sábado, 22 de junho de 2024

O que leva um homem Casado a procurar outra?


Como homens e mulheres encaram o sexo depois de anos na rotina do casamento

Texto Hebreus 13:4

Introdução

“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”.
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I - O casamento sempre é cercado de uma “áurea mágica”. 

Criam-se a expectativa de uma vida acima dos padrões vividos até que ele aconteça.

O enlace matrimonial carrega no seu escopo as grandes expectativas dos noivos em relação à vida em comum, que, nesse âmbito, está desconectado dos problemas, das rotinas, das chatices, dos aborrecimentos até então vividos

Os recém-casados esperam que esse “novo mundo” lhes consolide todos os seus sonhos e concretize todas as suas idealizações, realizando os seus votos e suas promessas de que tudo será diferente.

Lógico que não há nada de errado nisso, e se não nutrirem essas expectativas dificilmente realizarão os seus sonhos.

Mas, também é verdade de que há uma distância bem grande entre esse mundo imaginário e o mundo real onde os “pombinhos” continuarão vivendo.

Bem, estou dizendo isso porque o casal parece ficar com os pés “fora do chão” por um determinado tempo, tudo bem e está dentro da normalidade, mas, precisam saber que esse momento vai se desvanecendo aos poucos e trazendo de volta a realidade, a uma nova realidade, o casal apaixonado.

A realidade está longe de ser traumática e decepcionante.

A realidade consolida o relacionamento diário e fortalece o amor, porque descobrem que agora a vida depende dos dois.

O que fizerem daqui pra frente determinará a qualidade de vida no seu futuro.

1° Dentro dessa realidade onde o amor ainda traz encantamentos e lindas descobertas, alguns conflitos são inevitáveis.

Por que inevitáveis? Porque fazem parte da vida comum.

2° A palavra de Deus nos diz:“ Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?

De modo que já não são mais dois, porém uma só carne.

“Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” – Mt 19: 4: 6.

Embora o homem e a mulher desencadeiem a partir do casamento o processo de se tornar “uma só carne”, porque isso não acontece da noite para o dia, o tempo o dirá, nunca deixarão de ser indivíduos: com opiniões próprias, gostos diferenciados, preferências muito pessoais, manias inerentes ao seu caráter ou personalidade.

Essas particularidades mal compreendidas ou quando um dos parceiros tenta anular as características dessa individualidade, um conflito surge, mesmo um tanto dissimulado, cuidadosamente administrado e sobre o controle das emoções, pelo menos no início do casamento, podendo com o tempo, tornar-se mais afrontoso e até agressivo, se mal resolvido.

O casal precisa, antes de tentar administrar os seus conflitos, ter uma visão clara acerca do casamento. Quando decidem assumir que o casamento é um contrato vitalício, e não um contrato ridículo no qual pode ser descumprido ao bel prazer, independente do dano que se possa causar ao outro e a si mesmo, o sentido de dever a ser cumprido e das obrigações a serem respeitadas tornam-se bases fortes onde o amor pode repousar.

3° Um amor não pode ser forte se sua base é frágil

A consciência dos deveres e das obrigações sustenta o amor e suas emoções.

Uma entrega total de si mesmo dependerá da intensidade de confiança que você deposita em quem você ama. Essa base forte dá confiança para se buscar soluções plausíveis e confortáveis para o casal.

Porém, essa busca por soluções passa pela boa vontade e disponibilidade tanto do homem como da mulher de se descobrirem, ou seja, mostrarem-se descobertos um para o outro.

Sem reservas, ou cuidadosos e demasiadamente cautelosos, desconfiados; sem imposições, mas, buscando adequarem-se um ao outro.

Repletos de disposição em ceder para chegarem a um ponto de equilíbrio comum.

Cuidadosos para não anularem as individualidades que certamente mataria a personalidade.

Quando prevalece a imposição de uma das partes, fazendo a outra ceder, aquele que exerce o autoritarismo e a arbitrariedade anula a identidade do outro.

Faz do outro um refém, um escravo, um subalterno, alguém que deixa de ter amor próprio e desenvolve uma baixa autoestima.

Comparo essa ação a de um parasita, que para sobreviver, mata aquele ao qual se agarra, preocupando-se em nutrir a própria sobrevivência, mesmo que as custas da morte do outro.

Há muitas mulheres que perderam os nutrientes de uma vida saudável, pois estes foram sugados pelos “sangues-sugas” de seus algozes maridos.

E ocorre também ao contrário.

4° Gente sem vida, ocas, vazias. Corpos até belos, só que já não mora ninguém do lado de dentro.

Gosto muito de usar essa frase:

O casamento não faz nada por ninguém, nós é que podemos fazer algo pelo casamento.

Quando o casal entende bem rápido esse princípio, ele sai da passividade e se tornam proativos.

Não raramente algumas pessoas passivas me pedem para orar pelos seus casamentos.

Quando me informo um pouco mais sobre o relacionamento do casal, descubro que não existe mais casamento.

Muitos cônjuges institucionalizam os seus casamentos e se colocam debaixo dessa “entidade” geradora de milagres, e esperam ser amparados por ela, sustentados, alimentados, nutridos, como se o casamento fosse uma “fonte de vida” com personalidade, vontade e poderes sobrenaturais.

Um deus, uma divindade, enquanto que o homem e a mulher, em algum ponto de suas vidas perderam o que os unia.

5° A perda do motivo pelo qual se unem faz o casamento morrer.

Essa perda ocorre, na maioria das vezes, gradativamente, quase que imperceptível, porque os conflitos não são resolvidos.

São camuflados, deixados “pra lá”, fazem de conta que não existem, não querem debater, discutir.

Ainda há muita resistência em se falar sobre os assuntos que levam à falência um casamento que nasceu para prosperar.

Lamentavelmente muitos casais não possuem uma estrutura psicológica e emocional mínima que suporte debater um assunto que os está separando.

É comum não quererem discutir um assunto para não “discutirem”.

Que Pena! Muita gente não aprendeu a diferença entre discutir e “bater boca”.

Os votos feitos no altar, diante de Deus, da autoridade legal, das testemunhas e dos familiares e amigos na celebração do cerimonial do casamento são essenciais na vida daquele que tem caráter.

Essa aliança feita com a pessoa amada transcende todo o aparato empreendido no cerimonial e na festa de celebração.

É algo profundamente espiritual além do caráter legal.

É necessário caráter para cumprir a própria palavra, a palavra dada como empenho e realizar o que se propõe. 

Esses votos são inseridos na base de crenças de pessoas que levam a si mesmos a sério e respeita o ser, a pessoa, o indivíduo com o qual se dispõe a construir uma vida comum.

6° O altar não encerra o namoro, apenas o perpetua.

O amor que o altar propõe perpetuar e abençoar não deve terminar num tribunal, por falta de empenho, por incompetência na solução de conflitos, ou por obstinação por qualquer das partes.

Os conflitos como disse anteriormente, surgirão, mas, todo o indivíduo está capacitado a lidar com eles e a dedicar-se na busca de soluções, mas, é preciso ter a noção exata do significado do casamento, como já mencionamos, e a determinação fundamental para lutar pelo que acredita e deseja conquistar.

Os conflitos são variados, não são comuns a todos, e diferem de um casal para o outro.

Quero expor alguns deles e algumas maneiras para ajudá-los a resolverem, pois não são insolúveis, ao contrário, podem ser resolvidos numa boa, contanto que não haja dureza de coração.

Deus programou o nosso cérebro de maneira fantástica para avaliar, considerar, e buscar soluções que tornem a vida agradável e prazerosa.

Entre a queda de uma taça e o espatifar no chão, demanda um tempo, “slow motion”, que sequer percebemos, até que os cacos se espalhem.

II - FALTA DE COMUNICAÇÃO.

O Que Diz A Bíblia Sobre A Comunicação no Lar-Jer. 17:9;Rom 3:10-23

Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem.

Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17: 9; Rom 3:10-23).

A instituição  que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família.

O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de “o lar”.

O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar.

Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.

Tal lar, tal mundo

Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera.

Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia que atingiremos o alvo o que Deus tem para nós na relação de família.....


Esse é um conflito tradicional. É motivo de reclamação e desentendimentos constantes.

Na verdade, os casais conversam pouco sobre como se sentem dentro do relacionamento conjugal.

Cada um acha que o outro está feliz.

Cada um imagina que o que tem feito é suficiente o bastante para que o outro não tenha motivos para insatisfações.

Mas, a coisa não é bem assim.

Nem sempre as atitudes para agradar o parceiro(a) está dentro dos referenciais daquele que está sendo agradado.

Agradar não é tão simples, principalmente quando não temos informações suficientes daquilo que o outro deseja.

1° Às vezes a mulher diz para o marido: “o que você fizer, está bom pra mim”.

Se isso fosse sempre verdade… mas, não é.

Certamente ela sabe o que não quer, e não diz.

Às vezes sabe o que quer e também não fala.

Ele então faz algo tentando agradá-la, e apesar das palavras de agradecimento, percebe no seu olhar aquele brilho ofuscado.

2° O mesmo ocorre quando a mulher tenta agradar o seu marido.

Eu fico imaginando a perversidade que é colocar sobre os ombros do outro a responsabilidade de atender a uma expectativa sem qualquer tipo de informação.

Uma tentativa mal sucedida de tentar agradar produzirá um conflito desagradável.

O pior conflito é aquele dissimulado, que se enraíza na alma.

3° O conflito silencioso que destrói sem avisos.

A falta da ponte de comunicação mantém quem deveria estar interligado, afastado, distante e inacessível. 

Refiro-me como ponte de comunicação, por ser algo não automático, e que não acontece por acaso, ao contrário, precisa ser construído, elaborado, planejado deliberadamente.

O casal precisa tratar os seus melindres, os seus “não me toques”.

Alcançar um mínimo de maturidade é fundamental para quem deseja relacionamentos duráveis, saudáveis e recompensadores.

O casal precisa de uma estrutura mínima que comporte um debate sério e profundo, que de fato mexa nas feridas.

4° A comunicação é a arte que os vencedores precisam admirar e praticar.

Uma conversa aberta, franca e respeitosa é o caminho para dirimir toda sorte de questionamentos e dúvidas. 

Dizer o que gosta e o que não gosta, falar sobre as expectativas do futuro, reivindicar, abdicar, elogiar, criticar, são ferramentas da comunicação que oferece ao parceiro(a) um patamar no qual pode se apoiar, porque sabe com o que está tratando, e que tipo de correção precisa empreender na sua trajetória.

Receber as críticas com o coração aberto da mesma forma com que recebe elogios é a forma de aperfeiçoamento que aqueles que buscam o crescimento não podem prescindir.

5° Todo casal precisa desenvolver e aprimorar a comunicação entre si.

Isso exige disponibilidade, dedicação e disciplina.

Não pode ser encarado como uma boa ação:

“Tá bom, fala, eu vou te ouvir”.

Mas, fica inquieto, olhando o relógio toda hora, não desliga a televisão…

Está inserido no recado: 

1° “Não demora, fala logo”.

2° É preciso querer ouvir porque disso depende um convívio sadio e feliz.

3° Todo casal precisa ter um tempo de conversa.

4° O casal precisa de um lugar apropriado para conversar.

5° Marque na sua agenda um jantar, ou uma pequena viagem.

6° Anote o que acha importante para inserir na conversa.

7° Fala com clareza.

8° Abertamente.

9ª Não enrole.

10° Olhe nos olhos.

11° Diga exatamente o que está sentindo.

12° A inteligência inata e a graça de Deus apontarão o caminho da solução e do alívio.

O caminho para o futuro precisa estar limpo. Comunique-se.

III - FALTA DE CONFIANÇA.

É impossível construir um casamento saudável sem confiança. Sl 19:14

Se não confiava por que casou?

Já ouvi algumas mulheres dizerem:

“Ele sempre foi assim, não dá pra confiar”.

Casar com alguém que sabidamente não é confiável é pedir para o inferno dormir na mesma cama.

Casou com o inferno e agora pede para Deus transformá-lo em céu… é brincadeira!

Não quero dar ênfase aos que não merecem confiança, eu quero falar sobre pessoas confiáveis.

1° Todo casal precisa ter confiança mútua.

2º Não pode haver plena entrega se não houver confiança.

3° Confiar é acreditar.

4° Acreditar de verdade.

5° Duvidar não é acreditar.

6° Ninguém pode caminhar vida afora com alguém no qual não confia.

Quando você toma decisões coerentes, inteligentes para unir a sua vida a de outra pessoa, é óbvio que verificou com cuidado se essa pessoa é digna de confiança.

Você não vai se unir a uma pessoa pelo resto da vida porque é bonitinha, te faz rir, é simpática, e uma pessoa legal. Imagina?

Casei porque é legal… O mundo está cheio de trambiquei-os legais, simpáticos e engraçados.

O tal do 171 nem se fala, para dar calote nos outros ele precisa convencer de que é gente boa.

Você se une conjugalmente a alguém porque essa pessoa é idônea, além dos outros atributos.

7° Sendo assim, precisa confiar nela.

8° Então, não crie problemas de desconfiança.

9° Não invente estórias.

10° Não fique checando tudo.

Não exagere nas averiguações, nas indagações, nas checagens de horários, na agenda do telefone celular, nas anotações da agenda pessoal, no computador.

Pare de agir como um “cão farejador” cheirando a roupa, mexendo na bolsa, perguntando aos amigos sobre os horários, investigando, instigando, cutucando, azucrinando…

Ninguém aguenta isso muito tempo.

Não estou dizendo para ignorar algum fato claro que merece cuidado, mas, estou dizendo para não agir como se uma desconfiança fosse um fato consumado.

O zelo pela pessoa amada nos leva a obter informações.

11° Quem ama informa.

12° Aquele que está limpo não teme dar detalhes.

13° Quem é zeloso comunica suas atividades antes de ser questionado.

14° Isso assegura a conquista da confiança.

15° Confiança se adquire.

Não dê motivos para que o seu cônjuge desconfie de você.

IV - CICÚMES.

“Idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, CIÚMES, iras, discórdias, dissensões, facções…” Gálatas 5:20 

CIÚMES

Olha que interessante essa palavra.

No grego o vocábulo “zelos” , que pode ser encontrada traduzida por “emulações” ou “contendas”, porém, tem um sentido, digamos, positivo que é “zelo” ou “ardor”.

“O que muitos, que aceitaram a Jesus, desconhecem é que o Espírito Santo anseia por nós com ciúmes” Tg 4: 5.

Por desconhecerem a profundidade de tal verdade, vivem uma vida muitas vezes de amores com as coisas mundanas.

Isso para Deus é adultério, então Ele afirma que a amizade do mundo é inimizade com Deus – Tg 4: 4

Por desconhecerem a profundidade de tal verdade, vivem uma vida muitas vezes de amores com as coisas mundanas. Isso para Deus é adultério, então Ele afirma que a amizade do mundo é inimizade com Deus  Tg 4: 4

Existem outros tipos de ciúmes:

Digamos um desejo intenso pela vantagem pessoal, tendo em vista a degradação das realizações e qualidade dos outros.

O ciúme invariavelmente se manifesta na, ou através da, inveja.

Será muito difícil vê-los separados.

Naturalmente a inveja é uma forma maligna de egoísmo, e, na maioria das vezes, deseja-se o mal ao próximo.

A equação é simples: Se eu sinto ciúmes por algo que não posso ter, alimento a inveja que passa a desejar que o possuidor perca o que possui.

Lembra-se daquelas duas mulheres que disputavam uma criança, que se apresentaram diante de Salomão ?

A que não era mãe verdadeira disse: “Nem meu, nem teu, seja dividido” – I Reis 3: 26.

Ficou claro que o ciúme e a inveja tinham tomado conta daquela mulher para agir de tal maneira.

Outro exemplo bem claro na Palavra é a parábola do filho pródigo.

O irmão teve ciúmes e isso foi o início de suas dificuldades. Lucas 15: 25 30.

E o ciúme de um cônjuge?

É estranho que o ciúme geralmente venha acompanhar um intenso amor entre as pessoas.

Já observou que ele cega tanto as pessoas, que, às vezes, tal pessoa toma a atitude de matar, eliminar, banir definitivamente uma vida, ao invés de ter controle sobre tal sentimento ?

Alguém já disse que o ciúme é o mau cheiro do amor. Será mesmo ?

Olhe só o termo no hebraico é “qinah” e aparece por 41 vezes no Velho Testamento.

Mas o que há de curioso ou que nos chama a atenção?

É curioso a Palavra chamá-lo de “espírito de ciúmes” – Números 5: 14.

Ora, se a Palavra diz que é um espírito, devemos evitá-lo e também, evitar a ação dele sobre nossas vidas…

Eu creio que fica evidente a ação de um espírito maligno, agindo diretamente sobre pessoas que deixam se enredar por esse ciúme negativo que mistura amor com egoísmo.

Se fossemos listar, teríamos “n” casos para relatar, onde A sentiu ciúmes de B e acabou destruindo um relacionamento, uma família, e até mesmo heranças.

Rapidamente o que era amor, é infecionado pelo ciúme e imediatamente se transforma em ódio.

Quero colocar um parágrafo aqui que o irmão em Cristo, Takayoshi, escreveu sobre o ciúme no relacionamento conjugal:

“O ciúme de que trata a Bíblia é oriunda do sentimento de propriedade.

Propriedade no sentido de ser próprio, ser parte de um todo de forma indivisível.

Tal e qual nossos braços ou mãos são nossa propriedade, e jamais poderíamos dispor deles.

Jamais poderíamos dá-los ou emprestá-los a outrem.

Compreende o que quero dizer?

O segundo tipo é oriundo da arrogância ou da insegurança.

Da arrogância quando um dos cônjuges trata o outro como uma coisa preciosa, como uma propriedade qualquer cujo egoísmo não deixa ser vista ou tocada por outrem.

As pessoas a quem amamos (ou pelo menos pensamos que amamos) não nos pertencem.

Muito pelo contrário.

Nós é que pertencemos às pessoas que amamos.

Somos capazes de deixar a pessoa a quem amamos ser feliz, …mesmo que seja ao lado de outro alguém ?”.

É claro que um relacionamento baseado na Palavra, onde ambos os cônjuges assumiram seus compromissos segundo a vontade de Deus, dificilmente sofrerão agruras assim.

Finalizando, podemos dizer que o ciúme e a inveja se manifestam no ser humano, pois este é, ou pode ser essencialmente egocêntrico.
Amar consiste em deixar de lado o egocentrismo e a dureza de coração.

O apóstolo Paulo escreveu à igreja de Corinto, que o amor NÃO arde em ciúmes e nem ultrapassa seus legítimos direitos.

Por que dar espaço para ação desse espírito de ciúme ?

Vamos dar espaço ao amor, que tem origem divina, pois Deus É amor, e portanto, É um antídoto para todo sentimento humano e negativo que possa querer permear o coração humano.

Tire a dureza de coração, de qualquer coração e verá que não haverá limites para amar, perdoar, restaurar e viver em liberdade…liberdade que só Deus pode dar…porque Ele É amor…

O dicionário Michaelis dá a seguinte definição para ciúme:

“Inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade no amor ou em outra aspiração”.

Essa é uma das causas de grandes conflitos entre os casais, e de um número muito grande de separações. Parece incoerência, mas, um dos cônjuges atormenta tanto o outro, tentando obter a propriedade exclusiva e exercer um controle absoluto que acaba perdendo-o, e o pior é que não termina aí, porque depois de perder o parceiro, busca outro para torná-lo um novo algo do seu desequilíbrio e de suas ações atormentadoras.

Ciúme não é cuidado e muito menos zelo.

Cuidado, zelo é outra coisa.

1° O ciúme é perverso, destrutivo, e pouco inteligente.

Essa inquietação mental perturbadora não é construtiva e precisa ser tratada como um sério distúrbio emocional.

2° A inquietação rouba a paz, a quietude da alma.

Um indivíduo sem paz, inquieto, sofre com a falta de concentração, produz pouco, passa a ter fixação com o alvo da sua possessão.

3° O ciúme transforma fantasias em fatos.

Gera sensações desagradáveis e terríveis baseadas em “atos inexistentes”.

O ciumento sofre por nada. Faz sofrer quem não fez por merecer.

4° O ciúme é o sentimento de posse, de ser o dono, um ato de senhorio.

É o abominável continuísmo da escravatura dissimulada em senso de propriedade.

5° Isso é terrível e tem que ser repudiado.

Alguns ciúmes no começo parecem engraçadinhos, bonitinhos, e alguns ainda dizem que “apimentam” a relação.

Só que a dose desta “pimenta” vai aumentando gradativamente até tornar-se incontrolável e insuportável, e chega a um ponto que é impossível suportar o seu ardor.

6° O ciúme não é apenas uma pequena suspeita, mas, é uma desconfiança infundada baseada na autoestima decadente.

7° O ciumento sempre se vê ameaçado pela falta de confiança em si mesmo, e esse fator não o leva a refletir sobre a necessidade do seu crescimento e desenvolvimento pessoal, mas, o torna um “carrasco” da pessoa que supostamente ama, porque ninguém que não ama a si mesmo pode amar de fato alguém.

8° Ninguém pode dar o que não possui

Essas atitudes, embora loucamente não compreendidas, revelam sua insegurança e um dês valor devastador. 

O ciumento valoriza muito o outro, o superdimensionada, em contrapartida, se desvaloriza.

Ciúme e loucura caminham de mãos dadas.

9° Ciúme não é coisa para se brincar. Resolva isso enquanto pode.

V - TEMPERAMENTO DESCONTROLADO.

1° O maior erro que alguém pode cometer contra a sua vida amorosa é achar que pode falar o que quer.

A Palavra Viva nos diz que o poder da morte e da vida está na nossa língua.

É por isso que muitos relacionamentos ganham vida com o passar do tempo, e outros, morrem em pouco tempo.

2° Se as palavras entrassem apenas no ouvido e por ali ficasse, ainda vai, a questão é que as palavras se alojam no coração, e é do coração que procedem as saídas da vida.

Como esperar que haja vida num casamento onde um dos parceiros, ou até os dois, fazem jorrar de seus corações um espírito de morte?

Palavras são eficientes para construir ou destruir, salvar ou matar, edificar ou desmoronar.

1° As palavras revelam respeito ou desrespeito, admiração ou não, amor ou ódio, pode ser cura ou veneno.

2° O que você tem falado? O que você tem escutado ao longo dos anos?


Que tipo de sentimento você nutre em seu coração, em relação a aquela pessoa que escolheu para amar, resultantes das sementes verbais lançadas na terra fértil do seu interior?

Há tantos e tantos casamentos marcados pelo rancor, decepção, frustração, agonizando num redemoinho de conflitos que vão além do bate boca, conflitos que corroem a alma que se torna angustiada e conturbada diante do dilema de repudiar quem escolheu para amar.
Lágrimas silenciosas regam muitos travesseiros.

A noite se torna a amante e faz vigília para muitos cônjuges abandonados pelos parceiros que dormem o sono dos injustos.

O conflito de sentimentos, das emoções, as agressões verbais e o descontrole da postura adequada tornam-se inevitáveis diante do verbo que se faz espada mortal.

A autocorreção e a busca pela cura do temperamento descontrolado é o remédio para evitar conflitos, não apenas no casamento, mas, em todos os tipos de relacionamentos.

O humano tem o poder dado por Deus do domínio próprio.


Quem abre mão de dominar a si mesmo, abre mão de ser um conquistador, para se tornar um eficiente e capacitado indivíduo que usa toda a sua potencialidade para manipular um alto poder destruidor.

Quem quer conviver com uma criatura assim?

Transformar o poder de destruir em poder para edificar é uma arte para os verdadeiros humanos exercitarem o seu crescimento, e o resultado positivo dessa transformação será um fator de orgulho e um indicador de progresso.

Adestrando esse vulcão descontrolado você estará contribuindo para a sua saúde física, mental, emocional, e espiritual, e estará curando e exterminando as feridas geradas pelos conflitos no seu casamento, e adquirindo maturidade para administrá-los.

Então, prepare-se para gozar e usufruir das delícias de um verdadeiro oásis, pois, assim será o seu casamento.

VI - ROTINA.

Há muitos casais colocando na rotina a culpa de suas frustrações e problemas. Nm 15:32-36

A rotina parece um terrível inimigo dos casais, mas, será mesmo?  

Os israelitas haviam caído numa rotina. Haviam vagueado pelo deserto durante tanto tempo, que alguém ficaria em dúvida se eles eram ou não capazes de fazer qualquer outra coisa. Mas Deus os encorajou a olhar para a frente, aos planos que Ele tinha para eles. 

Em vez de se julgarem miseráveis e sentirem pena de si mesmos, deviam olhar adiante, a seu brilhante futuro, e ficar entusiasmados com ele!

1° Israel representa a maneira pela qual as pessoas na igreja de Deus se comportam hoje.

Deus estava encorajando os israelitas a ansiar por seu brilhante futuro e a se prepararem para ele.

E deseja que nós também façamos o mesmo.

Mas é fácil olhar à nossa volta e ficarmos deprimidos com todas as coisas ruins que vemos na igreja.

Na próxima vez que você for tentado a fazer isso, pense sobre o que Deus tem preparado para você.

2° Talvez você descubra que Deus tornará isso uma realidade quando você estiver preparado.

Se escolhermos seguir nosso próprio caminho, lembre-se do que aconteceu com o transgressor do sábado que foi morto (Nm 15: 32 =36).

Deus só deseja o que for melhor para nós, e os Dez Mandamentos são as regras de vida que levarão a uma vida longa e à fidelidade.

Mas a importância que Deus coloca sobre esses mandamentos é enfatizada aqui pela pena de morte.

A desobediência daquele homem não foi prejudicial só para si mesmo, mas poderia ter levado outros a se desviarem.

Esse descontentamento poderia facilmente ter-se espalhado por todo o acampamento, levando o povo de Deus ao trilho da rebelião e da desconfiança.

Alguns podem considerar Deus muito severo em matar alguém por transgredir o sábado, mas àquela altura da viagem era essencial que todos compreendessem a importância de se guardar os mandamentos de Deus.

Deus sabe quão facilmente nos esquecemos, e por isso Ele criou muitos lembretes visuais de Si mesmo e de Seus caminhos.

Disse aos israelitas que fizessem certas coisas para que não se esquecessem de como Ele os havia guiado no passado.

Em Números 15: 37 =41, Ele ordenou que colocassem borlas nas pontas das vestes para que se lembrassem de Suas ordens e de sua consagração a Ele.

Números 15: 37-41 o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas gerações; e as borlas em cada canto, presas por um cordão azul.

E as borlas estarão ali para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR e os cumprais; não seguireis os desejos do vosso coração, nem os dos vossos olhos, após os quais andais adulterando, para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus.

Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos ser por Deus. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.

Não seria também útil colocarmos esses lembretes em nossos próprios caminhos?

As ordens de Deus são importantes para você?

Quem pode viver sem rotina?

Quem pode organizar a vida sem algum tipo de metodologia sistêmica?

Ora, todos nós de alguma forma cumprimos rotina, e a cumprimos porque ela é importante nas nossas vidas, e o seu papel é indispensável para a nossa estrutura organizacional.

Sem algumas rotinas a nossa vida seria um verdadeiro caos.

Então, a rotina é importante e boa. Não podemos viver sem ela.

Onde então reside o problema dos casais que enfrentam uma vida monótona, repetitiva, parecendo um “disco emperrado”?

Dia após dia tudo é basicamente idêntico, parecem prisioneiros de um dia que nunca muda, ou seja, quando acordam parecem estar no dia anterior e não num novo dia.

O problema não reside na rotina, mas, na monotonia de suas vidas.

A questão não é a rotina, mas, a falta de criatividade para fazer do tempo que não é absorvido pelas responsabilidades e pelas tarefas diárias, um tempo de novidades e prazer.

O problema gerado pela monotonia resulta do comodismo que os casais, ou pelo menos um dos parceiros, adota como estilo de vida de casado.

Até parece que vida de casado é vivida ao “estilo fim de vida”.

A questão é que muita gente casa pra “sossegar”, e o pior, é que sossega mesmo, deixando de viver a vida e curtir os seus saudáveis prazeres.

O casamento deve proporcionar grandes oportunidades para que o casal viva as alegres aventuras da vida, e não uma reclusão.

O casamento saudável é dinâmico, ativo, participativo, inventivo, inovador, e principalmente prazeroso, se o seu não for assim, você não está casado, mas, está morto.

Você como todos, tem responsabilidades e rotinas a cumprir, mas, deve separar um tempo para aproveitar as delícias proporcionadas por uma vida a dois, porque, quando os dois se amam e dão valor às suas existências, a vida tem cara de graça, alegria e prazer, para isso, é fundamental não confundir rotina com monotonia.

A rotina dá suporte a nossa estrutura organizacional, mas, a monotonia nos desestabiliza emocionalmente.

Então, cabe a ambos os cônjuges incrementar as suas vidas com inserções variadas de novidades, e não precisa ser exageradas e extravagantes, porque seria muito difícil manter esse sistema de vida, mas, pequenas mudanças e variações periódicas que fomentem o amor do casal e o prazer e viverem uma vida a dois.

Ter prazer nas pequenas coisas do dia-a-dia é uma arte para quem sabe valorizar a vida.

Se há alguma coisa que não pode faltar na cabecinha dos eternos namorados é criatividade.

Invente, recicle, crie, deixe que o seu espírito criativo evolua, dê asas à imaginação, e você vai viver momentos maravilhosos que serão como “lenha na fogueira”.

Deixe o fogo pegar! Deixe o fogo arder no seu casamento! Coloque a monotonia pra fora da sua vida.

VII - SEXO SEM QUALIDADE.

“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias” – Pv 5:18 -19.

O sexo no casamento precisa ser uma fonte de prazer, para ambos, lógico.

Porém, não tem sido sempre assim.

A quantidade de pessoas insatisfeitas sexualmente tem aumentado, e muito, e essas insatisfações tem gerado conflitos, pelejas, perturbações, descontroles emocionais e adultérios.

O sexo tem sido tratado com negligência, inclusive em lares evangélicos, e por gente que se diz avivada, cheia do “fogo” do céu, mas, fogo no casamento que é bom, nada!

Se quisermos uma vida avivada pelo Espírito Santo, precisamos compreender que esse avivamento começa no leito conjugal. Certamente alguns hipócritas disfarçados de “espirituais” vão detestar isso.

O sexo não começa na cama, o auge se dá, inclusive na cama.


O grande desafio dos casais ainda é seduzir os seus parceiros, continuar conquistando ao longo da vida, continuar apaixonado no dia-a-dia.

1° O sexo começa com um bilhetinho para a esposa:

2° Um telefonema ousado para o marido,

3° Uma roupa sensual,

4° Um jantar a luz de velas,

5° Um segurar de mãos,

6° Um elogio encantador,

7° Um aroma especial no quarto bem ornamentado para uma noite deliberadamente especial,

8° No abuso da criatividade,

9° Na fuga da mesmice,

10° Nas carícias preliminares,

11° Nos beijos ardentes,

12° Nas frases quentes,

13° No aconchego junto ao peito,

14° Nas loucuras que aqueles que amam não titubeiam em fazer.

O sexo precisa ser levado a sério.

O sexo no casamento não pode ser entregue ao desleixo de gente estúpida travestida de gente séria e santa. 

Maldita hipocrisia!:

1° O sexo além de prazeroso é essencial.

2° É na abstenção que Satanás ardilosamente fomenta a tentação.

3° É na fome que a comida se torna mais apetitosa.

4° Tem muita gente casada passando fome de sexo.

5° Tem muita gente casada que não gosta de sexo, então, ficasse curtindo a “solteirisse”, ora! Por que casou? Por que não permaneceu virgem o resto da vida?

Agora se nega a cumprir com a prazerosa “obrigação” conjugal?

É anti-bíblica negar-se sexualmente ao parceiro.

A bíblia garante autoridade ao homem sobre o corpo da mulher e a mulher, de igual modo, a autoridade sobre o corpo do marido, ou seja, não podem negar-se um ao outro, a recusa é ilegal, imoral e indecente.

Levar o sexo a sério no casamento é ajustar o relógio biológico para atender a necessidade de quem amamos, bem como a nossa própria necessidade.

6° Se há um laço invisível que une um casal, esse laço fundamental é o sexo.

7° O casamento não sobrevive sem o sexo.

8° Se alguém pretende arrebentar com o casamento, negligencie o sexo.

9° O sexo é dado para o prazer, a alegria e a continuação do núcleo familiar.

10° É um verdadeiro “parque de diversão”, ainda bem que a grande maioria dos casais gosta desse parque e dessa diversão:

“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias” – Pv 5:18 -19.

No casamento não vale fingir que é feliz, assim como na arte de viver a vida.

Invente sempre um motivo para comemorar com o amor da sua vida.

Use a criatividade, ouse inovar, reinvente-se.

Se você ainda é capaz: surpreenda o seu amor!

1° Lembre-se de que você é capaz de fazer coisas que ainda não fez.

2° Você pode transformar o seu casamento ou torná-lo melhor do que já é.

3° Essa mudança contínua para melhor é apenas o resultado da nossa própria mudança.

4° Mude e o seu casamento mudará. Cresça e o seu casamento crescerá.

5° Fique mais bela e o seu casamento terá mais formosura.

6° Apaixone-se e o seu casamento será uma fonte inesgotável de amor.

7° Elimine os conflitos no seu casamento, certamente você atrairá a felicidade para a sua vida e evitará que muita gente que faz parte da sua vida, seja infeliz.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

sexta-feira, 21 de junho de 2024

A Importância de Viver em Santidade

Por que devemos viver em santidade?

Texto Base 1 Pedro 1:15-16

Introdução



15. Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;

16. Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.

Vivendo em um mundo repleto de desafios e tentações, a juventude cristã enfrenta uma missão especial: viver em santidade. 

A sociedade moderna constantemente nos bombardeia com mensagens e comportamentos que vão contra os princípios bíblicos. 

No entanto, como seguidores de Cristo, somos chamados a uma vida diferente, uma vida que reflete a pureza e a santidade de Deus.

A santidade não é apenas um conceito abstrato ou um ideal inatingível. É um estilo de vida diário, uma escolha contínua de seguir os caminhos de Deus e rejeitar o pecado. 

A Bíblia nos instrui em 1 Pedro 1:15-16: "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo." Este chamado à santidade é um convite para cada um de nós, especialmente para os jovens, a sermos luz em meio à escuridão.

Nesta jornada, enfrentamos pressões sociais, tentações pessoais e um mundo que frequentemente se opõe aos valores cristãos. Mas, como veremos, não estamos sozinhos. Temos a Palavra de Deus como guia, o Espírito Santo como ajudador e uma comunidade de fé para nos apoiar. 

Vamos explorar juntos o que significa viver em santidade, enfrentando os desafios modernos, mantendo uma comunhão íntima com Deus e sendo exemplos vivos de fé e pureza.

Prepare-se para ser desafiado e encorajado a viver uma vida que honra a Deus em todas as áreas. Vamos descobrir como podemos, como jovens, responder ao chamado divino para sermos santos, assim como Ele é santo.

A importância da santidade na vida do jovem cristão:

I. O Chamado à Santidade - 1 Pedro 1:15-16

A santidade desempenha um papel fundamental na vida do jovem cristão por diversas razões, que podem ser entendidas tanto em termos espirituais quanto práticos. 

Aqui estão algumas das principais importâncias da santidade na vida de um jovem cristão:

1.Relacionamento com Deus

A santidade é essencial para manter e aprofundar o relacionamento com Deus. As Escrituras ensinam que Deus é santo e, portanto, os cristãos são chamados a viver em santidade (1 Pedro 1:16). A busca pela santidade permite que o jovem esteja mais próximo de Deus, sentindo Sua presença e orientação em todas as áreas de sua vida.

2.Testemunho e Influência

Um jovem que vive em santidade serve como um poderoso testemunho para os outros. Em um mundo onde muitos valores estão distorcidos, a vida santa de um cristão pode atrair outros para Cristo. A integridade, honestidade e amor demonstrados por um jovem santo são testemunhos vivos do poder transformador do evangelho.

3.Proteção contra o Pecado

A santidade funciona como uma armadura contra as tentações e os perigos do pecado. Ao buscar a santidade, o jovem se fortalece espiritualmente, ficando mais apto a resistir às pressões e influências negativas que são comuns, especialmente durante a juventude.

4. Crescimento Espiritual


A busca pela santidade é um processo contínuo que leva ao crescimento espiritual. Esse crescimento inclui um entendimento mais profundo das Escrituras, uma vida de oração mais rica e uma maior sensibilidade à liderança do Espírito Santo. Tudo isso contribui para uma fé mais sólida e madura.

5.Paz Interior e Alegria

Viver em santidade traz uma sensação de paz interior e alegria que não pode ser encontrada em outro lugar. A ausência de culpa e vergonha, decorrente de uma vida alinhada com os princípios divinos, permite que o jovem experimente a verdadeira paz e alegria que vêm de Deus.

6.Direção e Propósito de Vida

A santidade ajuda o jovem a descobrir e cumprir o propósito de Deus para sua vida. Ao viver de acordo com os ensinamentos bíblicos, o jovem é guiado para tomar decisões que honram a Deus e que estão em linha com o Seu plano perfeito. Isso traz clareza e propósito, evitando que o jovem se desvie por caminhos que podem levar a frustrações e arrependimentos.

7.Impacto na Comunidade

A vida de santidade de um jovem cristão não só beneficia a si mesmo, mas também impacta positivamente sua comunidade e igreja. 

Jovens comprometidos com a santidade tornam-se líderes e exemplos, inspirando outros a também buscarem uma vida mais próxima de Deus.

II. Exemplos de personagens bíblicos jovens que viveram em santidade:

Existem vários exemplos de personagens bíblicos jovens que viveram em santidade e cuja vida serve de inspiração para os cristãos hoje. 

Aqui estão alguns deles:

1.Daniel

Daniel é um exemplo notável de santidade na juventude. Capturado e levado para a Babilônia, Daniel decidiu não se contaminar com os manjares do rei e manteve-se fiel às leis alimentares de Deus (Daniel 1:8). Sua fidelidade a Deus não só o protegeu, mas também o elevou a posições de grande influência. Daniel permaneceu dedicado à oração e à obediência a Deus, mesmo quando isso significava enfrentar a cova dos leões (Daniel 6).

2.José

José, ainda jovem, foi vendido como escravo pelos seus próprios irmãos e levado ao Egito. Mesmo em meio a adversidades extremas, ele manteve sua integridade e fidelidade a Deus. Recusou-se a ceder às tentações da esposa de Potifar, preferindo enfrentar a prisão a pecar contra Deus (Gênesis 39). A santidade de José eventualmente o levou a ser elevado à posição de governador do Egito, salvando muitas vidas durante um período de fome (Gênesis 41).

3.Timóteo

Timóteo é um exemplo do Novo Testamento de um jovem que viveu em santidade. Desde a juventude, ele foi instruído nas Escrituras por sua mãe e avó (2 Timóteo 1:5). Timóteo tornou-se um colaborador próximo do apóstolo Paulo, sendo elogiado por sua fé genuína e dedicação ao ministério (1 Timóteo 4:12). Paulo exortou Timóteo a continuar a ser um exemplo de pureza, amor e fé, demonstrando a importância da santidade em sua vida e ministério.

4.Davi

Davi, antes de se tornar rei, foi um jovem pastor que viveu em santidade e confiança em Deus. Sua fé inabalável em Deus foi demonstrada quando enfrentou e derrotou o gigante Golias com uma funda e algumas pedras, acreditando que Deus estava com ele (1 Samuel 17). Apesar de suas falhas posteriores, a juventude de Davi é marcada por uma busca sincera pela vontade de Deus e uma vida de adoração.

5.Maria

Maria, a mãe de Jesus, é um exemplo de jovem que viveu em santidade e obediência a Deus. Quando o anjo Gabriel anunciou que ela daria à luz o Salvador, Maria aceitou com humildade e fé, dizendo: "Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra" (Lucas 1:38). Sua vida foi marcada pela submissão à vontade de Deus e pelo compromisso com Seu plano.

Lembrem-se:

Esses personagens bíblicos demonstram que a santidade é alcançável mesmo na juventude e que viver uma vida dedicada a Deus pode ter um impacto profundo e duradouro. Suas histórias encorajam os jovens cristãos a buscarem a santidade em todas as áreas de suas vidas, confiando que Deus honrará sua fidelidade e usará suas vidas para grandes propósitos.

III. Desafios da Juventude

Referência Bíblica: 2 Timóteo 2:22 - "Foge, também, das paixões da mocidade e segue a justiça, a fé, a caridade e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor."

A juventude é uma fase cheia de potencial, mas também repleta de desafios. Esses desafios podem afetar diversas áreas da vida dos jovens, incluindo sua saúde mental, física, espiritual e social. 

Aqui estão alguns dos principais desafios enfrentados pelos jovens hoje:

1.Pressão Social

Os jovens frequentemente enfrentam pressão para se conformar às expectativas sociais e culturais. Isso pode incluir pressão para se encaixar em certos grupos, seguir tendências de moda, comportamento e até consumo de substâncias. A pressão dos colegas pode levar a decisões que não refletem os valores pessoais do jovem.

2.Identidade e Autoconhecimento

A busca pela identidade é um desafio crucial durante a juventude. Os jovens muitas vezes lutam para entender quem são e qual é o seu propósito. Esse processo pode ser complicado pela influência das mídias sociais, que muitas vezes apresentam imagens idealizadas e irrealistas da vida.

3.Problemas de Saúde Mental

A ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental são comuns entre os jovens. Fatores como estresse acadêmico, problemas familiares, bullying e isolamento social contribuem para esses desafios. Muitas vezes, os jovens podem não saber onde procurar ajuda ou podem se sentir estigmatizados por fazê-lo.

4.Uso de Tecnologia

Embora a tecnologia ofereça muitas oportunidades, também apresenta desafios. O uso excessivo de redes sociais e dispositivos eletrônicos pode levar ao isolamento social, cyberbullying e vício em internet. A constante comparação com os outros nas mídias sociais pode impactar negativamente a autoestima e a saúde mental.

5.Pressão Acadêmica

A pressão para ter sucesso acadêmico e ingressar em boas universidades pode ser esmagadora. Os jovens são frequentemente pressionados a atingir notas altas e se destacar em atividades extracurriculares, o que pode levar ao estresse, esgotamento e problemas de saúde mental.

6.Tomada de Decisões

Os jovens estão em uma fase de transição onde são frequentemente chamados a tomar decisões importantes sobre sua educação, carreira e relacionamentos. Tomar decisões sábias e informadas pode ser difícil, especialmente quando enfrentam muitas opções e opiniões divergentes.

7.Relacionamentos e Sexualidade

Relacionamentos românticos e questões de sexualidade são áreas onde os jovens enfrentam muitos desafios. Navegar os complexos aspectos emocionais e físicos dos relacionamentos pode ser difícil, especialmente com a influência de normas culturais e pressões sociais.

8.Desigualdade e Injustiça Social

Muitos jovens enfrentam desafios relacionados a desigualdade social, econômica e racial. Questões de injustiça podem afetar suas oportunidades de educação, emprego e até seu bem-estar físico e emocional. Lidar com discriminação e preconceito é um desafio significativo para muitos jovens.

9.Espiritualidade e Fé

Para jovens cristãos, manter a fé em um mundo secularizado pode ser desafiador. A falta de apoio espiritual, questionamentos sobre crenças e a pressão para se conformar a normas seculares podem dificultar a manutenção de uma vida de fé e santidade.

10.Mudanças Climáticas e Sustentabilidade

A preocupação com o meio ambiente e as mudanças climáticas é um desafio crescente para os jovens. Muitos se sentem pressionados a tomar medidas para um futuro sustentável, enquanto lidam com a incerteza sobre o impacto dessas questões em suas vidas futuras.

Lembre-se:

Os desafios enfrentados pelos jovens são complexos e multifacetados. É essencial que pais, educadores, líderes religiosos e a sociedade em geral ofereçam apoio, orientação e recursos para ajudar os jovens a navegar essas dificuldades. Promover ambientes saudáveis, onde os jovens possam se desenvolver e explorar seu potencial plenamente, é crucial para o bem-estar individual e coletivo.

IV.A Importância da Comunhão com Deus

Referência Bíblica: Salmos 119:9 - "Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra."

A comunhão com Deus é um aspecto fundamental da vida cristã e possui uma importância vital para o crescimento espiritual, emocional e até físico dos crentes. 

Aqui estão alguns pontos que destacam a importância da comunhão com Deus:

1.Fortalecimento Espiritual

A comunhão com Deus é essencial para o fortalecimento espiritual. Através da oração, leitura da Bíblia e adoração, os cristãos são nutridos espiritualmente e equipados para enfrentar os desafios da vida. A comunhão regular com Deus permite que os crentes cresçam na fé, desenvolvam um entendimento mais profundo das Escrituras e se tornem mais resilientes contra as tentações e provações.

2. Relacionamento Pessoal com Deus

A comunhão com Deus não é apenas uma obrigação religiosa, mas um relacionamento pessoal e íntimo com o Criador. Esse relacionamento é baseado no amor, confiança e diálogo constante com Deus. Quando os cristãos se dedicam à comunhão com Deus, eles experimentam Seu amor, graça e direção de maneira mais profunda e pessoal.

3.Direção e Sabedoria

Através da comunhão com Deus, os cristãos recebem direção e sabedoria para suas vidas. Deus guia Seus filhos através do Espírito Santo, proporcionando discernimento em decisões importantes, consolação em momentos de tristeza e encorajamento em tempos de desafio. 

A oração e a meditação na Palavra de Deus são meios pelos quais os crentes podem buscar e receber essa orientação divina.

V. Paz Interior e Consolação

A comunhão com Deus traz paz interior e consolo em meio às turbulências da vida. Jesus prometeu uma paz que o mundo não pode dar (João 14:27), e essa paz é experimentada através de um relacionamento contínuo com Deus. Quando os crentes derramam seus corações diante de Deus em oração, eles encontram conforto e renovação, sabendo que Deus está no controle e cuida de suas necessidades.

A comunhão com Deus é uma fonte incomparável de paz interior e consolação, proporcionando aos crentes um refúgio seguro em meio às turbulências da vida. Essa paz não é simplesmente a ausência de problemas, mas uma serenidade profunda e duradoura que vem de saber que Deus está presente e no controle. 

A seguir, destacam-se alguns aspectos importantes dessa paz e consolação:

1.Promessa de Jesus

Jesus Cristo prometeu uma paz que o mundo não pode oferecer: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. 

Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27). Essa paz é um presente divino que transcende circunstâncias externas e inunda o coração do crente com segurança e confiança em Deus.

2. Confiança na Soberania de Deus

A comunhão com Deus fortalece a confiança na Sua soberania e bondade. Saber que Deus está no controle de todas as coisas e que Ele trabalha todas as coisas para o bem daqueles que O amam (Romanos 8:28) traz um consolo profundo. Essa confiança permite que os crentes enfrentem adversidades com esperança e coragem.

3.Oração como Meio de Alívio

A oração é um canal através do qual os crentes podem derramar seus corações diante de Deus, compartilhando suas preocupações, medos e ansiedades. Filipenses 4:6-7 exorta: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes, em tudo, sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.” A prática da oração traz alívio emocional e mental, aliviando cargas e proporcionando uma sensação de bem-estar.

4. Presença Consoladora do Espírito Santo

O Espírito Santo, conhecido como o Consolador, habita nos crentes e oferece conforto contínuo. Em momentos de dor, perda ou desespero, o Espírito Santo ministra ao coração do crente, trazendo consolo e renovação. Romanos 8:26 nos lembra que o Espírito Santo também intercede por nós com gemidos inexprimíveis, ajudando-nos em nossa fraqueza.

5. Esperança na Promessa de Vida Eterna

A comunhão com Deus lembra aos crentes da promessa de vida eterna e da futura redenção. Essa esperança é uma âncora para a alma (Hebreus 6:19), trazendo paz em meio às incertezas e dificuldades da vida presente. A certeza de que um dia estaremos com o Senhor em um lugar onde não haverá mais dor, tristeza ou lágrimas (Apocalipse 21:4) proporciona um consolo inigualável.

Lembrem-se:

A paz interior e a consolação que vêm da comunhão com Deus são vitais para a vida cristã. Elas permitem que os crentes naveguem pelas tempestades da vida com serenidade e confiança, sabendo que Deus está com eles e cuida de suas necessidades. Cultivar um relacionamento profundo e contínuo com Deus através da oração, meditação na Palavra e dependência do Espírito Santo é fundamental para experimentar essa paz e consolação em todas as circunstâncias.

VI. Transformação Pessoal

A comunhão com Deus resulta em transformação pessoal. À medida que os crentes passam tempo com Deus, eles são moldados à imagem de Cristo (Romanos 8:29). Esse processo de santificação envolve a renovação da mente, mudanças de comportamento e o desenvolvimento de virtudes cristãs como amor, paciência, humildade e compaixão.

Aqui estão alguns dos aspectos mais importantes da transformação pessoal proporcionada pela comunhão com Deus:

1.Renovação da Mente

A transformação pessoal começa com a renovação da mente. Romanos 12:2 nos exorta: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” 

Ao passar tempo na presença de Deus e na Sua Palavra, os crentes começam a pensar de maneira diferente, alinhando seus pensamentos com os de Deus.

2. Crescimento no Fruto do Espírito

A comunhão com Deus resulta no crescimento do fruto do Espírito na vida do crente. Gálatas 5:22-23 descreve o fruto do Espírito como amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Essas virtudes são desenvolvidas à medida que os crentes se submetem ao Espírito Santo e permitem que Ele opere em suas vidas.

3.Adoção de um Caráter Cristão

A transformação pessoal envolve a adoção de um caráter que reflete o de Cristo. Isso inclui qualidades como humildade, integridade, misericórdia e perdão. Colossenses 3:12-14 nos aconselha: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade, suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros [...] E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.”

4.Libertação do Pecado

A comunhão com Deus traz libertação do poder do pecado. À medida que os crentes se aproximam de Deus, eles recebem a força e a graça necessárias para vencer as tentações e abandonar hábitos pecaminosos. 1 João 1:9 nos assegura: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça.” Essa purificação contínua resulta em uma vida mais santa e reta.

5.Desenvolvimento de um Propósito e Chamado

A transformação pessoal também inclui a descoberta e desenvolvimento do propósito e chamado de Deus para a vida do crente. Efésios 2:10 diz: “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” 

À medida que os crentes mantêm comunhão com Deus, eles recebem clareza sobre seu propósito e são capacitados a cumprir o chamado divino em suas vidas.

6.Aumento da Sensibilidade ao Espírito Santo

Uma transformação significativa ocorre quando os crentes se tornam mais sensíveis à orientação do Espírito Santo. Isso envolve estar atentos à Sua voz, obedecendo às Suas instruções e permitindo que Ele guie cada decisão e ação. Essa sensibilidade resulta em uma vida mais alinhada com a vontade de Deus e mais efetiva no serviço ao próximo.

Lembrem-se:

A transformação pessoal é um processo vital e contínuo na vida de um cristão, diretamente ligado à comunhão com Deus. Através desse relacionamento íntimo, os crentes experimentam a renovação da mente, o crescimento do fruto do Espírito, a adoção de um caráter cristão, a libertação do pecado, a descoberta de propósito e um aumento da sensibilidade ao Espírito Santo. Essa transformação não só beneficia o indivíduo, mas também tem um impacto positivo e duradouro na comunidade ao redor, refletindo a glória de Deus através de vidas transformadas.

VII. Comunhão com Outros Crentes

A comunhão com Deus fortalece a comunhão entre os crentes. Quando os cristãos estão em sintonia com Deus, eles estão mais aptos a viver em unidade, amor e serviço mútuo dentro da comunidade cristã. A comunhão com Deus é a base para uma vida de igreja saudável, onde os membros se encorajam, edificam e apoiam uns aos outros.

Aqui estão alguns pontos que destacam a importância da comunhão entre os crentes:

1.Unidade no Corpo de Cristo

A comunhão entre os crentes promove a unidade no Corpo de Cristo. 1 Coríntios 12:12-27 descreve a igreja como um corpo, onde cada membro é indispensável e contribui para o bem-estar do todo. A unidade é crucial para o testemunho cristão, pois Jesus disse: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35).

2.Apoio e Encorajamento

Os crentes são chamados a apoiar e encorajar uns aos outros. Hebreus 10:24-25 nos exorta: “E consideremo-nos uns aos outros, para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia.” A comunhão proporciona um ambiente onde os crentes podem compartilhar suas cargas, orar uns pelos outros e oferecer suporte em tempos de dificuldade.

3.Crescimento Espiritual

A comunhão com outros crentes é vital para o crescimento espiritual. Atos 2:42 nos mostra que os primeiros cristãos “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.” Através do estudo conjunto da Bíblia, da oração coletiva e da adoração comunitária, os crentes são edificados e fortalecidos em sua fé.

4.Serviço e Cooperação

A comunhão entre os crentes facilita o serviço e a cooperação no ministério. Efésios 4:11-12 fala sobre os dons espirituais dados para “aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo.” Quando os crentes trabalham juntos, usando seus dons e talentos, a igreja é edificada e o evangelho é propagado de maneira mais eficaz.

5.Responsabilidade Mútua

A comunhão cria um ambiente de responsabilidade mútua. Tiago 5:16 nos instrui: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.” Esse nível de transparência e responsabilidade ajuda a manter os crentes firmes na fé, prevenindo desvios e encorajando uma vida de santidade.

6.Expressão do Amor de Cristo

A comunhão com outros crentes é uma expressão tangível do amor de Cristo. 1 João 4:12 diz: “Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é aperfeiçoado em nós.” Através de atos de amor e bondade, os crentes demonstram o caráter de Cristo ao mundo, atraindo outros para a fé.

7.Alegria e Celebração

A comunhão proporciona momentos de alegria e celebração. Romanos 12:15 nos diz: “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram.” A vida cristã inclui a celebração das bênçãos de Deus, das vitórias espirituais e dos momentos significativos da vida, compartilhados com a família da fé.

Lembrem-se:

A comunhão com outros crentes é fundamental para a vida cristã. Ela promove a unidade, oferece apoio e encorajamento, facilita o crescimento espiritual, possibilita o serviço eficaz, cria responsabilidade mútua, expressa o amor de Cristo e proporciona alegria e celebração. Cultivar relacionamentos saudáveis e significativos dentro da comunidade cristã é essencial para viver uma fé vibrante e impactante. Através da comunhão, os crentes refletem o Reino de Deus aqui na terra e cumprem o mandamento de amar uns aos outros, como Cristo nos amou.

VIII. Testemunho ao Mundo

Uma vida de comunhão com Deus serve como um poderoso testemunho para o mundo. Os crentes que mantêm um relacionamento íntimo com Deus refletem Sua luz e amor para aqueles ao seu redor. Isso pode atrair outros a Cristo, pois veem a diferença que a presença de Deus faz na vida de uma pessoa.

O testemunho ao mundo é uma parte essencial da vida cristã, onde os crentes refletem o amor de Cristo através de suas palavras, ações e estilo de vida. Este testemunho não apenas proclama o Evangelho, mas também demonstra o impacto transformador de Jesus nas vidas dos crentes e na sociedade em geral. 

Aqui estão alguns pontos que destacam a importância e os aspectos do testemunho ao mundo:

1. Refletindo o Caráter de Cristo

Os crentes são chamados a refletir o caráter de Cristo em todas as áreas de suas vidas. Isso inclui amor, bondade, misericórdia, perdão, humildade e compaixão. Mateus 5:16 nos diz: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” O testemunho cristão autêntico é um reflexo visível da presença de Deus na vida do crente.

2.Proclamação do Evangelho

O testemunho ao mundo inclui a proclamação explícita do Evangelho de Jesus Cristo. Marcos 16:15 nos instrui: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Os crentes são chamados a compartilhar a mensagem da salvação através de palavras claras e ações que exemplifiquem o amor e a verdade de Cristo.

3.Vivendo de Maneira Diferente

O testemunho ao mundo envolve viver de maneira que seja distinta dos padrões do mundo. Romanos 12:2 nos adverte: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” Os crentes são desafiados a viver uma vida de santidade e retidão, que contrasta com as normas e valores seculares, atraindo outros para o Evangelho pela sua conduta exemplar.

4.Serviço e Amor ao Próximo

O testemunho ao mundo é demonstrado através do serviço e amor ao próximo. Jesus ensinou em Mateus 25:40 que tudo o que fazemos ao menor dos Seus irmãos, fazemos a Ele mesmo. Os crentes são encorajados a cuidar dos necessitados, mostrar compaixão aos aflitos e estar dispostos a sacrificar-se pelos outros, como expressão prática do amor de Cristo.

5.Respondendo às Adversidades com Fé

O testemunho ao mundo é evidente quando os crentes enfrentam adversidades com fé e confiança em Deus. 1 Pedro 3:15 nos incentiva: “Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” Em tempos de tribulação, o testemunho cristão se destaca pela perseverança, esperança e paz que vêm de um relacionamento íntimo com Deus.

6.Sendo Luz e Sal no Mundo

Os crentes são chamados a ser luz e sal na terra (Mateus 5:13-16), influenciando positivamente o mundo ao seu redor. Isso envolve agir como agentes de mudança, promovendo justiça, verdade e compaixão onde quer que estejam. O testemunho ao mundo é uma oportunidade de mostrar ao mundo que Jesus é a resposta para as necessidades espirituais e emocionais da humanidade.

Lembrem-se:

O testemunho ao mundo é uma responsabilidade sagrada e uma oportunidade para os crentes demonstrarem o amor de Cristo em um mundo que tanto precisa de esperança e redenção. Ao refletir o caráter de Cristo, proclamar o Evangelho, viver de maneira diferente, servir ao próximo, responder às adversidades com fé e ser luz e sal no mundo, os crentes cumprem o mandamento de Jesus de fazer discípulos de todas as nações. Que cada crente seja um testemunho vivo do poder transformador de Cristo, impactando positivamente aqueles ao seu redor e glorificando a Deus em tudo que faz.

Conclusão:

A comunhão com Deus é indispensável para a vida cristã. Ela proporciona fortalecimento espiritual, um relacionamento pessoal com o Criador, direção e sabedoria, paz interior, transformação pessoal, fortalecimento da comunhão entre crentes e um poderoso testemunho ao mundo. Cultivar essa comunhão deve ser uma prioridade para todos os cristãos, pois dela fluem as bênçãos e a força necessárias para viver uma vida que honra a Deus e impacta positivamente a sociedade.

a) O Poder do Exemplo

Referência Bíblica: 1 Timóteo 4:12 - "Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza."

Ser um exemplo na família, na igreja e na sociedade.

Impacto de um jovem santo na comunidade.

b) Promessas de Deus para os Jovens

Referência Bíblica: Jeremias 29:11 - "Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais."

Promessas de bênçãos e direção.

Confiar no plano de Deus para o futuro.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Quem disse Tú, Porém Vai Até o Fim

Tú, Porém Vai Até o Fim 

Texto Dn 12:13a

Introdução
"Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias". 

Hb 12: 2 Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.

“Começar não é difícil, mas chegar até o fim é sempre um desafio”. 

1. O que significa ir até o fim?

Perseverar na fé, mesmo diante de desafios, obstáculos e tentações.

Manter a esperança e a confiança em Deus, mesmo quando as circunstâncias parecem desfavoráveis.

Permanecer firme nos princípios bíblicos, mesmo quando o mundo nos pressiona a agir de forma diferente.

2. Por que devemos ir até o fim?

Porque Deus tem um plano perfeito para nossas vidas, e Ele nos quer completar esse plano.

Porque a recompensa da perseverança é eterna: a vida eterna com Deus.

Porque o nosso exemplo de fé pode inspirar e fortalecer outras pessoas.

3. Como podemos ir até o fim?

Fortalecendo nossa fé através da leitura da Bíblia, oração e comunhão com Deus.

Buscando a ajuda e o apoio de outros cristãos.

Mantendo uma vida de santidade e obediência à vontade de Deus.

Lembrando das promessas de Deus e meditando nelas.

Na carreira que nos foi proposta, Hb 12: 1, 

Só haverá coroação para aqueles que forem até o fim. 

Ap. 2: 10, Jesus disse: “Sê fiel até a morte (o fim), edar-te-ei a coroa da vida.”

I. JESUS, O SUPREMO EXEMPLO.

Quem quiser chegar aonde Jesus chegou, deve passar por onde Jesus passou.

Entre o Jordão e o fim do seu ministério Jesus passou por todos os desafios possíveis.

1. Ele foi tentado, mas não cedeu no deserto (Mt. 4.1-11).

2. Ele passou por leprosos e purificou-os (Lc 17.12-19).

3. Ele viveu entre seus inimigos, os fariseus (Mt. 12.14).

4. Ele foi traído (Mt. 26. 23).

5. Ele demonstrou humildade (Jo. 13: 4-15).

6. Ele venceu a solidão (Lc. 22: 39-46).

7. Ele passou pelos espinhos (Mt. 27: 29 / Jo 19: 2,5).

8. Ele provou da amargura e da ingratidão dos discípulos (Lc. 22: 54-62).

9. Ele passou e venceu na cruz (Mt. 27: 32-56).

Foi Jesus quem falou:

“Em verdade em verdade vos digo, que o servo não é maior que o seu Senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.” Jo.13: 16. 

O Final está em Fp. 2: 9-11: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe um nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus o Pai.”

II. ELES CHEGARAM ATÉ O FIM.

1. JOSÉ – O que José enfrentou até chegar ao fim.

1. Por ser espiritual e amado pelo pai, foi objeto do ódio dos próprios irmãos Gn 37. 5

2. Vítima da inveja dos irmãos, foi jogado dentro de uma cisterna Gn 37. 24

3. Foi vendido por vinte ciclos de prata para os ismaelitas Gn. 37: 28

4. Foi caluniado pela mulher de Potifar Gn 39: 13-20

5. Foi esquecido na prisão por causa da ingratidão de um companheiro de cela Gn 40: 23

Obs “As pessoas mais capazes são aquelas que passaram por maiores dificuldades.”

2. PAULO – Um exemplo a ser seguido (2° Co. 11: 23-27).

1. Passou pelos açoites.

2. Passou pelos perigos de morte.

3. Passou pelo apedrejamento.

4. Passou pelo naufrágio.

5. Passou pelos perigos de salteadores.

6. Passou pelo deserto.

7. Passou pelos falsos irmãos.

8. Passou pela fome, sede, jejum, frio e nudez.

9. Outros exemplos: Elias, Misael, Ananias, Asarias, Estevão, etc.

III. O QUE É NECESSÁRIO PARA CHEGAR ATÉ O FIM.

A. CORAGEM:

1. Para aceitar os desafios.

2. Para viver no centro da vontade de Deus.

3. Para sofrer com perseverança pelo Evangelho.

4. Para trabalhar só com a verdade.

B. VISÃO DA GLÓRIA DE DEUS. IS 6: 1-8

1. Glória da soberania.

2. Glória do poder.

3. Glória da santidade.

4. Glória do perdão.

C. ACEITAR A AÇÃO SOBERANA DE DEUS NA HISTÓRIA.

1. Deus é livre para agir.

2. Deus é livre para mudar.

3. Deus é livre para intervir.

4. Deus é livre para tirar.

5. Deus é livre para abrir e fechar.

6. Deus é soberano.

D. VIVER COM CONVICÇÃO.

1. Eu sei o que sou.

2. Eu sei o que posso.

3. Eu sei o que tenho.

4. Eu sei o que sinto.

5. Eu sei em quem tenho crido.

6. Eu sei de quem sou.

7. Eu sei para onde vou.,

8. Eu sei para que eu fui chamado.

IV. VIVER COM GRATIDÃO

1. Deixar a vida transbordar de ações de graças.

V. VIVER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO.

1. Espírito de Verdade. (Revela a verdade)

2. Espírito de Graça (Torna reais os benefícios da graça em nossa vida)

3. Espírito de Cristo. (Revela e glorifica a Cristo).

4. Espírito da Glória.

5. Espírito Santo. (É Ele quem santifica)

Conclusão:

O Final está em Fp. 2: 9-11: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe um nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus o Pai.”

Seguindo o exemplo de Jesus ou não?

Meu coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)

A bíblia é a palavra de Deus! Leia sua Bíblia! Ame sua Bíblia! Traga a sua Bíblia para a igreja!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!

terça-feira, 18 de junho de 2024

Inveja, Egoísmo, e Cobiça

Qual a Diferença da cobiça e da Inveja?

Texto Provérbios 16:32;Filipenses 4:11-13;1 João 2:15-17

Introdução


Provérbios 16:32: "Melhor é o pobre que tem sabedoria do que o rico que não tem discernimento."

Filipenses 4:11-13: "Sei viver em pobreza e sei viver em abundância. Em qualquer situação, tenho aprendido a viver contente, seja com muito, seja com pouco. Porque tudo posso naquele que me fortalece."

1 João 2:

15. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

16. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

17. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

Uma jornada profunda pelas Escrituras para desvendar as raízes do egoísmo, inveja e cobiça, e munir-se com as armas da fé para vencê-los, alcançando a liberdade e vida abundante em Deus.

Desvendando os Segredos:

Cobiça: Desejo intenso de possuir algo que pertence a outra pessoa, geralmente bens materiais, conquistas ou qualidades. É como se você quisesse "ter o que o outro tem", sem necessariamente desejar o mal dele.

Inveja: Sentimento amargo de tristeza e ressentimento pela felicidade ou sucesso do outro. É como se você se sentisse diminuído pela conquista alheia, desejando que o outro não tivesse o que tem.

Comparação Detalhada:


Característica da Cobiça e Inveja

Foco Objeto de desejo Felicidade/sucesso do outro

Emoção predominante Desejo Ressentimento

Sentimento em relação ao outro Pode não ter ressentimento Geralmente tem ressentimento

Impacto nas relações Pode gerar competição Pode gerar conflitos e distanciamento

Exemplos:

Cobiça: Você deseja ter o carro novo do seu vizinho, mas admira o trabalho dele para conquistá-lo.

Inveja: Você se sente mal ao ver seu amigo sendo promovido no trabalho, desejando que ele não tivesse recebido a promoção.

Superando os Desafios:

Cobiça: Transforme em admiração e inspiração. Busque seus próprios objetivos e comemore as conquistas do outro.

Inveja: Cultive a gratidão pelas suas próprias bençãos. Pratique a empatia e o apoio mútuo.

Cobiça e inveja são emoções complexas que podem nos afetar de diversas maneiras. Ao entendermos suas diferenças e como lidar com elas de forma saudável, podemos construir relações mais positivas e alcançar nossos próprios objetivos com mais leveza e felicidade!

Lembre-se:

A chave está na autoconsciência, na gratidão e na empatia.

Compartilhe suas experiências nos comentários!

I. Compreendendo a Natureza do Pecado:

1. Análise profunda:

O pecado original afetou cada área da nossa natureza, incluindo nossos pensamentos, desejos e comportamentos.

Egoísmo, inveja e cobiça são manifestações dessa natureza pecaminosa, que nos afastam de Deus e dos outros.

2. Exemplos bíblicos:

A Queda do Homem no Jardim do Éden: Desobediência e desejo de ser como Deus (Gênesis 3).

Caim e Abel: Assassinato motivado por inveja (Gênesis 4).

O Rei Davi e Bate-Seba: Desejo impuro e adultério (2 Samuel 11).

3. Consequências do Pecado:

A) Separação de Deus.

B) Culpa, vergonha e condenação.

C) Relacionamentos danificados.

D) Vida sem sentido e vazia.

II. O Poder Redentor de Jesus Cristo:

1. A Boa Notícia:

A) Jesus Cristo veio à Terra para nos salvar do pecado e suas consequências.

B) Através de sua morte na cruz e ressurreição, Ele venceu a morte e o poder do pecado.

2. Fé e Arrependimento:

A) Acreditar em Jesus como Senhor e Salvador e se arrepender dos pecados é essencial para a salvação.

B) O arrependimento genuíno envolve reconhecer a gravidade do pecado e buscar o perdão de Deus.

3. Nova Vida em Cristo:

A) Ao aceitarmos Jesus, somos regenerados pelo Espírito Santo e recebemos um novo coração.

B) Tornamo-nos novas criaturas em Cristo, com a capacidade de vencer o pecado e viver em santidade.

III. Libertando-se do Egoísmo, Inveja e Cobiça:

1. O papel do Espírito Santo:

A) O Espírito Santo nos concede o poder para vencer os desejos pecaminosos e viver de acordo com a vontade de Deus.

B) Seus frutos, como amor, alegria, paz e domínio próprio, nos capacitam a ter relacionamentos saudáveis e uma vida vitoriosa.

2. Armas para a batalha:

A) Oração: Buscar a força e direção de Deus em constante oração (Tiago 4:7).

B) Leitura da Bíblia: Mergulhar nas Escrituras para conhecer a vontade de Deus e fortalecer a fé (2 Timóteo 3:16-17).

C) Comunhão com outros crentes: Buscar apoio e encorajamento em uma comunidade cristã (Hebreus 10:24-25).

D) Prestar contas: Ter um mentor ou amigo cristão para acompanhar seu crescimento e oferecer conselhos sábios (Provérbios 27:17).

3. Lutando contra as tentações:

A) Reconhecer as tentações como oportunidades para fortalecer a fé e depender de Deus.

B) Resistir às tentações com firmeza e fé, usando as armas da palavra de Deus (Tiago 4:7).

C) Buscar refúgio em Deus através da oração e da meditação na Sua palavra (Salmo 91:1).

IV. Crescendo em Santidade:

1. Um processo contínuo:

A) A santificação é um processo contínuo que dura toda a vida, no qual somos transformados à imagem de Cristo.

B) Envolve negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir Jesus (Lucas 9:23).

C) Não se desanimar com os tropeços, mas buscar levantar-se e seguir em frente com fé e determinação (Provérbios 24:16).

2.Disciplinas espirituais:

A) Oração, leitura da Bíblia, meditação, jejum e participação da Santa Ceia são disciplinas que nos ajudam a crescer em santidade.

B) Buscar oportunidades para servir aos outros e compartilhar o amor de Deus.

C) Manter uma mente renovada

Compreendendo os Inimigos:

I. Inveja

Calígula:

A inveja é filha do orgulho, autora do homicídio e da vingança, o início das sedições secretas, a perpétua atormentadora da virtude. 

A inveja é a imunda lama da alma; um veneno, um azougue que consome a carne e seca a medula dos ossos. – Sócrates. 

O vaidoso Calígula assassinou seu irmão porque era um jovem formoso. Múcio, cidadão romano, era notável pela inveja e má disposição que tinha, de tal sorte que um dia Públio, notando-o muito triste, disse: "Ou sobreveio a Múcio um grande mal, ou veio a outro um grande bem." 

Dionísio, o Tirano, diz Plutarco, de inveja castigou Filoxênio, o músico, porque este sabia cantar; e Platão, o filósofo, porque este sabia disputar melhor que ele mesmo. 

Cambises matou o irmão Smerdis porque era capaz de usar com maior habilidade o arco e a flecha do que ele ou qualquer de seu partido.

Definição: Desejo ardente de possuir algo que pertence a outra pessoa, acompanhado de ressentimento e tristeza.

Exemplos bíblicos:

Raabe escondendo os espias israelitas por inveja do bem de Jericó (Josué 2).

Saul perseguindo Davi por inveja de sua popularidade (1 Samuel 18-20).

Consequências:

Descontentamento e infelicidade.

Raiva e hostilidade.

Violência e destruição.

II. Egoísmo:

Definição: Amor excessivo a si mesmo, colocando as próprias necessidades e desejos acima de tudo e de todos.

Exemplos bíblicos:

Caim matando Abel por inveja (Gênesis 4:1-8).

Balaão amaldiçoando Israel por ganância (Números 22-24).

Consequências:

Relacionamentos rompidos.

Amargura e ressentimento.

Isolamento e solidão.

III. Cobiça:

Definição: Desejo incontrolável de possuir algo, mesmo que não seja necessário ou pertença a outra pessoa.

Exemplos bíblicos:

Acan roubando objetos dedicados a Deus (Josué 7).

Giezi buscando lucro com o nome de Eliseu (2 Reis 5).

Consequências:

Desonestidade e ganância.

Idolatria e materialismo.

Perda da paz e da alegria.

Conclusão:

Libertar-se do egoísmo, inveja e cobiça abre caminho para uma vida plena em Deus.

O amor e o respeito ao próximo florescem quando nos livramos dos desejos destrutivos.

Servir a Deus e aos outros traz verdadeira alegria e realização.

Lembre-se: A vitória sobre o egoísmo, inveja e cobiça é uma jornada contínua que exige fé, disciplina e dependência de Deus.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos une......A serviço do Rei, Pr João Nunes Machado!