domingo, 12 de janeiro de 2025

Religião ou Relacionamento? O Perigo do Atrofiamento Espiritual

Texto Base: Mateus 23:23-28

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé. (...) Por fora, porém, aparecem justos aos homens, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e iniquidade.”
Objetivo do Sermão

Conscientizar a igreja sobre os perigos de transformar a fé em um conjunto de regras vazias e rituais mecânicos.

Resgatar o valor do relacionamento genuíno com Deus acima das tradições humanas.

Inspirar os ouvintes a uma espiritualidade viva e centrada na graça e no amor.

Introdução

1. A religião tem sido um meio de muitas pessoas se aproximarem de Deus, mas também pode se tornar um fardo pesado quando desvirtuada.

2. Jesus criticou duramente os líderes religiosos da época, que transformaram a fé em uma série de regras e negligenciaram a essência da mensagem divina.

3. Pergunta-chave: Nossa espiritualidade está baseada em rituais vazios ou em um relacionamento vivo com Deus?

Ilustração: Imagine uma árvore aparentemente saudável por fora, mas por dentro o tronco está apodrecendo. Assim é a espiritualidade sem vida.

I. Religião Vazia: O Perigo do Atrofiamento Espiritual

1. O legalismo sufoca a fé (Mateus 23:23)

Jesus denuncia os fariseus: Eles eram meticulosos em pequenas obrigações (dízimo da hortelã, do endro e do cominho), mas ignoravam princípios fundamentais como justiça, misericórdia e fé.

Aplicação prática: Estamos mais preocupados em cumprir regras externas do que em cultivar virtudes internas?

Texto cruzado: Miqueias 6:8 – “Ele te declarou, ó homem, o que é bom: praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com teu Deus.”

2. O conformismo espiritual (Mateus 23:25-26)

Os fariseus preocupavam-se com a aparência externa, mas internamente estavam cheios de hipocrisia.

Atrofiamento espiritual ocorre quando as práticas religiosas se tornam apenas um espetáculo para os outros.

Pergunta para reflexão: Quantas vezes buscamos parecer espirituais, mas negligenciamos nossa comunhão com Deus?

Ilustração: Uma taça limpa por fora, mas suja por dentro, não serve para saciar a sede de ninguém.

3. A despersonalização dos fiéis (Mateus 23:28)

As religiões tradicionais, em alguns casos, tratam as pessoas como números ou recursos financeiros.

Imposição de regras e controle: Cobrança rígida de dízimos ou participação mecânica na Santa Ceia pode afastar as pessoas da verdadeira comunhão.

Texto cruzado: 2 Coríntios 9:7 – “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.”

II. Relacionamento Vivo: A Resposta de Jesus à Religião Morta

1. Deus deseja o coração, não apenas as ações (Mateus 15:8)

Jesus quer adoradores que O amem em espírito e em verdade (João 4:23).

A fé verdadeira começa no coração e transforma toda a vida.

2. Graça acima de rituais (Efésios 2:8-9)

A salvação não é resultado de obras, mas um dom gratuito de Deus.

Os rituais (como dízimos e Santa Ceia) devem ser expressões de gratidão, não imposições que geram peso.

3. Comunhão e crescimento espiritual (Hebreus 10:24-25)

O relacionamento com Deus é fortalecido em comunidade, mas nunca deve ser sufocado por regras humanas.

A verdadeira igreja é um lugar de acolhimento, crescimento e liberdade espiritual.

Ilustrações e ajustes para enriquecer o sermão proposto:

1. O Tesouro Esquecido

Imagine alguém que herda uma casa antiga cheia de tesouros escondidos, mas em vez de explorar os tesouros, fica obcecado em limpar e reparar a parte externa da casa. Assim é quem vive apenas para mostrar espiritualidade externa, esquecendo-se da riqueza do relacionamento com Deus.

Relacione com Mateus 23:25-26: "Limpar o exterior do copo e do prato, enquanto o interior está cheio de ganância e egoísmo."

2. A Árvore Frutífera vs. Árvores Sem Vida

Uma árvore frutífera não é apenas bonita, mas útil para alimentar e abençoar outros. Já as árvores sem frutos podem até parecer robustas, mas são estéreis.

Conecte com João 15:5-6: "Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto."

Aplique a ideia de que uma fé viva gera frutos, enquanto a fé vazia se torna infrutífera e seca espiritualmente.

3. A Máquina sem Propósito

Uma máquina pode ser perfeita no design e funcionamento, mas, se ninguém a utiliza, ela perde sua razão de existir. Da mesma forma, práticas religiosas sem o propósito de nos aproximar de Deus tornam-se vazias e sem vida.

Relacione com Isaías 29:13: "Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim."

4. O Espelho da Alma

Peça para os ouvintes se imaginarem olhando em um espelho: o reflexo mostra a aparência externa, mas não revela o estado do coração. Deus, no entanto, vê o que está por dentro.

Conecte com 1 Samuel 16:7: "O homem vê o exterior, mas o Senhor vê o coração."

Ajustes para Impacto:

1. Aplicação Prática mais Direta

Após cada ponto, pergunte: "Como isso se aplica à sua vida hoje?"

Exemplo no ponto sobre o legalismo: "Você tem dado mais valor ao que as pessoas veem do que ao que Deus conhece sobre você?"

2. Inserção de Momentos Reflexivos

Durante o sermão, inclua pausas para oração silenciosa, como: "Peça agora ao Senhor que revele áreas da sua vida onde você tem seguido rituais, mas precisa de transformação real."

III. Conclusão:

1. Resumo:

O Evangelho nos chama para um relacionamento autêntico com Deus, e não para uma religiosidade superficial.

Jesus condenou o legalismo porque ele desvia o foco do que realmente importa: amar a Deus e ao próximo.

2. Apelo final:

Examine o seu coração. Sua fé tem sido vivida de forma autêntica ou está presa a regras que sufocam sua alma?

Deus não busca números, mas filhos que O adorem em espírito e verdade.

Frase de impacto: "Religião sem relacionamento é um peso; relacionamento sem religião é liberdade."

IV. Oração Final:

Senhor Deus, Te agradecemos por nos chamar para um relacionamento genuíno contigo, baseado na graça e no amor. Livra-nos das armadilhas do legalismo e da superficialidade, e ajuda-nos a viver uma fé autêntica e vibrante. Que sejamos transformados de dentro para fora, como vasos limpos e prontos para o Teu serviço. Renova em nós a alegria da salvação e a liberdade que há em Cristo Jesus.
Amém.

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos unem.

A serviço do Rei, 

Pr João Nunes Machado!

sábado, 11 de janeiro de 2025

Eliseu: O Profeta de Milagres, Lições e Coragem que Transformam Vidas

Eliseu: O Profeta de Milagres, Lições e Coragem que Transformam Vidas

(Exposição baseada em textos bíblicos-chave do ministério de Eliseu)

Eliseu, sucessor de Elias, é conhecido como um profeta de milagres que marcou a história de Israel por meio de sua vida de obediência, fé e serviço. Seu ministério demonstra que Deus age poderosamente através de pessoas que confiam em Seu poder e estão dispostas a segui-Lo. Neste estudo expositivo, exploraremos lições profundas extraídas de eventos marcantes na vida de Eliseu.  

I. O Chamado e o Compromisso de Eliseu
 
📖Texto-base: 1 Reis 19:19-21

Quando Elias encontrou Eliseu lavrando com doze juntas de bois, lançou sobre ele seu manto, simbolizando o chamado profético. Eliseu, sem hesitar, deixou tudo para trás, sacrificando os bois e queimando os equipamentos para demonstrar que estava totalmente comprometido com o chamado de Deus.  

Exposição:

Este evento destaca a resposta radical de Eliseu. Ele não apenas aceitou o chamado, mas demonstrou que não havia plano de retorno. Ele escolheu depender completamente de Deus. O chamado de Eliseu é um exemplo de total rendição e prontidão para o serviço.  

Aplicação:
 
Deus nos chama a um compromisso total com Ele. O que você está disposto a deixar para trás para atender ao chamado divino?  

II. O Deus do Impossível
 
📖Texto-base: 2 Reis 4:1-7

No episódio da multiplicação do azeite da viúva, Eliseu instruiu a mulher a usar o pouco que tinha – uma botija de azeite – e confiar em Deus. À medida que ela obedecia, o azeite foi multiplicado até que todas as vasilhas estivessem cheias.  

Exposição:

Aqui vemos como Eliseu ensina que a solução para os nossos problemas não depende da quantidade de recursos que temos, mas da nossa confiança na provisão de Deus. O milagre foi ativado pela obediência e fé da viúva.  

Aplicação:
  
Mesmo que o que você tenha pareça pouco, Deus pode multiplicar quando você age em fé. Confie em Sua provisão nos momentos de dificuldade.  

III. Coragem e Visão Espiritual

📖Texto-base: 2 Reis 6:15-17

Quando o exército arameu cercou a cidade onde Eliseu estava, seu servo ficou aterrorizado. Eliseu, porém, confiava na proteção divina e orou: "Senhor, abre os olhos dele para que veja". Deus abriu os olhos espirituais do servo, e ele viu os carros de fogo que os protegiam.  

Exposição:
  
Eliseu não apenas confiava em Deus, mas também via além do natural. Sua oração demonstra sua segurança na soberania de Deus, mesmo diante de ameaças aparentes.  

Aplicação:
  
Nos momentos de crise, peça a Deus que abra seus olhos espirituais para enxergar a realidade divina. A fé nos ajuda a vencer o medo e confiar no cuidado soberano do Senhor.  

IV. Humildade no Serviço
 
📖 Texto-base: 2 Reis 5:1-14

Quando Naamã, comandante do exército da Síria, buscou cura para sua lepra, Eliseu não realizou um grande espetáculo, mas simplesmente o instruiu a mergulhar sete vezes no rio Jordão. Naamã relutou inicialmente, mas ao obedecer, foi completamente curado. Eliseu também recusou qualquer recompensa, mostrando que a graça de Deus é gratuita.  

Exposição:

Eliseu apontou para Deus como a fonte do milagre. Ele agiu com humildade e serviu sem buscar glória ou ganho pessoal. Este episódio ensina que a verdadeira transformação vem pela obediência simples à palavra de Deus.  

Aplicação:

Sirva aos outros com humildade e direcione toda a glória a Deus. Ele é quem realiza a obra em nossas vidas e na vida daqueles a quem servimos.  

Conclusão Expositiva:

O ministério de Eliseu nos ensina a viver em obediência total a Deus, confiar no impossível, caminhar com coragem e servir com humildade. Ele foi um instrumento de transformação, mostrando que Deus opera através de pessoas comuns que têm uma fé extraordinária.  

Chamado à ação:
 
Hoje, reflita sobre o compromisso que você tem com Deus. Você está disposto a obedecer ao chamado dEle, mesmo que isso exija sacrifícios? Confie no poder de Deus para operar milagres em sua vida e, como Eliseu, viva para glorificá-Lo em tudo o que fizer.  

Que a vida de Eliseu inspire você a seguir o Senhor com fidelidade e ousadia!

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos unem.

A serviço do Rei, 

Pr João Nunes Machado!




Como se faz uma pregação Expositivo?

Como Funciona uma Sermão Expositivo?

A pregação expositiva é um estilo de pregação que busca expor o significado de um texto bíblico de forma clara e sistemática. Diferente de outros tipos de sermões que podem se concentrar em temas ou tópicos, a pregação expositiva se dedica a apresentar o texto bíblico em seu contexto, explicando o que o texto diz, o que significa e como pode ser aplicado à vida dos ouvintes. Este método de pregação é altamente valorizado por muitos líderes religiosos devido à sua capacidade de fornecer um entendimento profundo e bem fundamentado das Escrituras.

A pregação expositiva é um dos métodos mais respeitados e eficazes de proclamar a Palavra de Deus. Embora existam vários estilos de pregação, a pregação expositiva destaca-se por seu compromisso em explicar e aplicar o texto bíblico de forma sistemática e clara. Neste artigo, exploraremos o que é a pregação expositiva, sua importância, como ela se diferencia de outros métodos de pregação, e como pode ser eficazmente aplicada no contexto ministerial.

I. Origem e Evolução da Pregação Expositiva

Historicamente, a pregação expositiva tem suas raízes nos tempos bíblicos e nos primórdios do Cristianismo. Os profetas do  Antigo Testamento e Jesus Cristo, bem como os apóstolos, frequentemente explicavam as Escrituras de maneira expositiva, mostrando como as palavras escritas se aplicavam à vida prática e espiritual de seus ouvintes. 

No entanto, o renascimento da pregação expositiva como um método distintivo na Igreja ocidental ocorreu durante a Reforma Protestante. Reformadores como Martinho Lutero e João Calvino enfatizaram a importância de retornar às Escrituras como a fonte de autoridade para a fé e prática, levando a uma revitalização da pregação expositiva.

II. Características da Pregação Expositiva

Para entender o que torna a pregação expositiva única, é importante considerar suas características essenciais:

1.  Foco no Texto Bíblico: A pregação expositiva começa com a  Bíblia como sua fonte primária. O pregador seleciona um trecho das Escrituras e trabalha para explicar e aplicar o texto específico aos ouvintes. Isso contrasta com sermões temáticos que começam com uma ideia e depois buscam textos para apoiar essa ideia.

2.  Contexto: Uma marca registrada da pregação expositiva é a ênfase no contexto. O pregador não apenas lê um verso ou passagem, mas considera o que vem antes e depois, quem escreveu, a quem foi escrito e qual era a situação histórica e cultural.

3.  Clareza e Compreensão: A pregação expositiva visa tornar o significado original do texto bíblico claro e compreensível para a congregação. Isso muitas vezes envolve a explicação de termos difíceis, o esclarecimento de conceitos teológicos complexos e a remoção de barreiras culturais que possam obscurecer a mensagem.

4.  Aplicação Prática: A pregação expositiva não é apenas um exercício acadêmico; ela busca conectar a verdade bíblica à vida diária dos ouvintes. O pregador procura respostas para a pergunta: “Como este texto impacta a maneira como vivemos hoje?”

5.  Sistemática e Progressiva: Muitas vezes, a pregação expositiva envolve a pregação através de livros inteiros da Bíblia, passagem por passagem, permitindo à congregação receber um ensinamento abrangente e sistemático das Escrituras.

III. Importância da Pregação Expositiva

A pregação expositiva tem vários benefícios e é considerada essencial por muitos dentro da comunidade cristã por diversas razões:

1.  Fidelidade às Escrituras: Ao se concentrar em expor o que o texto realmente diz, a pregação expositiva mantém a fidelidade à mensagem original da Bíblia. Isso ajuda a prevenir interpretações errôneas e distorções da Palavra de Deus.

2.  Crescimento Espiritual: Os ouvintes são mais propensos a experimentar um crescimento espiritual autêntico quando entendem profundamente a Bíblia. A pregação expositiva equipa os fiéis para lidar com desafios espirituais com base em uma compreensão sólida das Escrituras.

3.  Relevância Contemporânea: Ao conectar as verdades bíblicas antigas com questões contemporâneas, a pregação expositiva ajuda os cristãos a ver a Bíblia como relevante e aplicável às suas vidas hoje.

4.  Resistência a Modismos: A pregação expositiva mantém a igreja enraizada na Palavra de Deus, ajudando a resistir a tendências passageiras e modismos teológicos que podem desviar o foco da mensagem central do Evangelho.

5.  Educação Bíblica: Ao ensinar sistematicamente através da Bíblia, a pregação expositiva fornece uma educação bíblica robusta e abrangente, capacitando os membros da igreja a se tornarem leitores e estudantes da Bíblia mais informados.

IV. Prática da Pregação Expositiva

Implementar a pregação expositiva exige preparação cuidadosa e uma abordagem deliberada do texto bíblico. Aqui estão algumas etapas práticas que os pregadores podem seguir:

1.  Escolha do Texto: Decidir qual passagem ou livro da Bíblia será pregado. Isso pode envolver uma série de sermões através de um livro inteiro, como  Romanos ou Gênesis.

2.  Estudo do Contexto: Estudar o contexto histórico, cultural e literário do texto. Isso inclui entender quem escreveu o texto, para quem foi escrito, e por quê.

3.  Análise do Texto: Examinar o texto cuidadosamente, considerando a gramática, estrutura e palavras-chave. Isso pode envolver o uso de ferramentas como comentários bíblicos e léxicos para aprofundar o entendimento.

4.  Interpretação: Determinar o significado original do texto e como ele se aplicava aos ouvintes originais. Isso exige oração, reflexão e estudo diligente.

5.  Aplicação: Identificar como o texto se aplica aos ouvintes contemporâneos. O pregador deve buscar maneiras práticas de conectar a mensagem  bíblica com as vidas de seus ouvintes.

6.  Preparação do Sermão: Estruturar o sermão de maneira lógica e clara, garantindo que cada parte do sermão esteja vinculada ao texto e ao tema principal.

7.  Entrega do Sermão: Comunicar a mensagem com clareza, paixão e relevância, usando ilustrações e exemplos para trazer a verdade bíblica à vida.

V. Exemplos Notáveis de Pregação Expositiva

Muitos pregadores ao longo da história foram conhecidos por seu compromisso com a pregação expositiva. Aqui estão alguns exemplos notáveis:

1.  Charles Spurgeon: Conhecido como o “Príncipe dos Pregadores,” Spurgeon frequentemente pregava de maneira expositiva, explicando e aplicando textos bíblicos com profundidade e paixão.

2.  John Stott: Um dos principais defensores da pregação expositiva no século XX, Stott enfatizava a clareza e a aplicação prática em seus sermões.

3.  Martyn Lloyd-Jones: Seu ministério na Capela de Westminster, em Londres, é um exemplo clássico de pregação expositiva, onde ele pregou longas séries de sermões através de livros inteiros da Bíblia.

4.  John MacArthur: Pastor e autor contemporâneo, MacArthur é conhecido por seu compromisso com a pregação expositiva e seu ensino detalhado e sistemático das Escrituras.

VI. Desafios da Pregação Expositiva

Embora a pregação expositiva ofereça muitos benefícios, também apresenta desafios significativos:

1.  Tempo e Esforço: A pregação expositiva requer tempo significativo de estudo e preparação. O pregador deve estar disposto a investir no aprofundamento do texto.

2.  Complexidade do Texto: Algumas passagens bíblicas são difíceis de interpretar e aplicar, exigindo habilidades avançadas de interpretação e discernimento espiritual.

3.  Engajamento do Público: Manter o interesse e a atenção do público ao pregar através de textos longos ou complexos pode ser desafiador, exigindo criatividade e habilidades de comunicação eficazes.

4.  Resistência a Mudanças: Alguns membros da congregação podem resistir a mudanças em relação a estilos de pregação mais tópicos ou emocionais, requerendo paciência e ensino sobre o valor da pregação expositiva.

VII. Comparação com Outros Métodos de Pregação

Pregação Temática. A pregação temática se concentra em um tópico específico e reúne passagens bíblicas de diferentes partes da Bíblia para apoiar o tema. Embora este método possa ser útil para explorar tópicos importantes, ele pode correr o risco de tirar passagens de seu contexto e perder a profundidade e o significado original.

Pregação Textual. A pregação textual se concentra em um versículo ou pequena passagem da Bíblia e se desenvolve a partir dessa base. Embora semelhante à pregação expositiva em sua atenção ao texto, ela geralmente não aborda o contexto mais amplo de uma passagem ou livro, o que pode limitar a compreensão do significado completo.

Pregação Narrativa. A pregação narrativa utiliza histórias bíblicas ou contemporâneas para  comunicar verdades espirituais. Este método pode ser envolvente e acessível, mas pode carecer da profundidade teológica que a pregação expositiva proporciona.

Conclusão:

A pregação expositiva é um pilar vital para muitas igrejas que buscam permanecer fiéis às Escrituras. Ao expor o significado dos textos bíblicos e aplicá-los à vida cotidiana, a pregação expositiva desempenha um papel crucial no crescimento espiritual e na maturidade dos crentes. Embora desafiadora, essa forma de pregação oferece recompensas profundas, ajudando a formar igrejas sólidas e comprometidas com a verdade do Evangelho.

Através da pregação expositiva, os pregadores são chamados a serem fiéis mordomos da Palavra de Deus,  comunicando suas verdades eternas de maneira que transforma vidas e glorifica a Deus. Este compromisso com a Palavra é o que sustenta a eficácia duradoura e o impacto transformador da pregação expositiva em todo o mundo. 

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos unem.

A serviço do Rei, 

Pr João Nunes Machado!

O Propósito de Deus para a Família: Um Plano Divino para o Lar

Texto Base: Efésios 5:22-33; 6:1-4  

Introdução  
A família é uma instituição criada por Deus, projetada para ser um reflexo do Seu amor, unidade e propósito na terra. Em uma época em que os valores familiares estão sendo questionados e diluídos, precisamos voltar à Palavra de Deus para redescobrir Seu plano divino para o lar. Neste sermão, examinaremos o propósito de Deus para a família, como Ele deseja que cada membro da família viva e como podemos construir lares que glorifiquem Seu nome.

I. A Origem Divina da Família.

Referência: Gênesis 2:18-24  

Deus criou a família no Éden, unindo o homem e a mulher em um relacionamento de aliança.  

O casamento é descrito como a união de “uma só carne”, um compromisso de amor, unidade e cooperação.  

Aplicação: A família não é uma ideia humana; ela foi instituída por Deus para ser uma bênção e um ambiente de crescimento espiritual.  

II. O Propósito de Deus para o Marido e a Esposa

Referência: Efésios 5:22-33  

A. O Papel do Marido:

O marido deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja, com um amor sacrificial e incondicional.  

Ele é chamado a liderar espiritualmente, sendo um exemplo de santidade e serviço no lar.  

B. O Papel da Esposa:

A esposa é chamada a respeitar e apoiar seu marido, criando um ambiente de harmonia e cooperação.  

Essa submissão é um reflexo da submissão voluntária da igreja a Cristo.  

Aplicação: Quando marido e esposa cumprem seus papéis de acordo com o plano de Deus, o casamento se torna um reflexo do relacionamento entre Cristo e a igreja.  

III.O Propósito de Deus para os Filhos
 
Referência: Efésios 6:1-3  

Os filhos são instruídos a obedecer e honrar seus pais, pois isso agrada ao Senhor e traz bênçãos.  

A obediência é a base para um relacionamento saudável com Deus e com os pais.  

Exemplo: Jesus foi submisso a Maria e José durante sua infância (Lucas 2:51).  

Aplicação: Ensinar os filhos a honrar e obedecer aos pais é uma forma de prepará-los para honrar a Deus em suas vidas.  

IV.O Papel dos Pais na Criação dos Filhos.

Referência: Efésios 6:4  

Os pais têm a responsabilidade de criar seus filhos na disciplina e na instrução do Senhor.  

Devem evitar provocar os filhos à ira, mas guiá-los com amor, paciência e exemplo.  

Exemplo: Moisés foi instruído por sua mãe, Joquebede, desde cedo, aprendendo sobre o Deus de Israel (Êxodo 2:1-10).  

Aplicação: Os pais são os primeiros pastores de seus filhos, chamados a ensinar-lhes os caminhos de Deus.  

V. A Família como Um Testemunho para o Mundo.

Referência: Josué 24:15  

A família foi criada para ser um testemunho do amor e da graça de Deus em um mundo quebrado.  

Quando uma família vive de acordo com o plano de Deus, ela impacta a comunidade ao seu redor e glorifica ao Senhor.  

Exemplo: Josué declarou: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”  

Aplicação: O testemunho de um lar que vive para Deus é uma poderosa ferramenta de evangelismo e discipulado.  

Conclusão:

Deus criou a família com um propósito claro: refletir Seu amor, graça e glória na terra. Quando marido, esposa e filhos vivem de acordo com os papéis e responsabilidades dados por Deus, a família se torna um lugar de bênção, alegria e crescimento espiritual.  

Pergunta Final: Sua família está vivendo de acordo com o plano de Deus? Que passos você pode tomar hoje para alinhar seu lar ao propósito divino?  

Oração:
 
"Pai Celestial, agradecemos pelo dom da família. Ajuda-nos a viver de acordo com o Teu plano para nossos lares, refletindo o Teu amor e graça em tudo o que fazemos. Que maridos amem suas esposas, esposas respeitem seus maridos, e filhos obedeçam aos pais, para que nossos lares sejam um testemunho para a Tua glória. Fortalece cada família aqui representada e guia-nos em Teus caminhos. Em nome de Jesus, amém."  

Um Forte Abraço! Nos laços do Calvário que nos unem.

A serviço do Rei, 

Pr João Nunes Machado!