sábado, 25 de maio de 2024

Características de um Homem de Deus

Quais as virtudes de um Homem de Deus?

Texto 1. Rs 2: 2;Êx 18: 21-22

Introdução

2.Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem.

21.E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta, e maiorais de dez;

22.Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.

As características do homem de Deus de verdade são aquelas que refletem o caráter de Deus. 

Elas são descritas na Bíblia, nas palavras de Jesus Cristo e nos exemplos dos homens e mulheres de fé que viveram antes de nós.

Algumas das principais características do homem de Deus de verdade são:

1. Amor: O homem de Deus ama a Deus acima de tudo e a seu próximo como a si mesmo. Ele é compassivo, misericordioso e perdoador.

2. Fé: O homem de Deus tem fé em Deus e em sua Palavra. Ele confia em Deus para todas as coisas, mesmo nos momentos difíceis.

3. Obediência: O homem de Deus obedece a Deus e à sua Palavra. Ele vive de acordo com os princípios bíblicos.

Santidade: O homem de Deus busca a santidade em sua vida. Ele deseja ser semelhante a Deus.

4. Comprometimento: O homem de Deus está comprometido com Deus e com sua obra. Ele está disposto a servir a Deus e ao próximo.

Além dessas características, o homem de Deus de verdade também é:

1.Humilde: Ele reconhece seus próprios erros e se arrepende deles.

2.Honesto: Ele é verdadeiro em suas palavras e em suas ações.

3.Justo: Ele é imparcial e defende o que é certo.

4.Perdoador: Ele perdoa os outros, assim como Deus o perdoou.

5.Generoso: Ele dá de si mesmo aos outros, sem esperar nada em troca.

6.Coragemoso: Ele é corajoso para defender o que é certo, mesmo quando é difícil.

Essas características não são fáceis de desenvolver, mas são essenciais para uma vida cristã verdadeira. 

O homem de Deus de verdade é um exemplo para os outros e traz glória a Deus.

Aqui estão alguns exemplos bíblicos de homens de Deus de verdade:

1.Noé: Noé foi um homem justo e reto, que andava com Deus. Ele obedeceu a Deus e construiu uma arca para salvar sua família do dilúvio.

2.Abraão: Abraão foi um homem de fé, que foi obediente a Deus, mesmo quando foi chamado a sacrificar seu filho.

Moisés: Moisés foi um homem humilde, que foi escolhido por Deus para liderar o povo de Israel para fora do Egito.

3.João Batista: João Batista foi um homem de fogo, que pregou a verdade e condenou o pecado.

4.Jesus Cristo: Jesus Cristo é o exemplo perfeito de um homem de Deus. Ele era amor, fé, obediência, santidade, comprometimento, humildade, honestidade, justiça, perdão, generosidade e coragem.

Se você deseja ser um homem de Deus de verdade, busque desenvolver essas características em sua vida.

I - Coragem (I Rs 2:2 – sê homem!):

É comum aos homens fugirem diante das pressões (Adão).

Exemplo: Moisés no deserto apascentando ovelhas Êx 3:1,11.

Exemplo: Pedro em Jo 21:3 voltou a pescar.

Muitos vão pescar, ficam assistindo series no Netflix, se escondem em suas casas e inventam o maior número possível de entretenimento para fugir de suas responsabilidades diante de Deus, família e sociedade.

Quem é o corajoso? Corajoso é quele que vê a dificuldade e a enfrenta.

II - Homens capazes (v.21):

Isso esta relacionado a força, poder e eficiência. Deus não usa covardes! Quem é o covarde? É aquele que vê a dificuldade e foge.

Conclusão:

Se você deseja ser um homem de Deus de verdade, busque desenvolver essas características em sua vida.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, PR João Nunes Machado 


sexta-feira, 24 de maio de 2024

Riqueza, Pobreza, e Justiça

 O que significa Rico Pobre?

Texto Provérbio 10:22

Introdução

"A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores."

A Bíblia oferece uma rica perspectiva sobre os temas de riqueza, pobreza, justiça e comunidade. Ao examinarmos as escrituras, podemos encontrar princípios e valores que nos guiam na construção de uma sociedade mais justa e equitativa, onde todos prosperam.

I. Riqueza e Pobreza:

Visão Bíblica da Riqueza:

A riqueza não é vista como algo inerentemente mau, mas sim como um dom de Deus a ser administrado com sabedoria e responsabilidade (Provérbios 10:22).

O foco deve estar na riqueza verdadeira, que reside no caráter, na sabedoria e no relacionamento com Deus (Mateus 6:19-21).

O acúmulo excessivo de riquezas e a ganância são condenados (1 Timóteo 6:10).

Abordagem da Pobreza:

A pobreza é vista como uma realidade lamentável que precisa ser combatida com compaixão e justiça (Deuteronômio 15:11).

Cuidar dos pobres e oprimidos é uma responsabilidade central do povo de Deus (Êxodo 23:6, Isaías 58:6-7).

A Bíblia apresenta diversos modelos para aliviar a pobreza, como a redistribuição de terras (Levítico 25), o dízimo e as ofertas (Malaquias 3:8-12), e o trabalho justo (Provérbios 10:4).

II. Justiça e Comunidade:

Justiça na Sociedade:

A justiça é um tema central na Bíblia, exigindo tratamento justo e equitativo para todos (Deuteronômio 16:18-19).

Deus se preocupa com os marginalizados e oprimidos, defendendo seus direitos e promovendo sua dignidade (Salmos 146:7, Isaías 1:17).

A justiça social envolve desafiar sistemas opressores e construir uma sociedade baseada na igualdade de oportunidades e no acesso aos recursos básicos.

Comunidade e Vida em Comum:

A comunidade é fundamental na fé judaico-cristã, proporcionando apoio mútuo, cuidado e responsabilidade social (Atos 2:44-45).

A Bíblia apresenta modelos de comunidades justas e equitativas, como a comunidade primitiva em Jerusalém (Atos 2:42-47).

Compartilhar recursos e cuidar uns dos outros são princípios essenciais para a construção de uma comunidade forte e solidária (Romanos 12:13-16, 1 Coríntios 12:12-27).

III. Aplicação na Vida Pessoal e Social:

Administração Responsável da Riqueza:

Utilizar os recursos com sabedoria e generosidade, buscando atender às necessidades dos outros (Provérbios 3:9-10, Tiago 5:2).

Evitar a ostentação e o consumismo excessivo, priorizando valores imateriais e relacionamentos autênticos (Mateus 6:25-33).

Apoiar iniciativas que combatem a pobreza e promovem a justiça social, como doações, trabalho voluntário e engajamento em causas sociais.

Ação contra a Pobreza:

Defender políticas públicas que garantem acesso à educação, saúde, moradia e trabalho digno para todos.

Apoiar organizações que trabalham com comunidades em situação de pobreza, fornecendo recursos e expertise.

Praticar a compaixão e a caridade, ajudando os necessitados em suas necessidades básicas e emocionais (Mateus 25:35-40).

Promover a Justiça Social:

Denunciar injustiças e desigualdades, buscando soluções pacíficas e construtivas.

Defender os direitos dos marginalizados e oprimidos, lutando por igualdade de oportunidades e tratamento justo.

Engajar-se em movimentos sociais que trabalham por uma sociedade mais justa e equitativa.

Fortalecer a Comunidade:

Praticar o amor, o respeito e a colaboração nas relações interpessoais e comunitárias.

Participar ativamente da vida da comunidade, contribuindo com seus dons e talentos.

Buscar o bem-estar comum, colocando os interesses da comunidade acima dos interesses individuais (Filipenses 2:3-4).

Conclusão:

Riqueza e Pobreza:

A riqueza material não é vista como algo inerentemente bom ou mau, mas sim como um instrumento que pode ser usado para o bem ou para o mal.

Conclusão:

A Bíblia oferece uma rica fonte de sabedoria para compreender e abordar as complexas questões de riqueza, pobreza, justiça e comunidade. Ao seguir seus princípios e valores, podemos trabalhar para construir um mundo mais justo, compassivo e equitativo para todos

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

Impactos de uma Sociedade Sem Dinheiro

Qual a importância do dinheiro para a sóciedade?

Texto Deuteronômio 8:18

Introdução

A Generosidade de Deus e a Responsabilidade Humana:

Deuteronômio 8:18: "Lembre-se de que o Senhor, seu Deus, é quem lhe dá força para ganhar riqueza, confirmando a sua aliança que jurou a seus pais, como você vê hoje."

Provérbios 10:22: "A bênção do Senhor enriquece, e ele não acrescenta dor alguma."

Tiago 1:9-11: "Irmãos menos favorecidos, alegrem-se porque Deus os exaltou. Mas o rico deve se alegrar por ter se tornado humilde, porque ele passará como a flor da relva. O sol nasce forte, com seu calor, e resseca a relva; a flor cai, e suas pétalas se desfazem. Assim também o rico definha em suas atividades."

A ideia de uma sociedade sem dinheiro intriga filósofos, teólogos e pensadores sociais há séculos. 

Através de diferentes perspectivas, podemos explorar os potenciais impactos, desafios e oportunidades que tal sistema poderia trazer.

I. Abordagens Filosóficas:



Utopismo e Socialismo:

(Utopia algo que tem a forma de ilusão, sonho, devaneio ou fantasia. A palavra utopia se origina do grego “ou+topos” que pode ser traduzido como “lugar que não existe”.)

Filósofos como Tomás Morus e Karl Marx imaginaram utopias sem dinheiro, onde a produção e distribuição de bens seria baseada na necessidade e na cooperação.

O socialismo propõe um sistema econômico onde os meios de produção são propriedade social, buscando eliminar a exploração e a desigualdade.

Anarquismo e Individualismo:

Correntes anarquistas defendem a abolição do Estado e do dinheiro, valorizando a liberdade individual e a autogestão de comunidades autônomas.

O individualismo radical propõe a autossuficiência e a troca voluntária de bens e serviços entre indivíduos livres, sem a necessidade de um sistema monetário centralizado.

Crítica ao Capitalismo:

Filósofos como John Rawls e Michael Sandel criticam as desigualdades e injustiças do capitalismo, defendendo sistemas mais justos e equitativos.

O foco está na redistribuição de riqueza, na proteção dos direitos sociais e na promoção do bem-estar individual e coletivo.

II. Perspectivas Teológicas:

Judaísmo:

A tradição judaica enfatiza a justiça social, a caridade e a responsabilidade individual para cuidar dos pobres.

O dízimo e as leis de caridade (tzedakah) são exemplos de como a riqueza deve ser compartilhada para promover a justiça e a compaixão.

Cristianismo:

Os ensinamentos de Jesus Cristo enfatizam o desapego aos bens materiais, a importância do amor ao próximo e a construção de uma comunidade justa e solidária.

A comunidade primitiva em Jerusalém é vista como um modelo de vida em comum, onde os bens eram compartilhados e as necessidades de todos eram atendidas.

Outras Religiões:

O budismo defende a moderação, o desapego e a busca pela iluminação espiritual, questionando a importância do dinheiro e da riqueza material.

O islamismo enfatiza a caridade (zakat) como um dos pilares da fé, incentivando a redistribuição de riquezas para os menos favorecidos.

III. Impactos de uma Sociedade Sem Dinheiro:

Positivos:

Fim da pobreza e da fome: A distribuição justa de recursos garantiria que todos tivessem acesso às necessidades básicas.

Redução da desigualdade: A concentração de riqueza e poder seria eliminada, promovendo uma sociedade mais justa e equitativa.

Maior foco em valores imateriais: As pessoas se concentrariam em aspectos como relacionamentos, conhecimento e desenvolvimento pessoal, em vez de status e riqueza material.

Aumento da cooperação e da comunidade: A colaboração e o trabalho em conjunto seriam essenciais para o bem-estar coletivo.

Diminuição da criminalidade: A pobreza e a desigualdade, que muitas vezes impulsionam a criminalidade, seriam reduzidas ou eliminadas.

Desafios:

Sistema de troca e avaliação de trabalho: Encontrar mecanismos justos para valorar o trabalho e garantir a distribuição equitativa de bens e serviços.

Motivação para trabalhar e produzir: Encontrar incentivos para que as pessoas contribuam para a sociedade sem a expectativa de recompensa financeira.

Controle e regulação: Evitar monopólios e garantir que o sistema funcione de forma transparente e justa.

Mudança de mentalidade: Adaptar valores e prioridades para uma sociedade baseada em valores além do dinheiro.

O QUE A BÍBLI DIZ SOBRE TUDO ISSO?

Compartilhamento e Combate à Pobreza:

Provérbios 14:31: "Oprimir os pobres é insultar a Deus, mas mostrar compaixão aos necessitados é honrá-lo."

Lucas 16:19-31: "Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino, e que vivia no luxo todos os dias. Um mendigo chamado Lázaro estava deitado à porta dele, cheio de úlceras, e desejava apenas comer as migalhas que caíam da mesa do rico. Mas ninguém lhe dava atenção. Até os cães vinham lamber suas feridas. Finalmente, o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado. No Hades, ele estava em tormento e, olhando para cima, viu Abraão ao longe, com Lázaro ao seu lado. Então, o rico chamou Abraão: 'Pai Abraão, tenha compaixão de mim e mande Lázaro molhar a ponta do dedo no azeite e me tocar nas úlceras, porque estou sofrendo muito neste fogo.' Abraão respondeu: 'Filho, lembre-se de que durante a sua vida você recebeu bens em abundância, enquanto Lázaro só teve sofrimento. Agora ele está aqui sendo consolado, enquanto você está sendo atormentado. Além disso, entre nós há um grande abismo, de modo que ninguém pode passar de um lado para o outro, querendo ir do aqui para o ali, ou vice-versa.'"

1 Timóteo 6:17-18: "Aos ricos deste mundo, ordene que não sejam arrogantes nem ponham sua esperança na riqueza incerta, mas no Deus vivo, que nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutarmos. Que sejam generosos, compartilhem o que têm e ajuntem riquezas que lhes trarão galardão eterno."

II. Justiça e Comunidade:

Justiça Social e Defesa dos Oprimidos:

Êxodo 23:6: "Não perverta a justiça no caso dos pobres."

Salmos 146:7: "Ele faz justiça aos oprimidos, dá pão aos famintos e liberta os prisioneiros."

Isaías 1:17: "Aprendam a fazer o bem, busquem a justiça, corrijam o opressor, defendam a causa do órfão e da viúva."

Mateus 25:35-40: "Porque eu tive fome, e vocês me deram comida; tive sede, e vocês me deram água; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; estava nu, e vocês me vestiram; preso, e vocês me visitaram.' Então os justos lhe perguntarão: 'Senhor, quando te vimos com fome e te demos comida, ou com sede e te demos água? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou nu e te vestimos? Quando te vimos preso e te visitamos?' E o Rei responderá: 'Em verdade lhes digo que, sempre que fizeram essas coisas a um dos meus irmãos mais humildes, fizeram a mim mesmo.'"

Comunidade e Vida em Comum:

Atos 2:44-45: "Todos os que creram se reuniam e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e seus bens e os dividiam com todos, conforme cada um precisava."

Romanos 12:10-16: "Amem-se uns aos outros com o amor fraternal

Referências Bíblicas:

Êxodo 23:6

Deuteronômio 15:7-11

Provérbios 14:31

Isaías 1:17

Mateus 25:35-40

Tiago 2:1-13

Conclusão:

A Importância da Justiça Imparcial para os Pobres

O mandamento "Não perverta a justiça no caso dos pobres" (Êxodo 23:6) é um pilar fundamental da lei bíblica e da ética social. Ele serve como um lembrete constante da responsabilidade de defender os mais vulneráveis e garantir que a justiça seja aplicada de forma imparcial, independentemente da riqueza ou status social.

1. A Importância da Justiça Imparcial:

Proteção dos Vulneráveis: A pobreza pode tornar os indivíduos mais suscetíveis à exploração e à injustiça. Este mandamento serve como um escudo contra aqueles que abusam do poder ou manipulam o sistema para tirar vantagem dos necessitados.

Igualdade perante a Lei: Todos os indivíduos, independentemente de sua condição socioeconômica, têm direito a um julgamento justo e à proteção da lei. Este mandamento garante que a justiça seja aplicada de forma equitativa, sem favoritismo ou discriminação.

Coesão Social: Uma sociedade justa e equitativa, onde a lei é aplicada imparcialmente, promove a paz social e a harmonia. A proteção dos direitos dos pobres contribui para a construção de uma comunidade mais coesa e resiliente.

2. Implicações na Vida Prática:

Ação Individual: Cada indivíduo tem a responsabilidade de agir contra a injustiça e defender os direitos dos mais necessitados. Isso pode ser feito através de ações como denunciar abusos, apoiar organizações que defendem os direitos dos pobres e se voluntariar para ajudar comunidades em situação de vulnerabilidade.

Responsabilidade Governamental: Governos e autoridades públicas têm o dever de implementar políticas públicas que combatam a pobreza, promovam a justiça social e garantam o acesso igualitário à justiça para todos os cidadãos. Isso inclui medidas como investir em educação e saúde, fortalecer sistemas de proteção social e combater a corrupção.

Transformação Social: A luta por uma justiça imparcial para os pobres exige uma transformação social profunda. Isso envolve questionar sistemas opressores, promover valores como a compaixão e a solidariedade, e construir uma sociedade mais justa e equitativa para todos.

3. A Justiça Divina e a Esperança:

A Promessa de Justiça Divina: A Bíblia nos ensina que Deus é um Deus de justiça que se preocupa com os pobres e oprimidos. 

Ele promete que um dia a justiça será plenamente realizada e que todos os seus filhos receberão tratamento justo e equitativo.
Esperança para o Futuro: A luta por justiça para os pobres é guiada pela esperança de um futuro melhor, onde a pobreza e a desigualdade serão erradicadas e todos viverão em uma sociedade justa e próspera.

Lembre-se: O mandamento "Não perverta a justiça no caso dos pobres" é um chamado à ação individual e coletiva para construir um mundo mais justo e equitativo, onde todos os indivíduos, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham a oportunidade de viver com dignidade e respeito.


Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

Peniel: Israel, o que luta com Deus.

Peniel: A Luta que Gerou um Novo Começo

Texto Gênesis 32:30-32

Introdução

30.Jacó chamou aquele lugar de Peniel, pois disse: “Vi Deus face a face e, no entanto, minha vida foi poupada”. 

31.O sol estava nascendo quando Jacó partiu de Peniel, mancando por causa do quadril(coxa) deslocado.

32. Por isso os filhos de Israel não comem o nervo encolhido, que está sobre a juntura da coxa, até o dia de hoje; porquanto tocara a juntura da coxa de Jacó no nervo encolhido.

Peniel, que significa "Face de Deus" em hebraico, é um lugar impregnado de significado bíblico. Mais do que uma simples localização geográfica, Peniel representa um encontro profundo e transformador entre o homem e Deus.

A história de Jacó em Peniel com detalhes:

A história de Jacó em Peniel, narrada em Gênesis 32:22-32, é um relato marcante de transformação pessoal e encontro divino.

Contexto:

Após 20 anos vivendo em Harã, Jacó decide retornar à sua terra natal, Canaã. Consciente das tensões com seu irmão Esaú, ele se prepara para um possível confronto.

O encontro:

Na noite anterior ao reencontro com Esaú, Jacó se separa do grupo e fica sozinho. É nesse momento que um ser misterioso o confronta. 

A narrativa não revela explicitamente a identidade do ser, mas o termo hebraico utilizado, "elohim", pode ser traduzido como "Deus", "anjo" ou "ser divino".

A luta:

O ser trava uma luta física com Jacó, que dura toda a noite. Jacó demonstra grande força e resistência, recusando-se a desistir até receber uma bênção.

A transformação:

Ao amanhecer, o ser reconhece a persistência de Jacó e o abençoa. Ele toca o quadril de Jacó, que desloca, e lhe dá um novo nome: Israel, que significa "aquele que luta com Deus".

O significado:

O encontro em Peniel marca um ponto crucial na vida de Jacó. A luta simboliza suas lutas internas, seus erros e acertos, e sua busca por redenção. Ao receber a bênção e o novo nome, Jacó se reconcilia com Deus e consigo mesmo.

Detalhes adicionais:

O local do encontro é chamado Peniel, que significa "face de Deus".

Jacó afirma ter visto Deus "face a face" (Gênesis 32:30).

A luta de Jacó pode ser interpretada como uma metáfora para suas lutas espirituais e emocionais.

O novo nome de Jacó, Israel, se torna a identidade do povo judeu.

A história de Jacó em Peniel continua a inspirar pessoas de fé até hoje. Ela serve como um lembrete de que, mesmo diante de desafios e provações, podemos encontrar força, transformação e bênção em Deus.

I. A História de Jacó em Peniel (Gênesis 32)

A narrativa central que envolve Peniel se encontra em Gênesis 32. Jacó, após enganar seu irmão Esaú e roubar sua bênção de primogenitura, vivia em fuga e com o coração carregado de culpa e medo. Ao retornar para sua terra natal, ele se preparava para o reencontro com Esaú, temendo a ira e a vingança do irmão.

Em meio à angústia, Jacó se depara com um encontro extraordinário em Peniel. A bíblia relata que ele "lutou com um homem" (Gênesis 32:24) durante toda a noite. Esse homem misterioso, geralmente interpretado como um anjo ou uma personificação de Deus, desafiou Jacó fisicamente e o questionou sobre sua identidade e seus motivos.

II. A Luta e a Transformação de Jacó

A luta em Peniel não foi apenas física, mas também espiritual. Jacó se viu confrontado com suas próprias fraquezas, erros e inseguranças. Ele precisou lutar para se livrar do "velho homem", representado por seus comportamentos enganosos e egocêntricos.

Ao longo da luta, Jacó clamou por Deus e implorou por misericórdia. Sua persistência e fé o levaram a um ponto de ruptura, onde ele finalmente reconheceu sua dependência de Deus e sua necessidade de mudança.

III. O Novo Nome: Israel (Gênesis 32:28-30)

No amanhecer, o ser divino com quem Jacó lutava o tocou na coxa, deixando-o manco. Essa marca física serviu como um lembrete constante da luta e da transformação que ele vivenciou em Peniel.

Em consequência dessa experiência profunda, Jacó recebeu um novo nome: Israel, que significa "aquele que luta com Deus". Esse novo nome simbolizava a nova identidade que ele havia adquirido, marcada pela fé, humildade e dependência de Deus.

IV. O Significado de Peniel para nós

A história de Jacó em Peniel nos oferece valiosas lições sobre nosso relacionamento com Deus. Peniel nos ensina que:

Deus está sempre presente em nossas vidas, mesmo nos momentos mais difíceis.

Ele deseja ter um relacionamento íntimo e autêntico conosco.

É necessário enfrentarmos nossos medos, fraquezas e pecados para crescermos espiritualmente.

A verdadeira transformação vem da luta, da persistência e da fé em Deus.

Deus nos dá um novo nome e uma nova identidade quando nos submetemos à sua vontade.

V. Peniel na Bíblia

Embora a história central de Peniel se encontre em Gênesis 32, o nome "Penuel" é mencionado em outros trechos da Bíblia, como:

Juízes 8:8: Gideão constrói um altar em Peniel após derrotar os midianitas.

1 Reis 12:25: Jeroboão I, rei de Israel, fortifica Peniel e a torna sua capital.

Oséias 12:4: O profeta Oséias compara a luta de Jacó em Peniel com a luta do povo de Israel com Deus.

Referências Bíblicas

Gênesis 32:24-30

Juízes 8:8

1 Reis 12:25

Oséias 12:4

Conclusão:

Peniel serve como um lembrete constante da profunda transformação que Deus pode realizar em nossas vidas quando nos abrimos à sua graça e permitimos que ele nos molde de acordo com sua vontade. Através do arrependimento, fé e submissão, podemos experimentar a mesma vitória e o mesmo novo nome que Jacó recebeu em Peniel: Israel, o que luta com Deus.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!