Cristo com amor, convicção e sabedoria.

Conclusão:

O relativismo é um desafio à fé cristã, mas não é insuperável.

A fé em Jesus Cristo e alicerce na verdade revelada na Bíblia oferecem segurança e orientação em um mundo relativista.

Os crentes devem ser diligentes no estudo da Bíblia, no discernimento espiritual e na defesa da verdade, sempre com amor e respeito ao próximo.

A fé cristã é uma jornada contínua de aprendizado e crescimento. É importante buscar sempre a verdade de Deus e se manter firme em sua Palavra.!!!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!



terça-feira, 26 de março de 2024

A TERRA PROMETIDA REALMENTE NANAVA LEITE E MEL?

TEXTO BÁSICO ÊXODO 3: 8

INTRODUÇÃO

Por isso desci para livrá-lo das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta, onde manam leite e mel: a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. Êxodo 3:8

Para aqueles que não aprenderam sobre a terra que mana leite e mel através da leitura bíblica, ela é apresentada aos leitores no livro de Josué.

Os israelitas saíram de mais de 400 anos de escravidão no Egito e vagaram pelo deserto. Sua permanência no deserto se estendeu quando eles reclamaram, desobedeceram a Deus e se voltaram para os ídolos.

No entanto, Deus promete que eles não ficarão no deserto para sempre. Ele os tirará do Egito, do deserto e para uma terra que mana leite e mel (Êxodo 3:8).

Mas por que? E onde encontramos menção desta terra em outras partes da Bíblia?

Neste artigo, vamos mergulhar na natureza da Terra Prometida, por que é importante na história abrangente da Bíblia e se a terra estava literalmente manando leite e mel.

I - Onde a Bíblia menciona a terra do leite e do mel?

Encontramos menção de “leite e mel” em conjunto com a Terra Prometida em mais de um livro da Bíblia.

Vamos mergulhar em alguns dos versículos específicos onde encontramos isso mencionado.Êxodo 3:8

“Por isso desci para livrá-los do poder dos egípcios e para fazê-los subir daquela terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel”.Levítico 20:24

“Por isso eu vos disse: Você deve possuir a terra deles, e eu mesmo a darei a você para possuí-la, uma terra que mana leite e mel. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos povos”.Números 14:8

“Se o Senhor se agradar de nós, então Ele nos trará a esta terra e a dará a nós, uma terra que mana leite e mel”.

Também vemos exemplos da frase em: Deuteronômio 11:9, Josué 5:6 e Ezequiel 20:15.

Sem dúvida, essa corrente oculta da “Terra Prometida” e da “Terra do Leite e do Mel” desempenha um papel vital no Antigo Testamento.

Mas o que a Terra Prometida representava? E por que os escritores do Antigo Testamento deram tanta importância a isso?

II - O que era a Terra Prometida?

Em Gênesis, Deus promete uma terra a Abraão. A terra de Canaã foi reservada por Deus para seu povo para que a nação de Israel crescesse e prosperasse. Com a exceção daqueles que desobedecem a Deus. Eles frequentemente falhavam nisso, o que explica por que não permaneceram na Terra Prometida.

Para aqueles familiarizados com a história de Josué e Jericó, sabemos que quando Israel finalmente termina seus quarenta anos de peregrinação no deserto e eles chegam à Terra Prometida, eles descobrem que outro grupo de pessoas já tomou conta do cidade.

A Bíblia parece afirmar que esta terra se destacou do resto, explica Eliezer Schweid em seu artigo. Tem uma abundância de recursos e, como mencionado no artigo acima, a terra tinha um toque de simbolismo divino. Todos da terra bebiam da água da chuva. Chuva tendia a significar providência ou favor divino.

Mas o que isso tem a ver com leite e mel? Por que a Bíblia menciona esses dois alimentos ao falar sobre a Terra Prometida?

III - Por que “Leite e Mel”?

Acredite ou não, leite e mel não são apenas simbólicos.

Escavações arqueológicas em 2007 descobriram colônias de colméias que datam dos séculos 9 e 10 aC na área de Jericó, escreve Etgar Lefkovits para My Jerusalem Post.

Então, quando os autores falaram de uma terra que mana leite e mel, eles, de fato, queriam dizer isso no sentido literal.

Mas o mel e o leite representavam simbolicamente outra coisa?

Sabemos que o leite muitas vezes tem ligações com a fertilidade, então o leite pode apontar para a abundância da terra. O mel tendia a representar alegria, doçura e prazer.

Essa combinação poderia implicar que Israel não passaria mais por um período de amargura e esterilidade quando entrasse na Terra Prometida.
De que outra forma a Bíblia descreve a Terra Prometida?

Sabemos mais alguma coisa sobre a Terra Prometida, além de sua capacidade de manar leite e mel?

Josué 1:13 descreve a Terra Prometida como um lugar de descanso. Sabemos pelos mapas que a terra prometida fazia fronteira com grandes massas de água e terra.

Além disso, a Bíblia não mergulha muito em detalhes sobre a terra, mas podemos deduzir do que nos foi apresentado que é muito melhor do que qualquer lugar que eles viveram antes.

Os israelitas receberiam descanso, abundância e nova vida nesta terra.

Isto é, se eles seguissem a ressalva de obedecer a Deus.

IV - Os Israelitas Chegaram à Terra Prometida?

Conforme a história de Josué, eles conseguem alcançar a Terra Prometida e tomá-la, depois de marchar pela cidade por vários dias. As muralhas de Jericó desabaram ao som das trombetas.

Mas devemos notar que eles nem sempre ficam na terra.

Desde os Juízes (passado por Josué) até os Reis de Israel, testemunhamos um processo cíclico constante.

Os israelitas desobedecem a Deus e se voltam para outros ídolos, os estrangeiros tomam suas terras, eles se voltam para Deus, e Deus designa um governante para trazê-los de volta a ele.

Eventualmente, Israel (dividido em dois) se afastou tanto do Senhor que Deus permitiu que os assírios e babilônios os levassem em cativeiro. Eles deixaram a terra por décadas.

No entanto, você pode visitar Jericó hoje em Israel moderno. Esta terra continua a ser um destino turístico popular devido ao seu significado histórico.

Também vemos paralelos entre a antiga Terra Prometida e o novo céu e nova terra prometidos aos crentes (Apocalipse 21).

Por enquanto, vagamos pelo deserto, por assim dizer. Mas Deus tem uma terra planejada para nós cheia de vida, abundância, e quem sabe? Talvez até leite e mel celestiais.

V - Ansioso para nossa própria terra prometida

Porque Deus separou a nação israelita, ele também separou uma terra abundante para eles viverem e prosperarem.
Devido à sua desobediência, nem sempre ocuparam esta terra, mas quando obedeciam, experimentaram a plenitude das bênçãos de Deus.

Eles comeram leite e mel literal e figurado, e experimentaram a providência de Deus através de recursos como a água da chuva.

Em suma, eles tinham uma terra pela qual ansiavam. No Egito, eles provavelmente se lembraram da promessa de Deus a Abraão de torná-lo uma grande nação e fornecer um lugar para essa nação crescer.

Nós, como cristãos, enxertados na família de Deus, também temos uma Terra Prometida pela qual ansiamos.
Enquanto vagamos pelo deserto, podemos aguardar a segunda vinda de Jesus, quando ele dará início ao novo céu e à nova terra.

Podemos experimentar a vida eterna na terra que esperamos por tanto tempo. Como os israelitas e Abraão, somos peregrinos por enquanto. Mas sabemos que não vamos vagar para sempre. E que temos uma maravilhosa Terra Prometida pela qual ansiamos.

Autora Hope Bolinger, adaptado por Biblioteca do Pregador.

Fonte: https://bibliotecadopregador.com.br/a-terra-prometida-manava-leite-e-mel/

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

O QUE JOSUÉ QUIS DIZER COM "EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR"?*

TEXTO BÁSICO JOSUÉ 24:15

INTRODUÇÃO

“Mas eu e minha casa serviremos ao Senhor.” – Josué 24:15 (NVI)

Quando uma pessoa está perto do fim de sua vida, suas últimas palavras significam muito. Normalmente, há verdade e honestidade completas, porque não há mais nada a perder neste momento. Isso geralmente dá às pessoas a liberdade de dizer o que realmente está em seus corações.

De fato, se uma pessoa está em seu leito de morte, as palavras que ela fala são consideradas tão honestas que podem até ser usadas no tribunal, algo conhecido como declaração de morte. Isso nos leva às palavras de Josué no capítulo 24.

Este capítulo é a declaração de Josué pouco antes de sua morte. O versículo que chama muita atenção é o 15.

“Mas eu e minha casa serviremos ao Senhor.” – Josué 24:15 (NVI)

O que Josué quis dizer com eu e minha casa serviremos ao Senhor? Esta é uma grande pergunta que quando você entender, a declaração terá ainda maior peso e valor. Vejamos então.

O que Josué quis dizer com “eu e a minha casa serviremos ao Senhor”?

Antes de mais nada, para obter o contexto completo desta questão, vejamos os versículos 14 e 15.

“Agora, pois, temam ao Senhor, sirvam-no com sinceridade e verdade, e afastem os deuses que seus pais serviram do outro lado do rio e no Egito. Sirvam ao Senhor! 15  E se vos parece mal servir Senhor, escolhei hoje a quem servireis, se aos deuses a que serviram vossos pais, que estavam do outro lado do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas quanto a mim e a minha casa , serviremos ao Senhor.” – Josué 24:14-15 (NVI)

Nesse versículo, Josué está fazendo uma declaração sobre o que mais importa para ele e sua família.

Ele está afirmando claramente e sem qualquer dúvida a quem servirá. Não importava para ele o que qualquer outro israelita e suas famílias decidissem, ele estava decidido do que era certo para sua casa.

Neste capítulo, Josué começa convocando o povo de Israel.

“Então Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém. Ele convocou os anciãos, líderes, juízes e oficiais de Israel, e eles se apresentaram diante de Deus.” – Josué 24:1

Durante esse tempo, ele os leva em uma jornada na história.

A partir do tempo em que seus antepassados ​​não conheciam a Deus até Abraão. Ele então os leva sistematicamente através de uma história da fidelidade de Deus e entrega do povo de Israel.

Ele os lembra de tudo o que Deus fez. E isso o leva a pedir um compromisso. E ele literalmente pede que eles escolham e o que fariam. Isso nos leva ao ponto deste versículo.

Por que é importante servir ao Senhor?

Sabemos o que significa Josué dizendo eu e a mim e minha casa serviremos ao Senhor. Este é um compromisso total de seguir a Deus.

Isso foi bom para Josué e sua família, mas o que isso significa para você? Quais são as verdades que vemos nesses versículos que se aplicam a você e a mim agora? Aqui estão quatro.

1. Cada um deve decidir por conta própria.

Todo o Israel experimentou as coisas que Deus fez. Mesmo que os mais jovens não estivessem vivos quando aconteceram, os israelitas foram fiéis em continuar contando a história.

Contar a história não é o que os protegeu, eles ainda tiveram que fazer uma escolha. Não importa se seus pais eram crentes ou você vem de toda uma linhagem de crentes. Você ainda deve fazer uma escolha. Você deve decidir a quem seguirá e a quem servirá.

A beleza da salvação é que você não está preso às escolhas dos outros. Mesmo que seus pais não acreditem, isso não o impede de acreditar.

Josué apresentou essa escolha à nação e, como os israelitas, todos devemos decidir por nós mesmos quem seguiremos.

2. Milagres nem sempre criam movimento.

Uma das coisas que acho incrível neste versículo é que mesmo depois de ver e experimentar tudo o que Deus fez, ainda existia aqueles que tiveram o desejo de seguir outros deuses.

Poderia haver algum milagre maior do que o Mar Vermelho? Se isso não bastasse, o que dizer da água da rocha.
Maná do céu. O rio Jordão. E as muralhas de Jericó? Então, como se explica isso?

A nação de Israel viu milagre após milagre e ainda assim, havia alguns que se agarravam a deuses estrangeiros.

O que aprendemos com isso é que os milagres nem sempre criam movimento. Em outras palavras, eles nem sempre movem o coração. O que move o coração não é quando você vê Deus fazer algo milagroso, mas quando Deus revela sua necessidade no processo dele.

É bem possível que alguns dos israelitas tenham dado como certa a liderança milagrosa de Deus e isso não foi suficiente para eles. Os milagres não os aproximavam de um relacionamento com Deus, simplesmente era normal.

É por isso que nunca devemos nos concentrar apenas em Deus fazendo o milagre exteriormente, mas Deus fazendo o milagre no coração.

De que serve a exibição milagrosa se não comove o coração? Jesus curou muitos que permaneceram inalterados em seus corações. Aqueles que foram transformados são aqueles cujos corações foram tocados.

3. Bênção Passada não significa automaticamente bênção contínua.

Quando Josué fez a declaração eu e a minha casa serviremos ao Senhor, ele reconheceu algo.

A bênção de Deus sobre sua vida é condicional.

O verdadeiro segredo para a bênção contínua é a obediência. Pois, Josué sabia disso.

Muitos do povo de Israel estavam desfrutando das bênçãos que fluíam da obediência de outras pessoas e não da sua própria, porque muitos ainda tinham ídolos.

Deixe-me então provar isso para você. Depois de desafiar o povo que disse sim, seguiremos a Deus, veja o que Josué disse.

“Agora, disse Josué, jogue fora os deuses estranhos que estão entre vocês e entreguem seus corações ao Senhor, o Deus de Israel”. – Josué 24:23

Eles ainda estavam sendo abençoados como nação, como um todo, mas havia indivíduos que abrigavam deuses estrangeiros. Se essa situação continuasse, sua bênção acabaria por parar.

“Se deixardes ao SENHOR, e servirdes a deuses estranhos, então ele se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito o bem.” – Josué 24:20

Josué sabia que para continuar na bênção de Deus seria necessário obediência. Sabendo disso, estou convencido de que isso é parte do que Josué quis dizer com eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

4. A decisão deve sair da sua boca.

A decisão de servir a Deus, embora comece no coração, deve eventualmente sair de sua boca. Isto é o que Josué declarou.

Ele disse de sua própria boca eu e minha casa serviremos ao Senhor. Você deve fazer o mesmo. Se você olhar para a salvação, observe o que Romanos diz:

“Se você declarar com sua boca: Jesus é o Senhor, e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo.” – Romanos 10:9

A salvação e a escolha de seguir a Deus não são apenas uma decisão interior. Você também deve declará-lo. A revelação e a verdade que está acontecendo no interior devem sair.

Falamos anteriormente sobre uma declaração antes da morte, esta é uma declaração viva. Para que a declaração tenha importância, ela deve ser verbalizada. Não há como fazer de qualquer jeito quando se trata de escolher seguir a Deus.

Se você vai seguir a liderança de Jesus, isso é maravilhoso, não faça isso silenciosamente, deixe que seja conhecido.

Quanto a mim e minha casa: uma pergunta final

Parece apropriado se estamos falando de uma decisão de escolher que a pergunta seja feita a você. A quem você vai servir?

A verdade é que esta é uma escolha que você faz não apenas um dia, mas todos os dias. Sempre haverá coisas que lutarão para que você as siga. Essas coisas tentarão substituir o lugar número um que Deus deveria ter em seu coração.

Eu o encorajo a sempre examinar seu coração e sempre voltar ao mesmo lugar como Josué. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

Autor Clarence L. Haynes Jr.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!