sexta-feira, 31 de maio de 2024

O que é a Maldade Humana

Qual Seria a Maior Tragédia na Vida

Texto Mateus 24:1-7

Introdução

1. E, QUANDO Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.

2. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.

3. E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?

4. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;

5. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.

6. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

7. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.


Em momentos de crise e sofrimento, a compaixão e a solidariedade costumam florescer entre as pessoas. No entanto, é triste constatar que, em meio à tragédia, também pode haver espaço para a maldade humana.

O comportamento egoísta e oportunista de alguns indivíduos, que se aproveitam da fragilidade dos outros para obter vantagens pessoais, é um lembrete de que a natureza humana é complexa e nem sempre previsível.

Exemplos de maldade humana em tempos de tragédia:

a) Saques e roubos: Em áreas afetadas por desastres naturais, como terremotos, furacões ou inundações, é comum haver relatos de saques e roubos. Aproveitando-se da desordem e do desespero das pessoas, criminosos saqueiam lojas, casas e até mesmo corpos de vítimas.

b) Fraudes e golpes: Em momentos de crise, muitas pessoas ficam mais vulneráveis a golpes e fraudes. Traficantes de drogas, por exemplo, podem se aproveitar da situação para vender produtos adulterados ou falsificados. Já estelionatários podem inventar histórias falsas para conseguir dinheiro de doações ou seguros.

c) Abuso sexual: Infelizmente, em situações de vulnerabilidade, como em campos de refugiados ou abrigos de emergência, o risco de abuso sexual aumenta. Predadores sexuais podem se aproveitar da fragilidade das vítimas para cometer crimes.

d) Discurso de ódio: Em momentos de crise, também pode haver um aumento no discurso de ódio e na discriminação contra grupos minoritários. Isso pode acontecer porque as pessoas estão buscando bodes expiatórios para seus problemas ou porque estão com medo do desconhecido.

Fatores que contribuem para a maldade humana em tempos de tragédia:

a) Desesperação: Em situações de crise, as pessoas podem ficar desesperadas e agir de maneiras que normalmente não considerariam. 

Essa desesperação pode levar a comportamentos egoístas e oportunistas.

b) Falta de recursos: A falta de recursos básicos, como comida, água e abrigo, pode levar as pessoas a tomar decisões drásticas para sobreviver. Em alguns casos, isso pode significar roubar ou até mesmo matar outras pessoas.

c) Quebra da ordem social: Em momentos de crise, a ordem social pode ser quebrada, o que pode levar a um aumento da criminalidade e da violência. As pessoas podem se sentir menos propensas a seguir as leis ou normas sociais se sentirem que não há ninguém no comando.

d) Doenças mentais: Pessoas com doenças mentais podem ser mais propensas a ter comportamentos antissociais em tempos de crise. Isso pode acontecer porque a situação de estresse pode agravar seus sintomas ou porque eles podem ter dificuldade em lidar com a realidade da tragédia.

É importante lembrar que a maioria das pessoas age com compaixão e solidariedade em tempos de crise. No entanto, é importante estar ciente dos riscos de maldade humana para poder se proteger e ajudar os outros.

Se você presenciar ou for vítima de algum tipo de maldade humana em tempos de tragédia, denuncie às autoridades. Você também pode buscar ajuda em organizações que oferecem apoio psicológico e social às vítimas de desastres.

I. A Tragédia Revela o Egoísmo:

Exemplos bíblicos:

Povo de Israel murmurando no deserto: Após serem libertados da escravidão no Egito e receberem provisões miraculosas de Deus, o povo de Israel começou a reclamar da falta de comida e água, demonstrando ingratidão e foco nas necessidades pessoais em detrimento da fé e da gratidão (Êxodo 16-17).

a) Ricos explorando os pobres em tempos de crise: Em momentos de escassez, como guerras ou fomes, a Bíblia registra histórias de ricos que se aproveitavam da situação para explorar os mais necessitados, aumentando os preços de bens essenciais e acumulando riquezas à custa do sofrimento alheio (Tiago 5:1-6).

Análise:

b) Motivações: O instinto de autopreservação e a busca por segurança pessoal podem levar à negligência do bem-estar do próximo, especialmente em situações de crise extrema, onde a sobrevivência individual se torna prioridade.

c) Consequências: O egoísmo gera divisão social, ressentimento e impede a cooperação mútua, dificultando a superação da tragédia e prolongando o sofrimento coletivo.

II. A Tragédia Desperta a Ganância:

Exemplos bíblicos:

a) Aproveitadores após desastres naturais: A Bíblia não registra exemplos específicos, mas a história está repleta de relatos de pessoas que se aproveitam do desespero e da vulnerabilidade das vítimas de desastres naturais para obter ganhos ilícitos.

b) Exemplo atual: Aumento abusivo dos preços de alimentos, água e outros itens essenciais após um terremoto ou furacão.

c) Corrupção em ajuda humanitária: Em situações de crise, a distribuição de recursos destinados à ajuda humanitária pode ser desviada para fins pessoais por autoridades corruptas, privando os necessitados da assistência necessária.

d) Exemplo atual: Escândalos de desvio de verbas de doações para vítimas de guerras ou refugiados.

Análise:

e) Motivações: A miséria e o desespero podem ser vistos como oportunidades para ganho pessoal ilícito, explorando a fragilidade das pessoas em busca de lucros rápidos e fáceis.

f) Consequências: A ganância desvia recursos essenciais daqueles que mais precisam, prolongando o sofrimento e agravando a crise, além de minar a confiança nas instituições e na solidariedade social.

III. A Tragédia Gera Violência:

Exemplos bíblicos:

a) Aumento da criminalidade: A Bíblia não registra exemplos específicos, mas a história demonstra que momentos de crise, como guerras ou fomes, podem levar a um aumento da criminalidade, como assaltos, roubos e violência doméstica.

b) Guerras e conflitos civis: A instabilidade social e a sensação de impunidade podem levar à intensificação de guerras e conflitos civis já existentes, ou até mesmo desencadear novos confrontos, utilizando a tragédia como justificativa para a violência e o ódio.

c) Exemplo atual: Aumento da violência étnica ou religiosa em países em crise, como Ruanda ou Síria.

Análise:

Motivações: A desestruturação social, a escassez de recursos e a busca por poder ou vingança podem levar à violência como forma de resolver conflitos, impor controle ou obter vantagens em meio

Lembrem-se:

1. DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

2. Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Salmos 46:1-2

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

quinta-feira, 30 de maio de 2024

5 Atitudes Sábias Tomadas Tarde Demais

O que agrada o coração de Deus

Texto Lucas 16:19-31

Introdução

30. E disse a ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.

31. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.

Personagens:

Rico: Homem rico que vivia em luxúria, ignorando o sofrimento do mendigo Lázaro à sua porta.

Lázaro: Mendigo coberto de úlceras, que jazia à porta do rico, implorando por migalhas.

Abraão: Patriarca bíblico, considerado o pai da fé, que acolheu Lázaro no seio de Deus após sua morte.

História:


O rico, após sua morte, foi para o Hades (inferno), enquanto Lázaro foi para o seio de Abraão (paraíso).

Do Hades, o rico clamou por Lázaro para que lhe trouxesse água para aliviar sua dor, mas Abraão o negou, lembrando-o de suas vidas distintas.

O rico pediu que Lázaro fosse enviado aos seus irmãos para alertá-los sobre o destino que os aguardava caso seguissem seus passos, mas Abraão afirmou que as escrituras já eram suficientes para guiá-los.

Gatilhos:

A riqueza material não garante a salvação.

A compaixão e a caridade para com os necessitados são essenciais.

A fé e o arrependimento são os pilares da salvação.

A negligência aos ensinamentos divinos pode ter consequências eternas.

A oportunidade de salvação é oferecida a todos, mas exige mudança de vida e adesão aos princípios divinos.

Reflexão:

A Parábola do Rico e Lázaro nos convida a examinar nossas prioridades e valores na vida.

Devemos buscar riquezas eternas, baseadas na fé, no amor e na justiça, em vez de nos apegarmos aos bens materiais passageiros.

A compaixão e o cuidado com o próximo são atitudes que demonstram nossa fé e nos aproximam de Deus.

Desenvolvimento:

I. Ignorar a Necessidade do Próximo (v. 20):

O rico ignorou a fome e o sofrimento de Lázaro à sua porta.

Cite exemplos de como ignorar o próximo pode levar ao arrependimento tardio.

Enfatiza a importância da compaixão e da caridade.

II. Negligenciar a Palavra de Deus (v. 29):

Abraão afirma que os irmãos do rico teriam evitado seu destino se tivessem escutado Moisés e os profetas.

Relembre passagens bíblicas sobre a importância de seguir a Palavra de Deus.

Advirta sobre as consequências de negligenciar os ensinamentos divinos.

III. Buscar Felicidade nos Bens Materiais (v. 19):

O rico baseou sua felicidade em riquezas e prazeres passageiros.

Contraponha a felicidade verdadeira, encontrada na fé, no amor e na comunhão com Deus.

Avise sobre os perigos da idolatria material.

IV. Desprezar a Oportunidade de Salvação (v. 24-25):

O rico teve a chance de se converter em vida, mas a desperdiçou.

Ressalta que a salvação é um presente de Deus, mas exige arrependimento e fé.

Advirta que a procrastinação pode levar à perda da salvação.

V. Subestimar o Poder da Fé (v. 26):

O rico acreditava que Lázaro poderia salvar seus irmãos, demonstrando falta de fé.

Ex: O poder transformador da fé e sua importância na salvação

O poder transformador da fé e sua importância na salvação são temas complexos e multifacetados que têm sido debatidos por filósofos, teólogos e líderes religiosos há séculos.

1. O que é fé?

A fé pode ser definida de diversas maneiras, mas em geral, ela se refere à crença em algo que não pode ser visto ou provado cientificamente. No contexto religioso, a fé geralmente se refere à crença em Deus ou em uma força superior.

2. Como a fé pode transformar vidas?

A fé pode ter um impacto profundo na vida das pessoas de diversas maneiras. Ela pode:

Fornecer esperança e conforto em momentos difíceis. A crença em algo maior que nós mesmos pode nos dar a força para superar desafios e lidar com a adversidade.

Motivar as pessoas a serem melhores. A fé pode inspirar as pessoas a viverem de acordo com seus valores e a fazerem a diferença no mundo.

Criar um senso de comunidade e pertencimento. Pessoas que compartilham a mesma fé podem se sentir conectadas umas às outras e encontrar apoio mútuo.

Promover a paz interior e a felicidade. A crença em um poder superior pode trazer paz de espírito e um senso de propósito na vida.

3. Qual a importância da fé na salvação?

O conceito de salvação varia de acordo com diferentes religiões e crenças. Em geral, a salvação se refere à libertação do sofrimento e da morte eterna. Na fé cristã, a salvação é alcançada através da fé em Jesus Cristo.

Acredita-se que Jesus Cristo morreu na cruz para pagar pelos pecados da humanidade e que aqueles que creem nele ressuscitarão para a vida eterna. A fé em Jesus Cristo é vista como o caminho para a salvação e para a vida eterna.

É importante ressaltar que a fé é uma escolha pessoal. Ninguém pode ser forçado a ter fé, e cada indivíduo deve decidir por si mesmo se acredita ou não em Deus ou em uma força superior.

Lembre-se:

O poder transformador da fé e sua importância na salvação são temas complexos e com muitas nuances. A fé pode ter um impacto profundo na vida das pessoas, fornecendo esperança, conforto, motivação, senso de comunidade e paz interior. A crença em Deus ou em uma força superior pode trazer significado e propósito à vida. A fé na salvação é uma crença fundamental para muitas pessoas, e oferece esperança de uma vida eterna após a morte.


VI. Por que é importante tomar decisões sábias em tempo hábil?

Tomar decisões sábias em tempo hábil é uma habilidade crucial para o sucesso em todas as áreas da vida. Seja na vida pessoal, profissional ou nos relacionamentos, a capacidade de analisar as informações, ponderar as opções e tomar decisões assertivas no momento certo pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso.

1. Evitar oportunidades perdidas: Adiar decisões pode fazer com que você perca oportunidades valiosas, tanto na vida pessoal quanto profissional.

2. Reduzir o estresse e a ansiedade: A incerteza e a indecisão podem gerar estresse e ansiedade. Tomar uma decisão, mesmo que não seja a perfeita, pode trazer um senso de clareza e paz interior.

3. Melhorar a qualidade de vida: Decisões sábias podem levar a uma vida mais feliz, saudável e próspera.

4.Aumentar a produtividade: A procrastinação e a indecisão podem atrapalhar sua produtividade e te impedir de alcançar seus objetivos.

5. Construir uma reputação confiável: Pessoas que são conhecidas por tomar decisões sábias e em tempo hábil são geralmente mais respeitadas e confiáveis.


Dicas para tomar decisões sábias em tempo hábil:

Reúna informações: Antes de tomar qualquer decisão, é importante reunir o máximo de informações possível sobre o assunto. Isso pode incluir pesquisas, conversas com especialistas e a análise de diferentes perspectivas.

Pondere as opções: Depois de ter todas as informações, dedique um tempo para ponderar as diferentes opções que você tem. Considere os prós e contras de cada opção e avalie as possíveis consequências de cada escolha.

Confie em sua intuição: Sua intuição pode ser um guia valioso na hora de tomar decisões. Preste atenção ao que seu instinto está lhe dizendo e não o ignore.

Tome uma decisão e aja: Depois de ter ponderado todas as opções, tome uma decisão e aja. É melhor tomar uma decisão imperfeita do que ficar parado sem saber o que fazer.

Aprenda com seus erros: Todos cometem erros, mas o importante é aprender com eles. Se você tomar uma decisão que não der certo, analise o que deu errado e use essa experiência para tomar melhores decisões no futuro.

Lembre-se: Tomar decisões sábias em tempo hábil é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida com a prática. Não tenha medo de tomar decisões, mesmo que sejam difíceis. Quanto mais você praticar, melhor você se tornará em tomar decisões assertivas e no momento certo.

Conclusão:

Nunca é tarde demais para tomar uma atitude sábia. Comece hoje mesmo a fazer as mudanças necessárias para construir uma vida mais feliz e plena.

Lembre-se: a vida é curta, então não a desperdice tomando decisões das quais você vai se arrepender.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Deus Educa Através do Sofrimento

O que Paulo disse sobre o Sofrimento?


Texto Hebreus 12:5-11

Introdução

5. E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido;

6. Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.

7. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?

8. Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.

9. Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitamos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?

10. Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.

11. E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz
um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.

O sofrimento é uma realidade inevitável na vida humana. Doenças, perdas, problemas financeiros e outras dificuldades fazem parte da nossa jornada. Mas por que Deus permite que seus filhos sofram? Qual o propósito do sofrimento?

I. Deus usa o sofrimento para nos educar e moldar à sua imagem (Hebreus 12:5-11)

1. Revelando o pecado:

O sofrimento pode ser um sinal de alerta, nos mostrando áreas em nossas vidas que precisam ser mudadas.

Através das dificuldades, somos confrontados com nossos erros e fraquezas, nos impulsionando a buscar arrependimento e transformação.

Exemplo: O profeta Jonas foi engolido por um grande peixe por desobedecer a Deus. Dentro do peixe, ele reconheceu seu pecado e se arrependeu, e Deus o livrou e o redirecionou para sua missão. (Jonas 1-2)

2. Fortalecendo a fé:

O sofrimento pode nos aproximar de Deus e fortalecer nossa fé.

Quando enfrentamos desafios, somos obrigados a buscar força e consolo em Deus, aprofundando nossa dependência e confiança Nele.

Exemplo: O apóstolo Paulo foi perseguido e preso por causa de sua fé em Jesus. Em meio às tribulações, ele escreveu cartas de encorajamento e fortalecimento aos cristãos, demonstrando a fé inabalável que o sofrimento não conseguiu apagar. (Atos dos Apóstolos 9-28; Filipenses 4:11-13)

3. Produzindo perseverança:

O sofrimento pode nos ensinar a perseverar nas dificuldades e a desenvolver resiliência.

Ao superarmos obstáculos, aprendemos a ser pacientes, a não desistir e a ter esperança em um futuro melhor.

Exemplo: Sadraque, Mesaque e Abednego foram jogados em uma fornalha ardente por se recusarem a adorar ídolos.
Mesmo diante da morte, eles permaneceram fiéis a Deus e foram salvos miraculosamente. Sua história nos ensina a ter firmeza na fé, mesmo em meio às mais intensas provações. (Daniel 3)

4. Promovendo a compaixão:

O sofrimento pode nos tornar mais compassivos e empáticos com aqueles que também sofrem.

Ao passarmos por momentos difíceis, desenvolvemos a capacidade de entender a dor dos outros e oferecer apoio e consolo.

Exemplo: Jesus, durante sua vida terrena, identificou-se com o sofrimento humano, curando enfermos, alimentando multidões e consolando os aflitos. Sua compaixão o levou a se sacrificar na cruz para salvar a humanidade. (Mateus 9, 14, 20)

II. Exemplos bíblicos de pessoas que foram educadas por Deus através do sofrimento

1. Jó:

Um homem justo e íntegro que perdeu tudo o que tinha, incluindo seus bens, sua saúde e seus filhos.

Em meio ao sofrimento, Jó manteve sua fé em Deus e não o amaldiçoou, mesmo questionando seus propósitos.

No final, Deus restaurou tudo o que Jó havia perdido e o abençoou ainda mais. (Jó 1-42)

2. José:

Vendido como escravo por seus irmãos e preso injustamente.

Apesar das dificuldades, José manteve sua integridade e confiou em Deus.

Deus o exaltou e o tornou governador do Egito, onde ele salvou seu povo da fome. (Gênesis 37-50)

3. Paulo:

Perseguido por causa de sua fé em Jesus, foi preso, açoitado e apedrejado.

Mesmo sofrendo, Paulo continuou pregando o evangelho e plantando igrejas.

Ele se tornou um dos maiores apóstolos do cristianismo e seus escritos influenciaram milhões de pessoas. (Atos dos Apóstolos 9-28)

III. Como podemos lidar com o sofrimento de maneira bíblica?

1. Confie em Deus:

Acredite que Deus está no controle de todas as coisas e que Ele tem um bom plano para sua vida, mesmo que você não entenda o porquê do sofrimento.

Lembre-se de que Deus é amoroso, justo e fiel, e que Ele nunca te abandonará.

2. Ore:

Busque força, consolo e orientação de Deus na oração.

Desabafe seu coração diante Dele.!

Conclusão:

Embora o sofrimento seja uma realidade dolorosa e desafiadora, a perspectiva de que Deus educa através dele oferece um vislumbre de esperança e significado. Ao buscarmos compreender o propósito do sofrimento em nossas vidas, podemos fortalecer nossa fé, desenvolver virtudes e nos aproximar de Deus.

Lembre-se: Deus está com você em todas as circunstâncias, inclusive nas mais difíceis. Busque-o em oração e permita que Ele te guie e te fortaleça.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

terça-feira, 28 de maio de 2024

Salvação, Mérito ou Graça?

Porque a Salvação é pela Graça?

Texto Efésios 2:8-10

Introdução

8. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

9. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;

10. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.

Todas as religiões do mundo interpretam a questão da salvação apenas de dois modos: o homem é salvo pelas obras ou pela graça. Mesmo aqueles que adotam um meio-termo, o sinergismo (onde Deus faz uma parte e o homem outra), não conseguem escapar do propósito de buscar a salvação pelo merecimento.

Na verdade, esses dois métodos não caminham juntos. São mutuamente excludentes. Se a salvação é pelas obras, não pode ser pela graça. Dentre todas as religiões, somente o Cristianismo ensina que a salvação é pela graça e não pelas obras.

A salvação é concedida por Deus gratuitamente e não alcançada por méritos humanos. A salvação é resultado do sacrifício que Cristo fez por nós na cruz e não daquilo que fazemos para Deus.

O apóstolo Paulo trata desse tema em Efésios 2.8-10. 

Destacaremos três verdades importantes nestes versículos.:

I. A graça é a base da salvação (Ef 2.8).

“Pela graça sois salvos…”.

O fundamento da salvação é a obra sacrificial e substitutiva de Cristo na cruz por nós. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades.

O castigo que nos traz a paz estava sobre ele. Jesus substituiu-nos.

Ele se fez pecado por nós. Foi feito maldição por nós.

Ele bebeu o cálice amargo da ira de Deus destinado a nós e cumpriu a lei por nós, satisfazendo, assim, completamente as demandas da justiça divina. Cristo pagou a nossa dívida e morreu a nossa morte.

Agora não existe mais nenhuma condenação contra nós. Fomos declarados justos diante do tribunal de Deus.

A obra de Cristo por nós e não nossa obra para ele é a base da nossa salvação. É isso que significa: “Pela graça sois salvos”.

A salvação não é uma questão de merecimento. Não alcançamos a salvação como um troféu que recebemos de honra ao mérito.

A salvação é um presente imerecido. Recebemo-la gratuitamente. É dádiva de Deus e não conquista humana.

II. A fé é o meio da salvação (Ef 2.8).

“… mediante a fé e isto não vem de nós, é dom de Deus”.

Se a morte de Cristo na cruz é a causa meritória da nossa salvação, a fé é a causa instrumental.

Não somos salvos por causa da fé, mas mediante a fé.

Somos salvos pela morte de Cristo na cruz e recebemos essa salvação por intermédio da fé. A fé é a apropriação da salvação pela graça. Não é fé na fé, mas fé em Cristo, o Salvador.

A fé é a mão estendida para receber a salvação, o presente de Deus. A fé, assim como a salvação, não é meritória. A fé é dom de Deus. Não procede de nós, vem de Deus. Não emana da terra, procede do céu.

A salvação não é planejada pelo homem nem realizada por ele. Deus é o mentor, o executor e o consumador da salvação. Somos salvos pela graça, para a glória, mediante a fé.

III. As obras são o resultado da salvação (Ef 2.9,10).

“Não de obras para que ninguém se glorie, pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.

A salvação pela graça mediante a fé não exclui as obras. As obras são o resultado necessário da salvação.

A graça é a raiz, as obras são os frutos.

A graça é a causa, as obras são a consequência. Não há obras que agradem a Deus que não procedam da graça e não há graça genuína que não desemboque em obras.

Se a salvação fosse pelas obras e não pela graça, o homem chegaria ao céu por seus próprios esforços e teria razões para se gloriar. Mas, ninguém poderá gloriar-se diante de Deus, pois é ele quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar.

As obras que praticamos, praticamo-las porque fomos criados em Cristo Jesus para essa finalidade.

Somos salvos do pecado, pela graça, mediante a fé, para as obras. De tal maneira que, a graça é a base, a fé é o meio e as obras são o resultado da salvação.

Em outras palavras, tudo provém de Deus. Até mesmo as obras que realizamos, procedem de Deus, porque ele nos criou com esse propósito de antemão.

A Deus, portanto, seja toda a glória por nossa salvação.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!