domingo, 7 de abril de 2024

AME CADA PESSOA -VIVENDO O MANDAMENTO MAIOR.!*

AME CADA PESSOA -VIVENDO O MANDAMENTO MAIOR.!*

TEXTO BASE MT 22:34-40

INTRODUÇÃO

34. Ao saber que Jesus havia silenciado os saduceus, os fariseus se reuniram em conselho.

35. E um deles, intérprete da Lei, para o experimentar, lhe perguntou:

36. Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?

37. Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.

38. Este é o grande e primeiro mandamento.

39. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

40. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.

I - O Mandamento do Amor ao Próximo:

Leitura de referência: Mateus 22:39.

Nesta passagem, Jesus cita dois mandamentos principais: amar a Deus com todo o coração, alma e entendimento, e amar o próximo como a si mesmo. 

Ele afirma que esses dois mandamentos resumem toda a Lei e os Profetas, ou seja, toda a Escritura Sagrada.

O "Mandamento Maior" refere-se a uma passagem específica na Bíblia onde Jesus Cristo responde a uma pergunta feita por um dos escribas, que era um especialista na lei religiosa judaica. 

A passagem está registrada em Mateus 22:34-40 (também encontrada em Marcos 12:28-34 e Lucas 10:25-28). 

Aqui está o contexto e a passagem em Mateus:

Contexto: Um escriba fariseu, conhecido por ser um conhecedor da Lei de Moisés, tenta testar Jesus, fazendo-lhe uma pergunta sobre qual é o maior mandamento na Lei.

II - O Exemplo de Amor de Jesus:

Leitura de referência: João 13:34-35.

O exemplo de amor de Jesus é uma parte fundamental do ensinamento cristão e é encontrado em várias passagens das Escrituras. 

Aqui estão alguns aspectos importantes desse exemplo:

1.Serviço desinteressado: Jesus demonstrou Seu amor servindo aos outros de forma desinteressada. Ele lavou os pés de Seus discípulos, um ato de humildade e serviço que chocou e inspirou aqueles que O seguiram. Esse exemplo mostra que o verdadeiro amor está disposto a se humilhar e servir os outros.

2.Perdão incondicional: Jesus ensinou e exemplificou o perdão incondicional. Mesmo quando Ele estava na cruz, Jesus intercedeu por aqueles que O crucificaram, dizendo: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34). Esse exemplo de perdão nos desafia a perdoar mesmo quando somos feridos.

3.Compaixão e cura: Jesus demonstrou compaixão ao encontrar as necessidades das pessoas ao Seu redor. Ele curou os doentes, alimentou os famintos e consolou os aflitos. Seu coração compassivo nos lembra que o amor não é apenas uma emoção, mas é demonstrado por meio de ações concretas que buscam o bem-estar dos outros.

4.Aceitação e inclusão: Jesus aceitou e incluiu aqueles que eram marginalizados e excluídos pela sociedade. Ele comeu com pecadores, conversou com samaritanos e mostrou amor aos estrangeiros. Seu exemplo nos desafia a amar e aceitar todas as pessoas, independentemente de sua origem, status social ou pecado.

Esses são apenas alguns aspectos do exemplo de amor de Jesus, que continua a inspirar e desafiar os cristãos a viverem de acordo com Seu ensinamento de amar uns aos outros como Ele nos amou.


III - Os Desafios de Amar Cada Pessoa:

Amar cada pessoa apresenta vários desafios que muitas vezes podem dificultar a prática desse mandamento. 

Aqui estão alguns desses desafios:

1.Preconceitos e julgamentos: Nós, como seres humanos, muitas vezes carregamos preconceitos e julgamentos em relação às outras pessoas. Isso pode ser baseado em sua aparência, origem étnica, religião, orientação sexual, status social, entre outros. Superar esses preconceitos e tratar cada pessoa com amor e respeito é um desafio significativo.

2.Mágoas e ressentimentos: Quando somos magoados ou feridos por alguém, pode ser difícil amar essa pessoa. O perdão pode ser um desafio, especialmente quando a dor é profunda. Superar mágoas passadas e escolher perdoar é um aspecto desafiador do amor ao próximo.

3.Diferenças de opinião e conflitos: Vivemos em um mundo onde as pessoas têm diferentes opiniões, crenças e valores. Isso pode levar a conflitos e discordâncias. Amar aqueles com quem discordamos ou com quem estamos em conflito pode ser difícil, exigindo paciência, compreensão e humildade.

4.Egoísmo e autopreservação: Nossa natureza humana muitas vezes nos leva a colocar nossas próprias necessidades e interesses em primeiro lugar. Amar cada pessoa requer sacrifício e autolessness, o que pode ser desafiador em uma cultura que valoriza o individualismo e a autopreservação.

5.Limitações emocionais e físicas: Às vezes, podemos nos sentir emocionalmente esgotados ou incapazes de lidar com as necessidades das pessoas ao nosso redor. Lidar com nossas próprias limitações físicas e emocionais enquanto tentamos amar e servir os outros pode ser um desafio significativo.

Superar esses desafios requer uma profunda transformação interior e uma dependência contínua da graça e do poder de Deus. É um processo contínuo de crescimento espiritual e amadurecimento na fé.


IV - Benefícios do Amor ao Próximo:

Certamente! O amor ao próximo traz uma série de benefícios que impactam não apenas aqueles que recebem o amor, mas também aqueles que praticam o amor. 

Aqui estão alguns dos principais benefícios do amor ao próximo:

1.Crescimento espiritual: Ao amar o próximo, estamos obedecendo ao ensinamento de Jesus e nos aproximando de Deus. Esse ato de obediência fortalece nossa fé e nos ajuda a crescer espiritualmente, desenvolvendo um relacionamento mais profundo com Deus.

2.Felicidade e contentamento: O amor ao próximo traz uma sensação de satisfação e alegria interior. Ao vermos o impacto positivo que podemos ter na vida dos outros, experimentamos uma sensação de realização e contentamento que contribui para nossa felicidade pessoal.

3.Forte comunidade e relacionamentos: O amor ao próximo fortalece os laços comunitários e promove relacionamentos saudáveis. Quando nos importamos e apoiamos uns aos outros, construímos uma comunidade mais unida e solidária, onde todos se sentem valorizados e incluídos.

4.Paz interior e reconciliação: O amor ao próximo promove a paz interior e a reconciliação em relacionamentos conflituosos. Ao perdoar e demonstrar compaixão, podemos superar ressentimentos e conflitos, encontrando paz interior e restaurando relacionamentos quebrados.

5.Bênçãos e recompensas de Deus: A Bíblia promete bênçãos e recompensas para aqueles que praticam o amor ao próximo. Quando compartilhamos generosamente nosso tempo, recursos e cuidado com os outros, Deus promete nos abençoar abundantemente e recompensar nossa fidelidade.

6.Transformação da sociedade: O amor ao próximo tem o poder de transformar a sociedade e torná-la um lugar melhor para se viver. Quando nos unimos para cuidar dos necessitados, promover a justiça e trabalhar pelo bem comum, podemos criar uma sociedade mais justa, compassiva e inclusiva.

Esses são apenas alguns dos benefícios do amor ao próximo, que demonstram o impacto positivo que esse princípio pode ter em nossas vidas e em nosso mundo.

V - Prática do Amor ao Próximo:

Certamente! A prática do amor ao próximo envolve uma série de ações e atitudes que demonstram cuidado, compaixão e preocupação pelo bem-estar dos outros. 

Aqui estão algumas maneiras de praticar o amor ao próximo:

1.Serviço voluntário: Uma das maneiras mais diretas de praticar o amor ao próximo é servir de forma voluntária em sua comunidade. Isso pode envolver trabalhar em abrigos de sem-teto, participar de programas de alimentação para os necessitados, ajudar em hospitais ou asilos, entre outras atividades.

2.Apoio emocional: O amor ao próximo também pode ser demonstrado através do apoio emocional e da escuta ativa. 
Estar presente para os outros em tempos de dificuldade, oferecer ombro amigo, encorajamento e compreensão pode fazer uma grande diferença na vida de alguém.

3.Doações e compartilhamento: Compartilhar recursos materiais com os necessitados é uma forma prática de demonstrar amor ao próximo. Isso pode incluir doações de alimentos, roupas, dinheiro ou tempo para ajudar aqueles que estão passando por dificuldades financeiras.

4.Atos de gentileza: Pequenos gestos de gentileza podem ter um impacto significativo no dia de alguém. Isso pode incluir segurar a porta para alguém, oferecer um sorriso caloroso, elogiar alguém por seu trabalho ou ajudar alguém com suas tarefas cotidianas.

5,Perdão e reconciliação: Praticar o perdão e buscar a reconciliação em relacionamentos conflituosos é uma expressão poderosa de amor ao próximo. Isso envolve deixar de lado ressentimentos passados, oferecer perdão genuíno e trabalhar para restaurar relacionamentos quebrados.

Defesa da justiça e dos direitos humanos: Amar ao próximo também inclui a defesa dos direitos e da dignidade de todos os seres humanos. Isso pode envolver o combate à injustiça, a defesa dos oprimidos e marginalizados e o trabalho para criar uma sociedade mais justa e inclusiva.

Essas são apenas algumas maneiras de praticar o amor ao próximo no dia a dia. Cada oportunidade de demonstrar amor ao próximo nos desafia a sair de nossa zona de conforto e a estender a mão para aqueles que estão ao nosso redor.

Lembre-se: Pelo perdão…

Somos libertos e curados;

Temos a oportunidade de recomeçar de novo;

Reconstruímos uma relação que havia sido quebrada.

O perdão nos ajuda a curar feridas, a tapar brechas e a construir nossos sonhos.

Conclusão:

AME CADA PESSOA -VIVENDO O MANDAMENTO MAIOR.!

1. OUVINDO com mais atenção.

2. FALANDO no momento certo.

3. ELOGIANDO com mais generosidade.

4. PERDOANDO com mais compaixão.

Oração: 

"Querido Deus, ajuda-me a amar o próximo como a mim mesmo, a estender compaixão e gentileza a todos ao meu redor, e a demonstrar Teu amor em todas as minhas ações. Que eu possa ver cada pessoa como um ser amado por Ti e tratar a todos com dignidade e respeito. Em nome de Jesus, amém."

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

quinta-feira, 4 de abril de 2024

A BEIRA DO CAMINHO NÂO DEFINE QUEM VOCÊ É! ( DE I A II )*

PARE DE SE LIMITAR:A BEIRA DO CAMINHO NÂO DEFINE QUEM VOCÊ É!

TEXTO BASÍCO LUCAS 18: 35 - 43 

INTRODUÇÃO

35. E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando.

36. E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo.

37. E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava.

38. Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim.

39. E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!

40. Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe,

41. Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.

42. E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.

43. E logo viu, e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.

"Beira do caminho" é um termo que frequentemente aparece na Bíblia e é usado simbolicamente para descrever um lugar de marginalização, exclusão ou desespero. Ele representa os limites da sociedade, onde os marginalizados, como os doentes, pobres e oprimidos, muitas vezes são encontrados. 

A beira do caminho é onde aqueles que estão à margem da sociedade se reúnem, muitas vezes buscando ajuda, misericórdia ou simplesmente sobrevivência.

Na narrativa de Lucas 18:35-43, encontramos um homem cego sentado à beira do caminho. Esta introdução sugere imediatamente uma imagem de marginalização e necessidade. 

O local onde o cego está sentado não é apenas um ponto geográfico, mas também uma representação simbólica do estado de desvantagem e desespero em que ele se encontra. 

Nesse contexto, a beira do caminho serve como um ponto de partida para uma poderosa demonstração do poder de cura e redenção de Jesus, enfatizando Sua compaixão pelos marginalizados e Sua capacidade de transformar vidas.

I - Contexto e Introdução (Lucas 18:35-37)

A. Jesus está se aproximando de Jericó.

B. Um homem cego está sentado à beira do caminho, mendigando.

C. Ele ouve uma multidão passando e pergunta o que está acontecendo.

II - A Cura do Cego (Lucas 18:38-42)

A. O cego é informado de que Jesus de Nazaré está passando.

B. Ele clama a Jesus, chamando-o de "Filho de Davi".

C. A multidão tenta calá-lo, mas ele clama ainda mais alto.

D. Jesus para e ordena que tragam o cego até ele.

E. Jesus pergunta ao cego o que ele quer que seja feito por ele.

F. O cego pede para recuperar a visão.

G. Jesus o cura imediatamente, declarando que a sua fé o salvou.

III - A Reação da Multidão (Lucas 18:43)

A. Aqueles que testemunharam o milagre glorificam a Deus.

B. Eles reconhecem a grandeza do que aconteceu e louvam a Deus.

IV - Lições e Aplicações

A. A persistência na fé é recompensada.

B. A identificação da pessoa de Jesus como o "Filho de Davi".

C. A importância de clamar a Jesus em busca de cura e redenção.

D. O poder transformador da fé em ação.

E. A gratidão e louvor a Deus pelas suas obras miraculosas.

Conclusão:

Em suma, a frase "A beira do caminho não é o teu lugar" é uma poderosa exortação que nos lembra da nossa identidade e propósito em Deus. Ela nos leva a refletir sobre onde estamos posicionados espiritualmente e nos desafia a sair da margem da vida e nos lançarmos em direção ao centro da vontade divina.

Essa frase nos lembra que não fomos criados para viver à margem da vida, mendigando migalhas de esperança e significado. Em vez disso, somos chamados a caminhar ao lado de Deus, no centro de Seus planos e propósitos para nós. Não importa o quão difícil seja a jornada, Deus nos chama a seguir em frente, confiando em Sua orientação e provisão.

Portanto, a beira do caminho não é o nosso lugar permanente. É um lembrete de que somos amados e chamados por Deus para uma vida plena e abundante ao Seu lado. Quando nos encontramos à beira do caminho, é hora de olharmos para cima, reconhecermos a voz de Deus nos chamando e seguirmos adiante com coragem e fé, sabendo que Ele está conosco a cada passo do caminho.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

A BEIRA DO CAMINHO NÂO DEFINE QUEM VOCÊ É!( PARTE II )*

A VIDA É FEITA DE OPORTUNIDADES ÚNICAS: ESTEJA PREPARADO PARA ELAS!!

TEXTO BASÍCO LUCAS 18:35-43

INTRODUÇÃO

35.Ora, quando ele ia chegando a Jericó, estava um cego sentado junto do caminho, mendigando.

36. Este, pois, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo.

37. Disseram-lhe que Jesus, o nazareno, ia passando.

38. Então ele se pôs a clamar, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!

39. E os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse; ele, porém, clamava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim! 

40. Parou, pois, Jesus, e mandou que lho trouxessem. Tendo ele chegado, perguntou-lhe: 

41. Que queres que te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu veja. 

42. Disse-lhe Jesus: Vê; a tua fé te salvou. 

43. Imediatamente recuperou a vista, e o foi seguindo, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus.

Deus não criou o homem para ser um “esmoler” a beira do caminho.

O QUE PODE COLOCAR UMA PESSOA A BEIRA DO CAMINHO NA VIDA. 

Enfermidades “espirituais e emocionais”. Este homem tinha uma enfermidade física que o debilitava também emocionalmente. Desistência – os que desistem da corrida da fé. 

Na corrida de São Silvestre que acontece uma vez por ano, os que vão desistindo, vão ficando a beira do caminho. 

Quando o carro quebra ou acaba o combustível, para na beira do caminho. Assim também acontece com muitas pessoas.

Quando a cura deste homem começou?

Ouviu – Perguntou – Clamou: As nossas atitudes diante dos problemas da vida determinam nossa vitória ou derrota. Tudo depende de como você age e reage diante do seu problema.

Quando ele ouviu falar que “Jesus Passava” (Lc 18:37) Disseram-lhe que Jesus, o nazareno, ia passando. 

Quais são as lições que podemos aprender com a experiência deste homem:

I - MUITAS OPORTUNIDADES SÃO ÚNICAS

Sucesso é a somatória de Vocação + Preparo + oportunidade + trabalho = sucesso. Quando ele perguntou, lhe informaram que passava por ali Jesus, em outras palavras, “diante dele passava sua grande oportunidade”. (Lc 18:36) Este, pois, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo. 

A verdade é que a oportunidade sempre passa, porém nem todos levam a sério. É provável que houvesse outros cegos, enfermos na mesma rua, na mesma calçada, porém a Bíblia registra apenas aquele que não deixou passar a “oportunidade”. Ele não tinha visão, mas tinha tato, paladar, olfato e AUDIÇÃO. 

As oportunidades são para aqueles que sabem usar o que tem, para buscar aquilo que lhe falta.

Se você quer ser uma pessoa bem sucedida na vida, não brinque com as “oportunidades” que passam por você, por muitas não se repetem. Ele não deixou para depois. Muitos perdem o que Deus preparou por deixam para o outro dia, o outro mês, o outro ano...

Quem não leva a sério as oportunidades passam, amanhã vai sofrer com a dor do arrependimento. Jacó sabia disso, por esta razão ele agarrou o anjo... (Gn 32:26) Disse o homem: Deixa-me ir, porque já vem rompendo o dia. Jacó, porém, respondeu: Não te deixarei ir, se me não abençoares.

II - PARA ALCANÇAR OBJETIVOS ELEVADOS É PRECISO SUPERAR OBSTÁCULO

Obstáculos internos: Medo de não ser atendido, complexo de inferioridade, pessimismo, será que vai dar certo, conformismo, não sou o único, tem tantos igual a mim etc.

Obstáculos externos: Forças espirituais que lutam para nos impedir de alcançar, pessoas que não querem ver nosso triunfo. Você tem um pequeno grupo que torce pelo seu sucesso e um grande grupo de pessoas que torce contra o seu sucesso. Nem todos os que estão perto de você deseja que você vença, triunfe, chegue lá. 

Isso faz parte da vida.

Os campeões sempre superam os obstáculos internos e externos. Ele venceu a si mesmo e aqueles que não queriam a vitória. Tudo o que é muito fácil não tem valor.

III -NÃO IMPORTA ONDE E COMO O HOMEM ESTEJA, DEUS SE IMPORTA COM A SUA VITÓRIA

Jesus parou para alguém que vivia à margem da sociedade. Jesus viu a imagem de Deus no homem. Jesus se importou com aquele homem. "Jesus se importa com você!"

IV - A ORAÇÃO DE UM HOMEM DETERMINADO A VENCER PODE TORNAR O IMPOSSÍVEL EM POSSIBILIDADE

Um clamor de alguém que conhecia quem estava passando por ali: “Jesus, filho de Davi” – um titulo messiânico. 

Um clamor persistente. Não paro de orar enquanto Deus não parar a fim de me curar. 

“Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate abrir-se-lhe-á”. (Mt 7:8) 

Um clamor que revelava certeza absoluta de que Aquele que passava por ali era poderoso o suficiente para fazer o impossível acontecer. "Se tudo estás difícil em sua vida, não se preocupe! porque, aquele tem toda autoridade e poder esta no controle absoluta da sua vida... Você vai vencer!"

V - QUERER É O PRIMEIRO PASSO PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA

Muitos precisam mas não querem.  

Deus não empurra a porta, ele espera que você abra. Não basta precisar, é necessário “querer”. Por que muitos precisam, mas não querem? 

Ser curado da cegueira implica em mudanças, e não são todos que desejam assumir responsabilidade. Não são todos que estão dispostos à mudanças radicais na vida. Preferem viver de esmolas, do que ir a luta, trabalhar, suar a camisa para sobreviver.

VI - JESUS O CUROU ESPIRITUALMENTE

Este homem foi curado, restaurado integralmente. Seu espírito (Salvação) sua alma (ganhou senso de valor próprio) e seu corpo (passou a enxergar).

Deixou de ser o lixo da sociedade, e ganhou um ideal para o qual viver.

CONCLUSÃO:

Quais foram as lições que aprendemos nesta mensagem?

1) Existem algumas oportunidades que são únicas

2) Para alcançarmos objetivos elevados em nossas vidas, será precisa superarmos obstáculos.

3) Não importa onde e como o homem esteja, Deus se importa com a sua vitória.

4) A oração de um homem determinado a vencer, pode tornar o impossível em possibilidade.

5) Querer, é o primeiro passo para a solução do problema.

6) Jesus o curou espiritualmente.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

terça-feira, 2 de abril de 2024

A ANGÚSTIA DA DECEPÇÃO*

A ANGÚSTIA DA DECEPÇÃO*

TEXTO BASÍCO DT 3:25-27

INTRODUÇÃO

Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está além do Jordão; esta boa montanha, e o Líbano!

Porém o Senhor indignou-se muito contra mim por causa de vós, e não me ouviu; antes o Senhor me disse: Basta; não me fales mais deste assunto;

Sobe ao cume de Pisga, e levanta os teus olhos ao ocidente, e ao norte, e ao sul, e ao oriente, e vê com os teus olhos; porque não passarás este Jordão. Deuteronômio 3:25-27

Em 1858, a legislatura de Illinois usou um estatuto obscuro para enviar Stephen A. Douglas ao Senado dos EUA em vez de Abraham Lincoln, embora Lincoln tivesse vencido no voto popular. 

Quando um amigo solidário perguntou a Lincoln como ele se sentia, ele suspirou: “Como o menino que deu uma topada: sou grande demais para chorar e muito machucado para rir”.

Qual foi a sua maior decepção na vida? Note que eu não perguntei: “Você já se decepcionou?” Todo mundo já sofreu com a angústia da decepção de uma forma ou de outra. 

Algumas perguntas mais apropriadas. . . “Com que frequência você se decepciona?” “Com que gravidade você se machucou?” "Você passou por isso?"

As mais poderosas das pessoas poderosas do nosso mundo foram confrontadas com a angústia da decepção. 

Os mais ricos dos ricos foram confrontados com a angústia da decepção. Os mais religiosos dos religiosos conheceram a angústia da decepção. 

A decepção faz parte do pacote de software de todos os modelos de seres humanos.

Vamos dar uma olhada em uma história familiar da Bíblia – mas desta vez, imagine-se como o personagem principal.

I - A Realidade da Decepção

À medida que a hora do seu nascimento se aproximava, sua mãe foi tomada pela apreensão. 

Essa apreensão virou pânico quando você nasceu e ela descobriu que você era um menino. 

Faraó havia decretado que todos os bebês hebreus do sexo masculino deveriam ser jogados no rio para se afogarem. Mas sua mãe estava determinada a protegê-lo. 

Ela o escondeu por três meses e depois o colocou em um cesto e o escondeu nos juncos na beira do rio. 

Ela disse à sua irmã mais velha para vigiar e ver o que aconteceria.

Algo aconteceu – algo incrível. A filha do próprio governante, que havia ordenado o assassinato de todos os meninos hebreus, desceu ao lugar onde você estava escondido. E ela viu você flutuando no cesto.

Em vez de afogá-lo, ela o levou para casa e o adotou como seu. Em uma reviravolta ainda mais milagrosa, ela contratou sua mãe para cuidar de você.

À medida que você crescia, sua mãe lhe dizia repetidas vezes: “Deus tem algo especial para você. 

É por isso que Ele poupou você”. Sua mãe adotiva viu que você recebeu a melhor educação disponível. Sua mãe natural lhe deu um fundamento de fé em Deus. Talvez sua mãe estivesse certa - talvez Deus estivesse planejando algo especial para você.

Um conflito pessoal com um egípcio obrigou você a deixar sua terra adotiva. 

Durante os próximos quarenta anos, enquanto você cuidava de suas ovelhas no deserto, o sonho de ser especial diminuiu.

Mas então, de repente, o sonho voltou à vida. Era um dia comum como todos os outros dias, exceto que neste dia comum algo extraordinário aconteceu. Você encontrou Deus - ou melhor, Deus encontrou você. 

Ele falou com você de uma sarça ardente. Ele te chamou pelo seu nome.

Deus disse que queria libertar os hebreus – seu próprio povo – de sua escravidão e trazê-los para uma terra de abundância. E Ele queria que você os conduzisse para fora da terra da escravidão e para a terra da promessa. Você seria Seu libertador exclusivo.

Tudo aconteceu exatamente como Deus disse. Ele usou você para libertar seu povo, libertando-o milagrosamente de seus opressores. 

Nos quarenta anos seguintes, você liderou essa enorme tribo de pessoas pelo deserto - o mesmo deserto onde você cuidou de suas ovelhas. Você conhecia isso como a palma da sua mão. 

À frente estava a Terra Prometida.

Como é maravilhoso ver o plano de Deus se desdobrar. Mas como é terrível lidar com as pessoas que você estava liderando. Picuinhas e brigas e conflitos e ciúmes e medo – você ficou tão cansado disso que quis desistir. Mas você não o fez porque Deus lhe deu uma promessa. Você era Seu libertador especial. Você levaria os hebreus para fora de sua terra de escravidão – essa parte já havia acontecido. E você os levaria para a terra da promessa – que ainda estava por vir.

No entanto, isso nunca aconteceu. Ou, pelo menos, não a parte de “conduzi-los à terra prometida”. 

Em vez disso, Deus escolheu outra pessoa para conduzi-los à Terra Prometida. 

Deus permitiu que você a visse, como uma miragem, seduzindo você à distância, mas desaparecendo antes que você a experimentasse. 

Uma vida inteira de esperança e expectativa se evaporou.

E se essa história surpreendente se tornasse uma realidade em sua vida? O que você sentiria? Se você fosse honesto, tenho certeza de que sentiria o que Moisés sentiu – decepção.

II - Motivos da Decepção

Por que vêm as decepções? Talvez possamos descobrir algumas respostas olhando para a vida de Moisés.

Por que Moisés não foi autorizado a entrar na Terra Prometida? Sempre achei a resposta para essa pergunta óbvia. Moisés não foi autorizado a entrar na Terra Prometida por causa de seu próprio pecado quando perdeu a paciência em Meribá e bateu na rocha quando o povo precisava de água. Ele mesmo provocou sua decepção. 

Isso é o que eu sempre acreditei. 

No entanto, ao estudar as Escrituras com mais cuidado, descobri que a resposta não é tão clara e simples.

Em Deuteronômio 3:26, Moisés disse ao povo: “Mas o Senhor indignou-se muito contra mim por causa de vós, e não me ouviu”. 

A rebelião do povo em Meribá contribuiu para sua decepção.

Em Números 27:12-14, Deus disse a Moisés que nem ele nem Arão entrariam na Terra Prometida -  “E, tendo-a visto, serás tu também recolhido ao teu povo, assim como o foi teu irmão Arão; porquanto no deserto de Zim, na contenda da congregação, fostes rebeldes à minha palavra, não me santificando diante dos seus olhos, no tocante às águas (estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim)..” E assim Arão também participou do pecado que levou ao desapontamento de Moisés.

Assim, vemos que geralmente não há respostas simples para nossas perguntas sobre o porquê. 

A vida é complicada. 

Às vezes, outras pessoas são responsáveis ​​por nossas decepções. 

Às vezes, nós mesmos somos responsáveis. 

Quando esse for o caso, precisamos aceitar a responsabilidade e buscar o perdão.

Outras vezes, pode não haver pecado envolvido. 

A decepção pode ser parte do plano maior de Deus. Deus nos decepciona e nos confunde às vezes para nos fazer ter sucesso. Se Phillips Brooks tivesse tido sucesso como professor, ele nunca teria subido ao púlpito para mover homens com seu poderoso ministério. Se Frederick Robertson tivesse recebido sua comissão no exército britânico, ele nunca teria escrito os sermões que ainda pulsam com seu grande e anseio espírito. Se Hawthorne tivesse sido retido na alfândega, ele nunca teria escrito aqueles estudos maravilhosos nas profundezas da dor, do amor e do pecado humanos.

III - Respostas à Decepção

Então qual é a solução? Todos nós enfrentamos decepções. Como deve ser lidar com elas? Temos três opções.

Quando a decepção vem, podemos atacar os outros. Podemos culpar e tentar nos vingar. 

Nossa decepção explode externamente em raiva e amargura e um espírito depreciativo.

Se eu tiver que ser infeliz, farei o meu melhor para deixar todos os outros infelizes também. Se eu não posso ter uma certa garota, então ninguém a terá. Eu só vou espalhar rumores sobre ela e arruinar sua reputação.

Se eu não conseguir vencer meu concorrente, vou destruí-lo. 

Essa foi a linha da história escrita no filme Amadeus, que retratava a relação conflituosa entre Mozart e o compositor da corte Salieri.

Ou podemos responder de uma segunda maneira. Quando a decepção vem, podemos desistir. 

De maneiras menos dramáticas, muitas vezes perdemos a esperança quando vem a decepção e abandonamos a vida.

Nossa terceira opção é a melhor escolha: quando vier a decepção, podemos seguir em frente. 

José se arrastou pela estrada em seu caminho para a escravidão no Egito. Suas mãos estavam acorrentadas e ele engasgou com a poeira dos camelos. Sua decepção o abalou profundamente. Mas ele seguiu em frente. E mais tarde ele pôde confortar seus irmãos com esta visão divina: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; Deus, porém, o intentou para o bem, para fazer o que se vê neste dia, isto é, conservar muita gente com vida” (Gênesis 50:20).

Quando o plano de Davi de construir uma casa magnífica para Deus, que o profeta Natã apoiou, foi vetado por Deus, sua decepção foi profunda. Mas ele seguiu em frente. 

Ele solidificou os exércitos de Israel e o estabeleceu como uma das principais nações de seu tempo.

Quando a vida de Jó desmoronou, a decepção destruiu a estabilidade de sua saúde e bem-estar. 

Jó exclamou: “Oxalá de fato se pesasse a minha mágoa, e juntamente na balança se pusesse a minha calamidade!” (Jó 6:2). Mas ele seguiu em frente. Das cinzas de sua vida despedaçada veio esta notável afirmação de fé: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:25).

Quando a oração de Paulo por alívio do espinho em sua carne ficou sem resposta várias vezes, o desapontamento invadiu sua vida como uma névoa em uma triste manhã de inverno. Mas ele seguiu em frente. 

Desse desapontamento veio um relâmpago de verdade que o carregou através das dificuldades durante o resto de seu ministério: “Por isso”, escreveu Paulo, “tenho prazer nas enfermidades, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, porque Pelo amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então sou forte” (2 Coríntios 12:10).

E a decepção de Moisés não o fez perder a fé em Deus ou a esperança em seu futuro. Ele morreu em paz no pico do Monte Nebo, acreditando nos propósitos eternos de Deus.

Conclusão:

Quando a decepção vier, como você responderá? Você vai culpar os outros e tentar se vingar? Você permitirá que a decepção o derrote e faça com que você desista? Ou você vai confiar em Deus? Você confiará em Seu amor e não em suas circunstâncias? Você vai submeter sua vontade à Dele? Você confiará nEle para trabalhar todas as coisas para o bem? Só então você será capaz de superar a angústia da decepção. . . e seguir em frente.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!